Todos os temas aleatoriamente Flashcards
(Taquiarritmia) Explique marcapasso transvenoso
Utilizado em pctes com torsades de pointes que não responderam ao MgSO4, especialmente bradicárdicos. Deve-se manter uma estimulação atrial ou ventricular de 100 a 120 BPM
(RCP/PCR) Quais são as causas reversíveis na PCR?
- Hipovolemia
- Hipoxia
- Hidrogênio
- Hipo/hipercalemia
- Hipotermia
- Tensão do tórax por pneumotórax
- Tamponamento cardíaco
- Toxinas
- Trombose coronariana
- Trombose pulmonar
(IOT) 2. Explique a pré-oxigenação
- Oxigênio em alto fluxo imediatamente
- O2 100% em 3min ou 8 respirações com carga vital máxima
(Asma) Em relação ao tratamento de asma, fale sobre oxigenoterapia e beta-2-agonista de curta ação
Oxigenoterapia:
- CN ou MV p/ manter saturação entre 93 e 95%
- Casos muito grave utilizar MNR e preparar IOT
Beta-2-agonista de curta ação
- Salbutamol (aerolin) ou fenoterol (berotec)
- Spray 6 a 8 jatos c/ espaçador OU
- Nebulizar 10 gotas (máximo 20 gotas) em 3 a 5ml de SF0,9% em oxigênio 6 a 8L/min
- 20/20min na primeira hora
(IOT) Cuidados pós-intubação
-
Avaliação hemodinâmica
- Necessidade de fluídos ou vasopressores
- Sedação de manutenção
-
Ajustes da ventilação
- Parâmetros e alarmes
(IOT) 7. Explique pós-intubação
- O tubo deve ser fixado
- RX de tórax deve ser realizado após IOT na busca de complicações
- Ventilação mecânica deve ser ajustada
- Medicamentos de SRI são normalmente de curta ação, devemos então assegurar sedação de longo prazo, analgesia e eventualmente paralisia se necessário
- Em alguns casos o pcte pode ser mantido sem sedação, cada caso deve ser discutido individualmente
(TEP) Exames complementares e específicos
Exames
- Gasometrial arterial
- D-dímero
- RX de tórax
- ECG
- ECO
- Cintilografia ou AngioTC
- Arteriografia
- Doppler MMII
Observação
- D-dímero negativo = excluir TEP
- D-dímero positivo = solicitar angioTC
- AngioTC positivo = tratar TEP
- AngioTC negativo = excluir TEP
- AngioTC não disponível = tratar TEP
- Exame de escolha = cintilografia ou angioTC
- Padrão-ouro = arteriografia, todavia é invasivo
(Taquiarritmia) Manejo da taquiarritmia. Qual é a conduta para pcte com fibrilação atrial (FA)? QRS estreito e RR irregular
Controle da FC + anticoagulante
(Taquiarritmia) Explique lidocaína em casos de torsades de pointes
Utilizada em casos refratários
(SCA C/SST) Exame físico e seus achados
- IAM inferior = bradicardia
- IAM anterior = taquicardia
- Hipertensão arterial
- Bulhas acessórias com sinais de congestão pulmonar
- Edema agudo de pulmão (furosemida)
(SCA S/SST) Conduta inicial
PRIMEIRO CONTATO
- Tipo de dor no peito
- EF dirigido
- Avaliar probabilidade de SCA
- Alterações no ECG
POSSÍVEL SCA S/SST
- Iniciar medidas p/ SCA
- Avaliar resposta ao tratamento
- Exames de rotina (troponina, CKMB)
- Monitorar segmento ST
- Score de TIMI
- Exclusão de diagnósticos diferenciais (ECO, CT) ex. DRGE, dor osteomuscular
(Hipercalemia) Resuma as principais causas de hipercalemia com detalhes
-
Disfunção renal
- LRA
- DRC
- 90% do potássio é eliminado pelo rim
-
Lise celular
- Rabdomiólise
- Síndrome de lise tumoral
-
Hipoaldosteronismo
- Medicações (ex. IECA, espironolactona, heparina)
- Insuficiência adrenal
-
Mecanismos de redistribuição
- Succinilcolina
- Acidose
- Beta-bloqueadores
-
Aumento do aporte de K (- comum)
- Reposição de K em pcte com disfunção renal
-
Pseudohipercalemia (- comum)
- Exame mal colhido
