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MEDICINA LEGAL PROPRIO > TANATOLOGIA FORENSE > Flashcards

TANATOLOGIA FORENSE Flashcards

1
Q

NECRÓPSIA CLÍNICA

A

Autorização dos familiares
Cônjuge,parente até o 2° grau
Não obrigatória

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2
Q

MORTE SOB CUSTÓDIA

A

Toda morte sob custódia é considerada suspeita,mesmo que tenha doença prévia e fazia uso de medicamentos (IML)

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3
Q

CAUSA MÉDICA DE MORTE,PROVOCADA POR UMA CAUSA JURÍDICA

A

IML

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4
Q

EXUMAÇÃO

A

●Suspeita da causa jurídica da morte
●Dirimir dúvidas ou verificação de identidade
●Dia e hora previamente agendados
●Formalidades: presença da autoridade policial,dos peritos,do escrivão,do ADM do cemitério,familiares do morto e testemunhas
●A qualquer tempo ou fase processual
●Em qualquer fase da putrefação cadavérica
●Familiares convidados

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5
Q

PARA TRANSPLANTE CARDÍACO CONSIDERA SE COMO SINAL DE MORTE

A

Suspensão irreversível da atividade encefálica

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6
Q

INTERVALO DE TEMPO PARA A REALIZAÇÃO DAS AVALIAÇÕES CLÍNICAS

A

Médicos: 02 diferentes não integrantes das equipe de remoção

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7
Q

SÃO DOADORES
7 DIAS COMPLETOS (RECÉM NASCIDOS) A 2 MESES DE IDADE INCOMPLETO

A

24 horas de intervalo

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8
Q

DOADOR
2 MESES A 2 ANOS INCOMPLETOS

A

12 horas de intervalo

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9
Q

ACIMA DE DOIS ANOS

A

1 hora entre os dois exames clínicos

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10
Q

LESÕES CORPORAIS LEVES

A

Lesões insignificantes
Pequenos vasos sangüíneos
Recuperação rápida

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11
Q

LESÕES CORPORAIS GRAVES

A

Perigo de vida
Debilidade permanente de membros,sentidos ou funções
Incapacidade de ocupações habituais por mais de 30 dias
Aceleração de parto: feto c vida deve continuar a viver
O risco de morte deve ser concreto e imediato,iminente

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12
Q

LESÕES CORPORAIS GRAVÍSSIMA

A

Incapacidade permanente para o trabalho: invalidez
Enfermidade incurável
Perdas e inutilização de membros ,sentidos ou funções
Deformidade permanente e aborto

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13
Q

GELADURA 1° GRAU

A

Palidez
Rubefacão da pele (ERITEMA)

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14
Q

GELADURA : 2°GRAU

A

Eritema vermelhidão cutânea

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15
Q

GELADURA: 3°GRAU

A

NECROSE de tecidos moles

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16
Q

GELADURA 4°GRAU

A

Gangrena ou desarticulação

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17
Q

RESULTA EM HIPORTEMIA

A

Exposição em temperaturas geladas alem dos limites da compensação homeotérmica corporal

Limite homeotérmica: 30° c

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18
Q

QUEIMADURAS: CLASSIFICAÇÃO DE HOFFMAN E LUCENA

1°GRAU

A

TRÍADE ERITEMA: VERMELHIDÃO,EDEMA,DOR ( SINAL DE CHRISTINSON)

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19
Q

QUEIMADURA: 2 ° GRAU

A

Sinal de CHAMBERT: VESÍCULA OU FLICTEMAS BOLHAS
NÃO DEIXA CICATRIZES

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20
Q

QUEIMADURA 3° GRAU

A

Coagulação necrótica dos tecidos
Deixa cicatrizes

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21
Q

QUEIMADURA 4 °GRAU

A

CARBONIZAÇÃO DO PLANO ÓSSEO

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22
Q

FORMA GENERALIZADA DA QUEIMADURA

A

Cadáver carbonizado
Posição de lutador (Sinal de Devergie)

