Todos os temas aleatoriamente Flashcards

1
Q

(Taquiarritmia) Explique marcapasso transvenoso

A

Utilizado em pctes com torsades de pointes que não responderam ao MgSO4, especialmente bradicárdicos. Deve-se manter uma estimulação atrial ou ventricular de 100 a 120 BPM

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2
Q

(RCP/PCR) Quais são as causas reversíveis na PCR?

A
  • Hipovolemia
  • Hipoxia
  • Hidrogênio
  • Hipo/hipercalemia
  • Hipotermia
  • Tensão do tórax por pneumotórax
  • Tamponamento cardíaco
  • Toxinas
  • Trombose coronariana
  • Trombose pulmonar
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3
Q

(IOT) 2. Explique a pré-oxigenação

A
  • Oxigênio em alto fluxo imediatamente
  • O2 100% em 3min ou 8 respirações com carga vital máxima
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4
Q

(Asma) Em relação ao tratamento de asma, fale sobre oxigenoterapia e beta-2-agonista de curta ação

A

Oxigenoterapia:

  • CN ou MV p/ manter saturação entre 93 e 95%
  • Casos muito grave utilizar MNR e preparar IOT

Beta-2-agonista de curta ação

  • Salbutamol (aerolin) ou fenoterol (berotec)
  • Spray 6 a 8 jatos c/ espaçador OU
  • Nebulizar 10 gotas (máximo 20 gotas) em 3 a 5ml de SF0,9% em oxigênio 6 a 8L/min
  • 20/20min na primeira hora
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5
Q

(IOT) Cuidados pós-intubação

A
  • Avaliação hemodinâmica
    • Necessidade de fluídos ou vasopressores
  • Sedação de manutenção
  • Ajustes da ventilação
    • Parâmetros e alarmes
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6
Q

(IOT) 7. Explique pós-intubação

A
  • O tubo deve ser fixado
  • RX de tórax deve ser realizado após IOT na busca de complicações
  • Ventilação mecânica deve ser ajustada
  • Medicamentos de SRI são normalmente de curta ação, devemos então assegurar sedação de longo prazo, analgesia e eventualmente paralisia se necessário
  • Em alguns casos o pcte pode ser mantido sem sedação, cada caso deve ser discutido individualmente
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7
Q

(TEP) Exames complementares e específicos

A

Exames

  • Gasometrial arterial
  • D-dímero
  • RX de tórax
  • ECG
  • ECO
  • Cintilografia ou AngioTC
  • Arteriografia
  • Doppler MMII

Observação

  • D-dímero negativo = excluir TEP
  • D-dímero positivo = solicitar angioTC
  • AngioTC positivo = tratar TEP
  • AngioTC negativo = excluir TEP
  • AngioTC não disponível = tratar TEP
  • Exame de escolha = cintilografia ou angioTC
  • Padrão-ouro = arteriografia, todavia é invasivo
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8
Q

(Taquiarritmia) Manejo da taquiarritmia. Qual é a conduta para pcte com fibrilação atrial (FA)? QRS estreito e RR irregular

A

Controle da FC + anticoagulante

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9
Q

(Taquiarritmia) Explique lidocaína em casos de torsades de pointes

A

Utilizada em casos refratários

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10
Q

(SCA C/SST) Exame físico e seus achados

A
  • IAM inferior = bradicardia
  • IAM anterior = taquicardia
  • Hipertensão arterial
  • Bulhas acessórias com sinais de congestão pulmonar
  • Edema agudo de pulmão (furosemida)
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11
Q

(SCA S/SST) Conduta inicial

A

PRIMEIRO CONTATO

  • Tipo de dor no peito
  • EF dirigido
  • Avaliar probabilidade de SCA
  • Alterações no ECG

POSSÍVEL SCA S/SST

  • Iniciar medidas p/ SCA
  • Avaliar resposta ao tratamento
  • Exames de rotina (troponina, CKMB)
  • Monitorar segmento ST
  • Score de TIMI
  • Exclusão de diagnósticos diferenciais (ECO, CT) ex. DRGE, dor osteomuscular
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12
Q

(Hipercalemia) Resuma as principais causas de hipercalemia com detalhes

A
  • Disfunção renal
    • LRA
    • DRC
    • 90% do potássio é eliminado pelo rim
  • Lise celular
    • Rabdomiólise
    • Síndrome de lise tumoral
  • Hipoaldosteronismo
    • Medicações (ex. IECA, espironolactona, heparina)
    • Insuficiência adrenal
  • Mecanismos de redistribuição
    • Succinilcolina
    • Acidose
    • Beta-bloqueadores
  • Aumento do aporte de K (- comum)
    • Reposição de K em pcte com disfunção renal
  • Pseudohipercalemia (- comum)
    • Exame mal colhido
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13
Q

(Hipercalemia) Cite pontos-chave da hipercalemia

A
  • Gluconato de cálcio: 1ª medida de alteração ECG pela hipercalemia
  • Solução de glicoinsulina: é a medida de “shift” mais rápida p/ reduzir K sérico
  • Bicarbonato de sódio: apenas adm se acidose metabólica
  • Resinas de troca: são mais eficientes p/ hipercalemia crônica
  • Diuréticos de alça: devem ser utilizados em todos pctes que urinam
  • Hemodiálise: é indicada para casos de hipercalemia refratária ou pctes que já estão em diálise
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14
Q

(Taquiarritmia) 5) Em casos de QRS alargado com RR irregular, TV polimórfica

A

1º MgSO4 1 a 2g 2º MPTV

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15
Q

(Asma) Manejo da crise leve

A

BETA-2-AGONISTA

  • SABA 6 a 8 puffs 20/20min na 1ª hora

CORTICOIDE

  • Prednisolona 40 a 60mg

SPO2

  • CN ou MV
  • Manter entre 93 a 95%
  • Manter tratamento com SABA conforme necessidade e reavaliar em 1 hora

SE PIORA

  • Realizar tratamento p/ crise severa/grave (brometo de ipratóprio + corticoide + MgSO4)