(Hipercalemia) Cite pontos-chave da hipercalemia
- Gluconato de cálcio: 1ª medida de alteração ECG pela hipercalemia
- Solução de glicoinsulina: é a medida de “shift” mais rápida p/ reduzir K sérico
- Bicarbonato de sódio: apenas adm se acidose metabólica
- Resinas de troca: são mais eficientes p/ hipercalemia crônica
- Diuréticos de alça: devem ser utilizados em todos pctes que urinam
- Hemodiálise: é indicada para casos de hipercalemia refratária ou pctes que já estão em diálise
(Taquiarritmia) 5) Em casos de QRS alargado com RR irregular, TV polimórfica
1º MgSO4 1 a 2g 2º MPTV
(Asma) Manejo da crise leve
BETA-2-AGONISTA
- SABA 6 a 8 puffs 20/20min na 1ª hora
CORTICOIDE
- Prednisolona 40 a 60mg
SPO2
- CN ou MV
- Manter entre 93 a 95%
- Manter tratamento com SABA conforme necessidade e reavaliar em 1 hora
SE PIORA
- Realizar tratamento p/ crise severa/grave (brometo de ipratóprio + corticoide + MgSO4)
AVALIAR ALTA
- Melhora dos sintomas
- Sem necessidade de SABA
- Melhora do VEF > 60 a 80%
- SPO2 > 94%
- Condições adequadas em domicílio
- Manter prednisolona 40 a 50mg VO por 5 a 7 dias se alta
- Consultar p/ avaliação em 2 a 7 dias (follow up)
FOLLOW UP
- Evolução dos sinais e sintomas
- Avaliar descontinuidade da prednisolona
- Checar técnica de inalação e aderência ao tratamento
- Encaminhar p/ serviço de referência se 1 ou mais episódios ao ano
- Reavaliar plano de ação
(Taquiarritmia) Resume a conduta em casos de: 1) Taquicardia supraventricular (QRS estreito RR regular) 2) Fibrilação atrial (QRS estreito RR irregular) 3) Flutter atrial (QRS estreito RR irregular) 4) Taquicardia ventricular (QRS alargado RR regular) 5) Torsades de pointes (QRS alargado e RR irregular)
1) Manobra vagal (MSC), adenosina e bloqueador de canal de cálcio (Verapamil e Diltiazem) 2) Controle da FC e anticoagulante 3) Choque 4) Amiodarona e lidocaína 5) MgSO4, marcapasso transvenoso e lidocaína
(SCA S/SST) Definição e fisiopatologia
Síndrome Coronariana Aguda Sem Supradesnivelamento do Segmento ST
- Instabilização de placa aterosclerótica na artéria coronariana que leva a formação de trombos adjacentes, diminuindo a passagem do sangue
(RCP/PCR) O que fazer no quinto ciclo de compressões?
Realizar novamente compressões por mais 2 minutos, avaliar o ritmo, se chocavel devemos administrar novo choque e fazer AMIODARONA 150MG sendo essa a última dose de amiodarona
(RCP/PCR) RCP em ambiente extra-hospitalar
- Verificar segurança do local
- Avaliar responsividade da vítima (chamar e tocar nos ombros)
- Se a vítima não responder, pedir ajuda, ligar 192, solicitar DEA
- Verificar respiração e pulso simultaneamente (5 a 10 segundos)
- Vítima não respira, mas pulso presente = 1 ventilação a cada 6 segundos e checar pulso a cada 2 minutos > se perder pulso > iniciar RCP
- Vítima não tem pulso > iniciar RCP
(Asma) Reavaliação do pcte com asma
- Deve ser feito em 30 a 60 minutos após tratamento inicial com re-classificação da gravidade
- Se permanecer < 92% após 1ª hora de tratamento, é forte indicador de internação
(SCA C/SST) Exames complementares
Marcadores de necrose miocárdica
- Deve ser feito na admissão, 6 horas após e 9 horas após
(SCA C/SST) Diagnóstico
Diagnóstico é definido pelo tamanho da supra de ST em V2 e V3, sendo ela > 1mm nas demais derivações
- Mulheres: > 1,5mm
- Homens > 40 anos: > 2mm
- Homens < 40 anos: > 2,5mm
(Taquiarritmia) Paciente c/ fibrilação atrial, como prosseguir com a conduta?
