Período Composto Flashcards

1
Q

SINTAXE e PERÍODOS COMPOSTOS

A gramática é divida em fonologia, morfologia e sintaxe. Sintaxe é a parte da gramática que estuda a função e a relação ligação de cada elemento que forma um período, bem como a relação entre os períodos e a sua lógica. Um estudo eficiente da Sintaxe deve seguir uma sequência lógica que propicia o aprofundamento da matéria.
Assim, a Sintaxe tem início na compreensão de termos que usualmente são usados indistintivamente, mas que não o podem ser quando se trata da questão sintática. São eles Frase, Oração e Período, seguindo-se os Termos Essenciais da Oração (Sujeito e Predicado), Termos Integrantes da Oração (Complemento Verbal, Complemento Nominal e Agente da Passiva) e Temos Acessórios da Oração (Adjunto Adnominal, Adjunto Adverbial e Aposto).

A Sintaxe estuda, ainda Vocativo, Concordância e Regência.
Classificação do Período
O período pode ser simples, quando formado por apenas uma oração e composto, quando formado por mais do que uma oração.
Lembre-se que há tantas orações quanto o número de verbos existentes no período. (oração = número de verbos)
Exemplos:
Estou pronto! (uma oração=período simples)
Fez um bonito penteado, foi maquiada e finalmente lhe vestiram o vestido. (três orações=período composto)

Tipos de Período
Período Composto por Coordenação
Quando a oração não exerce função sintática com relação a outras orações, ou seja, ela é independente ou absoluta.
Exemplos:
Acordei/, tomei café/ e apanhei o ônibus.
Viu o filme,/ mas não compreendeu o enredo.
Período Composto por Subordinação
Quando a oração exerce função sintática com relação a outras orações, uma vez que se relacionam entre si.
Exemplos:
Não entendi/ o que você quis dizer com isso.
Vou sair/ para esquecer o acontecimento.

Podem ocorrer Período Composto por Coordenação e por Subordinação. Esse tipo de período é formado por uma oração principal, por uma ou mais orações subordinadas e por uma ou mais orações coordenadas. Somente existe oração principal em relação à oração subordinada, nunca em relação à oração coordenada.

Exemplos:
Espero/ que você não se atrase/ e me ajude com o jantar.
Vamos esconder-nos/ quando ele chegar/ e cantar.
Na primeira oração, temos:
Oração principal: Espero
Oração subordinada: que você não se atrase
Oração coordenada: e me ajude com o jantar.
Enquanto na segunda oração, temos:
Oração principal: Vamos esconder-nos
Oração subordinada: quando ele chegar
Oração coordenada: e cantar.

Orações Coordenadas Sindéticas e Assindéticas
As orações coordenadas podem ser Sindéticas ou Assindéticas, mediante o uso ou não de conjunção.
Exemplos:
Acordei/, tomei café/ e apanhei o ônibus. (duas orações coordenadas assindéticas e uma oração coordenada sindética “e apanhei o ônibus.”)
Viu o filme/ mas não compreendeu o enredo. (uma oração coordenada assindética e uma oração coordenada sindética “mas não compreendeu o enredo.”)

Classificação das Orações Coordenadas Sindéticas
Aditivas - exprimem ideia de soma. Exemplo: Faço natação e judô.

Adversativas - exprimem ideia de adversidade, contrariedade. Exemplo: Vou ao casamento, todavia não posso ficar para a festa.
Alternativas - exprimem ideia de alternância, escolha. Exemplo: Vamos ao cinema hoje, quer você queira quer não.

Conclusivas - exprimem ideia de conclusão. Exemplo: Está chovendo, portanto, não vamos ao parque.
Explicativas - exprimem ideia de explicação, justificação. Exemplo: Estou atrasado, na verdade, adormeci.

Classificação das Orações Subordinadas
Substantivas - quando exercem função de substantivo. Exemplo: É urgente/ que você ligue para a escola.