AVALIAR ALTA

  • Melhora dos sintomas
  • Sem necessidade de SABA
  • Melhora do VEF > 60 a 80%
  • SPO2 > 94%
  • Condições adequadas em domicílio
  • Manter prednisolona 40 a 50mg VO por 5 a 7 dias se alta
  • Consultar p/ avaliação em 2 a 7 dias (follow up)

FOLLOW UP

  • Evolução dos sinais e sintomas
  • Avaliar descontinuidade da prednisolona
  • Checar técnica de inalação e aderência ao tratamento
  • Encaminhar p/ serviço de referência se 1 ou mais episódios ao ano
  • Reavaliar plano de ação
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16
Q

(Taquiarritmia) Resume a conduta em casos de: 1) Taquicardia supraventricular (QRS estreito RR regular) 2) Fibrilação atrial (QRS estreito RR irregular) 3) Flutter atrial (QRS estreito RR irregular) 4) Taquicardia ventricular (QRS alargado RR regular) 5) Torsades de pointes (QRS alargado e RR irregular)

A

1) Manobra vagal (MSC), adenosina e bloqueador de canal de cálcio (Verapamil e Diltiazem) 2) Controle da FC e anticoagulante 3) Choque 4) Amiodarona e lidocaína 5) MgSO4, marcapasso transvenoso e lidocaína

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17
Q

(SCA S/SST) Definição e fisiopatologia

A

Síndrome Coronariana Aguda Sem Supradesnivelamento do Segmento ST

  • Instabilização de placa aterosclerótica na artéria coronariana que leva a formação de trombos adjacentes, diminuindo a passagem do sangue
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18
Q

(RCP/PCR) O que fazer no quinto ciclo de compressões?

A

Realizar novamente compressões por mais 2 minutos, avaliar o ritmo, se chocavel devemos administrar novo choque e fazer AMIODARONA 150MG sendo essa a última dose de amiodarona

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19
Q

(RCP/PCR) RCP em ambiente extra-hospitalar

A
  1. Verificar segurança do local
  2. Avaliar responsividade da vítima (chamar e tocar nos ombros)
  3. Se a vítima não responder, pedir ajuda, ligar 192, solicitar DEA
  4. Verificar respiração e pulso simultaneamente (5 a 10 segundos)
  5. Vítima não respira, mas pulso presente = 1 ventilação a cada 6 segundos e checar pulso a cada 2 minutos > se perder pulso > iniciar RCP
  6. Vítima não tem pulso > iniciar RCP
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20
Q

(Asma) Reavaliação do pcte com asma

A
  • Deve ser feito em 30 a 60 minutos após tratamento inicial com re-classificação da gravidade
  • Se permanecer < 92% após 1ª hora de tratamento, é forte indicador de internação
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21
Q

(SCA C/SST) Exames complementares

A

Marcadores de necrose miocárdica

  • Deve ser feito na admissão, 6 horas após e 9 horas após
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22
Q

(SCA C/SST) Diagnóstico

A

Diagnóstico é definido pelo tamanho da supra de ST em V2 e V3, sendo ela > 1mm nas demais derivações

  • Mulheres: > 1,5mm
  • Homens > 40 anos: > 2mm
  • Homens < 40 anos: > 2,5mm
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23
Q

(Taquiarritmia) Paciente c/ fibrilação atrial, como prosseguir com a conduta?

A

A conduta tem como base os critérios de instabilidade e estabilidade hemodinâmica. No caso de um pcte com fibrilação atrial estável devemos avaliar o controle da frequência cardíaca, anticoagulação e uso de drogas para manter FC baixa (beta bloqueadores, inibidores de canal de cálcio, amiodarona, cardioversão para ritmo sinusal com 200J manofásico e 100J bifásico)

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24
Q

(IOT) 7P’s da SRI

A
  1. Preparação
  2. Pré-oxigenação
  3. Pré-tratamento
  4. Paralisia c/ indução
  5. Posicionamento
  6. Posição com confirmação
  7. Pós-intubação
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25
Q

(RCP/PCR) Conduta taquiarritmias dicas. QT longo

A

Torsades de pointes

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26
Q

(Asma) Fatores de risco de asma

A
  • Exposição a um alérgeno e má adesão ao tratamento (principal)
  • Infecções respiratórias virais
  • Alergia a alimentos
  • Mudanças sazonais
  • Comorbidades
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27
Q

(Hipercalemia) Etiologia da hipercalemia

A
  • Disfunção renal
  • Lise celular
  • Hipoaldosteronismo
  • Mecanismos de redistribuição
  • Aporta aumentado de potássio (- comum)
  • Pseudohipercalemia (- comum)
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28
Q

(RCP/PCR) O que fazer no quarto ciclo de compressões?

A

Realizar compressões por mais 2 minutos alterando o responsável pela compressão a cada ciclo

Devemos novamente avaliar o ritmo, se chocavel devemos administrar novo choque e ADRENALINA 1MG (podendo ser feito a cada 3-5 minutos)

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29
Q

(RCP/PCR) Conduta taquiarritmias dicas. Mulher jovem, sadia

A

Provavelmente taqui supraventricular

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30
Q

(Taquiarritmia) 4) Após realizar ECG de 12 derivações, quais casos podemos ter?

A

QRS alargado RR regular QRS alargado RR irregular QRS estreito RR regular QRS estreito RR irregular

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31
Q
  1. (IOT) Explique a preparação
A
  • Avaliar via aérea
  • Monitorar o pcte
  • Prepararar medicamentos
  • Preparar equipamentos
  • Fazer plano de intubação incluindo vias alternativas para assegurar a via aérea
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32
Q

(Taquiarritmia) 8) Em casos de QRS estreito com RR irregular, FA/Flutter

A

FA: controle da FC + anticoagulante Flutter: choque

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33
Q

(RCP/PCR) O carrinho de parada chegou, o que fazer?

