CLINICA MEDICA Flashcards

1
Q

Contraindicações absolutas aos trombolí­ticos:8

A

AVE isquêmico recente (últimos 3 meses);

Qualquer sangramento intracraniano prévio;

Dano ou neoplasia do sistema nervoso central;

Traumatismo craniano importante nos últimos 3 meses;

Sangramento ativo ou diátese hemorrágica;

Malformação vascular intracraniana conhecida;

Dissecção aórtica aguda;

Discrasia sanguínea presente.

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2
Q

Alterações fundamentais do EKG no TEP?

A

Taquicardia sinusal;

Sobrecarga atrial direita - onda P pulmonale: apiculadas e com mais de 2,5 mm em parede inferior (DII, DIII, aVF);

BRD;

Zona de transição tardia (até V5);

DAD - Eixo > +90°;

T invertida em precordiais direitas (V1-V3) e/ou parede inferior (DIII/aVF);

Padrão S1Q3T3.

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3
Q

Exame de primeira escolha para TEP?

Antiguo padrão ouro para TEP?

A

Exame de primeira escolha: angiotomografia de tórax (idealmente em tomógrafo de 16 canais, necessitando de, pelo menos, 30 segundos de apneia);

Exame de segunda linha: cintilografia pulmonar V/Q

arteriografia pulmonar (caiu muito em desuso pela dificuldade de realização, pelos bons resultados da angiotomografia, por ser examinador dependente e por ser invasivo. Em geral, indicado quando há necessidade de tratamento intervencionista).

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4
Q

TEP: Anticoagulação parenteral: que heparina usar se:
Paciente baixo risco?
Paciente alto risco?

A

Anticoagulação parenteral:A preferência é pela heparina de baixo peso molecular (enoxaparina, dalteparina) nos casos de não alto risco,

e pela heparina não fracionada nos casos de alto risco (instabilidade hemodinâmica e candidato a trombólise).

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5
Q

TEP. Tempo de anticoagulação após alta em meses em dependência da causa?

A

Anticoagulação pós-alta:

Manter heparina por, no mínimo, 5 dias (considerar 10 dias para quadros graves), mantendo anticoagulação oral por,

no mínimo, 3 meses (se causa reversível corrigida),
no mínimo, 6 meses (se causa idiopatica), ou anticoagulação permanente (se fator de risco permanente).

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6
Q

Trombólise TEP:
A janela terapêutica do trombolí­tico é de até quantos dias?
sua eficácia é maior quando nas primeras…. Horas?

A

Trombólise alteplase e estreptoquinase :
A janela terapêutica do trombolí­tico é de até 14 dias, no entanto,

sua eficácia é maior quando aplicado nas primeiras 72 horas.

A terapia trombolí­tica está indicada nos seguintes casos:
Instabilidade hemodinâmica;

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7
Q

TEP critérios que formam parte do Escore de Wells?

A

Sinais clínicos de TVP*(3)

Diagnóstico alternativo menos provável que TEP*(3)

FC > 100 bpm

Cirurgia recente ou imobilização

TVP ou TEP prévios

Hemoptise

Câncer

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8
Q

Como interpretar o Escore de Wells ?
Estratificação de risco (três categorias):

  • < 2 pontos: baixa probabilidade;
  • 2-6 pontos: probabilidade intermediária;
  • > 6 pontos: alta probabilidade.

Estratificação de risco (duas categorias):
• 0-4 pontos: TEP pouco provável;
• > 4 pontos: TEP provável.

A

Pacientes com TEP pouco provável ou baixo risco podem ser investigados apenas com D-dímero, inicialmente (alta sensibilidade/alto valor preditivo negativo).

Pacientes com TEP provável ou de risco intermediário devem ser investigados com angioTC ou cintilografia V/Q.

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9
Q

Febre reumática. Profilaxia secundaria, medicamento de escolha?
Outros medicamentos usados?

A

Profilaxia Secundária

Opções:

1ª escolha: Penicilina G benzantina600.000 unidades (< 20 kg) ou 1.200.000 unidades (> 20 kg) IM de 21/21 dias;

Penicilina V250 mg VO de 12/12 horas, diariamente;

Sulfadiazina500 mg (< 30 kg) ou 1 g (≥ 30 kg) 1x/dia VO, todos os dias.

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10
Q

Febre Reumática. Duração da profilaxia secundária?

A

Duração da profilaxia secundária:

Sem cardite prévia:até 21 anos ou 5 anos após o último surto (maior período);

Com cardite prévia (insuficiência mitral leve residual ou resolução):até 25 anos ou 10 anos após o último surto (maior período);

Se lesão valvar residual moderada a severa:até pelo menos os 40 anos de idade;

Pós-cirurgia valvar:pelo resto da vida.

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11
Q

Síndrome de Weill(tríade)

A

Icterícia
Insuficiência renal
Hemorragias

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12
Q

Formas graves da LEPTOSPIROSE

A

Síndrome de Weill

Hemorragia Pulmonar

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13
Q

LEPTOSPIROSE. Antibióticos usados durante a fase a precoce? <7 dias

A

Amoxicilina e Doxiciclina

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14
Q

LEPTOSPIROSE. Antibióticos usados na fase Tardia ou imune? >7 dias

A

Pelicilina cristalina

Ceftriaoxone, cefotaxima, Ampicilina, azitromicina

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15
Q

Raiva. Profilaxia pré exposição.

Diga esquema e número de doses

A

3 doses

Dias de aplicação :0,7,28

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16
Q

Raiva. Pós exposição

Esquema e número de doses

A

4 doses

Dias 0, 3, 7 e 14

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17
Q

Raiva. Agressões que envolvam morcegos ou animais silvestres, deve se vacinar contra raiva, além de fazer soro ANTIRRABICO independente da gravidade da lesão.

V ou F?

A

Verdadeiro!!!!

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18
Q

Hipertensão crônica sem medicações. Parto a partir de quantas semanas?

A

39 semanas

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19
Q

Hipertensão crônica controlada com medicações, o parto a partir de quantas semanas?

A

A partir das 38 semanas

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20
Q

Hipertensão crônica de difícil controle. Parto a partir de quantas semanas?

A

A partir de 36-37 semanas

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21
Q

Hipertensão gestacional. Parto a partir de quantas semanas?

A

A partir das 37 semanas

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22
Q

Pré eclampsia sem critérios de gravidade. Parto a partir de quantas semanas?

A

A partir de 37 semanas

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23
Q

Pré eclampsia com critério de gravidade. Parto a partir de quantas semanas?

A

A partir das 34 semanas

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24
Q

Síndrome HELLP e Eclampsia. Quando fazer o parto?

A

INMEDIATAMENTE após estabilização clínica

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25
Q

Tabagismo é fator protetor na pré eclampsia?

V ou F?

A

Verdadeiro

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26
Q

Complicações fetales da pre eclampsia? 3

A

Ciur
Óbito
Centralização

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27
Q

Antídoto de sulfato de magnésio?

A

Gluconato de cálcio ao 10%

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28
Q

Sinais clínicas para Suspender uso de sulfato de magnésio? 3

A

Fr<16
Ausência de reflexo patelar
Diurese <100ml em 4 horas precedentes

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29
Q

Se considera pré eclampsia leve quando?

A

PA >140/90 e Proteinúria 300mg/24h

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30
Q

Conduta na pré eclampsia leve?

A

Hospitalização por 48 horas
Avaliar diagnóstico inicial
NÃO LEVA MEDICAMENTOS

Se melhora acompanhamento semanal ambulatorial

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31
Q

Tuberculose. Terapia diretamente observada. Mínimo de número de dose na fase de ataque e na fase de manutenção?

A

24 tomadas observadas na fase de ataque

48 tomadas observadas na fase de manutenção

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32
Q

Tubérculostatico que mais frequentemente pode ocasionar neuropatia periférica?

A

Isoniazida

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33
Q

Exame de imagem mais indicado na suspeita de pancreatite Grave?

A

Tomografía com contraste

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34
Q

10% dos pacientes com pancreatite aguda Fatal podem apresentar níveis de Amilase normais ou quase normais.