Adjetivas - quando exercem função de adjetivo. Exemplo: Não gosto de pessoas/ que estão sempre a reclamar.
Adverbiais - quando exercem função de advérbio. “Enquanto um burro fala,/ o outro abaixa a orelha.”

As Orações Subordinadas Substantivas dividem-se em: Subjetiva, Predicativa, Completiva Nominal, Objetiva Direta, Objetiva Indireta e Apositiva.
As Orações Subordinadas Adjetivas dividem-se em: Explicativa e Restritiva.

As Orações Subordinadas Adverbiais dividem-se em: Causais, Comparativas, Concessivas, Condicionais, Conformativas, Consecutivas, Finais, Temporais e Proporcionais.

Orações Intercaladas
As orações intercaladas ou orações interferentes são orações independentes, utilizadas quando se pretende opinar, advertir, esclarecer.

Exemplos:
Mãe - choramingou o filho - não faço mais isso. (oração intercalada=choramingou o filho)
Eles - digo eu - não estão preparados para as provas finais. (oração intercalada=digo eu)

A

PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO

Período Composto por Coordenação é aquele cujas orações não dependem sintaticamente umas das outras porque são independentes.
Gritou com o irmão/ e correu para o quarto.
Descansei,/ fui à praia/ e visitei lugares maravilhosos.

As orações coordenadas podem ser Sindéticas ou Assindéticas. Nas sindéticas é utilizada conjunção, enquanto nas assindéticas, não.
Exemplos:
Não coma bolo quente;/ ficará com dores de barriga. (Oração Coordenada Assindética)
Vou sair/ e já volto! (Oração Coordenada Sindética)

Classificação das Orações Coordenadas Sindéticas
As orações coordenadas sindéticas podem ser de 5 tipos:

1) Aditiva - expressam ideia de soma. As conjunções mais frequentes são: e, bem como, como também, mas ainda, mas também.
Exemplos:
Gosto de cinema, bem como de teatro.
Conheceu a Europa, como também a Ásia.

2) Adversativa - expressam ideia de adversidade, oposição. As conjunções mais frequentes são: contudo, entretanto, mas, no entanto, porém, todavia.
Exemplos:
Vou caminhar hoje, contudo só posso depois do jantar.
O jantar estava delicioso, mas deveria ter reduzido o sal.

3) Alternativa - expressam ideia de alternância, escolha. As conjunções mais frequentes são: já…já, ou, ora…ora, ou…ou, quer …quer, seja… seja.
Exemplos:
Ora está bem, ora não está.
Assistirei um filme ou lerei um livro.

4) Conclusiva - expressam ideia de conclusão. As conjunções mais frequentes são: assim, então, logo, pois, por isso, portanto.
Exemplos:
Faço tudo o que tenho de fazer pela manhã, pois fico com a tarde toda livre.
Ela tirou péssimas notas, por isso, não viajará nas férias.

5) Explicativa - expressam ideia de explicação, justificação. As conjunções mais frequentes são: pois, porque, que.
Exemplos:
Não fui te visitar porque não sabia que você já tinha chegado de viagem.
Foi recompensado, pois foi bom aluno.

Período Composto por Subordinação
Ao contrário do período composto por coordenação, no período composto por subordinação, as orações dependem sintaticamente uma das outras.
Exemplos:
Tudo o que queria/ era a verdade.
Não sei/ o que fazer.
Ignoro/ por que você agiu assim.

Período Composto por Coordenação e Subordinação
Há períodos que são formados por orações coordenadas e por orações subordinadas. Assim, esse período apresenta oração independente ao mesmo tempo que apresenta oração dependente em termos sintáticos.
Exemplo:
Comecei a ler/ e terminei o livro/ que tinha ganhado naquele dia.
Comecei a ler é uma oração coordenada.
e terminei o livro é também uma oração coordenada.
que tinha ganhado naquele dia é oração subordinada.

Logo, estamos diante de um período composto por coordenação e subordinação.