A

Devemos primeiro analisar o ritmo, se for chocável (fibrilação ventricular, FV ou taquicardia ventricular sem pulso, TVSP) devemos administrar o choque em monitor bifásico na carga de 200J

Após o choque devemos iniciar a compressão. A compressão deve ser realizada com força (5 cm) e de maneira rápida (100 a 120 compressões por minuto) aguardando o retorno total do tórax.

Devemos administrar ventilação a cada 6 segundos com compressões torácicas contínuas

Devemos minimizar as interrupções nas compressões e trocar os responsáveis pela compressão a cada 2 minutos ou antes se cansaço

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34
Q

(Asma) Exames complementares p/ asma

A
  • São úteis p/ manejo, mas não são fundamentais p/ tratamento
  • SPO2 < 90% = exacerbação grave
  • SPO2 < 93% = oxigenoterapia
  1. Gasometria
  2. RX de tórax
  3. HMC
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35
Q

(Asma) Classificação da crise de asma

A

Crise leve, moderada e grave

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36
Q

(Taquiarritmia) Explique manobra vagal

A

É a primeira conduta em situações de taquicardia supraventricular. Manobra vagal é a realização da massagem no seio carotídeo (MSC). Devemos deixar o pcte em posição supinada, hiperestender o pescoço e fazer uma pressão regular em região inferior do ângulo da mandíbula próximo ao pulso carotídeo por 5 a 10 segundos. Se não houver reversão do quadro, devemos realizar a manobra do outro lado depois de 2 minutos

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37
Q

(Asma) Em relação ao tratamento de asma, fale sobre brometo de ipratrópio e sulfato de magnésio

A

Brometo de ipratrópio

  • Atrovent 40 gotas 20/20min NBZ
  • Atrovent + SABA + SF0,9% 3 a 5ml
  • Em casos mais graves, reduz necessidade de hospitalização
  • Deve ser associado com SABA apenas no início (primeiras horas)

Sulfato de magnésio

  • MgSO4 2g EV infundir em 20 minutos
  • 20ml de MgSO4 10% + 200ml de SF0,9% em BIC
  • Indicado p/ caos de exacerbações mais graves
  • Deve ser utilizado quando não há resposta ao tratamento inicial com beta-2-agonista e corticoide
  • Só deve ser adm uma única vez, não pode repetir!!
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38
Q

(TEP) Sinais e sintomas

A

Tríade clássica

  • Taquicardia
  • Hemoptise
  • Dor pleurítica
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39
Q

(Hipercalemia) Quadro clínico de hipercalemia

A
  • Alterações eletrocardiográficas
  • Neuromusculares (fraqueza muscular)
  • Cardiovasculares (distúrbios de condução elétrica, que levam a quadros de arritmia, principalmente bradicardia)
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40
Q

(IOT) Explique SRI (Sequência Rápida de Intubação)

A
  • SRI serve para assegurar uma via aérea em um pcte instável
  • SRI consiste em usar:
    • Sedativo de ação rápida
    • Analgesia
    • Agente bloqueador neuromuscular
  • São utilizados para criar condições que permitam um rápido controle das vias aéreas
  • SRI pressupõe que os pctes estão em risco de broncoaspiração de conteúdo gástrico e incorporam medicações e técnicas que minimizem esses riscos
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41
Q

(Taquiarritmia) Explique adenosina

A

Utilizada para quadros de taquicardia supraventricular em que a manobra vagal não surgiu efeito. Neste caso usamos adenosina 6mg + flash de SF 0,9% 20ml, se não surgir efeito podemos aumentar para 12mg + flash de SF 0,9% 20ml. Podemos repetir se necessário

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42
Q

(RCP/PCR) Quais são os ritmos chocáveis da PCR?

A

Fibrilação ventricular e taquicardia ventricular sem pulso (TVSP)

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43
Q

(TEP) Tratamento p/ pcte estável e instável

A

Tratamento p/ pcte estável

  • Anticoagulantes parenterais
  • Anticoagulantes orais

Tratamento p/ pcte instável

  • Trombolíticos

Anticoagulantes parentais

  • HBPM = enoxaparina 1mg 12/12 SC
  • HF = bolus EV 80 UI/kg seguido 18 UI/kg
  • Fondaparinux 5 a 10mg

Anticoagulantes orais

  • Cumarínicos = varfarina, marevan
  • Inibidor fator X = xarelto
  • NOAcs = apixabana 10mg

Trombólise

  • Alteplase 100mg em 2 horas
  • 10mg bolus, 50mg na 1ª hora e 40mg na 2ª hora
  • Outros: estreptoquinase, uroquinase
  • Não utilizar anticoagulantes de longa ação (HBPM, NOACs, varfarina) nas primeiras 24 horas pós-trombólise
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44
Q

(IOT) 6. Explique posição com confirmação

A
  • Na realidade brasileira, é feito através da ausculta dos campos pulmonares e do estômago (região epigástrica)
  • É orientado iniciar a ausculta pelo epigástrio, caso positiva o tubo foi mau posicionado
  • Caso a ausculta pelo epigástrio seja negativa, devemos auscultar os campos pulmonares buscando uma simetria entre os dois lados
  • Caso seja possível, devemos checar o posicionamento do tubo através da aferição de CO2 excretado (capnografia)
  • Realizar RX de tórax para determinar se houve intubação seletiva para o brônquio fonte direito
  • Resumindo: ausculta epigástrica > ausculta nos 4 campos pulmonares > capnografia > rx de tórax
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45
Q

(TEP) Critérios diagnóstico

A

Score de Wells

  • T = TEP ou TVP prévio +1,5
  • C = Cirurgia ou imobilização recente +1,5
  • C = Câncer +1
  • H = Hemoptise 1+
  • F = FC > 100 BPM +1,5
  • D = Dx alternativo menos provável +3
  • S = Sinais clínicos de TVP +3

Probabilidade de TEP

  • 0 a 1 ponto = baixo risco
  • 2 a 6 pontos = intermediário risco
  • > 7 pontos = alto risco
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46
Q

(Taquiarritmia) 1) Taquicardia com pulso

A

Em geral, FC é maior que 150 BPM Monitorização + acesso venoso periférico + oxigênio (se hipoxemia) Manter vias aéreas patentes

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47
Q

(RCP/PCR) O que fazer no primeiro ciclo de compressões?

