TPM III teria Flashcards

1
Q

Hiperventilação isocápnica voluntária

A

• Específica para treino da endurance ventilatória
• Ventilação a grande volume pulmonar e máxima frequência (≥ 75% ventilação máxima voluntária),
utilizando um sistema de rebreathing ou adicionando CO2 ao ar inspirado para prevenir hipocápnia
(↓ acentuada da concentração de CO2 no sangue, consecutiva a hiperventilação)
• 15 a 30 minutos

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2
Q

Fisioterapia Respiratória. Quais os Objectivos Específicos?

A
Afastar ou reduzir a obstrução
• Secreções
• Broncospasmo
ØMelhorar a ventilação
• 
Amplitude torácica localizada
• Distribuição do ar inspirado
• Reforço Muscular
Ø Aumentar a tolerância ao esforço
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3
Q

Reeducação Respiratória.

QUAL O TEMPO VENTILATÓRIO QUE SE DEVE TORNAR PREDOMINANTE NO PADRÃO RESPIRATÓRIO ???

A

Obstrutiva. - Ênfase Expiração \ Restritiva - Ênfase Inspiração \ Mista - Ênfase ??????

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4
Q

Indicações para fisioterapia respiratoria.

A

Situações em que haja ou se preveja poder vir a desenvolver-se déficit do transporte de O2.
Obstrução das vias aéreas (aguda ou crónica)
Ø Fraqueza ou fadiga dos músculos respiratórios
ØAlterações posturais graves

ØDiminuição da mobilidade das pleuras
ØDiminuição da mobilidade torácica
ØImobilidade (absoluta ou relativa)
ØAcamamento
ØPré-cirurgia e pós-cirurgia com anestesia geral
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5
Q

Diferenças Regionais de Perfusão (Q).

A

Directamente relacionadas com
• a força da gravidade
• as diferenças regionais da pressão pleural e alveolar
De pé / Decúbito lateral: •
A gravidade aumenta o fluxo sanguíneo nas regiões pulmonares dependentes \
A < pressão pleural presente nas regiões
distende + os alvéolos nessa região
Os vasos são comprimidos e o fluxo diminuído.

Ocorre melhor perfusão nas zonas do pulmão dependentes do que nas não-dependentes

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6
Q

Diferenças Regionais da Ventilação(V) / Perfusão (Q)

A

àQuando a ventilação está reduzida, através do mecanismo vasoconstrição hipóxica , as zonas
hipoventiladas tendem a manter a relação V/Q ideal
àNa hipoventilação grave e extensa, esta vasoconstrição generalizada leva a hipertensão pulmonar, que,
perpetuando-se pode levar a uma falência cardíaca direita à cor pulmonale
Zona 1 – “Inexistência” de fluxo.
porque a pressão alveolar é superior à pressão arterial
Zona 2 – Fluxo intermitente
• porque a pressão arterial sistólica é superior à alveolar,
mas a diastólica é inferior
Zona 3 – Fluxo contínuo
• porque a pressão arterial é superior à pressão alveolar

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7
Q

Ponto de Igual Pressão (PIP)

A

À medida que o ar vai saindo, a pressão dentro do
brônquio vai diminuindo (por ↓ Pel), havendo uma
altura em que a pressão dentro do brônquio (+30) é
igual à pressão fora do brônquio (↓ Ppl =+30)
Expiração Forçada
• a jusante do PIP (direcção boca) o brônquio sofre uma depressão a montante do PIP (direcção alvéolo) a via aérea é submetida a uma força de distensão.
O PIP desloca-se no sentido distal (do alvéolo) à medida que a
expiração forçada se faz com volumes pulmonares mais baixos
Ø O aumento da força dos músculos expiratórios (> Ppl ) leva a um
aumento da compressão das vias aéreas
Ø A redução do calibre do brônquio traduz-se por um aumento da
velocidade do ar ou fluido

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8
Q

Problemas neuro-musculo-esqueléticos.
TÉCNICAS DE MOBILIZAÇÃO TORÁCICA.
Quais os objetivos?

A
Facilitar a toilette brônquica
• Melhorar a distribuição ventilatória
• Manter a elasticidade pulmonar
• Manter a mobilidade da caixa torácica
• Facilitar a expansão pulmonar
• Mobilizar as pleuras
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9
Q

Como se realizam?

A

Mobilização passiva da grelha costal (realizado)
Ø Mobilização passiva das vértebras dorsais (movimentos acessórios e fisiológicos)
Ø Mobilização passiva das costelas e escapulo-torácica
Ø Mobilização activa do tronco

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10
Q

TÉCNICAS DE ALONGAMENTO MIOFASCIAL.
Alongamento dos músculos acessórios da inspiração
• Estiramentos globais: cadeia inspiratória

Como se realizam?