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Q

ORAÇÕES COORDENADAS

As Orações Coordenadas são orações independentes, ou seja, não há relação sintática entre elas. São classificadas em: Orações Coordenadas Sindéticas e Orações Coordenadas Assindéticas.
Orações Assindéticas

As Orações Coordenadas Assindéticas são caracterizadas pelo período composto justaposto, ou seja, não são ligadas através de nenhum conectivo.
Exemplo: Chegamos na praia, nadamos, jogamos, comemos.

Orações Sindéticas
As Orações Coordenadas Sindéticas são caracterizadas pelo período composto ligadas por meio de uma conjunção coordenativa.

Nesse caso, as orações, dependendo dos conectivos, podem ser: Aditivas, Adversativas, Alternativas, Conclusivas e Explicativas.
Aditivas: Os conectivos que coordenam as orações aditivas são: e, nem, não só, mas também, mas ainda, como, assim.
Exemplo: Chegamos à praia e nadamos.

Adversativas: Os conectivos que coordenam as orações adversativas são: e, mas, contudo, todavia, entretanto, porém, no entanto, ainda, assim, senão.
Exemplo: Eles queriam sair, porém estava chovendo.
Alternativas: Os conectivos que coordenam as orações alternativas são: ou, ou… ou; ora…ora; quer…quer; seja…seja.
Exemplo: Ora gosta de vestidos, ora gosta de sapatos.

Conclusivas: Os conectivos que coordenam as orações conclusivas são: logo, portanto, por fim, por conseguinte, pois, então, consequentemente.

Exemplo: São adolescentes, logo irão namorar.
Explicativas: Os conectivos que coordenam as orações explicativas são: isto é, ou seja, a saber, na verdade, porque, que, pois.
Exemplo: Descemos do carro porque o trânsito estava parado.

A

ORAÇÕES SUBORDINADAS

As Orações Subordinadas são aquelas que exercem função sintática sobre outras, ou seja, a oração que subordina ou depende da outra.
Dependendo da função que desempenham, os tipos de oração subordinada são substantivas, adjetivas ou adverbiais.

Orações Subordinadas Substantivas
As orações subordinadas substantivas são aquelas que exercem função de substantivo.

São classificadas em: Subjetiva, Predicativa, Completiva Nominal, Objetiva Direta, Objetiva Indireta e Apositiva.

Oração Subordinada Substantiva Subjetiva - Exerce a função de sujeito. Exemplo: É provável que ela venha jantar.

Oração Subordinada Substantiva Predicativa - Exerce a função de predicativo do sujeito. Exemplo: Meu desejo era que me dessem um presente.

Oração Subordinada Substantiva Completiva Nominal - Exerce a função de complemento nominal. Exemplo: Temos necessidade de que nos apoiem.

Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta - Exerce a função de objeto direto. Exemplo: Nós desejamos que sua vida seja boa.

Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta - Exerce a função de objeto indireto. Exemplo: Recordo-me de que tu me amavas.

Oração Subordinada Substantiva Apositiva - Exerce a função de aposto. Exemplo: Desejo-te uma coisa: que tenhas muita sorte.

Orações Subordinadas Adjetivas
As orações subordinadas adjetivas são aquelas que exercem função de adjetivo. São classificadas em: Explicativa e Restritiva e Reduzida.

Oração Subordinada Adjetiva Explicativa - Destaca um detalhe do termo antecedente. Exemplo: A África, que é um continente no hemisfério sul, tem um alto índice de pobreza.
Oração Subordinada Adjetiva Restritiva - Restringe a significação de seu antecedente. Exemplo: As pessoas que são alegres vivem melhor.

Orações Subordinadas Adverbiais
As orações subordinadas adverbiais são aquelas que exercem função de advérbio. São classificadas em Causais, Comparativas, Concessivas, Condicionais, Conformativas, Consecutivas, Finais, Temporais, Proporcionais.

Oração Subordinada Adverbial Causal - Exprime a causa. Exemplo: Já que está nevando ficaremos em casa.
Oração Subordinada Adverbial Comparativa - Estabelece comparação entre a oração principal e a oração subordinada. Exemplo: Maria era mais estudiosa que sua irmã.

