TC CRÂNIO - CEFALEIAS Flashcards

1
Q

Quando a TC de crânio é indicada?

A
TCE
Processos infecciosos
Desordens cerebrovasculares
Malformações
Hidrocefalia
Tumores
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Q

Quais as vantagens da TC sobre a RM?

A

Menos tempo pra fazer
Mais disponível
Mais barato
Possibilidade de reconstruções multiplanares e tridimensionais

Porém a RM continua tendo maior resolução na diferenciação de tecidos moles

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Q

Qual o protocolo de exame da TC de crânio?

A

Fase sem meio de contraste

Fase com meio de contraste

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4
Q

O que a fase SEM meio de contraste consegue identificar?

A

Detecta calcificações e sangramentos agudos
Detecta hidrocefalia
Detecta fraturas ósseas
Pode detectar edema focal ou difuso

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Q

O que a fase COM meio de contraste consegue identificar?

A

Delimita as lesões

Estuda alterações vasculares

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6
Q

Qual a graduação do contraste na TC de crânio (UH)?

Descreva do mais lucente para o mais opaco

A
Ar
Gordura
Líquido
Parênquima cerebral
Sangue
Meio de contraste
Osso
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7
Q

Quais as causas de calcificações mais comumente encontradas no encéfalo?

A
Glândula pineal
Plexos coroides
Núcleos da base
Da foice cerebral
Patológicas - cisticercose
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8
Q

Quais as causas de hemorragias agudas mais comumente encontras no encéfalo?

A

Hematoma epidural no TCE

AVE hemorrágico na HAS

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9
Q

Quais as causas de edema cerebral focal mais comumente encontras no encéfalo?

A

Edema citotóxico no AVEI

Edema vasogênico no tumor/infecção

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10
Q

Quais as duas formas de contraste iodado?

A

Iônico
- grupo ác. susbtituído por um cátion

Não iônico: maior segurança e tolerabilidade
- grupo ác. substituído por aminas

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11
Q

Como podem ser classificadas as reações adversas ao meio de contraste?

A

Leve
Moderada
Severa
Fatal

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12
Q

Reação adversa leve

A

Não requer tratamento, apenas observação.

Náusea, vômito, tosse, cefaleia, calor, prurido, congestão nasal, exantema, espirros, edema de olhos e boca, dor no local da injeção.

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13
Q

Reação adversa moderada

A

Requer avaliação clínica e tratamento imediato.

Taqui/bradicardia, hipertensão, hipotensão, dispneia, sibilos, broncoespasmo.

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14
Q

Reação adversa severa

A

Requer hospitalização

Edema de glote, EAP, choque e arritmia

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15
Q

Reação adversa fatal

A

Colapso cardiorespiratório, broncoespasmo intratável, obstrução das vias aéreas.

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16
Q

Quais os critérios para o uso de MC iodado?

A
  • Avaliar fatores de risco versus benefício.
  • Indicação precisa do meio de contraste.
  • Informar ao paciente sobre os riscos.
  • Analisar a possibilidade de outro método diagnóstico.
  • Recursos para atender uma eventual complicação.
  • Preparo antialérgico.
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17
Q

Qual o preparo antialérgico antes da adm do MC?

A
  • Pacientes com história prévia de alergia ao meio de contraste iodado, alergia moderada/grave a alguma coisa (medicamentos, alimentos, etc) e história de asma.
  • Medicamentos utilizados:
  • CORTICÓIDE
  • ANTI-HISTAMÍNICO
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18
Q

Quando fazer a TC SEM MC?

A
  • Recusa do paciente ou acompanhante
  • Alto potencial alérgico
  • Antecedentes de alergia grave ao meio de contraste iodado
  • Ausência de venóclise (não consegue pegar a veia)
  • Nefropatia
  • Hipertireoidismo
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19
Q

O que é angiotomografia computadorizada de crânio?

A
  • Consiste no estudo dos vasos intracranianos.
  • Pode ser nas fases arterial ou venosa.
  • É necessário o uso do meio de contraste intravenoso
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20
Q

Qual os tipos de cefaleia de acordo com a ACR?

A
  • Cefaleia súbita pior da vida
  • Cefaleia nova com papiledema
  • Cefaleia nova com piora progressiva associada a algum “red flag”
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21
Q

Quais as possíveis e principais causas da cefaleia súbita pior da vida?

A

Hemorragia subaracnóidea aguda (HSA) aneurismática
(SVCR) - Síndrome da vasoconstrição cerebral reversível
Dissecação arterial

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22
Q

Quais os métodos de imagem utilizados para diagnóstico de HSAA?

A

TC SEM contraste

ANGIOTC

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23
Q

Quais os achados na TC sem contraste nos casos de HSAA?

A

Hemorragia na cisterna da base que se estende para a convexidade

24
Q

Por que usar a TC sem contraste nos casos de HSAA?

A

Possui alta sensibilidade nas primeiras 6h
Mais disponível
Rápida execução
Não invasivo
Mas pode estar normal
Detecta complicações:
- Hemorragia intraparenquimatosa e hidrocefalia

