SUS Flashcards
Hemorragia digestiva alta
Na Úlcera peptica para tratamento endoscópico pacientes com Forrest??
Forrest 1a,1b Forrest 2a,2b.
Classificação de Forrest?
1 hemorragia ativa 2 hemorragia recente 3 úlcera de base clara sem sinais de sangramento recente
Hemorragia digestiva alta ulcerosa Escore de Rockall avalia….
Risco de resangramento e morte <3 bom prognóstico >8 alto risco
Hemorragia digestiva alta ulcerosa Escore de Blatchford avalia…
Risco de precisar intervenção endoscópica ou cirúrgica para controlar o sangramento
Escore de Blatchford, alto risco acima ou igual…
6
Escore de Blatchford, tratamento ambulatorial para Escore….
0
Doença ulcerosa peptica Medicamento usado antes da endoscopia para melhorar a visualização das lesiones??
Eritromicina 250 MG EV
Doença ulcerosa peptica Lavado gástrico não é mais recomendado V ou F?
Verdadeiro
Úlcera duodenal pós tratamento deve ser solicitado EDA. V ou F
Falso Não é recomendado de rotina
A nutrição parenteral Total é mandatoria en pacientes com menos de 40 cm de intestino delgado V ou F?
Verdadeiro!!
Apendicite aguda Leucocitose é obrigatória para o dx? V ou F?
Falso Ausência de leucocitose não exclui o dx de apendicite aguda
Pancreatite aguda Extensão da necrose pancreática é um elemento de má evolução V ou F?
Verdadeiro
Pancreatite aguda Hiperamilasemia está relacionada a gravidade? V ou F?
Falso
Pancreatite aguda Antibióticorerapia PRECOCE melhora o resultado do tratamento? V OU F
Falso
Trauma 1Lesão que viola o platisma? 2Lesão que não viola o platisma?
1 tratamento Qx mandatorio 2 exploração seletiva
Tratamento do trauma abdominal penetrante?
A maioria das vezes laparotomia
Trauma abdominal Exames em pacien estáveis
Tomografia computarizada
Trauma abdominal Exames em pacientes instáveis?
Fast Lavado peritoneal
Lavado peritoneal é positivo se (4)
Matérial enterico Hemácias maior que 100 mil/mm3 >10 ml de sangue incoagulavel Leucócitos >500/mm3
Sinal de lesão de víscera oca , conduta?
Laparotomia
Sinal clínico para reconhecer a fratura maxilar?
Má oclusão
Classificação das fraturas maxilares Explique
Le Fort 1,2,3
Tratamento da fratura maxilar
Estabilização da oclusão com reconstrução dos pilares
Clínica da ruptura da traqueia ou da laringe?
Rouquidão Enfisema subcutáneo Fratura palpável
Via aérea definitiva 3
Via aérea cirúrgica Tubo orotraqueal Tubo nasotraqueal
Via aérea cirúrgica composta por (2)
Traqueostomia Cricotireiodostomia
Manobras para garantir via aérea (2)
Elevação do mento(chin lift) Tração da mandíbula(Jaw trust)
Se via aérea difícil, garantir a mesma a través de(5)
Cánula orofaringea (Guedel)* Cánula naofaringea Máscara laringea* Tubo esofagico Tubo multilumem
Trauma vertebromedular Características do choque medular
Flacidez (perda do tonus muscular) Perda dos reflexos(após a lesão medular) Duração variável
Trauma vertebromedular Características do Choque neurogenico
Perda da inervação simpática do coração Vasodilatação periférica, Hipotensão, bradicardia Não resposta a infusão de líquidos Precisa de vasopressores (epinefrina)
intubaçao orotraqueal 7P???