Oração Subordinada Adverbial Concessiva - Indica permissão (concessão) entre as orações. Exemplo: Alguns se retiraram da reunião apesar de não terem terminado a exposição.

Oração Subordinada Adverbial Condicional - Exprime condição. Exemplo: Você fará uma boa prova desde que se esforce.

Oração Subordinada Adverbial Conformativa - Exprime concordância. Exemplo: Realizamos nosso projeto conforme as especificações da biblioteca.

Oração Subordinada Adverbial Consecutiva - exprime a consequência referente a oração principal. Exemplo: Gritei tanto, que fiquei sem voz.

Oração Subordinada Adverbial Final - Exprime finalidade. Exemplo: Todos trabalham para que possam vencer.

Oração Subordinada Adverbial Temporal - Indica circunstância de tempo. Exemplo: Fico feliz sempre que vou visitar minha mãe.
Oração Subordinada Adverbial Proporcional - Exprime proporção entre as orações: principal e subordinada. Exemplo: À medida que o tempo passa, a chuva aumenta.

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Q

PERÍODO COMPOSTO de SUBORDINAÇÃO

O Período Composto por Subordinação é aquele cujas orações dependem sintaticamente uma da outra para que façam sentido. É o contrário do que acontece com o período composto por coordenação, em que as orações independem em termos sintáticos.

Compare:
Não saímos/ porque estava chovendo. (Período Composto por Subordinação)
Compõe/ e canta suas canções. (Período Composto por Coordenação)
O período composto por subordinação é formado pela oração principal e pela oração subordinada. A oração subordinada tem uma função sintática em relação à oração principal e, justamente por esse motivo, é chamada de subordinada.

Exemplos:
Quero/ que ele volte!
“Quero” é a oração principal.
“que ele volte!” é a oração subordinada.
Não sei dizer/ para onde ele foi.
“Não sei dizer” é a oração principal.
“para onde ele foi” é a oração subordinada.
Logo, em ambos os exemplos, os períodos são compostos por subordinação.

Período Composto por Coordenação e Subordinação
Há períodos em que a oração coordenada e oração subordinada estão presentes. Exemplo:
Enquanto ela falar, ficarei em silêncio e prestarei atenção nas suas palavras.
“Enquanto ela falar,” é a oração subordinada.
“ficarei em silêncio” é a oração principal.
“e prestarei atenção nas suas palavras.” é a oração coordenada.

A

Classificação das Orações Subordinadas
Existem três tipos de orações subordinadas, as quais são classificadas de acordo com a função que exercem.

Substantivas: As orações subordinadas substantivas exercem função de substantivo.

Adjetivas: As orações subordinadas adjetivas exercem função de adjetivo.

Adverbiais: As orações subordinadas adverbiais exercem função de advérbio.

Orações Subordinadas Substantivas
As orações subordinadas substantivas podem ser subjetivas, objetivas diretas, objetivas indiretas, predicativas, completivas nominais ou apositivas. Geralmente, elas são iniciadas pelas conjunções que e se.

Orações Subjetivas
Têm função de sujeito da oração principal. O verbo da oração principal apresenta-se sempre na 3.ª pessoa do singular. Exemplo:
Sua presença é imprescindível.
É imprescindível/ que você venha.
Na primeira oração (período simples), “presença” é um substantivo. Na segunda oração (período composto), o substantivo “presença” foi modificado para “que você venha”, que tem a função de sujeito da oração principal.

Desta forma, estamos diante de uma oração subordinada subjetiva.
Orações Objetivas Diretas
Têm função de objeto direto da oração principal. Exemplo:
Não sei o meu destino.
Não sei/ se vou.

Na primeira oração (período simples), “o meu destino” é objeto direto. Na segunda oração (período composto), o objeto direto “o meu destino” foi modificado para “se vou”, de modo que passou a ter a função de objeto direto da oração principal. Logo, estamos diante de uma oração subordinada objetiva direta.

