Temas Quentes Flashcards

1
Q

Qual a porcentagem de prematuridade no colo curto?

A

50% antes de 37 semanas
25% antes de 34sem
20% antes de 32sem
10% antes de 28sem

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2
Q

Qual o papel da progesterona na prevenção da prematuridade?

A

Reduz em 30% o risco de parto prematuro antes de 34 semanas se colo curto.
Sem evidências de redução unicamente por parto prematuro anterior.

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3
Q

Indicação de progesterona

A

Paciente de alto risco (parto prematuro anterios/história sugestiva de IIC) ou colo curto <25mm

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4
Q

Quando a progesterona falha?

A
  1. Colos muito curtos <10mm (indicar cerclagem)
  2. Colos curtos de início precoce (18-21semanas)
  3. Gemelar
  4. Antecedente de parto prematuro (sem evidência)
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5
Q

Indicações de cerclagem

A
  1. História típica de IIC (eletiva 12-16sem)
  2. Prematuridade espontânea anterior, se colo <25mm cerclar e manter progesterona
  3. Colo <10mm qualquer situação
  4. Urgência: membranas expostas ou dilatação >= 2cm abaixo de 28 semanas
  5. Gemelar com colo <15mm
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6
Q

Quando iniciar seguimento do colo?

A

História atípica de IIC: 12 a 24-26semanas
Prematuridade anterior ou gestação múltipla: 15 semanas

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7
Q

Indicação de pessário

A

Paciente baixo risco, colo entre 10-20mm
Paciente alto risco (exemplo: CAF, malformação uterina) e colo curto 10-25mm (???)

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8
Q

Limitações do pessário

A
  1. Gemelar
  2. Antecedente de parto prematuro
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9
Q

Mecanismo de funcionamento do pessário

A

Muda angulação do colo e tira pressão sobre OIC

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10
Q

Quando tratar sludge?

A
  • Paciente de alto risco (antecendente prematuro, CAF, malformação uterina, colo <25mm, gemelar)
  • Paciente baixo risco, segui o colo do útero e ele encurtou para 25mm em 2 semanas
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11
Q

Antibioticoterapia para Sludge

A
  • Colo entre 11 e 25mm: via oral, com cefalexina, metronidazol e claritromicina 7 dias
  • Colo <=10mm, 48h EV com cefalotina, metronidazol e claritromicina (VO smp), seguido de 8 dias VO
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12
Q

Não tratar sludge

A
  • Colo >25mm
  • Se já tratei anteriormente
  • Paciente cerclada
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13
Q

Bolsa protrusa + sludge

A

Não cerclar. Tratar com esquema EV

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14
Q

Herpes e gestante - primoinfecção

A

1o episódio genital até 27sem e 6/7:
- tratar
- supressão com aciclovir 400mg 8/8h a partir de 36 semanas até o parto - reduz lesões e cesariana, mas não reduz infecção neonatal
- parto vaginal se intervalo de ao menos 6 semanas do parto
Após 28 semanas:
- 30-50% de transmissão
- tratar e manter a mesma dose até o parto cesárea

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15
Q

Herpes e gestante - recidiva

A
  • ## 1 a 3% transmissão, mesmo com lesão ativa
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16
Q

Herpes e gestação: fatores que influenciam transmissão

A
  • idade gestacional da infecção
  • tempo de RPMO
  • via de parto
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17
Q

Cuidados no parto vaginal da paciente que teve herpes na gestação

A

-Evitar parto instrumentalizado
-Procurar lesões no colo
-Se parto iminente e lesões ativas, aciclovir EV
- Recomendar abstinência no 3o tri se foi a parceria que teve qualquer tipo de lesão (genital ou oral)

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18
Q

Formas de transmissão das arboviroses

A

mosquito
contato sexual

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19
Q

Tipo de material genético dos arbovírus

A

RNA

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20
Q

Diagnóstico das arboviroses

A

RT-PCR até 7o dia
Após, sorologia
NS1 para dengue 3o ao 5o dia

Sintomas + histórico de contato –> pesquisar PCR

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21
Q

Síndrome congênita do Zika

A
  • microcefalia (queda 2 DP da mediana) ou alterações de CC normal:
  • calcificações parenquimatosas subcorticais
  • ventriculomegalia
  • anormalidades de migração cortical
  • deformidades osteoarticulares
  • deficiência auditiva e visual
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22
Q

