TAQUICARDIAS Flashcards
Como se apresenta a Taquicardia Supra-Ventricular (TSV)?
QRS estreito (<120ms)
+
Ausência de onda P
+
RR regular
+
FC > 150 bpm (geralmente)
Como se apresenta a Taquicardia Ventricular (TV)?
QRS largo (>120ms)
+
Ausência de onda P
+
RR regular
O que deve ser feito na Etapa 1: Avaliação inicial?
Anamnese objetiva
MOV (Monitor, Oxímetro e acesso Venoso)
Sinais vitais (Temp., FR, FC, PA)
Eletrocardiograma de 12 derivações
O que deve ser perguntado durante a anamnese objetiva?
Dor torácica isquêmica?
Dispneia (desconforto respiratório)?
Confusão mental aguda?
O que deve ser avaliado no MOV?
Monitor cardíaco
Oxímetro (O2 em mascara não reinalante 10L/min se dispneia ou hipoxemia - SatO2 <90%)
Acesso Venoso
O que deve ser identificado nos sinais vitais?
Sinais de choque ou hipotensão
Ausculta do paciente
Temperatura
FR
FC
PA
Pulso periférico
Perfusão; tempo de enchimento capilar
Quais são os sinais de instabilidade?
Sinais de choque
Hipotensão (PAS < 90mmHg)
Dor torácica isquêmica
Dispneia / Sinais de insuficiência cardíaca aguda
Confusão mental aguda
Quais são os sinais de choque?
Sudorese fria
Palidez
Perfusão - TEC > 2 s
Pulso periférico - fraco e filiforme
Em caso de algum sinal de instabilidade o que devemos realizar?
Cardioversão elétrica sincronizada
Independente do traçado (TSV ou TV), o critério é a presença de algum sinal de INSTABILIDADE.
O que deve ser feito na Etapa 2 do atendimento?
OSASCO
- Orientar o paciente (“Senhor, vamos fazer um procedimento de cardioversão, um dispositivo elétrico que ira dar um choque e ajudar a reverter o ritmo, fique tranquilo que o procedimento é com sedação”)
- Sedação e analgesia
- Aérea vias (posicionar e ofertar O2)
- Sincronizar (Preparar o desfibrilador; por exemplo 100 Joules, ligar o botão de sincronismo e confirmar visualmente)
- Cardioverter (Carregar -> cardioverter e manter as pás no tórax)
- Observar ritmo (manter as pás no tórax do paciente)
Após o choque pode ocorrer uma fibrilação ventricular, sendo assim importante manter as pás no tórax do paciente, nesse caso o que deve ser feito?
Desfibrilação
Deve desligar o sincronismo, passar o desfibrilador para a carga máxima (200J se bifásico) e administra a desfibrilação e iniciar a RCP
Em caso de paciente sem nenhum sinal de instabilidade apresentando TSV ou TV o que pode ser feito?
PACIENTE ESTÁVEL
Avaliar a largura do QRS se;
QRS estreito (<120ms) TSV: MANOBRAS;
QRS largo (> 120ms) TV: AMIODARONA 150 mg EV
Paciente estável QRS largo (>120ms) TV o que deve ser feito?
AMIODARONA 150 mg EV (diluir em 100 ml de SF ou SG 5% e infundir em 10 min; repetir a mesma dose se não houver reversão do ritmo)
Paciente estável QRS estreito (<120ms) o que deve ser feito?
1ª conduta: tratamento não farmacológico; MANOBRAS VAGAIS
Massagem do seio carotídeo por 5 a 10 segundos: não realizar em idosos (>65 anos, placas em carótida, provocar AVC), auscultar a carótida antes e não realizar se sopro carotídeo presente.
Manobra de valsalva simples: pedir para o paciente assoprar o dorso da mão ou o êmbolo de uma seringa de 10ml por 10 segundos ou mangueira de esfigmomanômetro produzindo uma pressão de 40mmHg
Manobra de valsalva modificada: COM O PACIENTE SENTADO pedir para o paciente assoprar o dorso da mão ou o êmbolo de uma seringa de 10ml por 10 segundos ou mangueira de esfigmomanômetro produzindo uma pressão de 40mmHg + DEITAR O PACIENTE E LEVANTAR MEMBROS INFERIORES RAPIDAMENTE
2ª conduta: tratamento farmacológico; ADENOSINA
- PRIMEIRA DOSE: ADENOSINA 6 MG
- SEGUNDA DOSE: ADENOSINA 12 MG
*Orientar o paciente sobre a sensação de mal estar; bloqueia temporariamente o no AV, pode causar bradicardia e assistolia que dura cerca de 10 segundos: “sensação de morte iminente”
*Orientar quem vai administrar: torneirinha, infusão rápida da droga, flush de soro e elevar o membro (opcional)
3ª conduta; chamar o especialista
Algoritmo das Taquicardias