Tórax Flashcards
indicações de toracotomia cx em centro cirúrgico
1) HEMOTX MACIÇO = drenagem imediata de 1,5L ou saída de > 200-300mL/h após drenagem imediata
2) HEMOTX coagulado
3) lesão penetrante na parede torácica A com tamponamento cardíaco
4) ferida grande na caixa tx que complica
5) lesão de vasos nobres no tx com instabilidade hemo
6) lesão traqueobrônquica extensa
7) perfuração do esôfago
indicações de toracotomia anterior esquerda - de reanimação, a PCR do trauma de tórax, feita na sala de trauma de tão urgente.
*não esquecer da avaliação inicial (ABCDE)
pacientes resgatáveis:
- trauma tx penetrante testemunhado com menos* de 15min de RCP pré-hosp
- trauma tx fechado testemunhado e menos* de 5min de RCP pré-hosp
- cc, está contraindicado o procedimento
hipotensão grave (< 70mmHg) após trauma tx, SE:
- tamponamento cardíaco
- hemorragia intratx, intraabd, de extremidades ou cervical
- embolia aérea
correlacione os órgãos torácicas abordados em cada tipo de toracotomia
coração - anterior E para PCR; esternotomia mediana se em BC (também para grandes vasos)
pulmão e hilo - posterolateral
traqueia, carina e VA direitas - posterolateral direita
VA esquerda - se BF, posterolateral direita, se brônquio distal, toracotomia esquerda
esôfago - 2/3 superiores, posterolateral direita (4º-5ºEIC); se 1/3 distal, posterolateral esquerda (6º-7º EIC)
Pneumotórax Hipertensivo: ar entra na cavidade pleural por válvula unidirecional
principal causa: VM com pressão positiva em pct com lesão pleuropulmonar
dx clínico, não precisa de RX
tto imediato - abocath 14-16 em 2ºEIC na linha hemiclavicular
tto definitivo - toracostomia com drenagem em 5º-6ºEIC, entre linha axilar A e M
caso mantiver quadro hipertensivo após drenagem, deve haver LESÃO DE VIA AÉREA CALIBROSA (fístula broncopleural)»_space; toracotomia
termos técnicos
toracotomia = abertura cx da cavidade toracoStomia = posicionamento do dreno toracocentese = punção na borda superior do arco costal
Pneumotórax aberto: causa, patogenese, ttos
por trauma penetrante no tórax
pode oferecer menos resistência do que a traqueia se diâmetro > 2/3 dela e causar dispneia
tto imediato: curativo de 3 pontas (valvular)
tto definitivo: toracostomia com drenagem em selo e oclusão da ferida
tórax instável associado a contusão pulmonar
duas ou mais fraturas em duas ou mais costelas consecutivas (respiração paradoxal) levam à perda de continuidade
consolidação por contusão, que piora oxigenação
tto de suporte - oxigenio, analgesia, fisio, volume
*VM pode ser necessária
pneumotórax simples
mecanismos valvular bidirecional, sem repercussão hemodinâmica. pode ser observado quando < 1/3 do volume do pulmão.
drenar se: grande, em dúvida, aumento, necessidade de anestesia geral ou VM, transporte aéreo
hemotórax
decorrente de laceração pulmonar ou rompimento de vaso torácico, o que requer drenagem
se for maciço, responder as indicações de toracotomia aberta de acordo com ATLS
fraturas costais
lesão mais comum em trauma fechado
- dos 3 primeiros arcos e mais altas = associada a lesão de grandes vasos e requer exploração
- dos 3 últimos arcos = investigar lesão esplênica e hepática
tamponamento cardíaco
trauma penetrante atinge VD, perfurando pericárdio. o sangue coagula ou o parênquima pulmonar comprime e represa grande volume no pericárdio.
clínica da tríade de Beck: hipofonese de bulhas, TJV, hipotensão arterial. pode ocorrer pulso paradoxal.
dx: FAST e janela pericárdica
tto imediato: pericardiocentese subxifoidiana
tto definitivo: toracotomia + reparo da lesão
*outras lesões pericárdicas também podem causar tamponamento
*hipotensão grave persistente após pericardiocentese de alívio e reposição = toracotomia de reanimação
sinal de kussmaul é quando, na inspiração, a TVJ não diminui
contusão miocárdica
trauma fechado
IVD - hipotensão arterial e aumento de PVC
instabilidade elétrica, arritmias (BRD, FA, …)
dx clínico, ECG e eco
CK e CK-MB são pouco específicas
trauma aórtico
tudo ou nada, a maioria morre no local. 20% sobrevive por tamponamento sintópico. se houver hipot refratária, investigar abdome
topografia:
- Ao descendente após subclávia E, onde passa o ligamento arterioso
- Aa, próximo à valvula aórtica, por fratura esternal
clínica: pseudocoarctação de aorta = hipert em MmSs e hipot em MmIi pelo tamponamento sintópico
sinais radiológicos: 1) alargamento mediastinal (>8cm)! 2) perda do contorno aórtico! outros *confirmar com angioTC OU aortografia
tto definitivo: reparo com prótese, mas antes cabe induzir hipotermia e CEC se cx aberta em vez de endo
trauma diafragmático
mais por lesão penetrante, igual incidência de ambos os lados, mas hernia mais à esquerda pois fígado “segura” à direita.
dx por rx de tórax e passagem de SNG ou LPD que drena por tórax
tto por laparotomia com redução de hernia e rafia diafragmática
ruptura de esôfago
mediastinite que pode complicar em empiema
investigar se: pneumotx ou hemotx E sem fraturas costais; trauma fechado em região epigástrica com sintomas desproporcionais; pneumomediastino
dx: EDA e esofagografia
tto: drenar, rafia, tamponamento com músculo intercostal, gastrostomia descompressiva e jejunostomia para alimentação enteral precoce