Termos De Semio Flashcards

1
Q
  1. Afasia
A

O que é: Dificuldade em compreender ou expressar a linguagem.
Exemplo clínico: Paciente com AVC no hemisfério esquerdo apresenta fala confusa e
dificuldade para entender ordens simples.

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2
Q

Apraxia

A

O que é: Incapacidade de realizar movimentos voluntários aprendidos, apesar de força e
coordenação preservadas.
Exemplo clínico: Paciente não consegue simular escovar os dentes apesar de entender o
comando.

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3
Q

Agnosia

A

O que é: Incapacidade de reconhecer objetos, sons ou cheiros apesar de função sensorial
normal.
fechados.
Exemplo clínico: Paciente não reconhece uma chave colocada em sua mão com os olhos

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4
Q

Ataxia

A

O que é: Falta de coordenação dos movimentos voluntários, que podem se tornar
desequilibrados ou desajeitados.
Exemplo clínico: Paciente com lesão cerebelar caminha com base alargada e braços
abertos.

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5
Q

Disartria

A

O que é: Dificuldade de articular palavras por problemas nos músculos da fala.
Exemplo clínico: Paciente com ELA fala lentamente, com voz pastosa.

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6
Q

Parestesia

A

O que é: Sensação anormal como formigamento, queimação ou dormência, sem estímulo
aparente.
Exemplo clínico: Paciente relata “formigamento nas mãos” ao acordar, sugerindo
compressão nervosa.

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7
Q

Hemiparesia

A

O que é: Fraqueza muscular em apenas um lado do corpo.
Exemplo clínico: Paciente com AVC no lado direito do cérebro apresenta fraqueza no lado
esquerdo do corpo.

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8
Q

Hemiplegia

A

O que é: Paralisia completa de um lado do corpo.
Exemplo clínico: Após AVC extenso, paciente não consegue mover braço e perna direitos.

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9
Q

Nistagmo

A

O que é: Movimentos involuntários e rítmicos dos olhos, geralmente horizontais.
Exemplo clínico: Olhos do paciente oscilam involuntariamente ao olhar para os lados - sinal
de lesão vestibular.

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10
Q

Sinal de Babinski

A

O que é: Resposta anormal ao estímulo da planta do pé (extensão do hálux).
Exemplo clínico: Ao riscar a sola do pé, o dedão se estende - sinal de lesão piramidal.

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11
Q

Rigidez

A

O que é: Aumento do tônus muscular, com resistência à movimentação passiva.
Exemplo clínico: Paciente com Parkinson apresenta rigidez ao exame passivo dos
membros.

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12
Q

Espasticidade

A

O que é: Aumento do tônus muscular dependente da velocidade do movimento.
Exemplo clínico: Quanto mais rápido se tenta mover o membro, maior a resistência.

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13
Q

Reflexo Miotático

A

O que é: Resposta automática do músculo ao ser estirado.
Exemplo clínico: O reflexo patelar é um exemplo de reflexo miotático

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14
Q

Sinal de Romberg

A

O que é: Perda do equilíbrio ao fechar os olhos em pé.
Exemplo clínico: Paciente com neuropatia periférica perde o equilíbrio ao fechar os olhos.

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15
Q

Disdiadococinesia

A

O que é: Dificuldade em realizar movimentos alternados rápidos.
Exemplo clínico: Paciente com lesão cerebelar não consegue alternar palma-dorso
rapidamente com as mãos.

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16
Q

Diplopia

A

O que é: Visão dupla causada por desalinhamento dos olhos.
Exemplo clínico: Paciente com paralisia do VI nervo craniano relata visão dupla ao olhar
para o lado afetado.

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17
Q

Anisocoria

A

O que é: Desigualdade no tamanho das pupilas.
Exemplo clínico: Paciente com trauma craniano apresenta pupilas de tamanhos diferentes.

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18
Q

Hipotonia

A

O que é: Redução do tônus muscular.
Exemplo clínico: Bebê com hipotonia é descrito como “molinho” nos primeiros meses de
vida.

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19
Q

Hiperreflexia

A

O que é: Aumento anormal dos reflexos.
Exemplo clínico: Paciente com esclerose múltipla apresenta reflexos vivos nos membros
inferiores.

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20
Q

Hiporreflexia

A

O que é: Reflexos diminuídos ou ausentes.
Exemplo clínico: Paciente com neuropatia diabética apresenta reflexos ausentes nos
tornozelos.

21
Q

Fasciculação

A

O que é: Contrações involuntárias visíveis de pequenas porções musculares.
Exemplo clínico: Fasciculações na língua são observadas em pacientes com ELA.

22
Q

Clônus

A

O que é: Contrações musculares repetidas após estiramento rápido.
Exemplo clínico: Ao realizar dorsiflexão rápida do pé, observa-se batimentos repetitivos -
clônus.