A

Durante o primeiro ciclo de compressões deve ser feito um acesso venoso central para administração das drogas

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48
Q

(SCA C/SST) Defina cateterismo (CATE) e angioplastia percutânea

A

CATE

  • Atua no diagnóstico de anormalidades na circulação arterial do coração
  • Invasivo (pequena incisão > cateter percorre vaso sanguíneo até chegar no coração) > exame p/ revelar obstruções das artérias coronárias

ANGIOPLASTIA PERCUTÂNEA

  • Trata a obstrução de artérias que conduzem o fluxo sanguíneo
  • Auxílio de cateter, balões ou stent > são levados até o vaso lesionado p/ aumentar a passagem de sangue > indicado p/ infarto agudo ou isquemia no coração
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49
Q

(TEP) Escala de PESIs

A

PIFISC

  • PAS < 100
  • Idade > 80 anos
  • FC > 110
  • IC e DPOC
  • Saturação < 90%

Baixo risco: 0

Alto risco: >1

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50
Q

(TEP) Contraindicações p/ uso de trombolítico e alternativas terapêuticas

A
  • AVE isquêmico
  • AVE hemorrágico
  • Neoplasia intracraiana
  • Sangramento ativo
  • Trauma ou cirurgia nas últimas 3 semanas
  • Alternativa terapêutica = EMBOLECTOMIA OU FILTRO DE VCI
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51
Q

(SCA S/SST) Tratamento se CC < 10, piora progressiva da função renal ou peso corporal > 144kg

A
  • HNF = 60 a 70 UI/kg bolus (máximo 4000 UI
  • Seguido de infusão contínua de 12 UI/kg/h (máximo 1000UI)
  • TTPA 6/6h
52
Q

(SCA S/SST) Conduta de estraficação

A

ESTRATIFICAÇÃO INVASIVA

  • Dor persistente ou recorrente
  • IC
  • Fibrilação ou taquicardia ventricular
  • Troponina I elevada
  • Instabilidade hemodinâmica
  • Score de TIMI alto risco

ESTRATIFICAÇÃO NÃO INVASIVA

  • Sem recorrência de dor
  • Sem IC
  • Sem alterações de ECG
  • Sem elevação de troponina
53
Q

(Taquiarritmia) Explique bloqueador de canal de cálcio

A

Verapamil e Diltiazem. Utilizamos bloqueadores de canal de cálcio em casos de pctes com taquicardia supraventricular em que a manobra vagal e a adenosina não surgiram efeitos esperados. Verapamil: 2,5mg a 5mg lento Diltiazem: 0,25mg/kg em 2 minutos

54
Q

(Asma) Manejo da crise severa/grave ou ameaça à vida/PR

A
  • Solicitar transferência p/ UTI
  • Avaliar IOT

BETA-2-AGONISTA

  • SABA 4 a 10 puffs 20/20min na 1ª hora

BROMETO DE IPRATRÓPIO

  • Atrovent 40 gotas 20/20min NBZ
  • Associar com beta-2-agonista de curta diluído em 3 a 5ml de SF0,9%

CORTICOIDE

  • Corticoide sistêmico oral ou intravenoso
  • Prednisolona 40 a 60mg em adultos
  • Metilprednisolona 60 a 125mg EV OU
  • Hidrocortisona 100 a 500mg EV

SPO2

  • MNR

SE AUSÊNCIA DE RESPOSTA AO TRATAMENTO (BETA2 E CORTICOIDE)

  • MgSO4 2g EV infundir em 20 minutos
  • 20ml de MgSO4 10% + 200ml de SF0,9% em BIC
  • Realizar apenas uma vez
  • Em crises graves ou não responsivas podemos utilizar adrenalina 0,5mg SC ou SABA EV
55
Q

(SCA C/SST) Quais são as artérias que acometem em IAM anterior, IAM lateral, IAM posterior, IAM inferior, IAM de VD

A
  • IAM anterior = a. descendente anterior
  • IAM lateral = a. circunflexa
  • IAM posterior = a. circunflexa
  • IAM inferior = a. coronária direita
  • IAM de VD = a. coronária direita
56
Q

(Asma) Definição de crise asmática

A
  • É a exacerbação da asma
  • Aumento progressivo de sinais e sintomas
  • Risco de causar insuficiência respiratória
57
Q

(TEP) Diferença de TEP provocada e não provocada e cite os tipos de TEP

A
  • TEP provocada = alguma situação ocorreu nas últimas 6 a 12 semanas que levou ao TEP
  • TEP não provocado = pcte hígido, sem comorbidades e teve um TEP
  • TEP maciço = pcte c/ instabilidade hemodinâmica
  • TEP sub-maciço = pcte estável, mas com alteração no ECO
  • TEP não maciço = pcte estável, sem alteração no ECO
58
Q

(SCA S/SST) Contra-indicação p/ uso do nitrato

A
  • Hipotensão
  • Supra de ST em V3R, V4R
  • Uso de sildenafila nas últimas 24 horas
59
Q

(SCA C/SST) Tratamento

A
  • Box
  • Monitoração
  • AVP calibroso
  • HGT 6/6h (24h)

MONABICHE

  • Morfina = 2mg ABD
  • O2 = por 4h se saturação < 94%
  • Nitrato sublingual = 5mg
  • AAS VO = 300mg ataque e 100mg diário (600mg ataque p/ CATE)
  • BB = metropolol
  • IECA = enalapril 5mg
  • Clopidogrel VO = 300mg de ataque e 75mg diário
  • Heparina = enoxaparina 1mg/kg 12/12h
  • Estatina = sinvastatina 40mg/dia
60
Q

(Asma) Definição de asma

A
  • Asma é uma doença crônica que acomete as vias respiratórias
  • Acomete especialmente os brônquios, que são os canais por onde o ar passa até chegar nos pulmões, fazendo com que fiquem inflamadas, inchadas e produzam muco, ou secreção extra
  • Isso pode causar dificuldade para respirar, tosse e falta de ar.
61
Q

(RCP/PCR) O que fazer no terceiro ciclo de compressões?