25
Quais os achados e interpretação da ANGIOTEC?
Utilizado para identificar aneurisma de artéria carótida interna intracavernosa e supraclinóide. ``` + = confirma HSAA - = não descarta -> angiografia ```
26
ANGIORESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Não usa contraste. Exame de escolha para screening e acompanhamento com história familiar de aneurisma ou contexto genético que favoreça. Limitada para aneurismas < 5 mm.
27
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL COM HSA ANEURISMÁTICA:
SVCR - síndrome da vasoconstrição cerebral reversível
28
Quais as características da cefaleia súbita causada por SVCR?
Cefaleia intensa de início hiperagudo “em trovoada” recorrente. Contextos que favorecem: drogas vasoativas, grávidas, puérperas, migrânea, mulheres de 20-50 anos.
29
TC e RM sem contraste nos casos de SVCR apresentam?
Podem estar normais Demonstrar HSA na alta convexidade em 1/3 casos Pode ter infartos associados
30
AngioTeC, angioRM, angiografia na SVCR:
Podem demonstrar vasoconstricção segmentar multifocal nas artérias cerebrais, que tendem a ter reversibilidade em cerca de 3 meses. Às vezes apenas a angiografia demonstra as alterações.
31
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL COM SVCR
Vasculites
32
Quais os sintomas de cefaleia súbita por dissecação arterial? Qual faixa etária mais acometida?
Cefaleia Dor cervical AVE em jovens
33
Qual a classificação da CSDA?
Espontânea: - desordens do tecido conectivo - displasia fibromuscular - síndrome de Marfan Traumática Iatrogênica
34
Quais os locais mais comuns de dissecação arterial?
Artéria carótida interna extracraniana - 2/3cm acima do bulbo carotídeo Artéria vertebral - entre a base do crânio- C1 e C1-C2
35
Descreve a patogenia da dissecação arterial
Ruptura da camada íntima com hematoma intramural Pode evoluir para padrão estenosante ou formar pseudoaneurismas Pode ocorrer infartos ou hemorragias
36
Quais os métodos de imagem para dissecação arterial?
RM, angioRM, angioTC, angiografia.
37
Diagnóstico diferencial com dissecação arterial:
MEMBRANA CAROTÍDEA (CAROTID WEB) • Membrana fina e linear no aspecto posterior do bulbo e da artéria carótida interna logo após a bifurcação. • Defeito de contrastação linear fino e liso no exame de imagem. • Predispõe à formação de trombos próximo à membrana
38
Quais as principais causas da cefaleia nova com papiledema
Trombose venosa cerebral | Hidrocefalia obstrutiva
39
Qual a clínica/sintomas da cefaleia nova com papiledema?
Ocorrência de papiledema
40
Descreva trombose venosa cerebral
Oclusão dos seios venosos durais, veias corticais superficiais ou profundas por um trombo. Mais comum nos seios sagitais superior, transverso e sigmoide.
41
Qual o quadro clínico da trombose venosa cerebral?
Cefaleia, convulsão, náuseas, vômitos, mais comum | em neonatos e adultos jovens (20-40anos).
42
Quais os fatores de risco para trombose venosa cerebral?
Trauma, tumores, infecções (mastoidite, otite, | sinusite, meningite), hormônios, desordens hematológicas.
43
Aumento da pressão retrógrada leva a 3 principais consequências na trombose venosa cerebral?
- quebra da barreira hematoencefálica com edema vasogênico - hemorragia - isquemia
44
Características da TC sem contraste na trombose venosa cerebral
Visualização direta do trombo hiperdenso apenas nos casos agudos e subagudos (até 2 semanas), tem baixa sensibilidade.
45
Características da RM sem contraste na trombose venosa cerebral
``` • É mais sensível que o TC sem contraste. • Agudo (1-5 d): isointenso T1 e hipointenso T2 • Subagudo (6-15 d): hiperintenso T1 e T2 • Crônico (>15 d): isointenso T1 e T2 ```
46
Quais as técnicas padrão ouro na TVC?
ANGIOTC: sinal do “delta vazio” | ANGIORM com contraste: método de escolha para avaliar recanalização pós-tratamento
47
O que é hidrocefalia obstrutiva?
Comprometimento do fluxo liquórico dentro do sistema ventricular: forame de Monro, aqueduto mesencefálico, forame de Luschka e Magendie
48
O que é hidrocefalia comunicante?
Comprometimento do fluxo liquórico fora do | sistema ventricular: cisternas basais, convexidade do espaço subaracnóide, granulações aracnóides, seios durais
49
Como podemos classificar a hidrocefalia obstrutiva?
Aguda --> TC - cefaleia aguda e severa Crônica ---> RM - pacientes mais estáveis, cefaleia + alterações neurológicas (acuidade visual, mobilidade ocular). Edema transependimário: fala à favor da caracterização aguda da hidrocefalia obstrutiva.
50
Qual o achado na TC da hidrocefalia obstrutiva?
Dilatação ventricular e edema transependimário
51
Qual o achado na RM da hidrocefalia obstrutiva?
Dilatação acentuada dos ventrículos laterais e 3º V, afilamento e elevação do corpo caloso, deslocamento inferior do 3º V
52
Quais as principais causas de cefaleia nova associada a piora progressiva ou algum red flag?
Meningite | Meningoencefalite herpética
53
Quais os métodos de imagem utilizados na cefaleia nova associada a piora progressiva ou algum red flag?
TC sem e com contraste | RM sem e com contraste (+ sensível)
54
Quais os red flags para cefaleia nova associada a piora progressiva?
* Paciente com história de TCE * Relação com atividade física ou algum esforço * Déficit neurológico * Antecedente neoplásico * Estado de imunossupressão * Gestantes * > 50 anos
55
Sobre a meningite, caracterize:
* Diagnóstico clínico e LCR. * Imagem é interessante nos pacientes oncológicos e imunossuprimidos devido a causas associadas. * Pode associar a comprometimento parenquimatoso (cerebrite, abscesso), arterites, infartos, ventriculite, empiema. * TC: mostra complicações
56
Sobre a meningoencefalite herpética, caracterize:
• Entra nos mimetizadores dos infartos no território da artéria cerebral média. • MÉTODO DE ESCOLHA: RM - Alteração de sinal mais giral acometendo a ínsula e uncus e poupa os núcleos da base. - Diagnóstico diferencial com AVEI que acomete os núcleos da base e poupa o uncus por se perfundido pela artéria coroidea anterior