23
Q

Marcha Escarvante

A

O que é: Marcha em que o pé “raspa” o chão.
Exemplo clínico: Paciente com lesão do nervo fibular apresenta pé caído e marcha
escarvante

24
Q

Marcha Parkinsoniana

A

O que é: Marcha com passos curtos, lentos e sem balanço dos braços.
Exemplo clínico: Paciente com Parkinson anda curvado para frente, com passos curtos e
sem mover os braços

25
Q

Sinal de Kernig

A

O que é: Dor ou resistência ao estender a perna com o quadril flexionado.
Exemplo clínico: Sinal observado em pacientes com meningite.

26
Q

Sinal de Brudzinski

A

O que é: Flexão involuntária das pernas ao flexionar o pescoço.
Exemplo clínico: Paciente com meningite flete as pernas ao examinar o pescoço.

27
Q

Anacusia

A

O que é: Perda completa da audição.
Exemplo clínico: Paciente com trauma acústico severo não apresenta resposta auditiva no
ouvido afetado.

28
Q

Alodinia

A

O que é: Dor causada por estímulo normalmente não doloroso.
Exemplo clínico: Toque leve no braço causa dor intensa em paciente com neuropatia.

29
Q

Hiperestesia

A

O que é: Aumento da sensibilidade aos estímulos.
Exemplo clínico: Paciente relata dor intensa mesmo com toque leve na pele afetada.

30
Q

Estereognosia

A

O que é: Capacidade de reconhecer objetos pelo tato, sem auxílio da visão.
Exemplo clínico: Com os olhos fechados, o paciente consegue identificar corretamente uma
moeda colocada em sua mão.

31
Q

Hipopalestesia

A

O que é: Redução da sensibilidade vibratória.
Exemplo clínico: Ao aplicar um diapasão nos maléolos, o paciente com neuropatia diabética
relata menor percepção da vibração.

32
Q

Arreflexia

A

O que é: Ausência de reflexos tendinosos profundos.
Exemplo clínico: Na síndrome de Guillain-Barré, o exame revela ausência de reflexo patelar
e aquileu bilateralmente.

33
Q

Amaurose

A

O que é: Perda total da visão.
Exemplo clínico: Paciente relata cegueira subita em um dos olhos, sugerindo neuropatia
óptica.

34
Q

Nevralgia

A

O que é: Dor intensa no trajeto de um nervo.
Exemplo clínico: Dor em choques elétricos recorrentes na face, em episódios curtos,
sugerem neuralgia do trigêmeo.

35
Q

Coreia

A

O que é: Movimentos involuntários, rápidos e irregulares.
Exemplo clínico: Paciente com Doença de Huntington apresenta movimentos dançantes e
imprevisíveis nos braços.

36
Q

Atetose

A

O que é: Movimentos lentos e contínuos, geralmente das mãos e pés.
Exemplo clínico: Criança com paralisia cerebral apresenta torções repetitivas e lentas das
mãos em repouso.

37
Q

Balismo

A

O que é: Movimentos involuntários amplos e bruscos, geralmente de um lado do corpo.
Exemplo clínico: Em um hemibalismo, o paciente movimenta violentamente braço e perna
de um lado do corpo.

38
Q

Astereognosia

A

O que é: Incapacidade de reconhecer objetos pelo tato, com sensibilidade primária
preservada.
identifica-la.
Exemplo clínico: Paciente segura uma caneta com os olhos fechados, mas não consegue

39
Q

Prosopagnosia

A

O que é: Incapacidade de reconhecer rostos familiares.
Exemplo clínico: Paciente com lesão no lobo temporal direito não reconhece rostos, mesmo
de familiares próximos.

40
Q

Plegia

A

O que é: Termo geral para paralisia completa de um grupo muscular.
Exemplo clínico: Um paciente com tetraplegia apresenta ausência de movimento nos quatro
membros.

41
Q

Paraparesia

A

O que é: Fraqueza parcial dos dois membros inferiores.
Exemplo clínico: Paciente com esclerose múltipla tem dificuldade para caminhar por
fraqueza nas pernas.

42
Q

Tetraparesia

A

O que é: Fraqueza dos quatro membros.
Exemplo clínico: Observada em pacientes com lesão cervical medular incompleta.

43
Q

Afagia

A

O que é: Incapacidade de deglutir.
Exemplo clínico: Paciente com lesão bulbar não consegue engolir alimentos ou líquidos.

44
Q

Disfagia

A

O que é: Dificuldade para engolir.
Exemplo clínico: Comum na doença de Parkinson ou após AVC.

45
Q

Hipoacusia

A

O que é: Redução da audição.
Exemplo clínico: Paciente relata dificuldade para ouvir conversas, especialmente em
ambientes ruidosos.

46
Q

Mioclonia

A

O que é: Contrações musculares rápidas e involuntárias.
Exemplo clínico: Soluço é uma forma comum de mioclonia; também pode ocorrer em
encefalopatias.

47
Q

Mutismo

A

O que é: Ausência de fala com preservação da função cognitiva.
Exemplo clínico: Paciente com lesão do córtex pré-frontal pode ficar consciente, mas sem
falar.