Trauma Flashcards

1
Q

3 picos de mortalidade

A

No momento do trauma
Mortes prococes (horas)
Mortes tardias (dias)

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2
Q

Como oferecer oxigênio no atendimento ao trauma

A

12-15 litros por minuto em máscara não reinalante

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3
Q

Manobras para buscar via aérea pérvia

A

Chin lift e jaw thrust (Elevação do mento e tração da mandíbula)

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4
Q

Sinais observáveis de via aérea difícil

A

Obesidade, dentes incisivos grandes, retrognatia, macroglossia, pescoço curto, mandíbula pequena

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5
Q

Avaliação de via aérea difícil com regra 3-3-2

A

Abertura da boca menor que 3 dedos, distância abaixo da mandíbula menor que 3 dedos e distância da protuberância tireoidiana menor que dois dedos

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6
Q

Classificação de via aérea difícil

A

Mallampati

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7
Q

Quais as classificações de Mallampati

A

I - pilares amidalianos
II - uvula
III - base da uvula
IV - palato duro

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8
Q

Qual a sequência rápida de intubação

A

Oxigenar sem pressão positiva
Manobra de Sellik
Analgesia (fentanil ou lidocaina)
Sedação (etomidato, propofol, quetamina)
Relaxante muscular
Intubar
Auscutar
Raio X

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9
Q

Contraindicações de intubação nasal

A

Sinais de fratura de base de crânio, rinorreia/rinorragia, otorreia/otorragia e APNEIA

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10
Q

A máscara laringea é via aérea definitiva, porque??

A

Não, porque não tem cuff insuflado

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11
Q

Tipos de cricotireoidostomia

A

Por punção e cirúrgica

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12
Q

Indicações de cricotireoidostomia

A

Impossibilidade de intubação, trauma extenso de face e edema de glote

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13
Q

Tempo máximo que se pode manter uma crico por punção

A

30-45 minutos, devido a hipercapnia

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14
Q

Contraindicação de crico

A

Crianças menores de 12 anos (cirúrgica) e fratura de laringe

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15
Q

Problemas da traqueostomia no trauma

A

Técnica difícil, sangramento e demora

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16
Q

Indicações de traqueo no trauma

A

Crianças menores de 12 anos e fratura de laringe com falha de intubação

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17
Q

Tratamento do pneumotórax simples

A

Drenagem torácica em selo d’água no 5º EIC linha axilar média

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18
Q

Tratamento do pneumotórax hipertensivo

A

Punção de alívio no 2° EIC linha hemiclavicular ou 5° EIC linha axilar média (pacientes obesos)

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19
Q

Posicionamento do dreno em relação a costela

A

Borda superior da costela inferior

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20
Q

Tratamento de hemotorax

A

Drenagem em selo d’água no 5°EIC linha axilar média

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21
Q

Definição de hemotorax maciço

A

> 1500ml em 24h ou >200ml/h nas primeiras horas

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22
Q

Tratamento de hemotorax maciço

A

Toracotomia de urgência em caso de instabilidade hemodinâmica

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23
Q

Definição de Tórax Instável

A

2 fraturas em 2 costelas consecutivas

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24
Q

Tratamento do Tórax Instável

A

Analgesia, fisioterapia respiratória e restrição volêmica

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25
Q

Definição de pneumotórax aberto

A

Abertura na parede torácica maior que 2/3 da luz traqueal

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26
Q

Tratamento do pneumotórax aberto

A

Curativo de 3 pontas e posteriormente drenagem em selo d’água

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27
Q

Principal local de ruptura traumática da aorta

A

No ligamento arterioso (logo após a artéria subclávia esquerda)

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28
Q

Sinais de ruptura traumática de aorta no raio X

A

Alargamento do mediastino
Borramento do arco ártico
Desvio de traqueia
Rebaixamento do brônquio fonte esquerdo
Elevação do brônquio fonte direito

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29
Q

Indicações de toracotomia de reanimação

A

PCR em AESP assistida com ferimento penetrante e cirurgião habilitado

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30
Q

O tamponamento cardíaco provoca qual tipo de choque

A

Choque obstrutivo

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31
Q

Nome e sintomas da triade que ocorre no tamponamento cardíaco

A

Triade de Beck.
Bulhas abafadas
Estase jugular
Choque

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32
Q

Qual o principal diagnóstico diferencial do tamponamento cardíaco

A

Pneumotórax hipertensivo

33
Q

Como diferenciar pneumotórax hipertensivo e tamponamento cardíaco

A

Ausculta - Bulhas abafadas ou MV abolido.
Ou pelo USG FAST

34
Q

Tratamento do tamponamento cardíaco

A

Punção de Marfan

35
Q

Qual a definição de choque

A

Má perfusão tecidual

36
Q

Quais os dois tipos de choque

A

Hemorrágico e não hemorrágico

37
Q

Tipos de choque não hemorrágico

A

Obstrutivo, cardiogênico e distributivo

38
Q

Exemplos de choque distributivo

A

Séptico, neurogênico e anafilático

39
Q

Causas de choque obstrutivo

A

Pneumotórax hipertensivo, tamponamento cardíaco e TEP

40
Q

Causas de choque cardiogênico

A

ICC, IAM, contusão cardíaca

41
Q

Classe I do choque hemorrágico

A

Perda de até 15% da volemia ou até 750ml. PA não se altera, FC<100, FR 14-20, Débito urinário >30ml/h

42
Q

Classe II do choque hemorrágico

A

Perda de 15-30% da volemia, PA sem alterações, FC 100 - 120, FR 20-30 e débito urinário 20-30ml/h

