Trauma Flashcards
Epidemiologia fratura transtrocanteriana
- Pacientes idosos, mulheres (baixa energia), geral é 03 anos mais velho que fratura do colo
- 50% tem osteoporose
- Pacientes jovens, homens < 40 anos (alta energia, mais raro)
- Pacientes idosos com queda sobre o quadril
- Lesões associadas: Maioria isolada!, mas, 2% fratura rádio distal ipsilateral e 1% umero proximal
Classificação de Boyd and Griffin
I - Estável (2 partes)
II - Instável cominuta
III - Instável com obliquidade reversa
IV - Trans com extensão sub
Classificação de Tronzo
1 - Estável e incompleta
II - Estável, Simples completa, sem ou com desvio (parede posterior intacta)
III - Instável, Fragmento distal medializado com parede posterior cominuida
III variante - Igual a III + fratura do trocanter maior
IV - Afastamento dos 2 fragmentos, lateralização da diafise
V - Traço reverso
Classificação de DORR
Femur A: Jovens - metáfise estreita, cortical grossa e constriçãao proxima ao istmo
Femur B: metáfise mais ampla e um canal medular mais largo, mas cortical e constrição de istmo relativamente boas
Femur C: metáfise ampla, canal medular largo e perda da constrição do istmo (mais problemático). Na passagem de HIM pode-se fazer perfuração distal da cortical - C de CHAMINÉ
Classificação de SINGH
1-3 Patologico / 4-6 normal
I -Não há trabeculas tenseis,só compressivas
II - Ainda há poucas trabeculas tenseis
III - Quebra de trabeculas tenseis pp (aqui vira patológico)
IV - Trabeculas tenseis principais reduzidas
V - Diminuição do trabeculado permanecendo mais as trabeculas principais (tensil e compressiva) à ficam mais visíveis à acentuando o triangulo de Ward
VI - Todos os grupos trabeculares visíveis
Posição ideal do índice de garden na fratura TRANS
180 graus no perfil
170 graus no AP
T.A.D
Soma deve ser menor que 25mm
Lâmina - subtrair 10mm
Parafuso - subtrair 10mm em osso bom e 5mm em osteoporótico
* <27mm é seguro, se >45mm tem 60% de chance de falencia
Fratura trans instável
1 - FRAGMENTAÇÃO PÓSTERO MEDIAL
2- PADRÕES BASO-CERVICAIS
3- OBLIQUIDADE REVERSA
4- FRATURA DO TROCÂNTER MAIOR COM DESLOCAMENTO DA PAREDE LATERAL
5- INCAPACIDADE DE REDUZIR ANTES DA SÍNTESE
TESTE DE AUSCULTAÇÃO DE LIPPMAN
– BOA SENSIBILIDADE PARA FRATURAS OCULTAS .
COLOCA O ESTETO SOBRE A SÍNFISE E PERCUTE A PATELA DE AMBOS OS MEMBROS .
A QUEBRA DA CONDUÇÃO SONORA POR FRATURA OCULTA GERARÁ UM TIMBRE MAIS GRAVE
Evans
I = Estáveis
Ia - sem desvio
Ib - desviado mas estável
II - Instável
IIa = 3 Partes + trocanter maior
IIb = 3 partes + Trocanter menor
III - Fratura em 04 partes
Fator preditivo de reoperação na fratura transtrocanteriana
Falha da parede lateral - leva a medialização do femur e diminui o off-set
Mesa de tração na fratura trans e na fratura sub
Trans = 20-30 graus de flexão, 5-15 graus de rotação interna
Sub = 30 a 40 graus de flexão, 0-10 graus de rotação externa
Contra indicações DHS fratura trans
Traço reverso
Complicações fraturas trans
1) Cut-out: Primeiros 03 meses, ocorre no colapso em varo
2) PSA em 1-2% = tto é osteossintese e enxerto
3) Quebra do implante (5%) = <3 meses, fatores de risco são: Varo, idade avançada e osteopenia
4) Efeito Z = Complicação da PFN - cada parafuso migra em direção oposta, ocorre em baixo estoque osseo, ponto de entrada lateral, redução em varo e cominuição medial
Epidemiologia fraturas do anel pelvico
18 E 44 ANOS DE IDADE, COM IDADE MÉDIA EM 45 ANOS
22% DAS LESÕES EM IDOSOS
HOMENS 56%
Mortalidade até 20% - Impacto lateral, diferença de tamanho entre veículos, idade avançada, choque, perda sanguinea, etc..