V ou F

A

Verdadeiro

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35
Q

A principal causa de mortalidade tardia associada ao trauma do ducto biliar é

A

Estenose Biliar

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36
Q

Leucemia mieloide crônica. Achados característicos ao hemograma?

A

Leucocitose com desvío

Basofilia

Plaquetose

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37
Q

Clínica da leucemia mieloide crônica?

A

Dor abdominal
Volume abdominal
Esplenomegalia

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38
Q

Leucemia mieloide crônica. Diagnóstico confirmatorio?

A

Após identificar translocacao 9,22 que é uma alteração genética conhecida como (cromossoma de Philadelphia)

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39
Q

Anti-hipertensivo de primeira escolha na prevenção secundaria do avc isquêmico?

A

Um diurético

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40
Q

Avc isquêmico, paciente fibrinolizado, cuidados respecto a Ass e Heparina??

A

Não usar ASS ou heparina nas próximas 24 horas depois do tto fibrinolitico

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41
Q

Avc isq, paciente não fibrinolizado, que fazer?

A

ASS 100 a 300 mg nas primeiras 48 horas

Heparinizacao plena somente após 72 horas

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42
Q

Avc isq, controle da pressão arterial? Diminuir que % é meta?

A

Diminuir em 15% nas primeiras 24 horas, alcançando 160 com 100 mmHg

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43
Q

Avc isq, manejo da pressão arterial se…
Pas 220 ou pad 140?

Pas 180-220 ou pad 110-140?

Medicmentos é via

A

Nitroprussiato

Esmolol/metroprolol/enalapril EV

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44
Q

Escala de hunt e Hess é utilizada para que patologia e que mede?
Quantos graus? Explique

A

Hemorragia subaracnoide

Mede a gravidade

6 graus
0 aneurisma não roto
1 assintomático, cefaleia leve
2 cefaleia moderada a grave
3 confusão mental
4 estupor
5 coma profundo
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45
Q

Escala de Fisher é usada em qual doença? Mede que?

Quantos grupos ou grau? Explique

A

Hemorragia subaracnoide
Mede o risco de vasoespasmo usando critérios tomograficos

4 grupos
1 não sangue
2 presente em espessura <1 mm
3 presente em espessura >= 1mm
4 coágulo intraparemquimatoso ou intraventricular
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46
Q

Principal fator de risco na hemorragia subaracnoide?

A

Tabagismo

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47
Q

Hemorragia subaracnoide, padrão ouro?

A

Angiografia cerebral (usada no dx e tto por embolizacao de molas) é invasivo

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48
Q

Hemorrágica subaracnoide, pressão arterial sistólica alvo?

A

160 mmHg por lo menos até que o aneurisma seja tratado

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49
Q

Hemorragia subaracnoide, ficar de olho em qual distúrbio eletrolítico e por que?

A

Sódio

O manejo deve ser agressivo, hiponatremia ocorre em até 50%dos pacientes

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50
Q

Hemorragia subaracnoide, tto Qx?

A

Clipagem

Endovascular por embolizacao

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51
Q

Segundo as Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes (2015/2016), além de mudança do estilo de vida, a terapêutica farmacológica mais adequada, visando controle glicêmico e perda de peso, é:

A

Análogo GLP-1

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52
Q

São tipos de insulina com características (início de ação, pico e duração de efeito) muito similares:

A

Lispro, Aspart e Glulicina

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53
Q

causa mais comum de abdome agudo obstrutivo no adulto

A

Aderências pós operatórias

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54
Q

Em pacientes com obstrução intestinal em alça fechada, qual o segmento com maior risco de perfuração?

A

Ceco

Questão auto-explicativa e importante: o ceco é o local com maior risco de perfuração na obstrução em alça fechada, lembrando que obstruções no cólon funcionam sempre como “alça fechada” quando a válvula ileocecal é competente. O que significa obstrução em alça fechada? Quando há obstrução em dois pontos (ex: volvo de sigmoide), com risco elevado de sofrimento vascular do segmento.

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55
Q

Paciente estável com quadro de obstrução intestinal por volvo de sigmoide deve ser submetido ao seguinte tratamento na tentativa de resolução do quadro:

A

em pacientes estáveis, deve-se tentar a redução do volvo com um tubo endoscópico, seja de colonoscopia ou retossigmoidoscopia.

Tal procedimento não é um tratamento definitivo, já que a taxa de recorrência é alta. Porém, é extremamente efetivo em transformar uma cirurgia, que seria de urgência, em um procedimento eletivo (sigmoidectomia), muito menos complexo.

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56
Q

Exponha causas funcionais e mecânicas na obstrução intestinal (3 de cada)

A

primeiro objetivo é diferenciar as
obstruções funcionais (íleo paralítico, constipação funcional, Síndrome de Ogilvie)
das mecânicas (bridas, volvo, massas, etc).

podemos descartar as causas mecânicas (letras A e C), já que a tomografia de abdome não mostrou qualquer alteração compatível. Além disso, também excluímos a isquemia mesentérica aguda, já que não há sinais de sofrimento de alças e o quadro de distensão associado a hipertimpanismo é característico de obstrução intestinal.

Portanto, ficamos entre a constipação funcional e a pseudo-obstrução colônica aguda (Síndrome de Ogilvie). Porém, a ausência de fecaloma e a descrição de dilatação isolada de cólon direito nos faz chegar ao diagnóstico de Síndrome de Ogilvie, doença que costuma acometer pacientes internados por outras morbidades e que simula uma obstrução mecânica, apesar de ter mecanismo funcional. O tratamento é suporte associado ao uso de neostigmina.

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57
Q

A intussuscepção é um evento agudo em que ocorre invaginação de uma alça intestinal para dentro do próprio tubo digestivo e o tratamento consiste na redução hidrostática ou enema

Qual é a tríade clássica?

A

Tríade clássica: massa abdominal + dor + fezes em geleia de morango/framboesa = intussuscepção.

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58
Q

Na pseudo-obstrução aguda do cólon (síndrome de Olgivie) qual é a droga usada no tratamento, depois de afastadas as contraindicações?

A

Neostigmine

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59
Q

se estamos diante de uma obstrução intestinal completa, o tratamento definitivo indicado é?

A

o tratamento definitivo indicado é a cirurgia.

A cirurgia também está indicada nas obstruções intestinais refratárias ao tratamento clínico.

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60
Q

A classificação de Nyhus divide as hérnias em 4:

A

A classificação de Nyhus divide as hérnias em tipo 1 (indireta sem alargamento do anel); 2 (indireta com alargamento do anel); 3A (direta pura); 3B (mista); 3C (femoral); 4 (recidivadas).

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61
Q

Memorice

Dentre os NOACs disponíveis no Brasil, dois podem ser ofertados imediatamente, sem necessidade de heparina prévia: são os NOACs que podemos usar R-API-DO…Rivaroxabana e APIxabana…e o paciente pode ir logo para o Domicílio! Dabigatrana e edoxabana necessitam de heparinização prévia para serem introduzidos.

A

Dentre os NOACs disponíveis no Brasil, dois podem ser ofertados imediatamente, sem necessidade de heparina prévia: são os NOACs que podemos usar R-API-DO…Rivaroxabana e APIxabana…e o paciente pode ir logo para o Domicílio! Dabigatrana e edoxabana necessitam de heparinização prévia para serem introduzidos.

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62
Q

O Mycoplasma pneumoniae é conhecido pelas suas manifestações extrapulmonares, e é justamente disso que se trata essa questão. Quais são essas manifestações? Segue abaixo as principais e que mais caem nas nossas provas:

A
Anemia hemolítica por crioaglutininas
    Síndrome de Stevens-Jonhson
    Fenômeno de Raynaud
    Eritema multiforme
    Miringite bolhosa
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63
Q

Quais os critérios diagnósticos de empiema?