CCQ (Conteúdo chave de questão): Conhecer os 7 P’s da sequência rápida de intubação orotraqueal e as medidas que devem ser tomadas para que o procedimento seja seguro. Lembrando: A intubação orotraqueal trata-se do principal tipo de via aérea não cirúrgica, além de ser a mais utilizada e com os melhores resultados. A maioria dos pacientes que requerem uma via respiratória artificial pode receber intubação orotraqueal, que, tipicamente efetuada por meio de laringoscopia direta, é preferida em pacientes apneicos e criticos, porque, habitualmente, pode ser feita mais rapidamente do que a intubação nasotraqueal, reservada para pacientes acordados e com respiração espontânea, ou para casos em que a boca precisa ser evitada. As principais indicações de intubação orotraqueal são: incapacidade de manter a permeabilidade das vias aéreas; incapacidade de proteger a via aérea contra a aspiração; falha na ventilação; falha na oxigenação. As principais contraindicações são: obstrução da via aérea, impedindo a visualização e indicando via aérea cirúrgica; perda da anatomia facial ou orofaríngeo (ex.: trauma). Alternativa A- incorreta. Os pacientes que serão submetidos a uma intubação orotraqueal, em geral, passam por um processo de sedação, onde são usadas medicações como benzodiazepínicos, propofol, etomidato ou quetamina. O midazolan e propofol apresentam como efeito colateral a hipotensão. A hipotensão após a intubação pode ocorrer em qualquer paciente, não ocorrendo apenas em pacientes hipovolêmicos. Fica aqui a observação de que as chances de hipotensão são maiores nesses pacientes, podendo ocorrer em doses baixas. Portanto, alternativa incorreta. Alternativa B- correta. A sequencia rápida de intubação (SRI) é capaz de minimizar momentos de hipóxia grave e facilitar o sucesso em primeira tentativa para até 98% e tem por objetivo final evitar o risco de broncoaspiração desse doente. Para isso, existe um passo a passo como forma de nortear a sequência cronológica a ser estabelecida formado por 7 “P”s da SRI, são eles: preparação, pré-oxigenação, pré-droga, paralisia após indução, posicionamento do paciente, passagem do tubo orotraqueal, pós intubação. Deve-se tentar, na medida do possível, seguir corretamente esses intervalos para transformar o procedimento em um ato seguro. Portanto, podemos considerar esta alternativa como correta. Alternativa C- incorreta. O posicionamento em decúbito dorsal é fundamental para o alinhamento das estruturas envolvidas no procedimento de intubação orotraqueal - eixo oral, faríngeo e traqueal. Porém, a alternativa deixa de citar a hiperextensão cervical, que pode ser realizada manualmente ou facilitada com uma pequena elevação do decúbito, para que assim ocorra uma melhor visualização das vias aéreas. Portanto, alternativa incorreta. Alternativa D- Incorreta. A Succinilcolina é um bloqueador neuromuscular despolarizante, que funciona como agonista do receptor de acetilcolina de uma maneira bifásica: primeiro abre os canais de sódio da membrana celular, resultando em breve despolarização (pode ser notada clinicamente como fasciculações musculares); então previne a ligação da própria acetilcolina aos receptores, promovendo o bloqueio completo. Possui Início rápido (45-60 seg) e menor duração da ação (8-10 min) sendo portanto o relaxante de escolha na grande maioria das situações de intubação na urgência. Porém apresenta algumas contraindicações, como precaução em pacientes com hipercalemia conhecida ou suspeita e aqueles com doença neuromuscular crônica; ser evitado após primeiras 24 horas em pacientes com queimaduras e após 72 horas em pacientes com politrauma. Além disso, a Succinilcolina pode induzir bradicardia grave e assistolia. Dessa forma, a presença de contraindicações ao uso da Succinilcolina faz com que esta alternativa seja incorreta.
O sangramento devido ao diverticulo de Meckel é maior na primeira década de vida, diminuindo gradualmente após esta fase V ou F
Verdadeiro
A causa mais prevalente de sangramento gastrointestinal alto na gravidez é
Ruptura de Malory-Weiss
São exemplos de efeitos maiores - aqueles que implicam interrupção ou alteração do regime terapêutico - no tratamento da tuberculose: nefrite tubulointersticial associada ao uso de etambutol; rabdomiólise com mioglobinúria e insuficiência renal associada ao uso de isoniazida; e neuropatia periférica decorrente do uso de pirazinamida.
V OU F
A presença do sinal de Ballance em paciente vítima de trauma abdominal fechado sugere:
HEMATOMA ESPLENICO
O sinal de Rovsing é sugestivo de apendicite aguda e resulta de uma manobra semiológica que consiste em:
PALPA NO QUADRANTE ESQ E GERA DOR NO QUADRANTE DIREITO
Na avaliação tomográfica da pancreatite aguda, qual o significado da classificação de BALTHAZAR C?