A

Estiramento passivo
• PNF
• RPG

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11
Q

Diminuição dos volumes pulmonares

A

Modalidades Terapêuticas.
- Posicionamentos:
• Posição vertical (de pé ou sentado)
-associada a exercícios de expansão torácica a fluxos inspiratórios lentos, com ou sem apneia teleinspiratória,
melhora ventilação nas zonas pulmonares dependentes (atelectasias basais)
• Decúbito ventral
- é recomendado para melhorar a oxigenação em doentes com IRA (Insuficiência respiratória aguda)
• Decúbito lateral
- conduz a melhoria da oxigenação em doentes com IRA ou com patologia unilateral, colocando o
pulmão afetado para cima.
üQuando possível, pode associar-se a movimentos com os membros superiores para ampliar mais a
expansão torácica

Cuidado - em doentes com disfunção ventricular direita pode provocar instabilidade hemodinâmica

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12
Q

Fases da Reeducação Respiratória

A

1ª Fase – TOMADA DE CONSCIÊNCIA
2ª Fase – CONTROLO DA RESPIRAÇÂO
3ª Fase – ADEQUAÇÃO ÀS ACTIVIDADES DA VIDA DIÁRIA E AO ESFORÇO

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13
Q

Modalidades Terapêuticas

  • Posicionamento
  • oxigenoterapia
  • repouso \ sono
  • redução da ansiedade \ depressão \ stress
  • (Exercícios com) Respiração diafragmática, abdominal ou controlada (breathing control
  • Ventilação dirigida
  • Ventilação lábios semi-cerrados
A

Posicionamento

Com o diafragma em posição de vantagem mecânica

  • melhor relação comprimento/tensão
  • facilita o relaxamento dos músculos acessórios

O utente escolhe a postura em que se sente melhor
• Se já é usual adoptar uma postura em que se sente confortável, deve
continuar
• À postura deve associar técnicas de controle ventilatório adequado a si
(respiração diafragmática, ventilação dirigida, expiração com lábios
semi-cerrados……)

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14
Q

Obstrução das vias aéreas - Intervenção do fisioterapeuta

A

Objectivos:
-Promover a desobstrução das vias aéreas
superiores e inferiores.

  • As técnicas utilizadas serão direcionadas essencialmente
    • à drenagem das secreções brônquicas e
    • à redução do broncospasmo
Leva a : 
• ↓↓ a resistência ao fluxo de ar
• ↓↓ o trabalho respiratório
• ↓↓ a dispneia
• ↓↓ a insuflação
• Melhorar a PaO2 e ↓↓ a PaCO2
• ↓↓ o assincronismo ventilatório.
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15
Q

Intervenção do fisioterapeuta

A
Intervenção do fisioterapeuta:
- Principais: • 
expiratórias forçadas
• expiratórias lentas
• inspiratórias lentas
• inspiratórias forçadas
- Adjuvantes:
• drenagem postural
• ventilação a pressão expiratória positiva
• vibrações manuais (e mecânicas????)
• choro e exercício físico
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16
Q

Fases da desobstrução das vias aéreas

A
  1. Fluidificação
  2. Descolamento
  3. Progressão
  4. Eliminação
17
Q

Obstrução das vias aéreas superiores ou extra-torácicas

A

Expectoração dirigida
Ø O doente consegue eliminar a expectoração voluntariamente
Ø Faz-se a sucção das secreções quando o indivíduo não as consegue expelir, com equipamento apropriado

Fungar
1 – Fungar com a boca fechada – mobiliza as secreções anteriores
2 – Fungar com a boca semi-aberta o palato não vibra e promove a desobstrução da parte média
3 – Fungar com a boca aberta faz vibrar o palato, permitindo desobstruir a parte mais distal
Aspiração

18
Q

Obstrução das vias aéreas inferiores

A

Objectivos:

  • Fluidificação das secreções
  • Hidratação da mucosa brônquica
  • Melhorar/manter o transporte muco-ciliar
  • Deposição local de medicação
19
Q

Obstrução das vias aéreas inferiores proximais até 4ª/5ª geração de brônquios.