Orações Objetivas Indiretas
Têm função de objeto indireto da oração principal. Exemplo:
Gosto de aventuras.
Gosto/ de me aventurar.
Na primeira oração (período simples), “de aventuras” é objeto indireto. Na segunda oração (período composto), o objeto indireto “de aventuras” foi modificado para o verbo “aventurar”, de modo que a oração “de me aventurar” passa a ter a função de objeto indireto da oração principal. Logo, estamos diante de uma oração subordinada objetiva indireta.

Orações Predicativas
Têm função de predicativo do sujeito da oração principal. Exemplo:
Seja cantor!
Meu desejo era/ que ele cantasse
Na primeira oração (período simples), “cantor” é predicativo. Na segunda oração (período composto), o predicativo “cantor” foi modificado para “que ele cantasse”, o qual passou a ter a função de predicativo do sujeito da oração principal. Logo, estamos diante de uma oração subordinada predicativa.

Orações Completivas Nominais
Têm função de complemento nominal da oração principal. Exemplo:
Tenho medo de escuro.
Tenho medo/ que escureça.
Na primeira oração (período simples), “de escuro” é complemento nominal. Na segunda oração (período composto), o complemento nominal “de escuro” foi modificado para “que escureça”, de modo que passou a ter a função de complemento nominal da oração principal. Logo, estamos diante de uma oração completiva nominal.

Orações Apositivas
Têm função de aposto da oração principal. Exemplo:
Meu desejo: a felicidade dos meus filhos.
Desejo/ que meus filhos sejam felizes.
Na primeira oração (período simples), “a felicidade dos meus filhos” é complemento nominal. Na segunda oração (período composto), o complemento nominal “a felicidade dos meus filhos” foi modificado para “que meus filhos sejam felizes”, de modo que este tem função de complemento nominal da oração principal, ou seja, é uma oração apositiva.

Orações Subordinadas Adjetivas
As orações subordinadas adjetivas podem ser explicativas ou restritivas. Essas orações são iniciadas pelos pronomes relativos cujo, onde, o qual, quanto, que, quem e respectivas variantes.

Orações Explicativas
Explicam ou esclarecem algo acerca da oração principal. As orações explicativas sempre aparecem entre vírgulas. Exemplo:
Na Ásia/, que é o maior continente do mundo,/ há 11 fusos horários.
Oração principal: Na Ásia há 11 fusos horários.
Oração subordinada: que é o maior continente do mundo.
A oração subordinada acresce uma informação acerca da Ásia, portanto, é explicativa.

Orações Restritivas
Restringem ou delimitam a informação dada acerca da oração principal. Exemplo:
O aluno/ que faltou/ ficou sem grupo.
Oração principal: O aluno ficou sem grupo.
Oração subordinada: que faltou.
Neste caso, a oração subordinada não acrescentou somente uma informação acerca do aluno, mas o especificou. Portanto, estamos diante de uma oração subordinada adjetiva restritiva. Ao contrário das orações explicativas, as restritivas não são pontuadas entre vírgulas.

Orações Subordinadas Adverbiais
Esse tipo de oração substitui um advérbio, de modo que a sua função sintática equivale a do adjunto adverbial.

Compare:
Terminamos o trabalho cedo.
Terminamos o trabalho/ quando era cedo.
Na primeira oração (período simples), “cedo” é um advérbio. Na segunda oração (período composto), esse advérbio foi modificado para “quando era cedo”, de modo que essa oração tem a função de adjunto adverbial.

As orações subordinadas adverbiais podem ser causais, comparativas, concessivas, condicionais, conformativas, consecutivas, finais, temporais ou proporcionais.

Cada uma delas expressa a circunstância indicada no seu nome:

Orações Causais (como, já que, porque, visto que, uma vez que): Uma vez que chovia, não saí.

Orações Comparativas (como, do que, que): Agiu como se fosse um adolescente.

Orações Concessivas (ainda que, a menos que, embora, mesmo que, por mais que, por menos que, se bem que): Não sairei daqui, a menos que você fale comigo.