Alterações pancreáticas relacionadas a inflamação pancreática
Em relação à Pancreatite Aguda (PA), podemos afirmar que: O grau de elevação das enzimas pancreáticas não se relaciona com a gravidade da doença V ou F
Verdadeiro A: Assertiva correta e este conceito é muito cobrado em provas! (correta). B: Ao contrário! A amilase possui meia-vida menor do que a lipase e é uma exame menos específico para o diagnóstico da doença (errada). C: O sinal de Grey-Turner é coloração azulada (equimose) localizada em flancos; a equimose periumbilical é o sinal de Cullen (errada). D: Felizmente, a maioria dos casos de pancreatite aguda (80-90%) é leve (errada). E: a obesidade é um importante fator isolado de mau prognóstico na pancreatite (errada).”)”
A extensão da necrose é considerada um fator de má evolução da doença, sendo necessário a realização de necrosectomia posteriormente para resolução do quadro. V ou F
Saber que a extensão da necrose pancreática é considerada um fator de má evolução da doença. Lembrando: A pancreatite aguda é um processo inflamatório do pâncreas que, nas formas graves, pode envolver tecidos peripancreáticos, atingir órgãos distantes e causar a morte.A literatura demonstra que 70 a 80% dos casos são de origem biliar ou alcoólica. O tratamento da pancreatite pode mudar de acordo com cada caso, uma vez que pode-se classificar a pancreatite em leve, moderada ou grave. Alguns pacientes evoluem com complicações locais, como necrose pancreática. Sabe-se que a presença de extensão da necrose pancreática é um fator indicativo de piora da doença, uma vez que pode ocorrer após falha terapêutica ou durante a evolução natural da doença. Alternativa A - Correta. A extensão da necrose é considerada um fator de má evolução da doença, sendo necessário a realização de necrosectomia posteriormente para resolução do quadro. Portanto, alternativa correta. Alternativa B - Incorreta. Os valores de amilasemia na admissão não são indicadores diretos de má evolução da doença. A amilase e a lipase séricas são largamente utilizadas como marcadores de inflamação pancreática, contudo a sua elevação nem sempre prediz a presença de doença pancreática. Podem estar elevadas em algumas situações que mimetizam a pancreatite aguda, como doenças do trato biliar, processos de oclusão ou isquemia intestinal e apendicite aguda. Portanto, alternativa incorreta. Alternativa C - Incorreta. A presença de icterícia não demonstra má evolução do quadro, além disso, pode estar relacionada a outras doenças, como citado acima. Portanto, alternativa incorreta. Alternativa D - Incorreta. A presença de coleções peripancreáticas maiores do que 10 centímetros é um fator importante a ser estudado na doença, porém, quando comparado a extensão de necrose pancreática, não é considerado como um fator de má evolução do quadro. Além disso, o tamanho da extensão de necrose é utilizado para definição da gravidade da doença pelo critério de Balthazar, não sendo considerado um fator de má evolução da doença. Portanto, alternativa incorreta. Alternativa E - Incorreta. O número de coleções pancreáticas é avaliado pelo critério tomográfico de Balthazar para definição da gravidade da doença, relacionando este número a presença ou não de necrose pancreática. Portanto, o número de coleções peri-pancreáticas não nos prediz a piora da doença. Portanto, alternativa incorreta.
O pneumotórax hipertensivo é caracterizado pela tríade e tem como tratamento imediato
O pneumotórax hipertensivo é caracterizado pela tríade Choque + Turgência jugular + Hipertimpanismo à percussão e tem como tratamento imediato a punção/toracocentese do 5° espaço intercostal entre as linhas axilares anterior e média (mesmo local onde posteriormente será feita a drenagem torácica como tratamento definitivo) – Atualização da última edição do ATLS e CCQ importante para a prova. Por fim, mais uma atualização da última edição do ATLS, onde se indica a reposição volêmica menos agressiva, recomendando a reposição de até 1000 mL de cristaloides podendo ser feita em apenas um acesso venoso periférico e não se infundir grandes quantidades de cristaloide
quais são as indicações de toracotomia de urgência em centro cirúrgico, que são estas: 6
hemotórax com drenagem de 1500 mL ou saída de 200 – 300 mL/h de sangue no dreno tubular, tamponamento cardíaco, pneumotórax aberto, lesões traqueobrônquicas extensas (a partir da 10ª edição do ATLS), perfuração esofagiana e lesões de vasos nobres com instabilidade hemodinâmica. Vale recordar mais uma atualização da última edição do ATLS referente à reposição volêmica. Atualmente, preconiza-se uma reposição menos agressiva com até 1000 mL de cristaloides podendo ser feita em apenas uma acesso venoso periférico e que, se o paciente mantiver hipotensão, há indicação de iniciar transfusão de hemoderivados (já indicadas se choque grau 3 ou 4).