A conduta tem como base os critérios de instabilidade e estabilidade hemodinâmica. No caso de um pcte com fibrilação atrial estável devemos avaliar o controle da frequência cardíaca, anticoagulação e uso de drogas para manter FC baixa (beta bloqueadores, inibidores de canal de cálcio, amiodarona, cardioversão para ritmo sinusal com 200J manofásico e 100J bifásico)
(IOT) 7P’s da SRI
- Preparação
- Pré-oxigenação
- Pré-tratamento
- Paralisia c/ indução
- Posicionamento
- Posição com confirmação
- Pós-intubação
(RCP/PCR) Conduta taquiarritmias dicas. QT longo
Torsades de pointes
(Asma) Fatores de risco de asma
- Exposição a um alérgeno e má adesão ao tratamento (principal)
- Infecções respiratórias virais
- Alergia a alimentos
- Mudanças sazonais
- Comorbidades
(Hipercalemia) Etiologia da hipercalemia
- Disfunção renal
- Lise celular
- Hipoaldosteronismo
- Mecanismos de redistribuição
- Aporta aumentado de potássio (- comum)
- Pseudohipercalemia (- comum)
(RCP/PCR) O que fazer no quarto ciclo de compressões?
Realizar compressões por mais 2 minutos alterando o responsável pela compressão a cada ciclo
Devemos novamente avaliar o ritmo, se chocavel devemos administrar novo choque e ADRENALINA 1MG (podendo ser feito a cada 3-5 minutos)
(RCP/PCR) Conduta taquiarritmias dicas. Mulher jovem, sadia
Provavelmente taqui supraventricular
(Taquiarritmia) 4) Após realizar ECG de 12 derivações, quais casos podemos ter?
QRS alargado RR regular QRS alargado RR irregular QRS estreito RR regular QRS estreito RR irregular
- (IOT) Explique a preparação
- Avaliar via aérea
- Monitorar o pcte
- Prepararar medicamentos
- Preparar equipamentos
- Fazer plano de intubação incluindo vias alternativas para assegurar a via aérea
(Taquiarritmia) 8) Em casos de QRS estreito com RR irregular, FA/Flutter
FA: controle da FC + anticoagulante Flutter: choque
(RCP/PCR) O carrinho de parada chegou, o que fazer?
Devemos primeiro analisar o ritmo, se for chocável (fibrilação ventricular, FV ou taquicardia ventricular sem pulso, TVSP) devemos administrar o choque em monitor bifásico na carga de 200J
Após o choque devemos iniciar a compressão. A compressão deve ser realizada com força (5 cm) e de maneira rápida (100 a 120 compressões por minuto) aguardando o retorno total do tórax.
Devemos administrar ventilação a cada 6 segundos com compressões torácicas contínuas
Devemos minimizar as interrupções nas compressões e trocar os responsáveis pela compressão a cada 2 minutos ou antes se cansaço
(Asma) Exames complementares p/ asma
- São úteis p/ manejo, mas não são fundamentais p/ tratamento
- SPO2 < 90% = exacerbação grave
- SPO2 < 93% = oxigenoterapia
- Gasometria
- RX de tórax
- HMC
(Asma) Classificação da crise de asma
Crise leve, moderada e grave
(Taquiarritmia) Explique manobra vagal
É a primeira conduta em situações de taquicardia supraventricular. Manobra vagal é a realização da massagem no seio carotídeo (MSC). Devemos deixar o pcte em posição supinada, hiperestender o pescoço e fazer uma pressão regular em região inferior do ângulo da mandíbula próximo ao pulso carotídeo por 5 a 10 segundos. Se não houver reversão do quadro, devemos realizar a manobra do outro lado depois de 2 minutos
(Asma) Em relação ao tratamento de asma, fale sobre brometo de ipratrópio e sulfato de magnésio
Brometo de ipratrópio
- Atrovent 40 gotas 20/20min NBZ
- Atrovent + SABA + SF0,9% 3 a 5ml
- Em casos mais graves, reduz necessidade de hospitalização
- Deve ser associado com SABA apenas no início (primeiras horas)
Sulfato de magnésio
- MgSO4 2g EV infundir em 20 minutos
- 20ml de MgSO4 10% + 200ml de SF0,9% em BIC
- Indicado p/ caos de exacerbações mais graves
- Deve ser utilizado quando não há resposta ao tratamento inicial com beta-2-agonista e corticoide
- Só deve ser adm uma única vez, não pode repetir!!