Orações Condicionais (a não ser que, caso, contanto que, desde que, exceto, se): Caso puder, ligue-me.

Orações Conformativas (como, conforme, consoante, segundo): Fiz o trabalho conforme foi indicado.

Orações Consecutivas (de forma que, de modo que): De modo que se você for, eu irei também.

Orações Finais (a fim de que, para que, que): Faço assim para facilitar a nossa vida.

Orações Temporais (antes que, assim que, até que, cada vez que, depois que, enquanto,logo que, quando): Quando eu entrar, ela vai sair.

Orações Proporcionais (ao passo que, à proporção que, enquanto, quanto mais, quanto menos): Enquanto agir assim, não falarei com ele.

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Q

ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS

As Orações Subordinadas Substantivas são aquelas que possuem papel de substantivo e podem exercer as funções sintáticas de sujeito, predicado, complemento nominal, objeto direto, objeto indireto e aposto.
Classificação

Segundo a função que exercem no enunciado, as orações subordinadas substantivas podem apresentar-se em duas formas, desenvolvidas ou reduzidas.

Geralmente, as orações subordinadas desenvolvidas são introduzidas pelas conjunções integrantes “que” e “se”, entretanto, podem acompanhar pronomes, conjunções ou locuções conjuntivas.
As orações reduzidas, por sua vez, não apresentam uma conjunção integrante, e surge com o verbo estará no infinitivo, no particípio ou no gerúndio. Dessa maneira, as orações subordinadas desenvolvidas são classificadas em:

Subjetiva: exerce valor de sujeito da oração principal, por exemplo: É fundamental que você chegue antes à reunião.

Predicativa: exerce valor de predicativo do sujeito, ou seja, aquilo que se revela sobre o sujeito da oração, por exemplo: Nosso desejo é que ela vencesse o campeonato.

Completiva Nominal: possui valor de complemento nominal (completa o sentido do nome da oração principal), sendo sempre iniciada por uma preposição, por exemplo: Temos fé de que a humanidade para de destruir o planeta.

Objetiva Direta: possui valor de objeto direto do verbo da oração principal, por exemplo: Desejo que vocês sejam felizes.

Objetiva Indireta: possui valor de objeto indireto do verbo da oração principal, sendo iniciada por preposição, por exemplo: O gerente precisa (de) que esteja tudo em ordem.

Apositiva: possui valor de aposto de qualquer termo da oração principal, por exemplo: Todos pensam a mesma coisa: que eu sou um vitorioso.

A

ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS

As Orações Subordinadas Adjetivas são aquelas que exercem a função sintática de adjetivo.
Geralmente, são introduzidas por pronomes relativos (que, quem, qual, quanto, onde, cujo, etc.), os quais exercem a função de adjunto adnominal do termo antecedente.

A fim de exemplificar melhor, observe as orações equivalentes abaixo:
“Admiro alunos estudiosos” (adjetivo)
“Admiro alunos que estudam” (oração subordinada adjetiva, visto que possui a função sintática de um adjetivo, atribuindo qualidade ao nome).

Classificação
As orações subordinadas adjetivas podem ser desenvolvidas ou reduzidas, sendo que as reduzidas são formadas por verbos no infinitivo, gerúndio ou particípio.
As orações subordinadas adjetivas desenvolvidas, de acordo com o significado que expressam na frase, são classificadas em:

Explicativas
Separada por vírgulas, as orações subordinadas explicativas, como o próprio nome já indica, explicam melhor ou esclarecem o termo ao qual se referem.
Exemplo: O exame final, que estava muito difícil, deixou todos apreensivos.

Oração Principal: O exame final deixou todos apreensivos.

Oração Subordinada Adjetiva Explicativa: que estava muito difícil.

Restritiva
Ao contrário das orações explicativas, as orações restritivas restringem ou delimitam o significado de seu antecedente, e não são separadas por vírgulas.
Exemplo: As pessoas que são racistas merecem ser punidas

Oração Principal: As pessoas merecem ser punidas.