A
Líquido purulento (turvo) 
\+ 
presença de bactérias no líquido (ou análise do GRAM) + 
glicose < 40-60 mg/dl 
\+
 pH < 7-7,2 
\+ 
LDH > 1000
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64
Q

parâmetros que norteiam a inclusão de doenças e/ou agravos na lista de notificação compulsória:(5)

A

Magnitude: que significa grande prevalência ou incidência do número de casos da doença uma população;

Transcendência: que significa a relevância social, impacto econômico e severidade representados pela doença;

Vulnerabilidade: que é a disponibilidade de métodos diagnósticos e de prevenção e/ou controle da doença;

Compromissos internacionais: vários países se comprometem ao controle e/ou erradicação de determinada doença;

Epidemias, surtos e agravos inusitados.
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65
Q

parâmetros que norteiam a inclusão de doenças e/ou agravos na lista de notificação compulsória:(5)
OUTRA RESPOSTA AQUI

A

Magnitude: ter importância e frequência altas dentro da população alvo. (Cai muito!)
Transcendência: tem relação com importância social, a consequência e gravidade do agravo (é influenciada pela letalidade).
Disseminação: é o poder de transmissibilidade do agravo a partir de uma fonte de infecção.
Vulnerabilidade: representa a possibilidade de intervenção ou controle.
Por fim, eventos especiais (epidemias, novas doenças) ou diretrizes internacionais (varíola, poliomielite, SARS- síndrome agudo respiratório severo- e influenza) são outros dois critérios que podem tornar um agravo passível de notificação.
Uma vez entendido isso, temos que lembrar que existem alguns agravos que são notificados em unidades sentinelas (ex.: síndrome Gripal, Rotavirose, Corrimento uretral masculino, Doenças do Trabalho).

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66
Q

quando temos indicação de cerclagem?

A

Pacientes com diagnóstico de IIC.

II- Pacientes com pelo menos um parto prematuro prévio E ultrassom transvaginal da gestação atual entre 16 e 23 semanas mostrando colo menor que 25mm

III- Pacientes com exame de toque ou especular entre 16 e 23 semanas da gestação atual sugerindo diagnóstico de IIC (bolsa protusa, colo dilatado sem contração uterina)

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67
Q

indicaçōes absolutas de cesárea temos(6)

A

Importante então é lembrar quais são de fato as indicaçōes absolutas:-

HIV,

HTLV, 

placenta prévia total (PP), 

descolamento prematuro de membranas (DPP),

apresentação córmica

sofrimento fetal
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68
Q

coinfecção TB-HIV. O Ministério da Saúde recomenda o início da TARV independente da forma clínica de apresentação da TB, o que vai mudar é quando iniciar, vamos relembrar:

A

1) Diagnóstico de TB e HIV no mesmo momento: Iniciar esquema RIPE para tuberculose, a TARV será iniciada de acordo com o grau de imunossupressão, avaliado pelo CD4, se CD4<50 iniciar em 2 semanas do início do RIPE, se CD4>50, iniciar em 8 semanas (isso tudo para evitar a síndrome de reconstituição imune).
2) Diagnóstico de TB em paciente que já está usando TARV: Iniciar RIPE, trocar TARV apenas se houver interação medicamentosa.
3) Diagnóstico de HIV durante o tratamento para TB (caso da paciente da questão): indicação de início da TARV em 2 semanas se CD4<50, e 8 semanas se CD4>50.

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69
Q

indicações para internação hospitalar para tratamento na TB:

A

1 estado geral que não permita o tratamento ambulatorial,
2 meningoencefalite tuberculosa,
3 intolerância aos medicamentos não controlada em ambulatório,
4 situações de vulnerabilidade social, em que há maior risco de abandono do tratamento

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70
Q

O controle dos contactantes é indicado para os que convivem com pacientes portadores de TB bacilífera, e a investigação inicia-se com anamnese e exame físico e a seguir a conduta será:

A

1) Sintomáticos: investigação diagnóstica com RX de tórax + baciloscopia do escarro Alternativa D - correta, demais alternativas - incorretas
2) Assintomáticos >10 anos: realizar PPD, se maior ou igual a 5mm, tratar como TB latente, se <5mm, repetir em 8 semanas
3) Assintomáticos < ou = 10 anos: realizar PPD e RX de tórax, se PPD maior ou igual a 5mm, tratar como TB latente, se <5mm, repetir em 8 semanas

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71
Q

Metaplasia de Barret Lembre-se da classificação das metaplasias e suas respectivas condutas:

A

Só metaplasia: repetir EDA em 1 ano e depois bianualmente.

2) Metaplasia associada à displasia de baixo grau: repetir EDA em 6 meses e depois anualmente.
3) Metaplasia associada à displasia de alto grau: esofagectomia distal.
4) Câncer de esôfago: tratamento de acordo com estadiamento

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72
Q

Hipertensão porta Pós-hepática + Trombose das veias hepáticas + Franca ascite e hepatomegalia + Associação às síndromes trombofílicas de hipercoagulabilidade. Qual a doença?

A

Síndrome de Budd-Chiari

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73
Q

Tratamento endocópico nas varizes esofágicas X varizes gástricas?

A

1) Varizes esofágicas -> ligadura elástica 2) Varizes gástricas -> cianoacrilato

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74
Q

Quando deverá ser indicada inseminação intrauterina?

A

Infertilidade sem causa aparante ou se hipospermia leve (> 5 milhões)

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75
Q

Compare: obstrução baixa x alta - vômitos e dor(na ordem para cada um)

A

Alta: vômitos precedem a dor Baixa: dor antecede o vômito

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76
Q

Varizes de fundo gástrico - opção de tratamento

A

Obliteração com cianoacrilato

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77
Q

Sangramento na diverticulose: venoso ou arterial?

A

ARTERIAL

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78
Q

Qual deve ser a perda de peso máxima diária em um paciente com ascite?

A

0,5 kg/dia em pacientes SEM edema periférico 1 kg/dia em pacientes COM edema de membros inferiores

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79
Q

Quais são as principais condutas terapêuticas na síndrome hepatorrenal?

A

1) albumina 2) terlipressina 3) hemodiálise 4) TIPS (uso limitado -> alto risco de encefalatopatia hepática) 5) transplante hepático (único tratamento que aumenta sobrevida)

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80
Q

Paciente com obstrução intestinal - quais exames solicitar?

A

Gasometria Eletrólitos Rotina de abdome agudo (radiografia)

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81
Q

tratar farmacologicamente a principal causa de síncope

A

A síncope é definida como perda súbita completa e transitória da consciência, com recuperação rápida devido a um hipofluxo sanguíneo cerebral. Síncope quase sempre é benigna, e a principal causa é a síncope vasovagal, ou seja, devido a alterações autonômicas, há uma vasodepressão abrupta, que causa a síncope, mas é rapidamente resolvida. Como é benigna na maioria das vezes, se recomenda o tratamento comportamental, como evitar desidratação, ficar muito tempo em ortostase, evitar locais quentes demais, aumentar a ingesta hídrica e de sal - daí vem a terapia farmacológica, que usa a fludrocortisona em alguns casos, pois esse é um mineralocorticoide que vai causar retenção de sal e água

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82
Q

Criança com histórico de hipotonia ao nascer com dificuldade de alimentação e na infância apresenta polifagia com obesidade e Diabetes tipo 2 - qual provável diagnóstico?

A

Síndrome de Prader-Willi

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83
Q

o escore z tem seu equivalente em percentil:

A

+3 = 99.9%

+2 = 97%

+1 = 85%

0 = 50%

  • 1 = 15%
  • 2 = 3%
  • 3 = 0.1%
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84
Q

são fatores de risco para suicídio:

A
homem,
 idade>40 anos, 
história familiar de suicídio, 
etilismo ou outros transtornos mentais,
 estar desempregado ou aposentado, 
isolamento social, 
presença de desesperança, 
tentativas prévias, 
baixo suporte social,
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85
Q

Uma mulher que apresente deficiência de ganho ponderal durante sua gestação terá maior risco de

A

PREMATURIDADE

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86
Q

miatenia gravis é Causa de acidose respiratória

V ou F

A

verdadeiro

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87
Q

RAQUITISMO PODE CURSAR COM acidose metabólica leve

V ou F

A

VERDADEIRO

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88
Q

Crioglobulinemia

A

A vasculite crioglobulinêmica é uma doença inflamatória, mais comum em mulheres, que acomete vasos de médio e pequeno calibre, levando à artralgia, púrpura, úlceras, glomerulonefrite e neuropatia periférica.esta é a única vasculite em que há consumo de complemento (C3 e principalmente C4). Portanto, lembre-se dos 3 C’s: Crioglobulinemia, Hepatite C e Consumo de C4.

