TNE Pediátrica Flashcards

1
Q

TNE PEDIÁTRICA

A
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Q

TNE PEDIÁTRICA

Definição

A
  • Conjunto de procedimentos terapêuticos para manutenção ou recuperação do estado nutricional do paciente por meio de NE.
  • Pacientes hospitalizados frequentemente utilizam NE como um método alternativo de alimentação.
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Q

TNE PEDIÁTRICA

Indicações

A
  • Indicada quando o trato gastrointestinal estiver total ou parcialmente funcionante e houver risco de desnutrição
  • Anorexias e hiporexias
  • Perda ou peso estacionado por 3 meses, para as crianças com idade superior a 2 anos;
  • Consumo por via oral inferior a 80% das necessidades energéticas
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4
Q

TNE PEDIÁTRICA

Contraindicações

A

São relativas e temporárias

  • Disfunção gastroesofágica e/ou trato gastrointestinal ou condições que requerem repouso intestinal
  • Obstrução mecânica do trato gastrointestinal;
  • Refluxo gastroesofágico;
  • Íleo paralítico;
  • Hemorragia gastrointestinal grave;
  • Vômitos e diarreia graves;
  • Fístula do trato gastroesofágico de alto débito;
  • Enterocolite grave;
  • Pancreatite aguda grave
  • Doença terminal
  • Expectativa de utilizar via oral em período superior a 2 dias em desnutridos e em
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Q

TNE PEDIÁTRICA

Parâmetros analisados para administração de NE

(7)

A
  • Determinação do estado nutricional
  • Escolha da via de acesso
  • Escolha do local de infusão da dieta
  • Modalidade de administração da dieta
  • Escolha da dieta
  • Determinação das condições clínica
  • Necessidades nutricionais do paciente
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6
Q

TNE PEDIÁTRICA

Determinação do estado nutrológico: Objetivo e Diagnóstico precoce

A
  • Identificar os distúrbios nutricionais, possibilitando uma intervenção adequada capaz de auxiliar na recuperação e/ ou na manutenção do estado de saúde do paciente
  • O diagnóstico precoce da desnutrição intra-hospitalar é necessário para impedir agravos, assim como o diagnóstico de risco nutricional na admissão hospitalar
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7
Q

TNE PEDIÁTRICA

Determinação do estado nutrológico: Métodos para realização da avaliação nutrológica

A
  • Não há padrão-ouro
  • Todos apresentam limitações
  • Não podem ser usados individualmente
  • Antropometria: Compreende a determinação do peso, estatura, CB e DCT
  • Antropometria pode determinar IMC e CMB
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8
Q

TNE PEDIÁTRICA

Antropometria: Vantagens e Desvantagens

A

Vantagens:

  • Aplicada em todos ciclos de vida
  • É um método não invasivo que utiliza equipamentos de baixo custo, necessita de pequeno espaço físico e permite coleta de dados fácil e rápida

Desvantagens

  • Usada isoladamente, não identifica as deficiências específicas de micronutrientes, necessitando de exames complementares
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9
Q

TNE PEDIÁTRICA

Peso

A
  • Balança esteja previamente regulada e tarada (idealmente, antes de cada medida)]
  • Para pacientes de até 24 meses de idade, utiliza-se a balança pediátrica, na qual a criança é colocada completamente sem roupa, e faz-se o registro do peso indicado
  • Após os 2 anos de idade, utiliza-se a balança de plataforma, colocando a criança na balança, com avental apropriado para idade e os pés descalços, registra-se o peso e, depois, desconta-se o peso do avental
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10
Q

TNE PEDIÁTRICA

Estatura

A
  • Para crianças de até 2 anos, utiliza-se régua antropométrica ou antropômetro horizontal.
  • Para crianças maiores e adolescentes, usa-se o mesmo método adotado para indivíduos adultos.
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11
Q

TNE PEDIÁTRICA

Índice estado nutricional para crianças de 0 à 5 anos

A
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12
Q

TNE PEDIÁTRICA

Circunferência Muscular do Braço (CMB)

A
  • Obtida a partir de uma relação matemática, utilizando-se a DCT e a CB
  • O valor obtido oferece uma medida indireta da massa muscular esquelética, sendo um bom indicador da composição corporal
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13
Q

TNE PEDIÁTRICA

DCT

A
  • Reflete a espessura da pele e do tecido adiposo subcutâneo
  • Aferir com Plicômetro
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14
Q

TNE PEDIÁTRICA

Exames bioquímicos

A
  • A utilização de exames bioquímicos para AN tem a principal inconveniência de não ser específica, tendo muitos fatores clínicos de confusão
  • Os mais utilizados na prática diária são albumina, transferrina e pré-albumina, que são indicadores da reserva proteica visceral
  • Níveis reduzidos desses parâmetros estão associados à desnutrição, porém, processos inflamatórios, doenças renais ou hepáticas podem modificá-los sem que o paciente esteja com distúrbios nutricionais
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15
Q