(TEP) Sinais e sintomas
Tríade clássica
- Taquicardia
- Hemoptise
- Dor pleurítica
(Hipercalemia) Quadro clínico de hipercalemia
- Alterações eletrocardiográficas
- Neuromusculares (fraqueza muscular)
- Cardiovasculares (distúrbios de condução elétrica, que levam a quadros de arritmia, principalmente bradicardia)
(IOT) Explique SRI (Sequência Rápida de Intubação)
- SRI serve para assegurar uma via aérea em um pcte instável
- SRI consiste em usar:
- Sedativo de ação rápida
- Analgesia
- Agente bloqueador neuromuscular
- São utilizados para criar condições que permitam um rápido controle das vias aéreas
- SRI pressupõe que os pctes estão em risco de broncoaspiração de conteúdo gástrico e incorporam medicações e técnicas que minimizem esses riscos
(Taquiarritmia) Explique adenosina
Utilizada para quadros de taquicardia supraventricular em que a manobra vagal não surgiu efeito. Neste caso usamos adenosina 6mg + flash de SF 0,9% 20ml, se não surgir efeito podemos aumentar para 12mg + flash de SF 0,9% 20ml. Podemos repetir se necessário
(RCP/PCR) Quais são os ritmos chocáveis da PCR?
Fibrilação ventricular e taquicardia ventricular sem pulso (TVSP)
(TEP) Tratamento p/ pcte estável e instável
Tratamento p/ pcte estável
- Anticoagulantes parenterais
- Anticoagulantes orais
Tratamento p/ pcte instável
- Trombolíticos
Anticoagulantes parentais
- HBPM = enoxaparina 1mg 12/12 SC
- HF = bolus EV 80 UI/kg seguido 18 UI/kg
- Fondaparinux 5 a 10mg
Anticoagulantes orais
- Cumarínicos = varfarina, marevan
- Inibidor fator X = xarelto
- NOAcs = apixabana 10mg
Trombólise
- Alteplase 100mg em 2 horas
- 10mg bolus, 50mg na 1ª hora e 40mg na 2ª hora
- Outros: estreptoquinase, uroquinase
- Não utilizar anticoagulantes de longa ação (HBPM, NOACs, varfarina) nas primeiras 24 horas pós-trombólise
(IOT) 6. Explique posição com confirmação
- Na realidade brasileira, é feito através da ausculta dos campos pulmonares e do estômago (região epigástrica)
- É orientado iniciar a ausculta pelo epigástrio, caso positiva o tubo foi mau posicionado
- Caso a ausculta pelo epigástrio seja negativa, devemos auscultar os campos pulmonares buscando uma simetria entre os dois lados
- Caso seja possível, devemos checar o posicionamento do tubo através da aferição de CO2 excretado (capnografia)
- Realizar RX de tórax para determinar se houve intubação seletiva para o brônquio fonte direito
- Resumindo: ausculta epigástrica > ausculta nos 4 campos pulmonares > capnografia > rx de tórax
(TEP) Critérios diagnóstico
Score de Wells
- T = TEP ou TVP prévio +1,5
- C = Cirurgia ou imobilização recente +1,5
- C = Câncer +1
- H = Hemoptise 1+
- F = FC > 100 BPM +1,5
- D = Dx alternativo menos provável +3
- S = Sinais clínicos de TVP +3
Probabilidade de TEP
- 0 a 1 ponto = baixo risco
- 2 a 6 pontos = intermediário risco
- > 7 pontos = alto risco
(Taquiarritmia) 1) Taquicardia com pulso
Em geral, FC é maior que 150 BPM Monitorização + acesso venoso periférico + oxigênio (se hipoxemia) Manter vias aéreas patentes
(RCP/PCR) O que fazer no primeiro ciclo de compressões?
Durante o primeiro ciclo de compressões deve ser feito um acesso venoso central para administração das drogas
(SCA C/SST) Defina cateterismo (CATE) e angioplastia percutânea
CATE
- Atua no diagnóstico de anormalidades na circulação arterial do coração
- Invasivo (pequena incisão > cateter percorre vaso sanguíneo até chegar no coração) > exame p/ revelar obstruções das artérias coronárias
ANGIOPLASTIA PERCUTÂNEA
- Trata a obstrução de artérias que conduzem o fluxo sanguíneo
- Auxílio de cateter, balões ou stent > são levados até o vaso lesionado p/ aumentar a passagem de sangue > indicado p/ infarto agudo ou isquemia no coração
(TEP) Escala de PESIs
PIFISC
- PAS < 100
- Idade > 80 anos
- FC > 110
- IC e DPOC
- Saturação < 90%
- CÂ
Baixo risco: 0
Alto risco: >1
(TEP) Contraindicações p/ uso de trombolítico e alternativas terapêuticas
- AVE isquêmico
- AVE hemorrágico
- Neoplasia intracraiana
- Sangramento ativo
- Trauma ou cirurgia nas últimas 3 semanas
- Alternativa terapêutica = EMBOLECTOMIA OU FILTRO DE VCI