No trauma torácico, a fratura esternal pode, mais comumente, estar relacionado ao
Trauma cardiaco fechado
Um exame de leucograma com resultado de leucocitose acentuada e desvio à esquerda é patognomônico de apendicite aguda.
Verdadeiro Não confundir a presença não obrigatória de Leucocitose para fechar dx com achado característico
Os anticoncepcionais orais combinados estão preferencialmente indicados para mulheres sadias, não fumantes, com menos de 35 anos de idade e sem fatores de risco para doenças cardiovasculares. V ou F
verdadeiro CCQ: Conhecer as indicações e contraindicações dos anticoncepcionais orais Comentário: Os anticoncepcionais orais estão preferencialmente indicados no perfil de pacientes descrito no item. Isso porque, em algumas situações, o método pode não ser a melhor opção. Tabagismo em maiores de 35 anos é considerado categoria 3 (contraindicação relativa) ou 4 (contraindicação absoluta), dependendo do número de cigarros consumidos, o que indica que o método não é indicado. A presença de fatores de risco cardiovasculares também constitui uma contraindicação, assim como diversas outras situações clínicas (HAS com doença vascular, história de TVP/TEP, cirrose descompensada, enxaqueca etc).
contraindicações importantes ao uso de estrogênios e progesteronas. De acordo com a OMS, podemos dividir essas contraindicações em dois grupos, aqueles considerados:
Categoria 3, ou seja, que correspondem ao grupo de pacientes em que o método não é o mais apropriado e incluem: mulheres em uso de outras medicações que interferem no metabolismo hepático do ACO e no citocromo P450 (rifampicina, anticonvulsivantes ou topiramato, entre outros), tabagistas > 35 anos com < 15 cigarros/dia, hipertensas com bom controle dos níveis pressóricos, enxaqueca sem aura em mulher < 35 anos, câncer de mama diagnosticado e tratado há mais de 5 anos, colestase relacionada ao AC e doença da vesícula biliar atual. - Categoria 4, ou seja, em que o uso dos ACO é inaceitável: pacientes com trombofilias conhecidas, amamentação com < 6 meses, tabagistas > 35 anos com > 15 cigarros/dia, PAS > 160 mmhg ou PAD > 100 mmHg, história pessoal de TEP/TVP, AVC, IAM, doença valvar complicada, enxaqueca com aura ou sem aura em mulher > 35 anos, câncer de mama atual ou com tratamento há menos de 5 anos, diabetes com lesão microvascular ou mais de 20 anos de doença, hepatite viral ativa, cirrose ou tumores hepáticos. Portanto, analisando a questão, pacientes com distúrbios tromboembólicos (alternativa B) ou diabéticas com envolvimento vascular (alternativa C), não podem receber ACO. Para mulheres com sangramento anormal de etiologia não concedida, o uso de ACO é categoria 2 da OMS, ou seja, condição em que as vantagens do uso geralmente se sobrepõem aos riscos (alternativa D). Isso porque o sangramento pode ocorrer devido a alguma condição que contraindique o uso de ACO. Ou seja, a etiologia do sangramento deve estar bem estabelecida. Por fim, a alternativa A está correta. A epilepsia não contraindica anticoncepção com ACO, apenas o uso de alguns anticonvulsivantes (fenitoína, carbamazepina). Caso a paciente não utilize medicações que interfiram no metabolismo dos ACO, não há contraindicação ao método.
I. Durante a lactação, os contraceptivos mais indicados são o DIU de cobre e os métodos hormonais de progestogênio isolado; II. Os contraceptivos de progestogênio isolado em mulheres que estão amamentando devem ser iniciados, preferencialmente, após seis semanas pós-parto; III. Na lactação, os anticoncepcionais hormonais combinados são categoria 4 nos critérios de elegibilidade da OMS quando utilizados nas primeiras 6 semanas pós-parto. Quais estão corretas?