  • tosse dirigida
  • tosse provocada
  • tecnica de expiração forçada.
A
Tosse dirigida (TD):
• Utilização do mecanismo da tosse de forma voluntária e dirigida, para drenagem das secreções traqueo-brônquicas 
 Mecanismo de acção = tosse reflexa
  • A velocidade do ar ao sair influencia o deslocamento das mucosidades
  • Deve ser executada quando se detecta a presença de secreções a nível das vias aéreas proximais
  • Pode ser executada a alto ou baixo volume. geralmente só permite a drenagem até à 4ª-5ª geração de brônquios
  • Pode envolver um só “esforço” ou vários sucessivos (tosse em quinta)
  • A sua eficácia é maior na posição de sentado
  • Quando executada em decúbito lateral, permite ser selectiva para o pulmão infra-lateral
Contra-indicações / precauções
Ø pneumotórax
Ø fractura de costelas
Ø traumatismo craneano
Ø hérnias abdominal
Ø hérnias inguinal
20
Q

Tosse provocada (TP):
Ø Realiza-se pressão leve com o polegar, transversalmente à traqueia, acima da fúrcula esternal
• no fim da inspiração ou
• no início da expiração
Ø Também pode ser provocada por abaixamento da língua com o dedo, MAS
• pode não provocar o reflexo traqueal eficaz

A

Técnica da expiração forçada (TEF) = Aceleração do fluxo expiratório (AFE).

“Huffing”:
• Baseia-se no fenómeno do ponto de igual pressão (PIP)
• Pode ser realizada a alto ou baixo volume, conforme as secreções estejam mais proximais ou distais
(mesmo a baixo volume – acção + distal –, pensa-se que o efeito se repercuta apenas até à 4ª geração de brônquios)

21
Q

Ciclo ativo da respiração

A
  • É uma modificação da Técnica de Expiração Forçada
  • Baseia-se no fenómeno do ponto de igual pressão (PIP)

Efeitos
• a realização da técnica repercute-se principalmente nas vias aéreas pequenas
• auxiliando progressivamente na mobilização das secreções para as vias aéreas proximais e posteriormente na sua expulsão para o exterior (huffing ou tosse)
- Como é realizada em posição de relaxamento, é geralmente melhor tolerada do que a drenagem postural

O ciclo ativo da Respiração (ACBT) compreende ciclos repetidos de

  • exercício de controle respiratório
  • expansão torácica
  • expiração forçada
22
Q

VENTILAÇÃO A PRESSÃO EXPIRATÓRIA POSITIVA (PEP)

A

Objectivos
• Aumentar a ventilação pulmonar
• Mobilizar as secreções para mais proximal
• Melhora o assincronismo ventilatório, pois a sobrepressão a que as vias aéreas ficam
submetidas é transmitida desde a cavidade bucal até à periferia da árvore brônquica

-Técnica que necessita de um “freio” expiratório.
• Fisiológico – expiração com lábios pinçados (ELP)
• Mecânico – máscara/bucal PEP
– flutter

23
Q

Exercícios a débito inspiratório controlado (EDIC)

A

Ø Manobras inspiratórias lentas e profundas,
executadas com a região a tratar em decúbito
supra-lateral
Ø Apneia tele-inspiratória – 3 a 4 segundos
Ø pode utilizar-se aparelho para o doente ir
observando o ar que consegue inspirar e a
progressão do treino e como estímulo

Espirometria incitativa (EI ou SI) = EDIC sem a componente postural

24
Q

DRENAGEM POSTURAL (DP)

Postura:

Doente sentado, com ligeira inclinação do tronco, consoante a região que se pretende drenar:
• para trás – região anterior
• para a frente – região posterior
• para o lado – região contra-lateral

A

DRENAGEM POSTURAL (DP)

Manobras:

  • As manobras também são efectuadas em zonas distintas, consoante a região que se pretende drenar:
  • região anterior – sobre a clavícula
  • região posterior – acima da omoplata
  • região contra-lateral – acima da omoplata e clavícula
25
Q
DRENAGEM POSTURAL (DP)
Segmentos posteriores dos lobos superiores
Esquerdo: 
Postura
• Decúbito semi-ventral direito, elevando o
tronco com almofadas cerca de 30 cm ou
a cabeceira da marquesa entre 30º a 40º
A

Segmentos posteriores dos lobos superiores

  • Direito:
    Postura -
    • Decúbito semi-ventral esquerdo, com
    almofadas a amparar o tronco
26
Q

Diferenças Regionais de Ventilação (V)

A

• Crianças até 10 anos (pressão pleural próxima da atmosférica, elevada elasticidade
grelha costal, < vantagem mecânica do diafragma)
• Situações que condicionam ventilação a baixos volumes (obesidade, dor, gravidez, etc.)
• Indivíduos ventilados mecanicamente