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23
Q

HIPOPRESSÃO ATMOSFÉRICA

A

Diminuição do oxigênio (aeronaves e montanhas)

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24
Q

HIPERPRESSAO ATMOSFÉRICA

A

Aumento da pressão atmosférica( nivel do mar alto)

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25
Q

VÍTIMA DE AGUA DOCE CHEGAM A ÓBITO POR

A

Fibrilação ventricular

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26
Q

VITIMA DE AGUA SALGADA CHEGA A OBITO POR

A

Endema agudo no pulmão

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27
Q

LESAO CORPORAL NATUREZA GRAVE

A

Perda de orgao duplo estando o outro normal ex. Perda de um rim
Dano a um dos cinco sentidos: não e necessário que ocorra lesão externa,nem sua perda total
Diminuição ou enfraquecimento em um dos cinco sentidos já configura lesão de natureza grave
Aceleração de parto: se o feto morrer sera lesão corporal gravíssima

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28
Q

NATUREZA GRAVÍSSIMA
DEFORMIDADE PERMANENTE

A

Sempre pressupõe um dano estético

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29
Q

FERIDA CUTÂNEA CONTUSA

A

Não apresenta hemorragia por causa do peso e pressão do objeto que esmaga os vasos

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30
Q

ESTRIAS PNEUMATICA DE SIMONIM

A

Marcas de pneus de automóveis

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31
Q

LESÕES DE ARRASTE DE SIMONIM

A

Arrastamento do corpo no rio ou fundo do mar

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32
Q

V OU F
AS EQUIMOSE PODEM SUGERIR O INSTRUMENTO CAUSADOR DO DANO
EQUIMOSES OU LESÕES COM ASSINATURAS: PROVA DE REAÇÃO VITAL

A

VERDADEIRO

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33
Q

EQUIMOSE DA CONJUNTIVA

A

Não segue o epsctro equimotico de Legrand du Salles,sendo vermelha desde o inicio ate seu desaparecimento por absorção

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34
Q

BOSSA SANGUÍNEA

A

Galo

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35
Q

BOSSA LINFÁTICA

A

Acumulo de linfa sobre a superfície óssea
Na cabeca da criança durante a passagem no parto sucedaneum atesta que o feto estava vivo durante o parto

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36
Q

V ou F
Instrumento contundente não podem causar lesão em sedenho,em razão da necessidade de uma lesão de entrada,trajeto e lesão de saída

A

VERDADEIRO

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37
Q

As lesões em sedenho resulta da:

A

Ação subcutânea dos instrumentos perfurou contundentes nos tiros obliquos

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38
Q

CATEPSINA A E D E PROSTAGLANDINAS

A

Mediadores da inflamação e marcadores de vitalidade
Genival Veloso de França: sua presença é capaz de autorizar um diagnóstico diferencial em feridas produzidas menos de 5 minutos antes da morte

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39
Q

REAÇÃO VITAL(5)

A
  1. Catepsina A e D e prostaglandinas
  2. Equimose
  3. mancha de hipóstase
  4. Presença de Crosta
  5. Leucócitos e Albumina
    Presença de crosta é sinal indiscutível de reação vital.”
40
Q

SINDROME DO BEBÊ SACUDIDO

A

As principais lesões são hemorrágicas intracranianas e em estrutura cerebrais e edema

41
Q

CIRCULAÇÃO PÓSTUMA DE BROUARDEL

A

Fase enfisematosa: produção de gases pela fermentação bacteriana

42
Q

MORTE COM SUSPEITA DE VIOLENCIA OCULTA

A

Não há lesões externas: traumatismos internos em envenenamento

43
Q

NECRÓPSIA BRANCA

A

1 a cada 200 casos
Necrópsia NEGATIVA: não se chega a conclusão da causa mortis permanecendo como indeterminadas
Exemplos: Estado avançado de putrefação: exames histopatologicos ,toxicológicos para explicar a morte