TODAS
DIU de cobre frequentemente pode causar alterações do sangramento menstrual, com aumento do fluxo ou piora das cólicas. V ou F
verdadeiro Isso porque o DIU de cobre frequentemente pode causar alterações do sangramento menstrual, com aumento do fluxo ou piora das cólicas. Os demais métodos citados podem reduzir a quantidade e duração do sangramento, podendo levar até à amenorreia, sendo possivelmente benéficos para a paciente, desde que não existam contraindicações.
A repetição do parto cesáreo aumenta a probabilidade de ocorrer:
a cesárea é um fator de risco importantíssimo para rotura uterina em gestações futuras, placenta prévia e acretismo placentário. alem de gestaçao ectopica em cicatriz da histerectomia
recomendação atual da OMS, para evitar a hemorragia pós-parto ?
a OMS recomenda algumas medidas que se associam a um menor risco de hemorragias puerperais. -O uso de ocitocina profilática (10 UI IM) deve ser realizada de forma rotineira, imediatamente após a expulsão fetal - Depois, é feito o clampeamento tardio do cordão umbilical, tração controlada do cordão, - seguido de massagem uterina, logo após a saída da placenta.
O anel de Bandl é característico de:
O sinal de Bandl consiste na distensão do segmento inferior do útero, dando ao órgão um “aspecto de ampulheta”, e é um dos principais sinais de iminência de rotura uterina. E, sem dúvida, uma das principais causas de rotura uterina, especialmente em locais com atendimento obstétrico precário, é o parto obstruído,
monitorização do bem estar fetal na assistência ao parto :
a assistência clínica ao parto deve incluir a avaliação do bem-estar fetal. Em gestações de baixo risco essa avaliação pode ser feita através da checagem de movimentos fetais e ausculta intermitente com sonar Doppler ou estetoscópio de Pinard a cada 30 minutos na fase ativa e de 15 em 15 minutos na fase expulsiva. O partograma é uma ferramenta de representação gráfica do trabalho de parto que visa acompanhar sua evolução, diagnosticando alterações e, principalmente, indicar intervenções apropriadas. É um instrumento importante no acompanhamento do parto, porém não é usado para avaliação do bem-estar fetal pois nele, o BCF seria aferido a cada 1 ou 2 horas
A cardiotocografia deve ser solicitada apenas em gestações de alto risco? V ou F
Verdadeiro A cardiotocografia deve ser solicitada apenas em gestações de alto risco, podendo ser realizada anteparto ou intraparto. Em relação a esse exame devemos estar atentos às acelerações, variabilidade e desacelerações (DIP), tendo em mente que o primeiro parâmetro a ser alterado é a supressão das acelerações. O traçado normal da FC fetal é bastante irregular, com amplitude de 6 a 25bpm, que representa a variabilidade. Algumas condições como sono ou uso de drogas depressoras do SNC podem provocar a diminuição da variabilidade, sem que isso represente um pior prognóstico (alternativa D incorreta). Porém, caso a oscilação seja mínima ou ausente (perda da variabilidade) traduz sinais importantes de hipoxemia. As desacelerações abrangem a parte mais cobrada nas provas dentro desse tema, então vamos entende-las: DIP I (precoce): é um reflexo da compressão cefálica fetal pela contração uterina. NÃO é uma alteração patológica. Geralmente se relaciona com a amniorrexe. No traçado observamos desaceleração do BCF coincidente com a contração uterina. Alternativa C incorreta. DIP II (tardia): este sim é um sinal importantíssimo de hipoxemia fetal grave que indica, quase sempre, interrupção da gestação. Aqui o início da desaceleração da FC fetal ocorre após o início da contração uterina. DIP III (umbilical ou variável): não tem um padrão fixo na CTG, originam-se da compressão do cordão umbilical e podem ser favoráveis ou desfavoráveis. Como dito, o excesso de contratilidade uterina (taquissistolia, hipertonia), espontânea ou iatrogênica, pode desencadear sofrimento fetal agudo com alteração do BCF.
caxumba é de notificação compulsória? V ou F
falso é uma das poucas imunopreveníveis e quais NAO são de notificação compulsória
Qual dos seguintes sistemas de informação em saúde toma por base informações de um Território Sanitário?
