Termos Integrantes da Oração Flashcards

1
Q

TERMOS INTEGRANTES da ORAÇÃO

Os termos integrantes da oração são o complemento verbal, o complemento nominal e o agente da passiva.
Termos Integrantes da Oração

Complemento Nominal
O complemento nominal é o termo da oração que é ligado ao sujeito, predicativo, objetivo direto, o objeto indireto, o agente da passiva, o adjunto adverbial, o aposto ou ao vocativo.
O complemento nominal liga-se ao substantivo, adjetivo ou advérbio por intermédio de uma preposição.

Exemplo 1:
A mulher tinha necessidade de medicamentos.
Nome (substantivo): necessidade
Complemento nominal: de medicamentos.

Exemplo 2:
Esta conduta é prejudicial à saúde.
Nome (adjetivo): prejudicial
Complemento nominal: à saúde.

Exemplo 3:
Decidiu favoravelmente ao acusado.
Nome (advérbio): favoravelmente
Complemento nominal: ao acusado.
O núcleo do complemento nominal, em geral, é representado por um substantivo ou palavra com valor de substantivo. O pronome oblíquo também pode representar um complemento nominal deixando a preposição implícita no pronome.

Exemplo:
Andar a pé lhe era agradável. (era agradável a ele)
Complemento nominal: Lhe
Quando houver um período composto, a função do complemento nominal pode agir na oração com valor de substantivo. Nos casos em que isso ocorre, a denominação é de oração substantiva completiva nominal.

Exemplo:
Tinha a necessidade de que o socorressem.
Complemento nominal: de que o socorressem.
Oração: Tinha necessidade
Agente da Passiva
O agente da passiva é o complemento preposicionado que representa o ser que pratica a ação expressa por um verbo na voz passiva.
Exemplo:
A criança foi orientada pelo professor.
Sujeito: A criança
Verbo na voz passiva: pelo professor.
Transposição da Voz Passiva para a Voz Ativa
O agente da passiva é o sujeito na voz ativa. O objeto direto da voz ativa passa a sujeito da voz passiva.
Termos Integrantes da Oração

Complemento Verbal
Objeto Direto
O objeto direto é o complemento de um verbo transitivo direto sem preposição obrigatória. Ele indica o ser para a qual se dirige a ação verbal. Pode ser apresentado por substantivo, pronome, numeral, palavra ou expressão substantivada ou oração substantiva.
Exemplo:
Algumas pessoas tomam vinho.
Sujeito: Algumas pessoas
Verbo transitivo direto: tomam
Objeto direto: vinho
Objeto Direto Preposicionado
Ocorre quando o objeto direto vem regido por preposição.
Exemplos:
Nunca enganaram a mim.
Objeto direto preposicionado: a mim.
Verbo transitivo direto: enganaram
Objeto Indireto
O objeto indireto completa a significação de um verbo e vem sempre acompanhado de preposição. Pode ser representado por substantivo ou palavra substantivada, pronome, numeral, expressão substantivada ou oração substantiva.
Exemplo:
Amélia acredita em discos voadores.
Sujeito: Amélia
Verbo transitivo direto: em discos voadores.
Nos casos de Pronome Oblíquo
Há casos em que os pronomes oblíquos assumem a função de complementos verbais.

Exemplo:
A proposta interessava-lhe.
Objeto indireto: lhe
Verbo transitivo indireto: interessava-lhe

A

COMPLEMENTO VERBAL

O complemento verbal tem exatamente a função de completar o sentido dos verbos transitivos diretos e transitivos indiretos.
São eles o objeto direto e o objeto indireto. Esses complementos verbais são importantes porque há orações cujos verbos não têm sentido completo em si.

Objeto Direto
O objeto direto é o termo da oração que completa o sentido de um verbo transitivo direto, ou seja, aquele cuja preposição não é obrigatória.

Exemplo:
Eu quero um vestido.
Quem quer, quer alguma coisa. Quero um vestido, logo “um vestido” é o objeto direto.

Objeto Indireto
O objeto indireto é o termo da oração que completa o sentido de um verbo transitivo indireto, aquele que obrigatoriamente vem precedido de preposição.

Exemplo:
Obedecemos aos nossos pais.
Quem obedece, obedece a alguém. Obedecemos aos nossos pais, logo “aos nossos pais” é objeto indireto.

Objeto Direto e Indireto
Por vezes, o verbo pede mais de um complemento. Nesses casos, ele é chamado de transitivo direto e indireto.
Exemplo:
Ofereceram esmola ao mendigo.
Quem oferece, oferece alguma coisa a alguém. Assim “esmola” é objeto direto e “ao mendigo” é objeto indireto.
Objetos pleonásticos
Os objetos pleonásticos são aqueles que se repetem com o objetivo de chamar a atenção.