44
Q

MACERAÇÃO

A

1° mês de morte o cadáver começa a apresentar pele pardacenta ou amarelada,pergaminhada,rugosa e friável destacando-se em retalhos
3° mês de morte permanência em meio líquido pequenas crostas arredondadas de sais calcários sobre a pele

45
Q

ALIMENTOS PLENAMENTE RECONHECÍVEIS EM SEUS DIVERSOS TIPOS NO ESTÔMAGO

A

Morreu em 1 a 2 horas depois da última refeição

46
Q

ALIMENTOS EM FASE FINAL DE DIGESTÃO

A

4 a 7 horas de morte apos a última refeição

47
Q

ESTOMAGO VAZIO

A

7 horas apos a última refeição realizada

48
Q

FAUNA CADAVÉRICA

A

Os dípteros( moscas) musca doméstica e calliphora vomitoria

49
Q

DOSAGEM DE CARBONO 14 ANOS DESPOJOS HUMANOS

A

Meia vida mais de 5.500 anos

50
Q

FAUNA CADAVÉRICA

A

1ª legião: dípteros da espécie Musca domestica, Muscina stabulans e Calliphora vomitoria, cujo tempo de aparecimento é de 8 a 15 dias

2ª legião: Sarcophaga carnaria, Sarcophaga arvensis, Sarcophaga latricus e Cynomya mortuorum, que permanecem por um período de15 a 20 dias, surgindo tão logo o odor cadavérico seja despertado.

3ª legião: A terceira legião, composta por coleópteros (bezouros), tinha início quando os dípteros Sarcophaga terminavam de cumprir sua função, de 3 a 6 meses depois da morte. Ex.: coleópteros Dermetes lardarius.

4ª legião: se caracteriza pelo surgimento de odores pútridos e desagradáveis. Ex.: Pyophila petasionis (Diptera: Piophilidae).

5ª legião: Tyreophora cynophila, furcata e anthropophaga, Lonchea nigrimana, Ophyra cadaverina, Phora aterrima, Necrophorus humator, Silpha littoralis e obscura, Hister cadaverinus e Saprinus rotondatus. Aparecem na fase de liquefação enegrecida das substâncias que não foram consumidas pelas legiões anteriores.

6ª legião: Uropoda nummularia, Tyroglyfus cadaverinus, Clyciphagus cursor e spinipes, Trachynotus siro, Serrator necrophagus, coepophagus e achinopus. Absorvem todos os humores que ainda restam no cadáver, deixando-o completamente dissecado ou mumificado.

7ª legião: Aglossa cuprealis, Tineola biselliela, Tinea pellionela, Attagenus pellio e Anthrenus museorum, que destroem os ligamentos e os tendões. Seu aparecimento ocorre entre12 e 24 meses.

8ª legião: Tenebrio obscurus, Tenebrio molitor e Ptinus bruneus, que consomem todos os detritos que os outros insetos deixaram e cuja fase se realiza em torno de 3 anos após a morte

51
Q

Período de incerteza diagnóstica de Tourdes

A

seis horas antes e seis horas depois da morte, não se pode definir se as lesões encontradas tiveram causa anterior ou posterior ao falecimento

52
Q

TÉCNICAS DE NECROPSIA:

A

Técnica de Rokitansky: consiste na abertura das cavidades toracoabdominal e no exame minucioso dos órgãos in situ.

Técnica de Ghon: conservar a relação existente entre órgãos, já que esse são retirados em blocos por sistemas.

Técnica de Letulle: extraem-se todos os órgãos do tórax e abdômen em um só bloco.

Técnica de Virchow: órgãos são retirados um a um e examinados posteriormente.

