Tema I - Transformações Políticas Do Século XXI Flashcards
A Revolução de 1830:
Qual contexto histórico?
*A queda de Napoleão em Waterloo, as monarquias que tentavam reestalecer o regime monarquico e desvalidando tudo o que fora conquistado durante a Revolucao Francesa.
*O retorno da dinastia Bourbon ao tronofrancês, Luis XVIII e posteriormente com Carlos X (irmão do anterior) como governo absolutista e elitista (onde a nobreza e o cpero tinham previlégios), voto censitário (apenas aos cidadaos de elevado poder economico);
Ficava clara a intenção de sepultar os ideais burgueses de liberdade e direitos, por isso o governo de Carlos X marcou uma fase reacionária na política francesa. A forte oposição dos liberais, assim como a pressão popular nas ruas, através de manifestações e barricadas, desencadeou intenso conflito armado e, consequentemente, em crise política. Sem apoio, Carlos X abandonou o trono, sendo substituído por Luis Felipe de Orleans, rei de outra dinastia, portanto
O que fez o novo rei de Orleáns?
O novo rei de Orléans tentou marcar sua administração com medidas liberais de modo a conter os ânimos dos revolucionários: fortaleceu o poder legislativo, determinou o fim da censura da imprensa, prometeu cumprir a constituição, ou seja, demonstrou querer atender aos valores burgueses. Contudo, o novo governo perpetuou o voto censitário, deixando claro que os interesses proletários não deveriam encontrar ressonância naquela administração.
Revolução de 1948 - Qual foi o contexto histórico economico que precedeu este acontecimento?
Em meados do século XIX, a situação econômica de muitos países era de estagnação, situação agravada pela sobrevivência de monarquias conservadoras, ou seja, sem intenções liberais.
Os movimentos revolucionários iniciados em 1848 tiveram em comum o cenário de crise econômica e os ideais de transformação política, inspirados nos ideais liberais da Revolução Francesa.
Porque os movimentos revolucionários de 1948 sao apresentados no plural?
Porque eram movimentos espalhados pelo mundo todo e tinham forte inspiração liberal.
O que foi a primavera dos povos?
A Primavera dos Povos aconteceu em 1848 em alguns países europeus. Também chamada de Revolução de 1848, elafoi um conjunto de conflitos com caráter nacional, liberal e socialista. Essas revoltas aconteceram em função dos regimes autocráticos e das crises econômicas.
Se a princípio os ideais revolucionários aproximavam proletariado, camponeses e burguesia, a popularidade da ideologia socializante contribui para a dissensão dos movimentos com o afastamento da fatia dos mais abastados. Isso porque o radicalismo da ideia de emancipação dos pobres colocava em risco a ordem capitalista, daí ser entendida como uma ameaça aos interesses burgueses.
Os objetivos principais das manifestações eramo fim do Antigo Regime (absolutismo) e melhores condições de vida para a população. Porém, lembremos que alguns países foram influenciados pelos comunistas, já outros, pelos liberais. Havia também nacionalistas
Qual importante obra foi publicada nesta mesma época de 1848?
Marx e Engels publicaram o Manifesto Comunista, com os princípios de uma revolução proletária global
O que Marx e Engels defendiam em seu manifesto?
Os autores defendiam que da luta operária contra a exploração capitalista, surgiria a politização, que fortaleceria o proletariado cada vez mais. O caráter revolucionário do Manifesto consistia justamente na ideia abreviada na frase derradeira do livro: “Operários de todos os países, uni-vos”
UNIFICAÇÃO DA ITÁLIA!!!
Qual a importância da grande expansão da década de 1859?
A grande expansão da década de 1859 marca a fundação de uma economia industrial global e de uma história mundial única, proporcionou um período de fôlego durante o qual os problemas (que nem as revoluções de 1848, nem a sua supressão resolveram) chegaram a ser esquecidos ou mesmo mitigados pela prosperidade e administração sadia.
O que eram os problemas políticos que permaneceram se extendendo para a década de 1850?
Esses problemas eram, para cada governo, essencialmente questões de política doméstica, mas, devido à natureza peculiar dos sistemas de Estado europeus a leste da linha da Holanda à Suíça, as questões domésticas e internacionais apresentavam-se inextricavelmente interligadas. Liberalismo e democracia radical, ou pelo menos a demanda por direitos e representação, não podiam ser separados, na Alemanha ou Itália, no Império dos Habsburgos ou mesmo no Império Otomano e nas fronteiras do Império Russo, das exigências de autonomia nacional, independência ou unificação. E isso poderia (como efetivamente viria a ocorrer nos casos da Alemanha, Itália ou do Império dos Habsburgos) produzir conflitos internacionais”
Quais foram os fatores determinantes para a unificação da Itália?