Lesões associadas ao trauma do anel pelvico
Torax - 63%
Ossos longos - 50%
TCE - 40% (CL muda pra 50% e 56% verticais)
Visceras Solidas - 40%
Choque circulatorio - aumentado em APC III
Lesão de uretra - homens, uretra posterior, por tração - 60% extraperitoneal, 30% intraperitoneal e 10% combinado.
RADIOGRAFIA INLET
Clássico 45 graus inclinado caudal o raio, mas ideal é 25 graus
Avaliar:
1 - Rotação interna e externa de cada hemipelve
2 - Abertura da sacroilíaca
3 - Fraturas impacção da asa sacral
4 - Visualização de deslocamento anteroposterior no plano do sacro
RADIOGRAFIA OUTLET
45 graus de inclinação cefalico - tc mostra que ideal seria 60 graus
Avaliar:
1) Fraturas sacrais com acometimento dos forames (não estará circular)
2) Relação de cada lado da sínfise e isquio
3) Fraturas verticais
Classificação de Tile
Avalia a ESTABILIDADE
A) Anel estável
A1 - Não envolve o anel (avulsao, asa do iliaco) - crianças e adolescentes +comum
A2 - Estável minimamente desviada - ex: ramos ou osso inominado, até mesmo bilateral o ramo se não abrir posterior
A3 - Fratura sacral transversa abaixo de S2
b) Anel instável rotacionalmente - Estável vertical
B1 - Livro aberto (unilateral) - SI posterior estável
B2 - Compressão lateral ipsilateral - rotação interna da hemipelve
B3 - Compressão lateral contralateral ou alça de balde (Rockwood)
c) Instavel rotacional e vertical
C1 - Unilateral
C2 - Bilateral
C3 - Associada a fratura do acetabulo
Classificacao de Young e Burgess
Compressão lateral (+comum)
I - Impacção sacral (posterior), fratura transversa do ramo pubico, estável nos planos
II - Crescente (Fratura na crista e corre pra SI, instável rotacional, transversa dos ramos pubicos
III - Tipo I ou II com livro aberto ou abertura da SI do outro lado, instável vertical e rotacional
Compressão anteroposterior
I - Abertura da sinfise <2.5cm, estável rotacional e vertical
II - Lesao SI anterior + diastase da sinfise >2.5, instavel rotacional
III - Lesão SI posterior, instavel rotacional e vertical
Cisalhamento vertical
Desvio vertical e diastase da sinfise, ou fratura dos ramos anteriores e fratura da asa do iliaco ou do sacro, ou luxacao SI posterior
Classificação de Denis
I - Lateral ao forame, mais comum 50%, pouca lesao neuro
II - Transforame - 1/3 das fraturas, 30% tem defcit
III - Medial aos forames, menos comum - 16%, 60% tem lesao neurologica
Classificacao de Roy Camille
Fraturas dos sacro bilateral
TIPO 1: CIFOSE SEM TRANSLAÇÃO
TIPO 2: CIFOSE COM TRANSLAÇÃO POSTERIOR DO FRAGMENTO CEFÁLICO
TIPO 3: TRANSLAÇÃO COMPLETA, GERALMENTE COM FRAGMENTO CEFÁLICO ANTERIOR
TIPO 4 (ADICIONADO POR STRANGE-VOGNSEN): COMINUIÇÃO COMPLETA SEM DESVIO DO FRAGMENTO CEFÁLICO
Lesão vascular no anel pelvico
Maioria é sangramento venoso
Quando arterial = maioria é da glutea superior ou pudenda (ambas ramos da iliaca interna)
Lesão mais associada = APC III e Verticais
Manejo inicial lesão do anel pelvico
Apenas imobilizar se pelve instável! *CL I e II não se beneficiam mesmo assim
38% mortalidade se pelve instavel
1) C - CLAMP = Bom pra lesão posterior, translada a pelve medial
2) Fixador de crista iliaca