Macete Tosco mas consegui decorar assim:

wirSHOW: Tecnica Show de bola pq é uma das Melhores (Um a um)

LeTUDO: Bloco Único

GohNOBLOCO de orgaos similares

RoktanSITU: Analise in situ

53
Q

Estimativa do tempo de morte:

A

Esfriamento do cadáver.
Livores de hipóstase.
Rigidez cadavérica.
Gases da putrefação.
Perda de peso.
Mancha verde abdominal.
Cristais no sangue putrefeito.
Crioscopia do sangue.
Crescimento dos pelos da barba.
Conteúdo estomacal.
Conteúdo vesical.
Fundo de olho.
Líquido cefalorraquidiano.
Estimativa do tempo de morte pela restauração da pressão intraocular.
Concentração pós-mortal do potássio no humor vítreo.
Fenômenos da sobrevivência.
Fauna cadavérica.
Flora cadavérica.
Calendário da morte.

54
Q

CRISTAIS DE WESTENHOFFER-ROCHA-VALVERDE

A

Após 3º dia de morte e permanecem até o 35º dia.

Lâminas cristaloides, fragmentadas, agrupadas, cruzadas e incolores

NO SANGUE PUTREFEITO.• Tonalidade castanha(iodo)•

Tonalidade azulada(ferrocianeto de potássio)

55
Q

Manchas de TarDIeu (sufocação DIreta):•equimoses viscerais no coração e pulmão• são raras no afogamento

PaltAuF(AFogamento):• Equimoses no pulmão mais extensas que as de tardieu

Máscara Equimótica deMorestIN(sufocaçãoINdireta)• Cianose facial, torna a face violácea

Sinal de Montalti(Monte de terra)• presença de terra (soterramento)ou de fuligem (incêndio) na via aérea que comprova que a pessoa estava com vida e respirando no momento que foi colocada em determinado ambiente.

Afogamento branco de Parrot ou afogado seco• A vítima morre por inibição do sistema nervoso, ocorrendo arritmias cardíacas em indivíduos predispostos.• O simples contato com a água leva a morte.•
Não há sinais de asfixia

Cogumelo de espuma• é um sinal geral de asfixia (não patognomônico).• Bola de finas bolhas de espuma que cobre a boca e as narinas e se continua pelas vias respiratórias inferiores.• Mais comum nos afogados, porém pode surgir em outras formas de asfixia

A

CERTO

56
Q

Histopatológico

A

exame por microscópio
Esse exame é um dos realizados após o procedimento da exumação.É coletada uma amostra do material que foi encontrado na exumação, para depois ser avaliada em microscópio pelos peritos oficiais.

57
Q

FASES DA PUTREFAÇÃO

A

Minha CG CE
C - Cromática
G - Gasosa
C - Coliquativa
E - Esqueletização

58
Q

Exumações Administrativas:

A

Translado de ossos para o ossário ou columbário;
- Mudança do local da inumação.

59
Q

Exumações Judiciais:

A
  • Verificar particularidades que possam elucidar circunstâncias da morte;
  • Verificação da causa de morte;
  • Verificação de identidade de cadáver
60
Q

é um excelente solvente para gorduras e óleos, sendo por isso, muito eficaz no desengorduramento dos ossos.

A

éter sulfúrico

61
Q

Sinal de Sommer e Larcher:

A

Este sinal é caracterizado pela formação de uma mancha negra na esclerótica, que começa no canto interno do olho e se move para o canto externo com o passar do tempo.

62
Q

a) Eutanásia: É o procedimento que antecipa uma morte inevitável, no BR é homicídio;

b) Ortotanásia: Desliga os aparelhos e a morte ocorre naturalmente, sem indução;

c) Distanásia: Obstinação terapêutica que termina por adiar a morte iminente;

d) Mistanásia: Morte evitável por falta de atendimento de qualidade.

A

CERTO

63
Q

é a técnica que efetivamente aborda a análise conjunta do local do acidente e do corpo da vítima, proporcionando uma visão integrada e detalhada necessária para entender as causas de acidentes de trânsito.