Em 1848 os movimentos liberais chegaram à Itália trazendo as ideias nacionalistas. Estas, aliadas aos interesses de expansão da burguesia, e da busca de um governo forte e centralizado, foram determinantes para a busca da unificação. Unificar significava, necessariamente, retomar do controle austríaco as regiões de interesse estratégico como Vêneto e Lombardia.
O que a França tem a ver com isso?
Durante a disputa por territórios, alguns que antes eram parte do que hoje conhecemos como Itália passaram a pertencer à França, e vice e versa.
E o Vaticano?
A repercussão dessa campanha militar no norte repercutiu em toda a Itália. No Sul, Giuseppe Garibaldi e seu Exército dos Camisas Vermelhas marchou sobre o reino das Duas Sicílias, unificando-os. Na região central, os estados papais unem-se ao Piemonte, mas Roma resiste até 1870, quando é unificada, finalmente. O papa, contudo, não acata a unificação e considera-se prisioneiro no Vaticano. Essa “questão romana” apenas foi solucionada em 1920, quando Mussolini e o papa Pio XI assinaram o Tratado de Latrão, criando o estado autônomo do Vaticano.
UNIFICAÇÃO DA ALEMANHA!!!
O que foi o império dos Habsburgos?
O que foi
A Dinastia Habsburgo, também conhecida como Casa da Áustria, foi aquela que reinou na Áustria de 1278 até 1918. Foi a titular da coroa imperial do Sacro Império Romano (de 1452 a 1806).
História da dinastia
A Dinastia de Habsburgo começou seu governo com o rei Rodolfo I, que saiu de seus feudos na Alsácia (região da atual França) e Suíça, conquistou a Áustria (em 1278) e continuou a expandir as suas posses territoriais.
Frederico III recebeu o título imperial em 1452 e reforçou a dinastia com sua habilidade matrimonial, fazendo casar seu filho Maximiliano I com Maria de Borgonha, que lhe trouxe em dote os Países Baixos. Dessa união nasceu Felipe I (o Belo) que herdou terras dos Habsburgo, da Espanha, na Europa e até na América. Originou-se assim um território imperial vastíssimo, o maior de toda história da Dinastia Habsburgo. Foi o período de auge desta dinastia.
A Casa de Habsburgo começou a perder poder no século XIX, após a guerra entre Prússia e Império Austríaco. Neste momento, várias regiões saíram de seu domínio. Porém, deixou de existir de fato após a derrota da Áustria, em 1918, na Primeira Guerra Mundial.
Como a Prussia liderou o movimento de unificação dos estados germânicos pela independência da Áustria?
liga alfandegária entre os estados germânicos aliados (Zollverein). Essa união facilitava o acesso aos minérios e a distribuição dos produtos industrializados, o que acabou contribuindo para a formação de uma força industrial, sob a liderança prussiana. A Áustria não foi aceita no Zollverein, justamente porque a intenção da burguesia industrial era a autonomia em relação àquela potência.
Deste modo, fortalecida economicamente, a Prússia liderou o movimento pela unificação dos estados germânicos e pela independência em relação à Áustria. Esse processo foi liderado por Otto Von Bismarck, o ministro do rei Guilherme I. Bismarck não era um liberal, mas um aristocrata monarquista que liderou as forças militares para a unificação. Após vencer a Guerra dos Ducados (1864) e a Guerra das Sete Semanas (1866), Bismarck conteve a força austríaca sobre os estados alemães, inclusive quando apoiou a autonomia da Hungria. A ação militar prussiana ainda conseguiu a vitória sobre a França e, com isso, os territórios da Alsácia e da Lorena, de interesse econômico aos alemães.
O que fez que este período da História fosse tão sangrento?
Muitas dessas alterações derivavam direta ou indiretamente das unificações políticas da Alemanha e da Itália. Fosse qual fosse o ímpeto original desses movimentos pela unificação, o processo viria a ser levado a cabo por governos constituídos, em outras palavras, pela força militar
Em primeiro lugar, o próprios processo de expansão capitalista global que multiplicava as tensões no mundo não europeu, as ambições do mundo industrial e os conflitos diretos e indiretos dele surgidos (…)
Em segundo lugar, como já vimos – especialmente na Europa – isso se deveu à reversão da guerra como instrumento normal de política de governos que não mais acreditavam que as guerras deviam ser evitadas por medo de subsequentes revoluções (…)
Em terceiro lugar, essas guerras podiam agora se promovidas com a nova tecnologia do capitalismo, pois essa por meio da câmera e do telégrafo, também havia transformado a cobertura das guerras na imprensa trazendo sua realidade mais vividamente até o público alfabetizado”