Exemplos:
A vida, o vento a levou.
A vida é objeto direto. O a de “a levou” é objeto direto pleonástico.
Ao indiscreto, não lhe confio nada.
Ao indiscreto é objeto indireto. O lhe de “não lhe confio” é objeto indireto pleonástico.

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OBJETO DIRETO

O Objeto Direto é um complemento verbal que, geralmente, não é acompanhado por preposição. Assim como o objeto indireto, tem a função de completar o verbo transitivo, o qual sozinho não consegue fornecer informação com sentido completo.
O complemento que não é obrigatoriamente acompanhado por preposição é chamado de objeto direto, enquanto que o complemento que exige preposição é chamado de objeto indireto.

Assim, os verbos transitivos diretos não exigem complemento com preposição.

Exemplos:
Ana vende livros. (livros = objeto direto)
O pai abraçou o filho. (o filho = objeto direto)
Você conhece o José? (o José = objeto direto)
Convidei meus amigos para a festa. (meus amigos = objeto direto), (para a festa = objeto indireto).

Quando o objeto direto é expresso por mais do que uma palavra, a palavra que tem mais importância é o seu núcleo. Nos exemplos acima, os núcleos do objeto direto são: livros, filho, José e amigos.

O objeto direto pode ser representado por:
Substantivos ou palavras substantivadas
A vizinha abandonou o gato.
Não esperava um não.
Pronomes substantivos
Vou fazer o quanto puder.
Não suporto mais isto!
Pronomes oblíquos (o, a, os, as e as variantes lo, la, los, las, no, na, nos e nas)
Deixei-a na escola e fui trabalhar.
Explique-nos, já!

O objeto direto pode, ainda, ser representado por uma oração subordinada substantiva.
Espero que eles compareçam. (que eles compareçam=objeto direto)
Já verifiquei que não foi feito. (que não foi feito=objeto direto)
Objeto Direto Preposicionado
O objeto direto não exige preposição. Assim, embora a preposição não seja obrigatória, há casos em que o objeto direto pode ser completado com preposição, com a finalidade de evitar ambiguidades ou por uma questão estilística.
Exemplos:
Ao ladrão a polícia apanhou.
Pediram a mim e não a ti.
Amar a Deus sobre todas as coisas.

Objeto Direto Pleonástico
O pleonasmo é uma figura de linguagem que consiste na repetição com a finalidade de enfatizar o discurso. Assim, quando o objeto direto é repetido a fim de reforçar a mensagem, é chamado de objeto direto pleonástico.

Exemplos:
As cartas, li-as todas.
Os convidados, cumprimentei-os um a um.

A

OBJETO INDIRETO

O Objeto Indireto é um complemento verbal obrigatoriamente acompanhado por preposição. Ele tem como função completar o sentido dos verbos transitivos que por eles só não fornecem informação completa.
Exemplos:
Meu pai gosta de música clássica.
O povo confiou no seu candidato.
Desculpe, não posso ir à tua festa.
Esta matéria interessa a todos.
Nossa próxima viagem será para a Ásia.
Enquanto os verbos transitivos indiretos exigem complemento com preposição, o objeto direto é outro complemento verbal que, por sua vez, não exige preposição.

Exemplos:
Escreveu diversos poemas.
Tocou suas músicas preferidas.

Objeto Direto e Indireto
Há verbos que exigem dois complementos - um objeto direto e um objeto indireto - de modo que são assim chamados de verbos transitivos diretos e indiretos.

Exemplos:
Dei livros a todos. (livros = objeto direto; a todos = objeto indireto)
Ofereci uma viagem aos meus pais. (uma viagem = objeto direto; aos meus pais = objeto indireto)

Objeto Indireto Pleonástico
O pleonasmo é uma figura de linguagem que consiste na repetição com a finalidade de enfatizar o discurso. Assim, quando o objeto indireto é repetido a fim de reforçar a mensagem, é chamado de objeto indireto pleonástico.

Exemplos:
Aos meus pais, dedico-lhes este livro.
Para os meus amigos, comprei-lhes estes presentes.

É importante não confundir o objeto indireto com o objeto direto preposicionado. O objeto indireto exige preposição para completar o sentido de um verbo transitivo.

O objeto direto pode usar preposição para completar o sentido de um verbo transitivo de forma facultativa. Isso é feito para evitar ambiguidades ou por questões linguísticas.