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89
Q

o fenômeno de Raynaud é idiopático. Porém, dentre as patologias mais frequentemente associadas a esse fenômeno, temos

A

a Esclerodermia,
Lúpus
e
Sjogren.

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90
Q

Quais são as principais indicações de TIPS na cirrose hepática?

A

1) Hemorragia refratária ou recorrente por varizes esôfago-gástricas apesar de tratamento clínico endoscópico
2) Ascite refratária

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91
Q

Síndrome de Mallory-Weiss: sangramento venoso ou arterial?

A

Arterial!

Artérias submucosas na transição esofagogástrica

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92
Q

Paciente com obstrução intestinal - quais condutas gerais na admissão?

A

Analgesia
Dieta zero
Hidração
Sonda nasogástrica (maioria dos casos)

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93
Q

Quais são os exames obrigatórios na paracentese diagnóstica de uma ascite?

A
Glicose, 
LDH,
 proteínas totais e albumina, 
amilase, 
lipídios, 
contagem de células com diferencial, 
bacterioscopia (Gram), cultura
 e 
citologia convencional e oncótica
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94
Q

Como deve ser feito o manejo clínico das ascites?

A

1) Tratamento da doença hepática de base 2) Restrição de sódio (2 g de sódio ao dia) 3) Diuréticos (espironolactona 100 mg + furosemida 40 mg) 4) Paracentese de alívio (se necessário)

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95
Q

Quais são os parâmetros de classificação do líquido ascítico através do “Gradiente de Albumina Soroascite (GASA)”?

A

GASA < 1,1 g/dl: EXSUDATO = doença peritoneal (ex: neoplasia, tuberculose peritoneal) GASA > 1,1 g/dl: TRANSUDATO = hipertensão porta

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96
Q

Local com maior risco de perfuração no volvo de sigmóide?

A

CECO

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97
Q

Quais são as principais condutas terapêuticas na encefalopatia hepática?

A

1) Lactulose (PRINCIPAL)
2) Rifaximina ou Neomicina ou Metronidazol (indicado se: intolerância ou refratário à lactulose)
3) Dieta: não restringir proteínas!
4) Transplante hepático

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98
Q

Como deve ser realizada a profilaxia secundária da PBE?

A

Norfloxacina, ciprofloxacina ou sulfametoxazol/trimetoprim até o desaparecimento da ascite

99
Q

Terapia de escolha na profilaxia secundária de sangramento em pacientes cirróticos com varizes esôfago-gástricas?

A

Beta-bloqueador não seletivo (propranolol) E ligadura elástica por endoscopia digestiva alta(JUNTOS OS 2)

100
Q

Quais são as condutas terapêuticas fundamentais no paciente com peritonite bacteriana espontânea (PBE)?

A

1) Cefalosporina de 3ª geração (cefotaxime ou ceftriaxona) venosa por 5 dias 2) Profilaxia para a Síndrome Hepatorrenal com albumina (1,5 g/kg no 1º dia e 1,0 g/kg no 3º dia)

101
Q

complicação tardia do IAM que ocorre de 3 a 6 semanas, por um mecanismo autoimune?

A

A síndrome de Dressler é uma complicação tardia do IAM que ocorre de 3 a 6 semanas, por um mecanismo autoimune.

Possui o mesmo quadro clínica da pericardite aguda, como dor torácica pleurítica, que piora durante a inspiração profunda e decúbito dorsal, e melhora ao inclinar o tronco para a frente, pode haver irradiação para o músculo trapézio, a ausculta cardíaca pode revelar atrito pericárdico.

102
Q

Quais são as indicações de profilaxia primária de sangramento em pacientes cirróticos com varizes esôfago-gástricas?

A

1) Varizes de grosso e médio calibre (>= 5mm a >= 20 mm)

2) Varizes de pequeno calibre com sinais vermelhos (Cherry-red spots) ou em cirróticos Child B e C

103
Q

Observacional, análise pontual, fácil realização, rápido e barato. Qual o estudo descrito?

A

Estudo transversal

104
Q

Estudo individuado, de intervenção e prospectivo. Qual o tipo de estudo descrito?

A

Ensaio clinico

105
Q

Enxaqueca: qual o medicamento de escolha para o tratamento PROFILÁTICO?

A

Betabloqueadores.

106
Q

Quais as indicações do uso da metformina nos pré-diabéticos na prevenção do Diabetes mellitus tipo 2?

A

IMC ≥ 35;
idade < 60 anos;
história de diabetes gestacional

107
Q

Quais antidiabéticos utilizados no tratamento do Diabetes mellitus causam hipoglicemia?

A

Sulfoniluréias e glinidas

108
Q

Choque séptico: sepse associada a disfunção cardiovascular (sistólica) apesar da reposição volêmica:

A

> =10 anos <90mmhg;
0-28 dias: <60mmhg;
1-12 meses: <70mmhg;
1-10 anos: 70 + 2x idade mmhg;

109
Q

devemos definir se o choque é FRIO ou QUENTE:

Quente: pele quente, TEC <2 segundos, taquicardia, pulsos amplos, alteração nível consciência, oligúria, PA adequada para idade ou hipotensão;
Frio: pele fria e pegajosa, TEC aumentado, taquicardia, pulsos finos, alteração nível de consciência, PA adequada ou hipotensão; TRATAMENTO(DROGA)
A

QUENTE refratário à reposição volêmica é a NORAEPINEFRINA e para o FRIO, EPINEFRINA!

110
Q

++conhecer e diferenciar os tipos de angina.++

A

Vamos lá!

Angina típica: 1- dor retroesternal em aperto, desconforto ou queimação; 2- que dura alguns minutos, piora com esforço ou estresse emocional; 3- e é aliviada com repouso ou nitrato.
Angina atípica: somente dois dos critérios acima
Angina estável: sem mudança da classe funcional ( ou seja, piora) recente e melhora com repouso.
Angina instável: 1-angina de início recente (< 2meses) que seja desencadeada aos esforços habituais; 2- Angina ao repouso que dura mais de 20 minutos; 3- Piora da angina prévia em menos de 2 semanas.
111
Q

Conhecer a campanha nacional de hanseníase, verminoses e tracoma.

A

Uma ação que tem como público-alvo os escolares de 5 a 14 anos de idade matriculados no ensino fundamental.

O objetivo é esclarecer sobre os sinais e sintomas e ensinar a se proteger dessas doenças, favorecendo o diagnóstico precoce e o tratamento imediato.

Durante a Campanha, é realizada busca ativa de casos novos de hanseníase e exame dos contatos, profilaxia para as geo-helmintíases, exames para detecção e tratamento dos casos de tracoma em escolares e dos contatos domiciliares, tratamento dos escolares e se indicado tratamento dos conviventes ou coletivo.

A realização da campanha integrada no ambiente escolar tem se mostrado uma estratégia efetiva para atingir os objetivos propostos.

As atividades da campanha abrangem ainda, orientações aos professores e escolares, sobre as doenças a serem trabalhadas na ação e mobilização da comunidade.

Uma das grandes formas de prevenção é o cuidado e higiene pessoal e os tratamentos estão disponíveis na rede pública.

112
Q

Doença emergente é …
Doença reemergente é…
doenças negligenciadas…

A

Doença emergente é uma doença nova, até então desconhecida, ou doença que atingia apenas animais e passou a atingir humanos (exemplos são hantavirose, zika, chikungunya).
Doença reemergente é uma doença conhecida que estava controlada, mas que volta a representar uma ameaça à saúde devido a um aumento na sua incidência (exemplos são dengue, febre amarela, malária, tuberculose, hanseníase).
Ainda temos as doenças negligenciadas, que são doenças tratáveis e curáveis, prevalentes em condições de pobreza, que não despertam interesse das indústrias farmacêuticas para pequisa e novos medicamentos (exemplos são calazar, esquistossomose, doença de Chagas, tracoma e dengue)

113
Q

Prevenção primária – Promoção da saúde e proteção específica.