A

Devemos novamente avaliar o ritmo, se chocável devemos administrar um novo choque e fazer AMIODARONA BOLUS 300MG

62
Q

(IOT) Resume os 7P’s da intubação (c/ detalhes)

A
  • Preparação
    • Avaliar via aérea
    • Monitorar pcte
    • Preparar material
    • Preparar medicações
    • Iniciar pré-oxigenação
  • Pré-oxigenação
    • O2 a 100% por 3 minutos ou 8 respirações com capacidade vital máxima
  • Pré-tratamento
    • Fármacos que vão diminuir os efeitos adversos associados à intubação
    • Fentanil: 1 a 3 mcg
    • Fentanil 1 a 3 mcg/kg ou
    • Etomidato 0,3mg/kg ou
    • Midazolam 0,2 a 0,3mg/kg
    • Lidocaína 1,5 mg/kg
  • Paralisia com indução
    • Agentes de indução
    • Bloqueadores neuromusculares
    • Succinilcolina 1mg/kg
  • Posicionamento
    • Posição do cheirador
    • Técnica bimanual
    • Esperar fasciculações e intubar (21 a 24cm)
    • Insuflar o balonete na traqueia
  • Posição com confirmação
    • Realize a intubação
    • Confirme a posição do tubo
    • Ausculta/capnografia
    • Verificar expansibilidade e ausculta (epigástrio, BPE, BPD, APE, APD)
  • Pós-intubação
    • Ventilação mecânica
    • RX tórax de controle
    • Sedoanalgesia contínua
    • Capnografia em forma de onda
    • Sondagens necessárias
63
Q

(TEP) Diagnóstico diferencial

A
  • Crise asmática
  • EADPOC
  • Pneumonia
64
Q

(Taquiarritmia) Explique lidocaína

A

Utilizada em casos de taquiarritmia ventricular instáveis refratárias. Dose: 1 a 1,5 mg/kg Dose de manutenção de 1 a 4 mg/min

65
Q

(TEP) Cite as condutas p/:

  1. Pcte de risco baixo ou intermediário
  2. Pcte de risco alto ou provável de TEP
  3. Pcte com instabilidade hemodinâmica
  4. Pcte com TEP confirmado
A

Pcte com risco baixo ou intermediário

  • Solicitar d-dímero, se positivo, solicitar angioTC, se positivo = tratar TEP

Pcte com risco alto ou provável

  • Solicitar angioTC, se positivo = tratar TEP

Pcte c/ instabilidade hemodinâmica

  • Solicitar ECO
  • Se disfunção de VD = solicitar angioTC
  • Se ECO não disponível = tratar TEP

Pcte com TEP confirmado

  • Seguir protocolo de tratamento pra TEP
66
Q

(Asma) Sintomas da asma

A
  • Dispneia
  • Tosse
  • Sibilos
  • Aperto no peito
67
Q

(Hipercalemia) Medicações associadas à hipercalemia p/ suspender

A
  • IECA
  • BRA
68
Q

(SCA C/SST) Diagnóstico diferencial

A
  • Tromboembolia
  • DRGE
  • Pneumotórax
69
Q

(SCA S/SST) Tratamento

A
  • Box
  • Monitoração
  • AVP calibroso
  • HGT 6/6h (24h)

MONABICHE

  • Morfina = 5mg
  • O2 = baixo fluxo (1-2L CN)
  • Nitrato sublingual = 5mg
  • AAS VO = 300mg ataque e 100mg diário (600mg ataque p/ CATE)
  • BB = metropolol
  • IECA = enalapril 5mg
  • Clopidogrel VO = 300mg de ataque e 75mg diário
  • Heparina = enoxaparina 1mg/kg 12/12h
  • Estatina = sinvastatina 40mg/dia
70
Q

(Taquiarritmia) Reposição volêmica

A

SF 0,9% 30ml/kg livre para reposição volêmica

71
Q

(TEP) Definição e fisiopatologia

A
  • Presença de trombos que obstruem a artéria pulmonar
  • Geralmente são formados pela TVP em MMII (veias íleo-femorais)
  • Esses trombos pegam a circulação pulmonar, vão até os pulmões e obstruem a artéria pulmonar
  • Isso gera uma diminuição da pré-carga e na liberação de mediadores inflamatórios, os quais levam a vasoconstrição e resistência pulmonar
  • VD tenta compensar a vasoconstrição p/ manter DC
  • Fibras cardíacas podem abrir/rasgar, aumentando a câmara direita ou até mesmo deslocando o septointerventricular
72
Q

(SCA S/SST) Exames complementares

A

ECG, marcadores de necrose miocárdica, sangue, imagem

  • ECG deve ser feito em até 10 minutos da admissão do pcte (15/15min na 1ª hora e 1/1h nas 1ª 24 horas). Deve ser feito também quando pcte sentir dor. ECG normal não exclui diagnóstico de SCA
  • CK-MB 6/6h nas 1ª 24 horas
  • HMC, eletrólitos, glicemia, lipidograma, função renal, TP, TTPA
  • RX de tórax, ECO
73
Q

(SCA C/SST) Terapias de reperfusão: trombolítico de escolha

A

ALTEPLASE

  • > 65 kg = 15mg bolus + 50mg 30min + 35mg 60min
  • < 65 kg = 15 mg bolus + 0,75mg/kg 30min + 0,5mg/kg 60min
74
Q

(Hipercalemia) Definição de hipercalemia

A
  • K > 5,5 mEq/L
  • Excesso de potássio na circulação sanguínea
  • Fatal risco de arritmia cardíaca
75
Q

(Taquiarritmia) Manejo da taquiarritmia. Qual é a conduta para pcte com taquicardia supraventricular? QRS estreito e RR regular

A

MANOBRA VAGAL (MSC), ADENOSINA E BLOQUEADORES DE CANAL DE CÁLCIO (VERAPAMIL E DILTIAZEM)

76
Q

(Taquiarritmia) Pcte estável evolui para dispneia, dor torácica, sudorese e hipotensão PA 80x50mmHg. Qual deve ser o tratamento neste momento?