A

Perinecroscópico

64
Q

Espectro equimótico de Legrand du Saulle

A

o resultado das mudanças de cor devido à degradação da hemoglobina presente no sangue extravasado nos tecidos.

65
Q

Alterações cadavéricas, que possibilitam, de forma aproximada, a hora da morte:Mnemônico: LAR

A

LIVOR MORTIS- É a descoloração de uma região do corpo causada por acúmulo de sangue, ocorre nas áreas em que o corpo está encostado no chão ou recebendo pressão, porque os capilares estão comprimidos. O livor mortis começa geralmente entre uma a duas horas após a morte, e se torna permanente entre seis e doze horas após a morte.

ALGOR MORTIS (resfriamento cadavérico)- É a redução linear da temperatura da pele que ocorre após a morte. Uma vez cessadas as funções vitais, o corpo esfria a uma média de 1,0 ºC a 1,5 ºC por hora. A temperatura média de um ser humano, vivo, é entre 36 ºC e 37 ºC , então, o cadáver atinge a temperatura do ambiente em no máximo 24 horas após a morte. (Logicamente, fatores como o clima devem ser levados em consideração)

RIGOR MORTIS (rigidez cadavérica)- Trata-se de uma mudança química nos músculos, causando aos membros do cadáver um endurecimento (rigor) e impossibilidade de mexê-los ou manipulá-los. Iniciasse pelos membros superiores, (face, mandíbula, pescoço…) e de forma gradativa se estende ao restante do corpo.De 2 a 3 horas - tem-se a rigidez incompleta que é o enrigecimento da mandíbula, nuca, tronco, membros torácicos e membros abdominais;Após 08 horas - tem-se a rigidez generalizada (máxima), que dura até 24 horas após o óbito.

66
Q

TEMPO DE MORTE

A

Manchas verde abdominal:20 a 24 horas
Rigidez generalizada: 8 horas
Manchas de hipostases: 12 após se fixa
E ame de fundo de olho: 15 horas de morte

67
Q

É o fenômeno cadavérico que se caracteriza pela rigidez abrupta, generalizada e violenta, sem o relaxamento muscular que precede a rigidez comum. Esse fenômeno é também conhecido como “rigor instantâneo” e ocorre imediatamente após a morte, sendo geralmente associado a circunstâncias de morte súbita e situações de grande estresse físico ou emocional.

A

Espasmo cadavérico

68
Q

O método consiste na perfusão do álcool etílico 96o GL, ácido fênico e bórico nas cavidades e vasos dos cadáveres, que pode ser armazenado em urna de metal e se manterá hidratado. A técnica ainda permite o uso de corantes, mantendo a tonalidade das estruturas corporais.

A

técnica de Laskowski

69
Q

a)Morte relativa – assinalada pela abolição efetiva e duradoura de algumas funções vitais, sendo possível a recuperação de algumas delas;

b)Morte intermediária – apontada pela suspensão de algumas atividades vitais, não sendo possível recuperá-las. Pode haver vida artificial por algum tempo.

c)Morte absoluta – suspensão total e definitiva de todas as atividades vitais.

A

CERTO

70
Q

Pele e tecidos moles intensamente ressecados,e endurecidos,de cor engrecida e aspecto pergaminhado.Processo transformativo conservador artificial, misto ou natural,peso e volume reduzido,podendo conservar vagamente traços fisionômicos mostrado em vida.