A

Neste nível estão englobadas medidas gerais e socioeducativas que tem como objetivo melhorar a resistência e o bem-estar geral dos indivíduos para prevenir o aparecimento de danos evitáveis. Usando a questão como exemplo poderíamos citar o Bolsa família, fluoração da água e a imunização.

114
Q

Prevenção secundária – Diagnóstico e tratamento precoce; limitação do dano.**

A

A própria definição nos ajuda a entender a resposta correta, quanto antes for feito o diagnóstico e iniciado o tratamento, menor o dano, certo?

Mas vamos além, para você não errar mais. Este nível engloba estratégias populacionais para detecção precoce de doenças, como por exemplo, o rastreamento de câncer de colo uterino e a mamografia para rastreio do câncer de mama (as bancas adoram cobrar esses dois exemplos!)

115
Q

Prevenção terciária – Reabilitação.

A

Consiste no cuidado de sujeitos com sequelas de doenças ou acidentes, visando a recuperação ou a manutenção em equilíbrio funcional. A fisioterapia se encaixa melhor neste nível.

116
Q

E a prevenção quaternária?

A

E a prevenção quaternária? Só foi proposta em 1995 por Jamoulle & Roland, 30 anos após a proposta de Leavell & Cark, mas já deixe salvo este CCQ também, consiste em evitar o excesso de tratamento e de prevenção.

117
Q

++Reconhecer o quadro clínico e o tratamento da Doença de Whipple.++

A

É uma doença multissistêmica causada pelo bacilo Tropheryma whippelii.o bacilo ataca principalmente a mucosa intestinal e o sistema imune. Seus principantomas são: artralgias, perda de peso, diarreia e dor abdominal. A miorritmia oculomastigatória não é muito comum mas, quando presente, é praticamente patognomônica. Consiste em contrações lentas, rítmicas e sincronizadas dos músculos oculares e faciais. A confirmação diagnóstica normalmente é feita com biópsia da mucosa do duodeno, por meio de endoscopia. O tratamento é com ceftriaxona ou meropenem IV por 14 dias e deve ser continuado com sulfametoxazol+trimetoprima VO por 1 ano.

118
Q

pericardite aguda. A pericardite aguda se manifesta clinicamente como …

A

uma dor torácica ventilatório-dependente que melhora em posição sentada e com tórax inclinado para frente. Além disso, classicamento no ECG veremos desnivelamente de segmento ST em várias derivações(elevação côncava-CARA FELIZ), exatamente o que foi descrito na questão! Uma das causas mais comuns de pericardite é viral, por isso o quadro viral prévio indica ainda mais essa etiologia. O tratamento é feito com antinflamatório não esteroidal.

119
Q

Conforme a Lei 8.080, existem atribuições que são específicas de cada esfera política. O macete mágico para acertar as questões sobre o assunto é o seguinte:

A

→ Federação: formula, define e implementa

→ Estado: coordena e presta apoio aos municípios

→ Município: executa

120
Q

Se trauma de tórax e paciente em AESP - qual a conduta?

A

Toracotomia de reanimação. É a única condição em que é realizada

121
Q

São indicações relativas para cesarianas:

A

Malformações fetais, inlcuindo macrossomia;

· Apresentações anômalas;

· Gestações múltiplas;

· Algumas doenças maternas como cardiopatias, HIV, herpes genital…

122
Q

Qual escore é utilizado para avaliar a gravidade do acidente vascular encefálico (AVE)? Quais os seus limites?

A

Escore NIHSS NIHSS > 4 pontos:
devem ser avaliados quanto à possibilidade de terapia fibrinolítica

NIHSS > 22 pontos:
avaliar não realização de trombólise

123
Q

Qual a meta pressórica no tratamento da hemorragia intraparenquimatosa?

A

Manter a pressão arterial sistólica abaixo de 140 mmHg rapidamente para evitar expansão do hematoma

124
Q

Contraindicações do uso da hemoglobina glicada como ferramenta diagnóstica no Diabetes Mellitus:

A

Hemoglobinopatias,
gestantes,
hemólise ou perda de sangue,
nas crianças e adolescentes

125
Q

Sinal de Kehr no trauma - qual provável órgão acometido?

A

Baço

126
Q

Defina hipertensão intra-abdominal

A

Pressão intra-abdominal ≥12mmHg

127
Q

Como é denominado o evento de hiperglicemia matinal devido ao rebote de hipoglicemia entre 3-4h manhã em pacientes com Diabetes mellitus tipo 1 em uso do esquema NPH + Regular?

A

Efeito Somogyi

128
Q

Qual a conduta frente ao efeito Somogy nos pacientes com Diabetes mellitus tipo 1 em uso do esquema NPH + Regular?

A

Deslocar a dose de NPH de antes do jantar para antes de dormir
OU
reduzir a dose da insulina NPH noturna

129
Q

Como é possível diferenciar o Fenômeno do alvorecer do Efeito Somogy?

A

Dosando a glicemia às 3 da manhã

130
Q

Quais são os critérios diagnósticos laboratoriais de um paciente Pré-diabético?

A

“Glicemia alterada”
-> glicemia de jejum entre 100-125 mg/dl
Intolerância à glicose” -> glicemia 2h após o TOTG 75 entre 140-199 mg/dl
Hemoglobina glicada entre 5,7-6,4 mg/dl

131
Q

Quais os antidiabéticos utilizados no tratamento do Diabetes mellitus tipo 2 não causam aumento de peso?

A

Metformina,
acarbose,
incretinomiméticos (inibidores DPP-4 e análogos do GLP-1)

132
Q

Quais antidiabéticos utilizados no tratamento do Diabetes mellitus tipo 2 inibem a reabsorção renal glicose?

A

Inibidores do SGLT2

133
Q

Quais são os principais efeitos colaterais dos inibidores do SGLT-2?

A

Infecção do trato urinário e candidíase vulvovaginal

134
Q

Quais antidiabéticos possuem benefícios em desfechos cardiovasculares?

A

Inibidores de SGLT2 (empaglifozina e canaglifozina)

e

os agonistas do receptor GLP-1 (liraglutida, semaglutide e exenatide)

135
Q

Quais os exames de pré natal preconizados pelo Ministério da Saúde?

A
10 exames: 
tipagem sanguínea e Rh, 
EAS, urocultura, 
hemograma, glicemia jejum, 
HIV, VDRL, HBsAg, toxoplasmose
136
Q

São indicações absolutas para cesarianas:

A

Sofrimento fetal agudo;

· Anormalidades cardiotocográficas;

· Placenta prévia centrototal ou acretismo placentário ou com sangramento grave;

· Descolamento prematuro de placenta;

· Iminência de rotura uterina;

· Cesárea post mortem

· Prolapso de cordão umbilical;

· Distocia funcional;

· Múltiplas cicatrizes uterinas prévias.

137
Q

Sinais de suspeita de lesão uretral

A

Sangue no meato uretral
Sangue no saco escrotal
Equimose de períneo
Fratura pélvica

138
Q

Conhecer estudo transversal e que informação nos fornece

A

são seccionais, ou seja,
a avaliação entre exposição e desfecho acontecem ao mesmo tempo e de forma pontual, não ocorre seguimento ao longo do tempo, como vemos nos estudos longitudinais
(que são o de caso-controle, coorte e ensaio clínico, por exemplo)

nos estudos transversais, devido ao não acompanhamento ao longo do tempo, além da impossibilidade de obtermos a incidência, também não podemos inferir causalidade

139
Q

tipo de estudo longitudinal, prospectivo e intervencionista. Ou seja, testa-se uma intervenção e busca-se o efeito da intervenção na população

A

ENSAIO CLINICO

140
Q

estudo LONGITUDINAL (que faz um “filme” ao longo de um tempo)”, INDIVIDUADO (analisa cada indivíduo separadamente), OBSERVACIONAL (não há uma intervenção, apenas coleta de dados) e ele PARTE DOS FATORES DE RISCO

A

COORTE

141
Q

estudo LONGITUDINAL, INDIVIDUADO, OBSERVACIONAL e ele PARTE DA DOENÇA em direção ao fator de risco de forma RETRÓGRADA.