Exemplos:
Ao ladrão a polícia apanhou.
Ao ladrão é o objeto direto preposicionado do período. Confirmamos que o uso da preposição é facultativo se o invertermos: “A polícia apanhou o ladrão.” A mensagem está clara e correta, sem a necessidade da preposição.

Agora, vejamos:
À Bahia eu vou.
Ao invertemos: “Eu vou Bahia”, a mensagem deixa de fazer sentido, pois o uso da preposição é obrigatório. Assim, estamos diante de um objeto indireto.

Objeto Indireto Formado por Pronome Oblíquo
Os pronomes lhe e lhes funcionam como objeto indireto.

Exemplos:
Quanto mais esperavam-lhe, mais preocupados ficavam com o avô.
Oferecemos-lhe uma viagem.
Leia Pronome oblíquo e Pronome oblíquo átono.

Objeto Indireto x Complemento Nominal
É igualmente importante não confundir o objeto indireto com o complemento nominal. A função do objeto indireto é completar o sentido de um verbo (porque é um complemento verbal).
A função do complemento nominal, por sua vez, é completar o sentido um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio).
Exemplos:
Tenho receio de errar. (de errar = complemento nominal)
Ele não acredita na sua competência. (na sua competência = objeto indireto)
Seja obediente às regras. (às regras = complemento nominal)
Eu confio em você. (em você = objeto indireto)

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Q

OBJETO DIRETO e INDIRETO

Objeto Direto e Indireto são complementos que têm a função de completar e, assim, dar sentido às orações cujos verbos são transitivos. Por esse motivo, eles são chamados de complementos verbais.
Exemplos
Ana recebeu uma carta do estrangeiro. (verbo transitivo direto e indireto)
O turista comprou frutas típicas no supermercado. (verbo transitivo direto e indireto)
Enquanto o objeto direto não é acompanhado necessariamente por preposição (“uma carta” e “frutas típicas”), no objeto indireto o uso da preposição é obrigatória (“do estrangeiro” e “no supermercado”).

Existem orações em que ocorre apenas objeto direto, outras em que ocorre apenas objeto indireto e, ainda, há orações em que ambos estão presentes.
Ana comeu o bolo. (objeto direto)
Ana comeu com as mãos. (objeto indireto)
Ana comeu o bolo com as mãos. (objeto direto e indireto)

Vamos analisar:
Ana comeu - Para que a oração faça sentido, é preciso completá-la. Uma vez que necessita de complemento, o seu verbo é transitivo. Mas, afinal, o que ou como Ana comeu?
Ana comeu o bolo - o bolo é objeto direto, pois esse complemento verbal não contém preposição.

Agora:
Ana comeu com as mãos. - Neste caso o verbo comer é completado com as palavras “com as mãos”, que oferece a informação do modo como Ana comeu. Uma vez que “com” é preposição, “com as mãos” é objeto indireto.
Ana comeu o bolo com as mãos. - Esta oração, por sua vez, é completada por dois complementos, um: “o bolo”, que é objeto direto; e outro: “com as mãos”, que é objeto indireto.

Objeto Direto Preposicionado
O objeto direto não exige preposição, o que não quer dizer que ele não a aceita. Assim, o objeto direto pode vir acompanhado de preposição por questões estilísticas, ou com a finalidade de evitar ambiguidades.

Exemplos:
Ajudaram ao pobre e não o rico.
Ao inocente o juiz absolveu.

A

PREDICATIVO do OBJETO

O Predicativo do Objeto é o elemento que atribui uma característica, estado ou qualidade ao objeto. Ele ocorre quando o predicado é verbo-nominal e funciona como núcleo nominal do predicado.
Exemplos:
O professor deixou João desconsolado.
Acho as suas aulas fantásticas!
Lembre-se!
Predicado verbo-nominal é o predicado que apresenta dois núcleos. Em um deles consta um verbo transitivo e no outro consta um nome (predicativo) e o verbo é de ligação.
Exemplo: O público considera o espetáculo excelente.
O público = sujeito
considera o espetáculo excelente = predicado
considera = verbo transitivo
o espetáculo = objeto direto
excelente = predicativo

Quase sempre o predicativo do objeto ocorre com o objeto direto. Isso quer dizer que, ainda que com muito menos frequência, é possível que o predicativo do objeto atribua uma característica a um objeto indireto.
Isso acontece apenas com o verbo chamar.

Exemplo:
Chamou-lhe de ingrato e saiu porta afora.
Predicativo do Objeto x Adjunto Adnominal
Por vezes o predicativo do objeto é confundido com o adjunto adnominal. Para afastar a dúvida, basta substituir o objeto direto por um pronome substantivo. Se nessa alteração a característica que não se sabe se é predicativo do sujeito ou adjunto adnominal manter-se estamos diante de predicativo.