SIAB!!! SIM – Sistema de Informações de Mortalidades utiliza os dados das Declarações de Óbito SINAN- Sistema de Agravos de Notificação – utilizam os dados das guias de notificação compulsória SIAB – O Sistema de Informação da Atenção Básica, utiliza de informações da Atenção Básica, como dados sanitários SINASC - (Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos) – Declaração de Nascidos vivos SISVAN- A Vigilância Alimentar e Nutricional (VAN) – Avaliação Antropométrica e do consumo alimentar
O rastreamento periódico de dislipidemia está indicado em:
Com grau de recomendação A, temos o rastreamento das desordens lipídicas em homens com 35 anos ou mais. Vale a pena rever essas recomendações. Um algo a mais… Rastreamento em homens: Recomendação A: Com 35 anos ou mais. Recomendação B: De 20 a 35 anos, se grupo de alto risco para doença coronariana. Rastreamento em mulheres: Recomendação A: Com 45 anos ou mais, se grupo de alto risco para doença coronariana. Recomendação B: De 20 a 45 anos, se grupo de alto risco cardiovascular. Outras situações clínicas: Recomenda-se o rastreamento em todos com com DAC, bem como os equivalentes coronarianos, tais como: “Aneurisma de aorta abdominal; Estenose de coronária sintomática (AIT ou AVC de origem de carótida com > de 50% de estenose da artéria carótida); Doença arterial periférica; Paciente com Diabete mellitus; Paciente com dois ou mais fatores de risco e com uma projeção de 20% de risco de desenvolver DAC em 10 anos; Hipertrofia ventrículo esquerdo ‘definitiva’, de acordo com o estudo de Framingham (skolov-lyon [onda S V1 + onda R V5 ou V6] + infradesnivelamento de ST ou inversão de onda T em V5 e V6)”.
prescrição de plano B de desidratação ? ml/kg e tempo
O plano B consiste em administrar 75ml/kg , em média, de SRO, a ser oferecido à criança nas próximas 4/6 horas (30-90 ml/kg). Lembrar que nesse período a criança não pode ingerir alimentos, com a exceção do leite materno, que deve ser oferecido assim que a criança aceitar.
divertículo de Meckel, malformação congênita (a mais comum do TGI) assintomática sendo muitas das vezes diagnosticada com sua maior complicação….na infancia? e na vida adulta?
(hemorragia digestiva na infância e obstrução na idade adulta). Quando sintomáticos, apresenta-se com dor abdominal, alteração do hábito intestinal e sangramento como já citado, alterações que estão relacionadas com suas complicações.
doença inflamatória intestinal na infância,diga o quadro clinico?
na pediatria a maioria dos pacientes inicialmente apresenta-se com um quadro de diarreia e dor abdominal, perda de peso, anemia, artrite e lesões de pele.
Para classificarmos como desidratação grave precisaríamos de pelo menos 2 dos critérios abaixo:
olhos fundos - Sonolenta ou em coma - Não consegue beber ou bebe mal - Sinal da prega > 2 segundos.
Que fármaco pode aumentar o volume do leite materno?1
Domperidona a Domperidona, assim como a Metoclopramida (Plasil) e vários anti-psicóticos, é um fármaco anti-dopaminérgico, gerando aumento na prolactinemia e consequente acréscimo na produção de leite materno.
Que fármaco pode diminui o volume do leite materno?3
Lisurida, Cabergolina e Bromoergocriptina são medicações dopaminérgicas, que REDUZEM a prolactinemia. Estas duas últimas são inclusive muito utilizadas para o tratamento da hiperprolactinemia e para inibição da produção de leite em puérperas que não irão amamentar por qualquer motivo.
A principal causa de fissuras mamárias durante a amamentação é
A causa mais comum de fissura mamária e suas complicações, como mastite e abscesso, é a pega incorreta do recém-nascido. É importante também lembrar qual é a técnica da pega correta: bebê bem apoiado, com cabeça e tronco alinhados, com o corpo próximo ao da mãe, com cabeça de frente para a mama, boca bem aberta, mais aréola visível acima da boca do bebê, lábio inferior virado para fora e queixo tocando a mama.
icterícia do leite materno…caractreisticas…..
icterícia do leite materno (diagnóstico tardio, geralmente após 10 dias de vida), icterícia do aleitamento materno (geralmente RN emagrecidos, com história de dificuldade na pega) e colestase (acolia, colúria e prurido).”)”
O leite humano, quando comparado com o leite de vaca, apresenta maior quantidade d Vit D? V ou F?