A

CASO CONTROLE

142
Q

É um estudo que faz uma “foto” instantânea. Pode criar hipóteses mas não as confirma pois não pode inferir quem veio primeiro (causalidade).

A

TRANSVERSAL

143
Q

É um estudo TRANSVERSAL, AGREGADO (não vê pessoas pontualmente mas analisa dados populacionais) e OBSERVACIONAL.

A

ECOLOGICO

144
Q

BAIXO PODER ESTATÍSTICO

A

É quando os métodos não são bons o suficiente para evidenciar uma diferença real entre os grupos. Um baixo poder estatístico pode ameaçar a validade interna.

145
Q

CONFUNDIMENTO

A

É a presença de uma variável que causa tanto a exposição, como o desfecho, sendo responsável por parte ou toda a associação entre a exposição e o desfecho. O exemplo clássico é a exposição como dedos amarelados e câncer de pulmão, o tabagismo é a real causa de ambos e não há relação causal entre eles. Presença de confundimento pode ameaçar a validade interna.

146
Q

CAUSALIDADE REVERSA

A

É quando não é possível estabelecer uma ordem cronológica para os eventos de forma que o desfecho analisado pode ter ocorrido antes da exposição, sendo possível que a relação de causa-efeito esteja invertida e na realidade o que foi chamado de exposição é uma consequência da variável que foi chamada de desfecho (lembra do biscoito crocante porque vende mais ou vende mais porque é mais crocante?). Isso é muito comum de ocorrer em estudos transversais pela falta de temporalidade do estudo. A causalidade reversa ameaça fortemente a validade interna de um estudo.

147
Q

ANÁLISE MULTIVARIADA

A

É a realização da análise estatística levando-se em consideração os fatores de confundimento, realizar somente a análise bruta (sem controle por covariáveis), pode invalidar o resultado e prejudicar a validade interna

148
Q

Enurese se define por perda repetida de urina, diurna ou noturna, na cama ou na roupa, tanto voluntária como intencional, após os cinco anos de idade.MEDICAMENTO DE ESCOLHA:

A

Imiprimina é o medicamento de escolha, devido ao seu mecanismo de ação anticolinérgico e simpaticomimético

149
Q

A hemocromatose hereditária é uma doença genética caracterizada por excesso nos depósitos de ferro. Tal excesso pode levar a várias manifestações clínicas. O gene relacionado é o HFE. As mais importantes são:

A
(H) artrite, 
(Heart) cardiopatia, 
Hiperglicemia, 
Hipogonadismo,
 Hiperpigmentação cutânea 
e
 Hepatopatia!

Quando suspeitamos de hemocromatose? Além do quadro clínico, pacientes saudáveis com ferritina elevada e saturação da transferrina elevada.

150
Q

transiluminação de bolsa escrotal (TBE). CAUSAS POSTIVIVAS E NEGATIVAS:

A

Na hidrocele e no cisto de cordão, a TBE é positiva.

Na hematocele, no tumor testicular e na hérnia inguinoescrotal, a TBE é negativa.

151
Q

Interpretação de artérias EM GO

A

artéria uterina, interpreta a circulação materna, que ocorre entre o útero e a placenta. A presença dessa alteração(incisura protodiastólica no doppler) na onda da dopplerfluxometria é preditora de pré eclâmpsia e crescimento intrauterino restrito

As demais artérias que podem ser interpretadas são:

Umbilical: interpreta a circulação placentária.

Cerebral média: circulação fetla.

Ducto venoso: função cardíaca fetal.
152
Q

Densitometria óssea:Vamos relembrar dos valores do T score:

A

Normal: maior ou igual a -1 //
Osteopenia: -1,1 a -2,4 //
Osteoporose: menor ou igual a -2,5.

Todas as mulheres com fraturas patológicas ou T score

153
Q

indicações de densitometria ósseaVamos rever as indicações de acordo com a National Osteoporosis Foundation (OMS):

A
  • todas as mulheres de 65 anos ou mais ou homens de 70 anos ou mais, independentemente de outros fatores;
    • mulheres > 50 anos com fatores de risco para fratura (um fator de causa secundária ou dois fatores relacionados ao estilo de vida). Se o exame for normal, repeti-lo a cada 5 anos;
    • fratura em indivíduos > 50 anos, para determinar a gravidade da doença;
    • para acompanhamento da eficácia do tratamento, a cada 2 anos;
    • adultos com comorbidades ou em uso crônico de medicamentos que podem estar associados à perda de massa óssea;
    • para avaliação da possibilidade de suspensão de terapia de reposição hormonal em mulheres menopausadas;
    • para monitoramento de pacientes em uso crônico de corticóide a cada 6 meses no 1º ano e, após, a cada 12 meses, quando a densidade óssea estiver estabilizada;
    • evidência de osteoporose em radiografia simples.
154
Q

o raloxifeno é uma boa opção no tratamento de osteoporose de mulheres no pós-MP com histórico de Ca de mama
V OU F

A

Raloxifeno: o raloxifeno é um SERM (modulador seletivo do receptor estrogenico) que atua como agonista estrogênico no osso, promovendo ganho de massa óssea, e antagonista no tecido uterino e mamário. Está aprovado para o tratamento da osteoporose em mulheres na pós-menopausa, reduz LDL e colesterol total e também tem evidência de discreta redução na redução do risco do câncer de mama no pós-MP.

155
Q

frequência com que o tabagismo deve ser rastreado

A

O Caderno de Atenção Primária sobre Rastreamento de Doenças é claro: EM TODOS OS ENCONTROS COM OS PACIENTES

156
Q

relação de dependência com a nicotina pode ser avaliada por meio da

A

“Escala de Fagërstrom”

Quanto maior o escore obtido no Teste de Fagerström, maior é o grau da dependência à nicotina

157
Q

Tabagismo++Conhecer os estágios do modelo transteórico de Prochaska e DiClemente++

A
  • Pré-contemplação – Não considera a possibilidade de mudar, nem se preocupa com a questão.
    • Contemplação – Admite o problema, é ambivalente e considera adotar mudanças eventualmente.
    • Preparação – Inicia algumas mudanças, planeja, cria condições para mudar, revisa tentativas passadas.
    • Ação – Implementa mudanças ambientais e comportamentais, investe tempo e energia na execução da mudança.
    • Manutenção – Processo de continuidade do trabalho iniciado com ação, para manter os ganhos e prevenir a recaída.
    • Recaída – Falha na manutenção e retomada do hábito ou comportamento anterior – retorno a qualquer dos estágios anteriores.
158
Q

o processo de cicatrização acontece através de 3 FASES:

A

o processo de cicatrização acontece através de 3 FASES:
Inflamatória (1-4 dias): nessa fase o tecido libera mediadores químicos (histaminas e prostaglandinas) que estimulam a vasodilatação, permeabilidade do vaso e diapedese para que os neutrófilos consigam chegar na lesão e fagocitar células mortas.
Proliferativa ou de granulação (5-14 dias): é a fase de formação de tecido de granulação
angiogênese e colágeno.
Remodeladora ou maturação (15º dia a 1-2 anos): nessa fase a vascularização diminui, aumenta a força tensil e as fibras de colágeno se orientam.

159
Q

O sinal de Claybrook é

A

O sinal de Claybrook é quando, na ausculta do abdome, é possível ouvir transmissão da ausculta cardíaca e pulmonar. E isso acontece justamente quando há ruptura de alça.

160
Q

Sinal de Chandelier.

A

Esse é o sinal da dor à movimentação do útero no toque vaginal. É um sinal importante da Doença Inflamatória Pélvica (DIP).