Seguimento gestante com Zika

A

USG mensal após o 1o tri // USG base quando identificada infecção e repetir no 3o tri

RM fetal

Amniocentese após 20sem

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23
Q

Prevenção de infecção por arboviroses

A
  • Reconsiderar viagens não essenciais para áreas nível 2
  • Gestante ou parceiro regressando de áreas afetadas: condom 6 meses após exposição (Zika e Oropouche)
24
Q

Avidez do CMV

A

12 semanas

25
Q

Tratamento do CMV na gestação?
- quando indicar
- com o que
- até quando
- PCR LA?

A
  • Soroconversão 2sem pré concepção até 12 semanas
  • valaciclovir 2g 6/6h
  • da confirmação até 21 semanas
  • mínimo 7 sem após soroconversão e após 21 sem, avaliar manutenção do tratamento
26
Q

Como se comporta o T4 total materno na gestação?

A

Ele aumenta de 20 a 50% até aprox a 18-20a semana, como forma de suprir o aumento da necessidade, uma vez que o feto só produz seu próprio T4 a partir de 18-20 semanas e antes disso precisa o T4 materno para amadurecer o SNC

27
Q

Como se comporta a necessidade de iodo? O que acontece se não alcançar esse aumento da necessidade pela dieta?

A

Aumenta em 50% por conta da maior produção hormonal, maior excreção renal e consumo fetal. Na deficiência, ocorre aumento do TSH, redução do T4 e bócio

28
Q

Como se comporta o T4 livre na gestação?

A

Pico em 1o semanas, com queda no 2o e 3o tri

29
Q

Como o hCG influencia a tireoide?

A

Aumenta ou não o T4L (agonista fraco do receptor de TSH) e cai o TSH - “hipertiroidismo”

30
Q

Como a TBG se comporta na gestante?

A

Aumenta por estímulo estrogênico, aumentando T3 e T4 totais sem modificar a fração livre

31
Q

O que a placenta faz nos hormônios tireoideanos?

A

Degrada o T4, colaborando com o aumento da produção dos hormônios

32
Q

Anticorpos anti-tireoide passam a placenta?

A

Evento raro

33
Q

Limite de TSH na gestante e como conduzir cada uma das faixas

A

0,1 a 4.
Até 2,5: redosar ao longo do PN se fatores de risco (irradiação CCP, DM1 ou autoimunidade, AF…)

2,5 a 4: dosar ac anti peroxidase (ATPO). Se positivo, iniciar 50mcg/d

> 4: dosar T4L para avaliar o grau de hipotiroidismo e tratar:
- TSH>10: 2mcg/kg/d - independe do T4
- T4L baixo e TSH entre 4 e 10 (franco): 2mcg/kg/d
- T4L normal e TSH entre 4 e 10 (subclínico): 1mcg/kg/d

34
Q

Como diferenciar hipertiroidismo transitório fisiológico do patológico?

A

Estigmas da D Graves e dosagem de TRAb se suspeita. T4L pode ser normal na tireotoxicose.
NÃO fazer cintilografia

35
Q

Seguimento laboratorial da gestante com hipotiroidismo e reposição de LVT

A

TSH a cada 4 semanas até 32 semanas, alvo de 2,5

36
Q

Ajuste da levotiroxina pós parto

A

Gestacional:
Dose <50mcg/d: suspender repetir TSH 6 semanas após o parto e avaliar real necessidade de tratamento
Dose >50mcg/d: redução em 25-50% e reavaliar em 6 semanas

Prévio: retorno à dose pré gestacional e dosar em 6 semanas

37
Q

Como tratar hipertiroidismo transitório?

A

Beta bloqueadores e aguardar evolução natural.
Redosar TSH a cada 4 semanas

38
Q

Como tratar hipertiroidismo manifesto?