VERDADEIRO o leite de vaca possui uma concentração 3 vezes maior de proteínas em relação ao leite humano e possui quantidades similares de cálcio e ferro, apesar da absorção dessas substâncias ser muito mais eficiente no leite humano. Portanto, restou a vitamina D, que assim como as vitaminas A, E e C, estão presente em maior quantidade no leite materno.
segundo a OMS, a amamentação deve ser iniciada na primeira hora após o parto V ou F
Verdadeiro
vacina da gripe Segundo dados do fabricante, essa vacina pode ser oferecida a partir dos 6 meses de idade a todos os indivíduos e aquelas crianças que possuem menos de 9 anos de idade devem receber duas doses em ocasião da primovacinação (ocasião em que se recebe a vacina pela primeira vez na vida), lembrando que essas duas doses devem ser separadas por um intervalo de 4-6 semanas, essa recomendação é acatada pelo PNI. V ou F
verdadeiro na primovacinação devem ser realizadas duas doses separadas por 4-6 semanas!
sobre vacina HPV única contraindicação da vacina é a gestação Vou F
Verdadeiro
reconhecimento das complicações pós vacinais da BCG Conduta espectante tratamento com Isoniazida Tratamento com esquema tríplice Antibioticoterapia
onduta espectante: linfadenopatia local sem flogose e reação quelóide. tratamento com Isoniazida: granuloma no local, abscesso frio, linfadenopatia supurada e úlcera >1cm que não regride Tratamento com esquema tríplice: doença à distância (linfonodos sistêmicos supurados ou doença em outros órgãos). Antibioticoterapia: abscesso quente Prescrevemos isoniazida até a lesão regredir, e permanecemos acompanhando esse lactente até três meses após suspensão da medicação. III: Pode ocorrer fistulização da lesão: também correta. Fistulização e flutuação podem ocorrer durante a evolução natural da lesão ou mesmo em lesões de reações adversas.
a imunodeficiência congênita ou adquirida é sim uma contraindicação a aplicação de vacinas com microorganismos vivos V ou F
V
Segundo a Caderneta da Criança do Ministério da Saúde, a idade em que a criança já pode apresentar todos os dentes de leite é:
CCQ: Desenvolvimento da dentição Típico encontrarmos questões assim no concurso da UFRJ, exaustivamente acompanhado na prática da saúde básica e que pega grande parte dos candidatos de surpresa! Vamos à dentição: 5-6 meses: aparição do primeiro dente (irritabilidade, salivação, coceira nas gengivas) 10-12 meses: aparição do primeiro molar Aos 3 anos: a criança já tem todos os dentes de leite – 20 dentes no toal 6 aos 18 anos: a dentição passa a ser substituída por dentes permanentes, estando completa aos 18 anos com um total de 34 dentes.
CALCULO DA ESTATURA ALVO
Estatura alvo: é a estatura aproximada esperada ao final do crescimento. É calculada da seguinte forma: Meninas = altura materna (cm) + altura paterna (cm) – 13) /2 Meninos = altura materna (cm) + altura paterna (cm)+ 13) /2 O resultado indica o canal de crescimento familar (+/- 5 cm do resultado encontrado)
CCQ: Saber o escore Z para classificação do IMC e estatura na infância!
Então vamos revisar esse tema quente de prova: Estatura para Idade – o importante será saber os limites da normalidade • -Estatura adequada para a idade: = -2 escore Z ou = percentil 3 Peso para idade – novamente o importante será a normalidade para saber quando anormal. Lembrar que não é uma boa medida para avaliação nutricional, utilizando-se mais o IMC. • -Peso adequado para idade: Escore Z -2 até < escore Z +2 ou percentil >3 e <97 IMC – quando se trata de IMC, não basta apenas saber os valores de normalidade. A maioria das questões vai querer ir além e saber as classificações, principalmente dos valores acima da normalidade. • Magreza - escore Z -3 e percentil 0,1 e < percentil 3 • Eutrofia - escore Z -2 e percentil 3 e < percentil 85 • Risco de sobrepeso (menores de 5 anos) ou Sobrepeso (5-19 anos): escore Z +1 e percentil 85 e < percentil 97 • Sobrepeso (< 5anos) ou obesidade (5-19anos): escore Z +2 e percentil 97 e < percentil 99,9 • Obesidade (< 5 anos) ou obesidade grave (5-19anos): escore Z >+3 ou >Percentil 99,9 Obs.: o peso para estatura possui os mesmos cortes do IMC Depois dessa revisão cheia de números chatinhos, porém essenciais para sua prova, vamos avaliar essa criança: • E/I= -0,8 - estatura adequada para idade • P/E= 2,1 – acima do normal (até 2), portanto, peso aumentado para idade • P/I=1,7 – risco de sobrepeso • IMC/I= 2,4 – sobrepeso Além disso, você precisava lembrar que na última frase do enunciado que solicitou a classificação de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). O melhor parâmetro para avaliar a classificação nutricional é o IMC segundo a ONU!