161
Q

À direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) compete:

A

I - formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição;

162
Q

À direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) compete:

A

IV - coordenar e, em caráter complementar, executar ações e serviços:

163
Q

À direção municipal do Sistema de Saúde (SUS) compete:

A

IV - executar serviços:

164
Q

Qual medicamento e dose são indicados para trombólise de um acidente vascular encefálico (AVE) isquêmico?

A

rt-PA (ativador do plasminogênio tecidual recombinante) intravenoso Deve ser feito na dose de 0,9 mg/kg em um período de 60 minutos, sendo 10% da dose administrada em bólus durante um minuto

165
Q

Condições associadas à embolia gordurosa

A

*-Fraturas femur//bacia//Fraturas de outros ossos que contêm medula óssea (arcos costais).
*● Pancreatite aguda
*-Coleta e transplante de medula óssea.
*● Lise tumoral óssea/ Metástases de tumores gordurosos.
● Compressões torácicas com ou sem fratura de costela.● Acesso/infusão intra-ósseo.●Lipoaspiração/lipoinjeção/enxerto de gordura
-Diabetes mellitus.● Osteomielite e paniculite.

166
Q

Regra do joelho de Ottawa.

A Regra do joelho de Ottawa diz que as radiografias do joelho somente devem ser obtidas após lesão aguda para pacientes que atendem a um ou mais dos seguintes critérios:

A

● Idade ≥ 55 anos.● Dor isolada da patela à palpação (sem outra sensibilidade óssea do joelho)● Dor à palpação da cabeça da fíbula● Incapacidade de flexionar o joelho a 90º (amplitude de movimento limitada)● Incapacidade de suportar o próprio peso imediatamente e de deambular 4 passos, ou seja, incapaz de transferir o peso para cada membro inferior 2 vezes

167
Q

A enterocolite necrosante neonatal é uma doença inflamatória do trato gastrointestinal do recém-nascido prematuro que provoca desde isquemia leve até necrose completa da parede intestinal.
O quadro clínico é de vômitos biliosos, íleo paralítico infeccioso, distensão, eritema da parede abdominal, palpação de massa abdominal e, às vezes, saída de muco com sangue pelo ânus.
Na radiografia de abome podemos encontrar: distensão generalizada de alças, espessamento da parede das alças, assimetria do padrão aéreo das alças intestinais, pneumatose intestinal (gás na parede da alça intestinal) e gás na veia porta…tto clinico ou Qx?

A

O tratamento varia desde medidas clínicas com suporte (suporte ventilatório, dieta oral zero, sonda gástrica, nutrição parenteral, reposição hídrica e outros) e antibioticoterapia (vancomicina, cefotaxima ou amicacina + metronidazol).

A laparotomia exploradora está indicada na evidência de perfuração intestinal (pneumoperitônio ou paracentese abdominal). Quando não há pneumoperitônio, não está indicada a cirurgia.

168
Q

estenose hipertrófica do piloro.
tto definitivo?
TTO INICIAL?

A

O tratamento DEFINITIVO é a piloroplastia (cirurgia para correção do defeito).
os eletrólitos devem ser dosados e corrigidos INICIALMENTE…é a primeira medida inicial

169
Q

Na depressão puerperal ocorre…

A

isolamento social, negativismo, porém não há agressão ao recém-nascido. Na verdade, a mão passa a ignorar o RN.

170
Q

Dentre os transtornos mentais do período puerperal, aquele que pode cursar com alterações da sensopercepção, do juízo de realidade, isolamento social, negativismo, ideação ou atitudes agressivas para com o recém-nascido e que se inicia até seis semanas após o termo é:

A

A agressividade com o recém-nascido é uma característica marcante da psicose puerperal.

Na psicose puerperal há ideação ou atitudes agressivas para com o recém-nascido.

171
Q

Os medicamentos inibidores da recaptação de serotonina e noradrenalina são:

A
Duloxetina, 
desvenlafaxina, 
venlafaxina (é associada com piora do perfil lipídico e aumento da PA sistólica e diastólica),
 levomilnacipran,
 milnacipran.
172
Q

Paciente 60 anos de idade, iniciou quadro há dois dias de febre alta (40º), bradicardia (sinal de Faget), calafrios, mialgia, cefaleia, tosse produtiva, dispneia, DIARREIA, náuseas, vômitos, HIPONATREMIA e AUMENTO DAS ENZIMAS HEPÁTICAS. Qual o diagnóstico?

A

Legionelose

173
Q

Quais são as metas glicêmicas no Diabetes mellitus tipo 2?

A

Hemoglobina glicada < 7%;
glicemia capilar pré-prandial 80-130 mg/dl;
glicemia capilar pós-prandial < 180 mg/dl

174
Q

Quais antibióticos devem ser usados em caso de pneumonia comunitária com indicação de internação em enfermaria?

A

Quinolona respiratória (Levofloxacino ou Moxifloxacino) OU
Macrolídeo (azitromicina ou claritromicina)
+
Betalactâmico (ceftriaxone, cefotaxima, ampicilina-sulbactam)

175
Q

Marque E (exsudato) para as seguintes causas de derrame pleural:

A

1) Parapneumônico…EX
2) Carcinoma…EX
4) Pancreatite…EX
5) Tromboembolia pulmonar…EX (quase sempre)
9) Artrite reumatoide….EX
7) Tuberculose…EX

176
Q

Marque T (transudato)para asseguintes causas de derrame pleural:

A

3) Insuficiência cardiac…T
6) Síndrome nefrótica…T
8) Mixedema….T??
10) Cirrose……T

177
Q

como crescemos?
Ao final do primeiro ano ?
Ao final do segundo ano de vida?

A

1 ano: 75cm (crescimento de 25cm/ano)

2 anos: 82-83cm (crescimento de 12,5cm/ano)

178
Q

Coarctação de aorta, baixa estatura,amenorreia. Qual provável diagnóstico ?

A

Hipótese de Síndrome de Tunner - solicitar cariótipo (X0)

179
Q

Hemorroida interna/externa - qual complicação de c/u?

A

Hemorroida interna - Estrangulamento

Hemorroida externa - Trombose

180
Q

Se hemorroida estrangulada, qual conduta?

A

Hemorroidectomia de urgência

181
Q

Principais tratamentos hemorroidas grau III e IV

A

Hemorroidectomia aberta (Milligan-Morgan) - mais usada e hemorroidectomia fechada (Ferguson)

182
Q

Fístula com trajeto curvilíneo - Qual localização e orifício de saída?

A

Posterior, com orifício de saída na linha média posterior

183
Q

O que é diverticulo de Meckel e qual sua localização?

A

Principal anomalia congênita do trato gastrointestinal localizado na borda antimesentérica do íleo, aproximadamente a 50cm do ceco

184
Q

O que é linfadenite mesentérica?

A

Inflamação de linfonodo mesentérico por infecção da Yersinia enterocolytica

185
Q

Qual a rotina radiológica do abdome agudo?

A

Radiografia de tórax ortostático(ver cupula diafragma)

Radiografias de abdome: ortostático e decúbito dorsal(procurar ar)

186
Q

Sinal de Dunphy - apendicite aguda:

A

Dor em fossa ilíaca direita que piora com a tosse ou valsava

187
Q

Consegue interpretar o painel sorológico da Hepatite B?

A

HBsAg positivo: indica existência de hepatite B, aguda ou crônica.
Anti-HBc IgM positivo: confirma diagnóstico de hepatite B aguda.
Anti-HBc IgG positivo: pode representar tanto uma cicatriz sorológica de uma infecção por hepatite B curada, como pode indicar hepatite B crônica.
Anti-HBs positivo: indica contato prévio com o vírus, por infecção prévia ou pela vacinação, confirmando imunidade.

188
Q

hepatite A

Sua profilaxia….primaria e secundaria?

A

Profilaxia primária: vacinação, feita com o vírus inativado, em dose única aos 15 meses.
Profilaxia pós-exposição: indicada para os contactantes íntimos, realizada até 14 dias após o contato.
< 1 ano ou imunodeprimidos: imunoglobulina em dose única.
>1 ano e imunocompetentes: vacina, com o vírus inativado, em dose única.