Oração Subordinada Adjetiva Restritiva: que são racistas.
Note que no exemplo acima, as pessoas que merecem ser punidas compõem um grupo restrito, ou seja, os racistas.

Orações Subordinadas
As orações subordinadas recebem esse nome uma vez que estabelecem relação de dependência ou subordinação, onde uma oração dependerá da outra.
Já as orações coordenadas, são aquelas que não possuem dependência entre si.

De acordo com a função que exercem, as orações subordinadas são classificadas em:

Adjetivas: explicativas e restritivas.

Substantivas: subjetiva, predicativa, objetiva direta, objetiva indireta, apositiva, completiva nominal.

Adverbiais: causal, comparativa, concessiva, condicional, conformativa, consecutiva, final, temporal, proporcional.

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ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS

Uma oração é subordinada quando exerce função sintática sobre outras, ou seja, depende de outra para que a frase estabeleça seu sentido completo.
As orações subordinadas são classificadas em adverbiais, adjetivas e substantivas dependendo da função sintática exercida na frase.

Assim, as orações subordinadas adverbiais exercem a função do advérbio e funcionam como adjunto adverbial sendo classificadas em: causais, comparativas, concessivas, condicionais, conformativas, consecutivas, finais, temporais, proporcionais.

A

Classificação das Orações

Subordinadas Adverbiais
As orações subordinadas adverbiais são iniciadas com uma conjunção subordinativa (ou locução), isto é, aquelas que ligam as frases (principal e a subordinada).
São classificadas em nove tipos, de acordo com a circunstância que exprimem na frase:

Causais
As orações subordinadas adverbiais causais, exprimem causa ou o motivo sendo as conjunções integrantes adverbiais: porque, que, como, pois que, porquanto, visto que, uma vez que, já que, desde que.
Exemplo: Não fomos à festa visto que estava chovendo muito.

Comparativas
As orações subordinadas adverbiais comparativas exprimem comparação sendo as conjunções integrantes adverbiais: como, assim como, tal como, tanto como, tanto quanto, como se, do que, quanto, tal, qual, tal qual, que nem, que (combinado com menos ou mais).
Exemplo: Paula é estudiosa tanto quanto seu irmão.

Concessivas
As orações subordinadas adverbiais concessivas exprimem permissão sendo as conjunções integrantes adverbiais: embora, conquanto, por mais que, posto que, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, em que pese.
Exemplo: Luciana gosta muito de dançar embora esteja com o pé quebrado.

Condicionais
As orações subordinadas adverbiais condicionais exprimem condição sendo as conjunções integrantes adverbiais: se, caso, contanto que, salvo se, a não ser que, desde que, a menos que, sem que.
Exemplo: Iremos à festa desde que não chova.
Conformativas
As orações subordinadas adverbiais conformativas exprimem conformidade sendo as conjunções integrantes adverbiais: conforme, segundo, como, consoante, de acordo.
Exemplo: Consoante às regras de conduta, Antenor preferiu alertar seus colegas de trabalho.

Consecutivas
As orações subordinadas adverbiais consecutivas exprimem consequência sendo as conjunções integrantes adverbiais: de modo que, de sorte que, sem que, de forma que, de jeito que.
Exemplo: O palestrante falou tão baixo, de forma que não conseguimos ouvir a apresentação.

Finais
As orações subordinadas adverbiais finais exprimem finalidade sendo as conjunções integrantes adverbiais: a fim de que, para que, que, porque.

Exemplo: Estamos aqui para trabalhar.

Temporais
As orações subordinadas adverbiais temporais exprimem circunstância de tempo sendo as conjunções integrantes adverbiais: enquanto, quando, desde que, sempre que, assim que, agora que, antes que, depois que, logo que.
Exemplo: Enquanto eles se divertem, nós trabalhamos.

Proporcionais
As orações subordinadas adverbiais proporcionais exprimem proporção sendo as conjunções integrantes adverbiais: à proporção que, à medida que, ao passo que, tanto mais, tanto menos, quanto mais, quanto menos.
Exemplo: À medida que o tempo passa, estamos mais distante.

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