O aumento das aminotransferases sugere o diagnóstico etiológico de pancreatite de causa biliar, sendo que uma ALT (TGP) > 150U/L tem uma especificidade de 96% para pancreatite biliar. v OU f
VERDADEIRO
ALEM DA URETRORRAGIA…Existem outras formas de suspeitar de lesão uretral? Sim! São elas:
Equimose perineal, Sangue no saco escrotal, Próstata flutuante/cefálica ao toque retal, Fratura de pelve.
Indicação de tomografia computadorizada no TCE leve – dica:(IDADE)
em todos com mais de 65 anos
coqueluche é
Coqueluche é uma doença causada pela bactéria BORDETELLA PERTUSIS a qual leva a uma infecção traqueobrônquica.
coqueluche quadro clinico
quadro clínico é caracterizado por 3 fases: Fase catarral: 1 - 2 semanas > hiperemia conjuntival, rinorreia, prostração Fase paroxística: 2 - 6 semanas > acessos de tosse + guincho Fase de convalescença > 2 semanas > tosse persistente Porém, em menores de 3 meses, o quadro pode apresentar-se em forma de tosse + APNEIA + cianose (guardem isso aqui!).
coqueluche: Como é feito o diagnóstico?
Clínica + laboratório. No hemograma observa-se leucocitose com LINFOCITOSE (opa opa, outra questão de prova) e confirma-se com a cultura de orofaringe. O tratamento é com azitromicina.(1linha) e claritromicina(2 linha)
coqueluche: E as complicações?
Pneumonia, Hipertensão pulmonar, Encefalopatia, Epistaxes,
E existe profilaxia secundária para coqueluche?
Sim! Comunicantes íntimos (familiares e escolares) menores de 7 anos não vacinados adequadamente ou com vacinação desconhecida devem receber 1 dose da vacina (pentavalente ou DTP); Quimioprofilaxia com azitromicina por 7 dias: Comunicantes de menores de 1 ano. Comunicantes de menores de 7 anos não vacinados/esquema incompleto. Comunicantes de maiores de 7 anos que tiveram contato com o caso índice em até 21 dias após o início da fase paroxística. Comunicantes com imunodeprimidos. Comunicantes que trabalham em serviços de saúde ou com crianças.
coqueluche: profilaxia primaria
A profilaxia primária é baseada na vacina pentavalente (aos 2, 4 e 6 meses) e DTP (aos 15 meses e 4 anos).
CCQ: Dominar a tabela e suas medidas de análise ++ Questão muito boa que cobra o entendimento da tabela de forma objetiva. Teremos que calcular valores aqui, mas antes vamos revisar esses conceitos que são importantíssimos:
TABELA Fator de risco \ Doença - DOENTES | NÃO DOENTES EXPOSTO | A B NÃO EXPOSTO | C D A sensibilidade é a capacidade de detectar os doentes (verdadeiros positivos-VP) e é calculada por A/A+C. A especificidade é a capacidade de detectar os não doentes (verdadeiros negativos-VN) e é calculada por D/B+D. Ambas são características intrínsecas de um teste e que não variam com a prevalência. Já os valores preditivos são os acertos do teste e eles podem ser maiores ou menores de acordo com a prevalência. O valor preditivo positivo (VPP) detecta os acertos (realmente doentes) entre os resultados positivos, ele aumenta quanto MAIOR a prevalência e é calculado por A/A+B. E o valor preditivo negativo (VPN) detecta os acertos (não doentes) entre os resultados negativos, e ele aumenta quanto MENOR a prevalência e é calculado por D/ C+D. E a acurácia varia juntos aos valores preditivos pois ela detecta a proporção de acertos (A+D / A+B+C+D).
Sobre a ruptura prematura de membranas amnióticas,CAUSA MAIS FREQUENTE?
CORIOAMNIONITE