A

Como o pcte está apresentando sinais de instabilidade devemos realizar SEDAÇÃO (midazolam 3 a 5mg bolus, repetir até sedação), ANALGESIA (morfina 1 a 2 mg) e CARDIOVERSÃO ELÉTRICA desfibrilador bifásico 100 a 200J. Se desfibrilador monofásico 100, 200, 300, 360J

77
Q

(Taquiarritmia) 9) Se em nenhum dos casos não houver reversão….

A

CVE (cardioversão), 100 a 200J bifásico, sincronizado Desfibrilação (TV polimórfica) 200J bifásico, não sincronizado O choque deve ser aplicado com o posicionamento correto das pás no tórax do paciente: uma na borda superior direita do esterno (abaixo da clavícula) e outra na região do ictus cardíaco.

78
Q

(RCP/PCR) Medicações na RCP

A
  • Epinefrina/adrenalina, amiodarona ou lidocaína
  • Epinefrina IV/IO:
    • 1mg a cada 3 a 5 minutos
  • Amiodarona IV/IO:
    • 1ª dose: bolus de 300mg
    • 2ª dose: 150mg
  • Lidocaína IV/IO:
    • 1ª dose: 1 a 1,5 mg/kg
    • 2ªdose: 0,5 a 0,75 mg/kg
79
Q

(SCA S/SST) Sinais e sintomas p/ diagnóstico

A
  • Dor precordial que dura ao menos 20 minutos em repouso
  • Dor precordial de início recente (< 1 mês)
  • Dor precordial inédita em atividades leves e moderadas
  • Dor precordial c/ piora progressiva
80
Q

(RCP/PCR) Considerar intervenção de URGÊNCIA se:

A

IAMST estiver presente
Houver choque cardiogênio instável
Suporte circulatório mecânico for necessário

81
Q

(Asma) Iminência de PR na crise de asma

A
  • FC: bradicardia relativa
  • PACO2: > 45
  • SAT: < 90%
  • DISPNEIA: ao repouso
  • FALA: incapaz de falar
  • POSIÇÃO: fica sentado, curvado p/ frente
  • CONSCIÊNCIA: confuso ou sonolento
  • FR: > 30
  • M. ACESSÓRIA: presente
  • SIBILOS: ausentes
82
Q

(Taquiarritmia) Explique sulfato de magnésio (MgSO4)

A

Utilizado em caso de torsades de pointes. Tratamento de primeira linha. Dose de 1 a 2g de MgSO4 50% em 5 a 20 minutos Se necessário, pode-se realizar novamente 2g após 15 minutos

83
Q

(TEP) Fatores que levam à formação do trombo

A

Tríade de Virchow

  • Estase venosa
  • Lesão endotelial
  • Estado de hipercoaguabilidade
  • Pelo menos 1 desses sinais
84
Q

(RCP/PCR) O que fazer em caso de emergência associado a opioide?

A

Buscar por NALOXONA e DEA
Verificar pulso e respiração

Se não tiver pulso: RCP, DEA, considerar naloxona

Se não estiver respirando, mas tiver pulso: reposicionar via aérea, ambu, naloxona

Se estiver respirando normalmente: evitar deterioração

85
Q

(TEP) Fatores de risco

A
  • Tabagismo
  • Obesidade
  • DPOC
  • ICC
  • IAM
  • Gravidez
  • ACHO
86
Q

(Asma) Manejo inicial de crise asmática

A
  • Avaliação inicial
  • História clínica
  • Exame físico
  • Avaliar gravidade da asma
  • Oximetria de pulso
  • Monitorização
  • Acesso venoso (venóclise)
  • Gasometrial arterial (se crise grave)
87
Q

(RCP/PCR) Quais são os ritmos não chocáveis da PCR?

A

Assistolia e AESP (atividade elétrica sem pulso)

88
Q

(RCP/PCR) Primeiro passo da RCP

A

O médico deve assumir o papel de liderança na parada, designando funções para cada membro da equipe (ex. quem ficará responsável pelas compressões, ventilações, acesso, administração de drogas, monitoração)

Em seguida o médico deve solicitar o carrinho de parada, DEA, imediatamente

89
Q

(RCP/PCR) Conduta taquiarritmias dicas. Idoso e IAM

A

Provavelmente taqui ventricular

90
Q

(SCA S/SST) Escore de TIMI p/ classificação de risco na SCA

A

TIMIFACIAL

  1. Troponina elevada
  2. Idade > 65 anos
  3. Mais de 1 episódio de angina em 24 horas
  4. Infra ST > 0,5
  5. Fatores de risco (3 ou mais)
  6. AAS na última semana
  7. Cate com lesão > 50%
  • Cada um vale um ponto, totalizando 7 pontos
  • Até 2 pontos = baixo risco
  • 3 a 4 pontos = intermediário risco
  • Acima de 5 pontos = alto risco
91
Q

(SCA C/SST) Terapias de reperfusão: angioplastia percutânea

A
  • Primária = sem uso prévio de trombolítico
  • Resgate = insucesso na trombólise
  • Eletiva = sucesso na trombólise
92
Q

(Asma) Em relação ao tratamento de asma, fale sobre corticoide sistêmico e corticoide inalatório

A
  • Utilizar de preferência na primeira hora
  • Manter por 5 a 7 dias em adultos

Corticoide oral

  • Prednisolona 40 a 60mg em adultos
  • P/ casos leves

Corticoide intravenoso

  • Metilprednisolona 60 a 125mg EV OU
  • Hidrocortisona 100 a 500mg EV
  • P/ casos mais graves, pcte muito dispneico para engolir, vomitando ou quando estiver em VNI ou IOT. Deve ficar me tempo curto. Logo que possível deve ser modificado p/ via oral

Corticoide inalatório

  • Utilizado na 1ª hora em altas doses reduz necessidade de hospitalização
  • Indicado p/ pcte que não estiver utilizando corticoide sistêmico, senão entra em conflito
93
Q

(Taquiarritmia) Manejo da taquiarritmia. Qual é a conduta para pcte com flutter atrial? QRS estreito e RR irregular

A

Choque

94
Q

(IOT) 5. Explique o posicionamento

A
  • Posição de “cheirador” com coxim suboccipital de modo a alinhar o meato acústico com o esterno do pcte
  • Extensão do pescoço
  • Realizar IOT
95
Q

(TEP) Trombólise na TEP, quem? quando? como? com o que?