A

Até 16 semanas, preferir PTU. Troca após 16 semanas por menor risco de hepatotoxicidade.

39
Q

Hipertiroidismo pré gestacioal

A

Considero suspender medicações se: paciente eutiroidea com baixa dose de PTU (até 200mg) ou MMZ (até 10mg) com baixo risco de recorrência (sem oftalmopatia, sem bócio volumosos, TRAb níveis baixos, menos de 6m de tto)

Dosar TRAb no 1o trimestre

40
Q

Cuidados no PN com hipertiroidismo (TRAB + ou descontrolado na 2a metade)

A

PBF e Doppler a partir de 28sem (buscar RCF)

41
Q

Hipotiroidismo pré gestacional: ajuste de dose ao gestar

A

Aumentar 20-30% da dose

42
Q

Anticoagulação na SAAF

A

AAS já no período pré gestacional
Quando engravidar:
- profilática se comorbidade obstétrica
- terapêutica se trombose prévia

43
Q

Anticoagulação em TEV prévio sem associação com trombofilia

A
  • 1 ep sempre anticoagular profilático
  • 2 ou + eps: plena na gestação e puerpério
44
Q

Anticoagulação nas trombofilias de baixo risco

A

Fator V Leiden e protrombina em heterozigose, Def prot C e S:
- Sem TEV ou história familiar: profilática por 7d no puerpério
- Sem TEV, mas AF: puerpério sim, ponderar na gestação
- Com TEV prévio único: profilática na gestação e puerpério completo

45
Q

Anticoagulação nas trombofilias de alto risco

A

Homozigose de Fator V Leiden e de mutação protrombina, def AT III
- Sem TEV prévio ou parente 1 grau acometido: profilática gestação e puerpério
- Com até 1 TEV ou parente de 1o grau acometido: terapêutica na gestação e puerpério

46
Q

Anticoagulação em 2 TEVs prévios

A

Independentemente de trombofilias, dose terapêutica durante gestação e puerpério

47
Q

Ectópica expectante

A

BHCG < 2000 e em queda
Massa <5cm
Embrião sem BCF

48
Q

Ectópica MTX

A

BHCG < 5000
Massa <3,5cm
Embrião sem BCF

49
Q

Qual o melhor momento do parto no DM pré?

A

Bons controles: 38+0 a 39+6
Sem controle meta é o termo ou antes

50
Q

Dieta nas pacientes diabéticas

A

40-55% de carboidratos
15-20% proteínas
30-40% gorduras

51
Q

Insulinização no DMG

A

0,3-0,5UI/kg no 1o trimestre
0,5-0,7UI/kg no 2o trimestre
0,7-0,9UI/kg no 3o trimestre
Divide em quartos: ¼ reg - ¼ reg - ¼ reg - ¼ NPH noite

52
Q

Particularidades insulinização:
1. Apenas hiperglicemia pós café
2. Apenas hiperglicemia jejum

A
  1. Regular pré café
  2. NPH noturna

Dose 0,1-0,2UI/kg/d

53
Q

Análogos liberados na gestação

A

Asparte e lispro (vantangens na hipoglicemia), Detemir (não inferior a NPH no DM1)

54
Q

Qual o melhor momento do parto na DMG com dieta?

A

Se bem controlado, aguardar TP espontâneo, preferencialmente entre 39 e 40+6

55
Q

Qual o melhor momento do parto na DMG com insulina?

A

Se bem controlado, entre 39 e 39+6

56
Q

Qual o melhor momento do parto do DMG sem controle?

A

Entre 37+0 e 38+0
No termo.

57
Q

Controle glicêmico periparto:
1. Alvo durante fase ativa/indução com ocitocina
2. Se cesárea eletiva/indução ocito
3. Se TP espontâneo que usou as insulinas

A
  1. 70-120mg/dL (Na Escola, 140mg/dL), glicemia capilar a cada 1-2h
  2. 30-50% da dose normal de insulina pela manhã e SG 5% 125mg/h
  3. Infundir SG 5% 125mg/h