A

MUMIFICAÇÃO

71
Q

Maceração é um fenômeno cadavérico transformativo destrutivo,ocorre em meio líquido,como em casos de fetos mortos retidos no ambiente uterino ( maceração asséptica) e afogamento ( maceração séptica)

A

CERTO

72
Q

É o processo conservador caracterizado pela transformação do cadáver ou de partes dele em material com aspecto de cera ou sabão, untoso,mole, quebradiço e de cor amarelo- escuro

A

SAPONIFICAÇÃO

73
Q

O cadáver tem aspecto gigantesco,com profusão dos olhos e da língua,bolhas na pele,distensão abdominal e dos genitais,posição de lutador e circulação póstuma de Brouardel

A

PUTREFAÇÃO

74
Q

GASES DA PUTREFAÇÃO

A

1° dia: gases não inflamáveis produzidos por bactérias aeróbias produtoras de gás carbônico

2° ao 4° dia: gases inflamáveis produzidos por bactérias facultativas que forma hidrogênio e hidrocarbonetos

5° dia em diante: não inflamáveis,são produzidos azoto e amônias

75
Q

A mistura de solo e do material orgânico pela ação de plantas e animais.

A

Bioturbação

76
Q

Asa de borboleta: trata-se de uma fratura cominutiva com dois fragmentos de cada lado de um fragmento principal separado em forma de cunha.

A

CERTO

77
Q

craniotomia => no crânio
toracotomia => através da parede torácica
traqueostomia => através do pescoço (lembrar da traqueia)
laparotomia => através da parede abdominal

A

CERTO

78
Q

técnica para remoção do encéfalo do cadáver.

A

Bimastoide

79
Q

Para a retirada do tecido encefálico, é necessária desarticulação da cabeça do cadáver, devendo ser utilizados para abertura da cavidade cranianas os seguintes instrumentos:

A

Bisturi
Rugina
Serra

80
Q

Decúbito ventral ou prona: (pessoa que deita de bruços)deitado de boca para baixo.
Decúbito dorsal ou supina: (pessoa que deita com a barriga voltada para cima) deitado de boca para cima.
Decúbito lateral: o corpo está deitado de lado (esquerdo ou direito).

A

👍

81
Q

Tanatopraxia: procedimento de preparação e conservação do corpo para a cerimonia fúnebre, evitando que ocorra decomposições naturais durante o velório.

A

👍

82
Q

§4º O descarte de cadáver inútil para o ensino e a pesquisa científica será feito por incineração ou sepultamento, retificando-se o assento de óbito. Cada instituição destinatária deverá arcar com os custos totais desse procedimento.

A

CERTO

83
Q

Quando se tratar de cadáver não reclamado, a instituição destinatária, indicada pelo Ministério Público, poderá adotar técnicas de preservação, sem removê-lo, entretanto, do serviço de saúde para esse fim. A injeção de substâncias preservantes deverá ser efetivada exclusivamente pelas artérias femorais ou pelas incisões prévias.

A

CERTO

84
Q

Escoproinstrumento cirúrgico de extremidade cortante, utilizado em operações nos ossos.

A

CERTO

85
Q

Circulação Póstuma de Brouardel - É o desenho produzido dentro dos vasos sanguíneos subcutâneos, dilatados pela decomposição do sangue e formação de sulfahemoglobina e hematina. Surge na fase gasosa, geralmente entre 36 e 48 horas da morte.. Observam-se ainda bolhas na epiderme.

A

CRRTO

86
Q

Livores cadavéricos/livor mortis/livores hipostáticos: também podem ser chamados de hipóstases viscerais. São formados dentro dos vasos sanguíneos pela ação da gravidade - caracterizam-se, geralmente, pela cor azul-púrpura. Apresentam-se em forma de placas e permanecem até o surgimento da putrefação.

A

CERTO

87
Q

RIGIDEZ CADAVÉRICA (RIGOR MORTIS)
• Início: 1h a 2h
• Generaliza: 6h a 8h
• Desaparece: 24h

A

👍

88
Q

PROVA DE VIDA EXTRAUTERINA - Docimásia Pulmonar - Hidrostatica de Galeno = se flutuou respirou.

FALSO POSITIVO: ocorre em cadáver em putrefação, por conta dos gases; pulmões congelados; casos de tentativa de reanimar o recém-nascido com respiração artificial.

FALSO NEGATIVO: Pneumonia lombar - torna o pulmão mais pesado e mesmo havendo ar, não flutua.