A
  • Quem = pcte alto risco ou intermediário risco + instabilidade hemodinâmica
  • Quando = em até 14 dias
  • Como = EV
  • Com o que = Alteplase
96
Q

(RCP/PCR) Cargas de choque p/ compressão

A
  • Bifásica:
    • Recomendação do fabricante (ex. 120 a 200J)
    • Se desconhecida usar o máximo disponível
    • Segunda dose e as próximas devem ser equivalentes, podendo ser consideradas doses mais altas
  • Monofásica:
    • 360J
97
Q

(SCA C/SST) O que é tempo porta agulha e porta balão e seus respectivos tempos

A
  • Tempo porta agulha (até 30 minutos): intervalo do tempo entre a admissão do pcte no PS até o início da infusão de fibrinolítico
  • Tempo porta balão (até 90 minutos): intervalo do tempo entre a admissão do pcte no PS até o início do CATE de emergência
98
Q

(Taquiarritmia) 6) Em casos de QRS alargado com RR regular, TV monomórfica

A

1º amiodarona 150 a 300mg (10 min) com manutenção de 1 mg/min (6h) e 0,5 mg/min (18h) 2º Lidocaína 1 a 1,5 mg/kg com manutenção de 1 a 4 mg/min

99
Q

(Taquiarritmia) Em torsades de pointes, explique a fibrilação atrial associada à pré-excitação ventricular

A

Devemos utilizar amiodarona (mesma dose habitual) ou cardioversão elétrica

100
Q

(SCA C/SST) Contra-indicação de morfina, BB e nitrato

A

Infarto de VD

101
Q

(Asma) O que investigar na crise de asma?

A
  • Duração
  • Causa
  • Limitação no exercício
  • Dificuldades p/ dormir
  • Sintomas de anafilaxia
  • Se já teve outro quadro antes
  • Perguntar sobre tratamento atual
  • Realizar exame físico
  • Classificar gravidade da asma
  • Pesquisar por complicações (ex. pneumotórax)
  • Pesquisar por diagnósticos diferenciais (ex. crupe, inalação de corpo estranho, insuficiência cardíaca)
102
Q

(SCA S/SST) Diagnóstico diferencial

A
  • Tromboembolia
  • DRGE
  • Pneumotórax
103
Q

(Taquiarritmia) 2) Há instabilidade? (confusão, hipotensão, precordialgia, dispneia) Se sim…

A

CVE (cardioversão), 100 a 200J bifásico, sincronizado Desfibrilação (TV polimórfica) 200J bifásico, não sincronizado

104
Q

(ASMA) Complicações e dx diferenciais

A
  • Complicações (ex. pneumotórax)
  • Diagnósticos diferenciais (ex. crupe, inalação de corpo estranho, insuficiência cardíaca)
105
Q

(Taquiarritmia) Explique amiodarona

A

Primeira escolha em caso de taquiarritmia ventricular. Dose de ataque de 150 a 300mg + SG5% 100ml em 15 minutos (podendo ser repetido a cada 15 minutos) Dose de manutenção é 1 mg/min nas primeiras 6 horas e 0,5 mg/min nas próximas 18 horas Dose máxima diária é de 2,2g

106
Q

(RCP/PCR) Conduta taquiarritmias dicas. Qualquer paciente INSTÁVEL

A

Choque. Cardioversão elétrica sincronizada (100 a 200J)

107
Q

(IOT) 4.1 Medicações p/ sedação e analgesia

A
  • O tipo de indução depende das circunstâncias clínicas
  • Midazolam
  • 0,2 a 0,3 mg/kg
  • Contraindicação: depressão miocárdica resultando em hipotensão
  • Vantagem: potente amnésico
  • Propofol
  • 1,5 a 3 mg/kg
  • Contraindicação: não há
  • Vantagem: broncodilatação
  • Etomidato
  • 0,3 mg/kg
  • Contraindicação: suprimir a produção adrenal de cortisol
  • Vantagem: Excelente sedação com pouca hipotensão
  • Quetamina
  • 1,5 mg/kg
  • Contraindicação: controverso seu uso em pcte com elevada pressão intracraniana (PIC) e hipertensão arterial
  • Vantagem: Estimula liberação de catecolamina e faz broncodilatação
108
Q

(Asma) Medicamentos p/ tratamento da crise de asma

A
  1. Oxigenoterapia
  2. Beta-2-agonista de curta ação
  3. Corticoide sistêmico
  4. Corticoide inalatório
  5. Brometo de ipratrópio
  6. Sulfato de magnésio
109
Q

(Taquiarritmia) 7) Em casos de QRS estreito com RR regular

A

Manobras vagais (MSC), se não houver reversão: 1º Adenosina 6 mg bolus 2º Adenosina 12 mg bolus Se não houver reversão: Verapamil 2,5 a 5 mg lento ou Diltiazem 0,25mg/kg em 2 minutos

110
Q

(Taquiarritmia) Explique lidocaína

A

Utilizada em casos de taquiarritmia ventricular instáveis refratárias. Dose: 1 a 1,5 mg/kg Dose de manutenção de 1 a 4 mg/min

111
Q

(SCA C/SST) Definição e fisiopatologia

A

Instabilização de placa aterosclerótica na artéria coronariana que leva a formação de trombos adjacentes, ocorrendo a obstrução do vaso, levando a redução de O2. É necessário trombólise de imediato

O infarto não tem haver com o tamanho da placa e sim com sua instabilidade.