TNE PEDIÁTRICA

Tipos de sondas

A
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16
Q

TNE PEDIÁTRICA

Tipos de fórmula para uso enteral: Crianças menores de 10 anos

A
  • As fórmulas enterais pediátricas variam conforme a idade e o tamanho da criança.
  • Crianças requerem uma carga de soluto renal reduzida e aumento da concentração de vitaminas e minerais para promover crescimento e desenvolvimento adequados
  • A recomendação de proteínas das dietas enterais pediátricas deve ser entre 7 e 18% do valor energético total (VET)
17
Q

TNE PEDIÁTRICA

Tipos de fórmula para uso enteral: Crianças menores de 1 ano

A
  • Utilizam-se as fórmulas pediátricas preconizadas para uso via oral, sendo que a densidade calórica (DC) é em torno de 0,7 kcal/mL.
  • Nesta faixa etária, tem uma fórmula com DC de 1 kcal/ mL, com proteína íntegra e lactose
18
Q

TNE PEDIÁTRICA

Tipos de fórmula para uso enteral: Crianças a partir de 1 ano

A
  • Para crianças a partir de 1 ano, estão disponíveis fórmulas contendo 1 cal/mL e versões hipercalóricas com 1,5 cal/mL
19
Q

TNE PEDIÁTRICA

Tipos de fórmula para uso enteral: Crianças maiores de 10 anos ou pesando mais que 50kg

A
  • Utilizar fórmula do adulto
20
Q

TNE PEDIÁTRICA

Critérios de escolha da dieta

A
  • Idade (adequar a fórmula à faixa etária da criança)
  • Estado nutricional;
  • Necessidades metabólicas e clínicas;
  • Capacidade digestiva e absortiva do trato gastrointestinal;
  • Necessidade hídrica;
  • Localização e diâmetro da sonda;
  • Osmolaridade da dieta;
  • Densidade calórica (cal/mL)
  • Carga de soluto renal (quantidade de proteína e sódio);
  • Concentração de vitaminas e minerais.
21
Q

TNE PEDIÁTRICA

Fórmulas para uso

A
  • As fórmulas para uso na TNE podem ser industrializadas ou artesanais
  • Não existem muitas fórmulas industrializadas líquidas, que não necessitem manipulação, para uso pediátrico
  • As crianças variam muito em seu estado nutrológico e em enfermidades, sendo geralmente necessário modular a dieta.
  • As fórmulas podem ser poliméricas, oligoméricas ou monoméricas
22
Q

TNE PEDIÁTRICA

Fórmula Poliméricas

Formula Oligoméricas

Formula Monomérica

A

Poliméricas

  • Compostas por proteínas, carboidratos e lipídios in-tactos, exigindo que o trato gastrointestinal seja funcionante
  • . Têm um alto peso mo-lecular e menor osmolaridade

Oligoméricas

  • Compostas de proteínas extensamente hidrolisadas (dipeptídeos ou peptídeos e aminoácidos livres)
  • Essas fórmulas fornecem nutrientes de mais fácil absorção, mas têm osmolaridades maiores, podendo ocasionar diarreia osmótica.

Monoméricas

  • Caracterizam por conterem proteínas exclusivamente na forma de aminoácidos.
23
Q

TNE PEDIÁTRICA

Adequação às fórmulas?

A
  • Para adequar as fórmulas, muitas vezes são utilizados módulos, que fornecem somente um tipo de nutriente (carboidrato, proteína ou lipídio) e são nutricionalmente incompletos
24
Q

TNE PEDIÁTRICA

Densidade calórica

A
  • A densidade calórica de uma dieta corresponde à quantidade de calorias totais forne-cidas por mililitro de dieta pronta.
  • Para crianças no primeiro ano de vida, as densida-des calóricas podem variar de 0,67 a 0,8 cal/mL;
  • Para as maiores de 1 ano, as den-sidades calóricas bem toleradas são entre 0,8 e 1,2 cal/mL.
  • Densidades calóricas maiores podem ser utilizadas, mas devem ser observados os sinais de intolerância, como diarreia osmótica, alterações hidreletrolíticas, incapacidade de tolerar sobrecarga de solutos e retardo de esvaziamento gástrico
25
Q

TNE PEDIÁTRICA

Osmolaridade

A
  • É a medida da concentração das partículas osmoticamente ativas da solução.
  • Quanto menor a partícula, maior a osmolaridade.
  • No estômago, dietas com osmolaridade elevada reduzem os movimentos de propulsão, dificultando o esvaziamento gástrico, enquanto mais distalmente, no duodeno e no jejuno, alimentos hiperosmolares aumentam o peristaltismo e ativam a propulsão