A

CERTO

89
Q

Putrefação é a decomposição do corpo pela ação das bactérias, gerando grande quantidade de gases. Em qual situação ocorre a putrefação de forma mais rápida?

1°Ao ar livre
2° dentro d’água.
3° Enterrado

Quanto maior quantidade de oxigênio, maior será a quantidade de bactérias, e consequentemente mais rápido o processo da putrefação.

A

SIM

90
Q

Há três tipos de maceração:

mecânica, biológica e química.

●A mecânica compreende a retirada dos tecidos moles (músculos, articulações, pele, gorduras e cartilagens).

●A biológica visa a limpeza específica com auxílio de artrópodes, bactérias e/ou processos naturais, na qual os animais ficam imersos em recipientes com água e expostos a locais abertos, com pouca incidência de luz e umidade excessiva.

●Por fim, a maceração química compreende a adição de produtos químicos na água para melhor limpeza dos tecidos (SILVEIRA et al., 2008).É interessante avaliar a relação custo/benefício de cada técnica, pois todas possuem vantagens e desvantagens. Verifica-se os gastos com tempo, materiais para a limpeza, forma de utilização da peça, durabilidade, manutenção e toxicidade.resposta do prof pra quem não é assinante.

A

CERTO

91
Q

Induzir: induz e planta a semente da maldade, não pensa, dá a ideia. O desejo emergiu na pessoa.“Por que você não se mata?”

Instigar: rega a semente que já existe. Existe o pensamento, que é potencializado.“Acho que vou me matar…”, o outro diz: “se mata!”

A

CERTO

92
Q

PRECIPITAÇÃO

A

Próximo ao edifício -> acidental (sem impulso)”

médio” ao edifício -> homicida (luta contra agressor, mas ainda sim há impulso)

distante ao edifício -> suicida (total impulso)

93
Q

Regras que regem a evolução do Rigor Mortis:

A

→Bonnet: inicia logo após a morte, progredindo até a 15ª hora;

→Fávero: inicia-se na primeira hora, generaliza entre 2 a 3 horas e tem seu máximo de 5 a 8 horas;

→Nidekorn: precoce (antes de 3h), normal (da 3ª a 6ª hora), tardia (6ª a 9ª hora), muito tardia (após 9 horas).

94
Q

Morte por inibição ou morte reflexa é aquela que se traduz praticamente pela suspensão súbita e inesperada das funções vitais, sem que, antes ou depois de tal fato, exista uma explicação convincente de sua ocorrência. Essa forma de morte começa a ser atualmente explicada como o resultado de pequenas perturbações ou leves traumatismos, que não produzem nenhuma lesão, mas, atuando em determinados órgãos ou regiões, podem causar o falecimento inesperado, mesmo que a vítima não apresente qualquer antecedente ou alteração patológicos.” Genival Veloso de França- FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina Legal, Editora Guanabara Koogan, 10ª edição, 2015, pg. 1076

Logo, como não se sabe a real causa da morte, será necessário informações de familiares para saber como era a rotina da vítima, se ela possuía algum problema de saúde entre outros.

A

CERTO

95
Q

São métodos primários de identificação

A

Identificação datiloscópica,
identificação pelas arcadas dentárias e
identificação pela análise de DNA.

96
Q

A) Para se aferir a temperatura no caso da algidez cadavérica, o local de escolha para a colocação do termômetro é o reto.

Correto.

O local preferido para aferir a temperatura em um cadáver é o reto, pois é um local interno que mantém a temperatura do corpo, mesmo após a morte.

B) Sinal de Kossu apresenta-se como pele anserina por rigidez dos músculos pilo-eretores. Comumente observado nos ombros, face lateral das coxas e braços, no afogamento.

Incorreto.

O sinal de Kossu, ou sinal de Goose (pele de ganso), se refere à rigidez dos músculos eretores do pelo, mas ele não é um sinal específico de afogamento

A

CERTO

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