3) Fixador supraacetabular
Tratamento conservador na lesão do anel pelvico
Estável - APC 1 e LC1, Tyle A
Fratura do sacro incompleta ou estável
Paciente sem condicoes clinicas
Carga conforme tolerado
Fixador externo supra acetabular (Hannover)
Biomecanicamente superior - força de resistencia rotacional
Biomecanica para resistencia flexo-extensional = semelhante ao de crista
Pino direcionado para a EIPI - 10-20 graus cranial e 20-30 graus medial, 4-6cm da EIAS e 2-3cm medial
Passar com escopia - inserção 2 dedos abaixo da EIAS
Posição OO (Obturatriz + Outlet) = visualizar gota para o ponto de entrada
Posição OI (Obturatriz + inlet) para trajeto do pino
Cuidado com o nervo cutaneo femolar lateral
Indicações fixação anterior Fratura do Anel pelvico
1) Abertura da sinfise > 2.5cm
2) Aumentar estabilidade da fixacao posterior
3) Fratura do ramo pubico bilateral sup e inferior e desvio acentuado - placa ou parafuso (anterogrado ou retrogrado)
4) Dor e inabilidade de movimentação
Indicações fixação posterior Fratura do Anel pelvico
1) Lesão APC III
2) Lesão vertical
3) CL II (Crescente)
4) Fratura do sacro com desvio
5) Dissociacao lombopelvica
*Parafuso de sacro iliaca - passar no corpo de S1 canulado 6.5mm ou 7.3mm
Indicacoes de estabilizar o sacro
1) Fratura anterior associada
2) Rotação externa/interna da hemipelve
3) Dissociacao lombossacra
Lesão do anel pelvico com mais sangramento
CAP III
Lesão do anel pelvico mais comum e com mais lesoes associadas
Compressão lateral
Estabilizadores horizontais da pelve
LIG SACROESPINHOSO
SACROILÍACO ANTERIOR
LIGAMENTOS DA SÍNFISE
ÍLIO-LOMBAR
SACRO-ILÍACO POSTERIOR CURTO
Estabilizadores verticais da pelve
SACROTUBEROSO
LOMBOSACRAL
SACROILÍACO POSTERIOR LONGO
Sinais:
Destot
Fox
Morel-Lavalle
Destot = Equimose em bolsa escrotal
FOX = Sangramento retroperitoneal = equimose na base do penis
Morel Lavalle = Desenluvamento fechado da pelve - infecta em 1/3 dos casos (debridar antes da cirugia)
Sinal mais indicativo de fratura exposta na lesão do anel pelvico
Sangramento vaginal
Sinal do Sentinela
Avulsão do processo transverso de L5 pelo ligamento ileolombar
Classificação de Torode e Zieg
1- AVULSÕES (MAIS COMUM: Espinha Ilíaca Antero-Inferior em jogadores de futebol)
2- FRATURA DA ASA DO ILÍACO
2A- SEPARAÇÃO DA APÓFISE ILÍACA
2B- FRATURA DO ILÍACO
3- FRATURA SIMPLES DO ANEL PÉLVICO
3A- ENVOLVE APENAS ANEL ANTERIOR
3B- FRATURA DO ACETÁBULO
4- FRATURA INSTÁVEL DO ANEL PÉLVICO (GERA UM FRAGMENTO LIVRE)
4A- FRATURA DOS 02 RAMOS PÚBICOS BILATERAL
4B- FRATURA ENVOLVENDO ANEL ANTERIOR E POSTERIOR
4C- FRATURA CRIANDO UM SEGMENTO MUITO INSTÁVEL OU FRATURA DO INSTÁVEL + FRATURA DO ACETÁBULO
Indicação cirurgica fratura do anel pelvico
A) Tyle B e CAP 2 = Fixar anterior
- Diastase da sinfise >2.5cm, ramos pubicos com >2cm de desvio, fratura do ramo pubico bilateral, discrepancia de MMII >1.5cm, desvio rotacional inaceitavel
B) Tyle C, CAP 3, CL 3 - Fixação posterior - corrigir instabilidade vertical
C) CL2 (Crescente) - Fixação de asa sacral anterior ou posterior
D) Sacro - GAP Sacral, dissociacao espino pelvica e cifose sacral