Exemplos:
1) O namorado deixou Ana triste. (triste = predicativo do objeto ou adjunto adnominal?)
O namorado deixou-a triste. (predicativo do objeto)

2) O namorado disse palavras tristes. (triste = predicativo do objeto ou adjunto adnominal?)
O namorado disse-as. (adjunto adnominal)

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COMPLEMENTO NOMINAL

O Complemento Nominal é o termo integrante da oração utilizado para completar o sentido de um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio). Ele é seguido sempre de preposição.
Exemplos:
Frituras fazem mal ao fígado.
Estamos ansiosos com a sua chegada.
Alguém tem notícias dela?

O complemento nominal pode ser representado por uma oração subordinada substantiva completiva nominal.
Exemplos:
Tenho esperança de que eles compareçam. (de que eles compareçam = complemento nominal)
Receio que ele chegue à conclusão de que eu já sabia. (de que eu já sabia = complemento nominal)

Complemento Nominal x Adjunto Adnominal
É importante não confundir o complemento nominal com o adjunto adnominal.
Enquanto o complemento nominal tem a função de completar um nome, o adjunto adnominal caracteriza um substantivo. O adjunto adnominal é um termo acessório da oração.

Exemplos:
Detesto a demora do ônibus. (do ônibus = complemento nominal)
Ainda não comprei os presentes de Natal. (de Natal = adjunto adnominal)
O Completo Nominal, ao contrário do Adjunto Adnominal, complementa adjetivos e advérbios.

Exemplos:
Estavam radiantes com as suas notas. (com as suas notas = complemento nominal do adjetivo radiantes)
Música alta faz mal aos ouvidos. (aos ouvidos = complemento nominal do advérbio mal)
Agora, veja como eles funcionam depois de substantivos:
Se tiver sentido passivo é complemento nominal, mas se tiver sentido ativo é adjunto adnominal.

Exemplos:
A crítica do autor foi cruel. (sentido ativo, logo adjunto adnominal)
A crítica ao autor foi cruel. (sentido passivo, logo complemento nominal)
Complemento Nominal x Complemento Verbal
Os complementos nominais vêm sempre seguidos de preposição, tal como o objeto indireto (este, um complemento verbal).
Assim, é importante não confundir esses dois termos. Enquanto a função do complemento nominal é completar o sentido de um nome, a função do objeto indireto é completar o sentido de um verbo (porque é um complemento verbal).

Exemplos:
As crianças têm medo do escuro. (do escuro = complemento nominal)
Já dei o presente ao meu pai. (ao meu pai = objeto indireto)
Esteja atento ao telefone. (ao telefone = complemento nominal)
Já falo com você. (com você = objeto indireto)

A

AGENTE da VOZ PASSIVA

Agente da Passiva é o termo que indica quem ou o que executa a ação de um verbo na voz passiva. Esse termo vem sempre depois de preposição.
Compare as orações na voz ativa e passiva:
João comprou a vitamina.
A vitamina foi comprada por João.
Nas orações acima, o verbo comprar aparece na voz ativa (comprou) e na voz passiva (foi comprada). Na oração 2, por João é o agente da passiva.

A voz passiva é formada por sujeito paciente + verbo auxiliar + verbo principal no particípio + agente da passiva:
Sujeito paciente: a vitamina
verbo auxiliar: foi
Verbo principal no particípio: comprada
Agente da passiva: por João
Há três tipos de vozes verbais: ativa, passiva e reflexiva. Exemplos:
Pintamos o apartamento. (voz ativa)
O apartamento foi pintado por nós. (voz passiva)
A criança pintou-se toda com canetinha. (voz reflexiva)

Leia Vozes verbais e Partícula apassivadora.
Transformação da voz ativa em voz passiva
Para transformar uma oração que está na voz ativa em uma oração cuja voz seja passiva, siga o seguinte esquema:

Transforme o sujeito em agente da passiva
Transforme o verbo em locução verbal (verbo auxiliar + verbo principal no particípio)
Voz ativa:
Os ex-alunos homenagearam os professores aposentados.

Sujeito: os ex-alunos
Verbo transitivo: homenagearam
Objeto direto: os professores aposentados

Voz passiva:
Os professores aposentados foram homenageados pelos ex-alunos.
Sujeito: os professores aposentados
Locução verbal: foram homenageados
Agente da passiva: pelos ex-alunos
Repare que o objeto direto do exemplo 1 deu origem ao agente da passiva. Isso quer dizer que apenas os verbos transitivos podem ser transformados para a voz passiva.

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