112
Q

(Hipercalemia) Tratamento de hipercalemia c/ detalhes

A

ESTABILIZADORES DE MEMBRANA + MEDIDAS DE SHIFT + MEDIDAS DE ELIMINAÇÃO

  • Estabilizadores de membrana (controla a membrana)
  • Gluconato de cálcio 10% 10ml EV 2 a 3 minutos, 5/5min até correção
  • Medidas de “shit” (promove entrada do K do extra pro intra)
  • Insulina R 10UI + Glicose 50% 100ml + SABA (4/4h)
  • Medidas de eliminação (redução corporal do potássio)
  • Diuréticos
  • Furosemida 1mg/kg
  • Resina de troca
  • Hemodiálise (se pcte não urinar ou hipercalemia refratária)
113
Q

(IOT) Contraindicações p/ IOT

A
  • Doenças glóticas ou supraglóticas que evitam que o correto posicionamento do tubo endotraqueal através da glote ou que podem ser exacerbadas pela inserção do tubo
114
Q

(Taquiarritmia) Manejo da taquiarritmia. Qual é a conduta para pcte com torsades de pointes? QRS alargado e RR irregular

A

Sulfato de magnésio (MgSO4), marcapasso transvenoso, lidocaína Obs.: Em casos de fibrilação atrial associada à pré-excitação ventricular (amiodarona e cardivoversão elétrica)

115
Q

(IOT) Indicações p/ IOT

A
  • Insuficiência respiratória aguda (IRA)
  • Ventilação ou oxigenação inadequada
  • Proteção de vias aéreas em pcte com rebaixamento de nível de consciência (ECG < 8)
116
Q

(RCP/PCR) O que fazer no sexto ciclo de compressões?

A

Realizar compressões por mais 2 minutos, avaliar o ritmo e continuar com o choque se ritmo chocável

117
Q

(Taquiarritmia) 3) Há instabilidade? (confusão, hipotensão, precordialgia, dispneia) Se não…

A

Realizar ECG de 12 derivações

118
Q

(RCP/PCR) O que fazer no segundo ciclo de compressões?

A

Cada ciclo deve durar 2 minutos e devemos fazer uma pausa para verificação de pulso de 5 a 10 segundos

Após 2 minutos devemos checar o ritmo, se chocável devemos administrar um novo choque

Realizar compressões por mais 2 minutos e fazer uma dose de ADRENALINA 1MG

119
Q

(SCA S/SST) Critério de diagnóstico

A

Elevação da troponina I acima do percentil 99 associado a pelo menos um dos critérios abaixo

  • Dor precordial
  • Alteração ECG
  • Alteração no ECO
120
Q

(IOT) Passos básicos p/ intubação

A
  1. Preparar equipamentos, monitores e medicações
  2. Pré-oxigenação, posicionar o pcte, acesso venoso
  3. Abrir a boca do pcte com cuidado para posicionar o laringoscópio
  4. Ajustar a língua e tecidos moles da boca para o lado esquerdo com a lâmina
  5. Localizar a epiglote
  6. Identificar e otimizar a visão da glote usando técnica bimanual (elevação da cabeça e extensão do pescoço)
  7. Guiar o tubo pela traquéia para a glote e inserir através das cordas vocais sobre visão direta
  8. Avaliar a necessidade de uso de fio guia e não projetá-lo além do tubo orotraqueal
  9. Remover o fio guia se estiver usando
  10. Insuflar balonete
  11. Confirmar a posição do tubo com ausculta epigástrica seguida dos 4 campos pulmonares anteriores. Tracionar o tubo se estiver seletivo
  12. Fixar o tubo endotraqueal
  13. Ajustar parâmetros de ventilação mecânica
  14. Realizar sedação de manutenção em bomba de infusão continua se necessário
121
Q

(IOT) 4.2 Explique a paralisa c/ indução

A
  • São divididos de acordo com seu mecanismo de ação
  • Despolarizante e não despolarizante
  • Succinilcolina: único agente despolarizante na prática clínica
  • Succinilcolina é a primeira escolha de bloqueador neuromuscular devido sua superioridade em relação aos bloqueadores não despolarizantes
  • Dose de succinilcolina: 1,5 mg/kg endovenosa
  • A paralisia ocorre em 45 a 60 segundos após sua injeção EV
  • Possui uma duração aproximada de 6 a 10 minutos
  • Duas contraindicações absolutas da succinilcolina:
    • História pessoal familiar em hipertermia maligna
    • Pctes com alto risco de desenvolver hipercalemia
    • Utilizar agentes bloqueadores neuromusculares não despolarizantes
122
Q

(Taquiarritmia) Manejo da taquiarritmia. Qual é a conduta para pcte com taquicardia ventricular? QRS alargado e RR regular

A

Amiodarona + lidocaína

123
Q

(TEP) Tratamento crônico e prevenção de recorrência de TEP

A

Varfarina por pelo menos 3 meses

124
Q

(Hipercalemia) Alterações eletrocardiográficas de hipercalemia

A
  • Onda T apiculada
    • Onda alta, apiculada, simétrica e de base estreita, sendo melhor visto nas derivações precordiais
  • Achatamento da onda P e prolongamento do intervalo PR
  • Alargamento do QRS e perda da onda P
  • Padrão sinusoidal (taquiarritmia ventricular)
125
Q

(Asma) Resuma crise leve/moderada, grave e ameaça a vida/PR de asma

A

CRISE LEVE/MODERADA

  • Fala frases completas
  • Sem uso da m. acessória
  • SPO2 entre 90 a 95%
  • VEF > 50

CRISE GRAVE/SEVERA

  • FC > 120
  • FR > 30
  • SPO2 < 90%
  • Incapacidade de falar frases completas
  • incapacidade de ficar em decúbito dorsal
  • Senta encurvado
  • Uso da m. acessória
  • VEF < 50
  • Pulso paradoxal

AMEAÇA À VIDA/PR

  • Paciente confuso, sonolento, bradicardia ou tórax silente (sibilos ausentes, tórax sem barulho)