43
Q

Classe III do choque hemorrágico

A

Perda de 30-40% da volemia, PA diminuída, FC 120 - 140, FR 30-40 e débito urinário 5-15ml/h

44
Q

Classe IV do choque hemorrágico

A

Perda >40% da volemia, PA diminuída, FC >140, FR >35 e débito urinário desprezível

45
Q

Tratamento de cada classe de choque hemorrágico

A

I - cristaloide
II - cristaloide e considerar sangue
III-transfusão
IV - transfusão maciça

46
Q

Melhor parâmetro para avaliar resposta à reposição volêmica

A

Débito urinário
Adulto >0,5ml/kg/h
1-12 anos >1ml/kg/h
< 1 ano >2ml/kg/h

47
Q

Conceito de transfusão maciça

A

Transfusão de mais de 10 concentrados de hemácia em 24h

48
Q

Quais são os distúrbios metabólicos que ocorrem na transfusão maciça

A

Hipocalcemia
Hipercalemia
Alcalose metabólica

49
Q

Qual a explicação para a hipocalcemia que ocorre na transfusão maciça

A

Presença de citrato que quela o cálcio diminuindo os níveis séricos

50
Q

Qual a fisiopatologia do choque neurogênico

A

Lesão medular alta com perda do tônus simpático e vasodilatação periférica

51
Q

Tratamento do choque neurogênico

A

Droga vaso ativa

52
Q

Como é calculado e classificado o índice de choque

A

FC/PAS
Valores > 1 indica alto risco e necessidade de terapêutica agressiva

53
Q

Em relação ao trauma abdominal, a maior prevalência é de trauma penetrante ou contuso?

A

Contuso (80%)

54
Q

Os 3 órgãos mais acometidos no trauma contuso de Abdome. Ordem decrescente

A

Baço
Fígado
Intestino delgado

55
Q

Qual o órgão mais acometido em casos de ferimento por arma branca

A

Fígado

56
Q

Qual órgão mais acometido em casos de ferimento por arma de fogo

A

Intestino delgado

57
Q

Quais são as 4 janelas do FAST

A

Pericárdia
Espaço hepatorrenal (Morrison)
Espaço esplenorrenal
Suprapúbico

58
Q

Qual a investigação por LPD é positiva

A

Quando é aspirado mais de 10ml de sangue, ou fezes, bile….
100.000 hemácias/mm³
500 leucócitos/mm³

59
Q

FAST e LPD avaliam retroperitoneo

A

Não

60
Q

Paciente estável, realizou TC e apresentou lesão de baço ou fígado.
Em quais condições é possível ter uma conduta conservadora

A

Clinicamente bem
Estável hemodinamicamente
Boa perfusão
Pouca dor
Sem peritonite

61
Q

Paciente com trauma abdominal, estável e com lesão de fígado ou baço. Qual achado da TC que indica cirurgia

A

Blush arterial (extravasa contraste na cavidade) = lesão arterial

62
Q

No trauma abdominal com TC com blush arterial qual a melhor conduta

A

Radiologia intervencionista e embolização da artéria

63
Q

Em trauma abdominal com líquido livre na cavidade mas sem lesão de órgão sólidos o que pensar

A

Pensar em lesão de intestino delgado, mesentério ou bexiga

64
Q

Em caso de lesão na transição toracoabdominal qual o melhor exame para avaliação de lesão de diafragma

A

Laparoscopia ou toracoscopia

65
Q

No politrauma qual é a tríade letal

A

Hipotermia
Coagulopatia
Acidose metabólica

66
Q

Na laparotomia, o que é a manobra de pringle
Em caso de falha onde está o sangramento

A

Clampeamento ou compressão do hilo hepático (veia porta, artéria hepática e ducto biliar)
Falha na manobra - sangramento das veias supra hepáticas

67
Q

Na laparotomia, o que é a manobra de Kocher

A

Mobilização medial do duodeno para acessa a veia cava, aorta e vasos renais

68
Q

Na laparotomia, o que é a manobra de Mattox

A

Mobilização medial do cólon esquerdo para acessar a aorta e seus ramos (tronco celiaco e artéria mesentérica superior)

69
Q

Na laparotomia, o que é a manobra de Cattel Brash

A

Mobilização medial do cólon esquerdo para acessar a veia cava, aorta, vasos renais e celíacos

Arruma isso quenga

70
Q

Qual o objetivo da cirurgia de controle de danos no politrauma

A

Evitar a tríade letal, controlar sangramento e contaminação abdominal

71
Q

Classificação da hipertensão abdominal

A

I- entre 12 e 15mmHg
II- entre 16 e 20mmHg
III-entre 21 e 25mmHg
IV- maior que 25

72
Q

Critérios para diagnóstico de síndrome compartimental abdominal

A

Pressão intra abdominal maior que 21mmHg e disfunção orgânica

73
Q

Quais são os 3 achados que indicam cirurgia no FAB de parede anterior

A

Evisceração
Choque peritonite

74
Q

FAB em parede anterior sem evisceração, peritonite ou choque, como proceder?

A

Exploração digital

75
Q

No FAB de parede anterior com exploração digital positiva, como proceder

A

Observação por 24h
Ou laparoscopia diagnóstica em grandes centros

76
Q

Como proceder em caso de FAB em flancos ou dorso

A

TC com triplo contraste (IV, oral e retal)

77
Q

Quais são os dois tipos de trauma vesical e seus mecanismos de trauma

A

Extraperitoneal - fratura pélvica e lesão vesical por espículas ósseas

Intraperitoneal - trauma contuso e explosão vesical

78
Q

Tratamento do trauma vesical intra e extra peritoneal

A

Intra - cirurgia e rafia
Extra - conservador com SVD por 2 semanas