189
Q

vamos lembrar que a gestante com HBsAg positivo, se tiver HBeAg positivo (indicando replicação viral) tem maior risco de transmissão vertical, e por isso está recomendado uso de

A

Tenofovir a partir do 3º trimestre. Além disso, o aleitamento materno não está contraindicado

190
Q

FA paroxística é aquela que, caracteristicamente, retorna ao ritmo sinusal de modo espontâneo ou com intervenção em um tempo

A

< 1 semana. Após reversão ao ritmo sinusal, pode recidivar.

191
Q

FA persistente ocorre continuamente por

A

> 1 semana.

192
Q

mascara cirurgica para o paciente com Tb pulomonar?

e para o paciente com Tb pleural?

A

NÂO!!!

Não! Pois a única forma contagiosa de tuberculose é a pulmonar!

193
Q

Arterite Temporal de Células Gigantesé uma vasulite de médios vasos que se apresenta com cefaleia hemicrânica que acompanha o território irrigado pela A. Temporal Superficial, com claudicação de musculatura da mastigação, associada ou não a amaurose fugaz sintomas musculoesqueléticos proximais e VHS aumentado O tratamentoé feito tipicamente com

A

corticoides orais

194
Q

A doença por corpúsculo de Lewy é uma síndrome demencial caracterizada por…

A

Flutuações na atenção e humor, alucinações visuais e parkisonismo

195
Q

O Mini Exame do Estado Mental (MEEM) é capaz de avaliar:

A
ATENÇAO
CALCULO
EVOCAÇAO
LINGUAGEM
ORIENTAÇAO
196
Q

Os contatos de doentes paucibacilares devem ser acompanhados por _____ anos a partir da data do inicio do tratamento do doente, e os contatos de doentes multibacilares acompanhados por____ anos.

A

Os contatos de doentes paucibacilares devem ser acompanhados por dois anos a partir da data do inicio do tratamento do doente, e os contatos de doentes multibacilares acompanhados por 5 anos.

197
Q

A taxa de ataque de uma doença é a proporção de doentes novos (incidência) em relação a população exposta. V OU F?

A

V

Tal coeficiente serve para medir a disseminação de uma doença.

198
Q

Todas as crianças abaixo de ___anos de idade, que estejam tomando a vacina para Influenza A H1N1 pela primeira vez, devem receber duas doses com ___mês de intervalo.

A

Todas as crianças abaixo de (9)nove anos de idade, que estejam tomando a vacina para Influenza A H1N1 pela primeira vez, devem receber duas doses com (1)um mês de intervalo. Nas outras faixas etárias, apenas uma dose.

199
Q

Quais as principais manifestações extrarrespiratórias do Mycoplasma pneumoniae?

A
Miringite bolhosa, 
anemia hemolítica por crioaglutininas, 
síndrome de Stevens-Jonhson 
e 
fenômeno de Raynaud
200
Q

síndrome de Burn-out:

A

exaustão emocional, diminuição da realização pessoal e despersonalização.a síndrome de Burn-out é considerada Schiling II

201
Q

Fórmula para o cálculo do Sódio Corrigido?

A

Na corrigido =

Na medido + 1,6 X (glicemia-100)/100

202
Q

Pé diabético, conduta segundo classificação de Wagner?

Grau 0 até Grau 5

A

Grau 0 até Grau 3=úlceras com/sem infecção- úlcera profunda infectada é ATM+Debridamento

® Grau 4 e Grau 5 =Necrose- **Necrose é =Amputação **

203
Q

a interpretação do controle glicêmico deverá ser feita da seguinte maneira:

relaçao insulina Vs horario do dia para resolver hiperglicemia

A

(1) Quem controla a glicemia antes do almoço? A dose de regular antes do café (Glicemia Pré-Almoço = Regular Manhã);
(2) Quem controla a glicemia antes do jantar? A dose de NPH antes do café (Glicemia Pré-Jantar = NPH Manhã);
(3) Quem controla a glicemia antes de dormir? A dose de regular antes do jantar (Glicemia antes de dormi = Regular Noite);
(4) Quem controla a glicemia antes do café no dia seguinte? A dose de NPH antes do jantar na noite anterior (Glicemia Pré-Café da Manhã = NPH Noite).

204
Q

Anti-IgE utilizados na asma?

A

Anti-IgE: Omalizumabe

205
Q

Quais as lesões com risco imediato de morte que devem ser identificadas no atendimento inicial ao paciente politraumatizado?

A
Pneumotórax hipertensivo 
Pneumotórax aberto 
Hemotórax maciço 
Tamponamento cardíaco
Lesão da árvore traqueobrônquica
206
Q

São contraindicações a vacina BCG?

A

Contato domiciliar com bacilífero
Peso <2000g;
Lesão de pele;
Imunossupressão

207
Q

hemorroidas internas

a conduta terapêutica, ela varia conforme o grau (nas internas):

I 
II 
III 
IV
A

I (dieta e ligadura elástica)
II (dieta, ligadura elástica, fotocoagulação)
III (hemorroidectomia cirúrgica)
IV (hemorroidectomia cirúrgica).

Em alguns casos as hemorroidas internas de grau IV podem sofrer um processo de estrangulamento (sofrimento vascular) e nesses casos uma hemorroidectomia cirúrgica de urgência deve ser realizada (técnica mais utilizada é a de Milligan-Morgan).

Quanto às hemorroidas externas, o evento mais temido é a trombose, que gera edema, dor (lancinante) e congestão na região perianal. A abordagem dependerá do tempo dos sintomas. Se menor que 72 horas faremos a excisão da trombose; se o caso tem mais de 3 dias faremos uma abordagem conservadora com banhos de assento e anti-inflamatórios.

208
Q

O Ministério da Saúde versa em alguns documentos sobre quais óbitos necessitam ser investigados. De modo geral, é necessário investigar o óbito nas seguintes situações:

A
  • Causa mal definida
    • Mulheres em idade fértil
    • Óbito materno
    • Óbito infantil e fetal
    • Óbito por doença infecciosa
209
Q

Qual a conduta recomendada, com base no organograma do Ministério da Saúde, para Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)?

A
  • INTERNAÇÃO
  • ANTIVIRAL (Oseltamivir) + ATB EMPÍRICA
  • HIDRATAÇÃO VENOSA
  • OXIGENIOTERAPIA SOB MONITORIZAÇÃO
  • EXAMES RADIOGRÁFICOS e outros exames
210
Q

malformação cervicai que mantém relações com a intimidade do osso hioide

A

HIGROMA CISTICO

211
Q

o Método Clínico Centrado na Pessoa (MCCP)

É composto por 6 componentes/passos que formam o mnemônico PESSOA:

A

1) Percepção do problema
2) Entender a pessoa como um todo (integralidade)
3) Sistematizar um plano comum de manejo (entre profissional da saúde e paciente)
4) Ser realista → saber que há uma lacuna entre o que orientamos nosso paciente a fazer e o que ele realmente executa
5) Objetivar a medicina preventiva (incorporar a prevenção e promoção de saúde)
6) Aprofundar a relação profissional saúde-paciente

212
Q

Quando deve ser feito o esvaziamento axilar no câncer de mama?

A

Linfonodo palpável clinicamente,
tumor > 3cm,
tumor < 3cm com pesquisa de linfonodo sentinela positivo

213
Q

Quais as duas principais opções de hormioterapia?

A

Inibidor de aromatase
e
tamoxifeno

214
Q

Qual o câncer ginecológico com a taxa de letalidade mais alta?

A

Câncer de ovário

215
Q

Tumor de Krukenberg?

A

Neoplasia metastástica para o ovário.

Foco primário normalmente é gastrointestinal, (estômago)

216
Q

Síndrome de Meigs?

A
Tumor de ovário (normalmente fibroma benigno)
 \+ 
ascite
 \+ 
derrame pleural
217
Q

DM 2 pode ser feito com os seguintes testes:

A

1) HbA1C maior ou igual a 6,5%
2) Glicemia de jejum maior ou igual a 126 mg/dl
3) Glicemia 2h após o Teste Oral de Tolerância a Glicose (TOTG) maior que 200 mg/dl
4) glicemia ao acaso maior ou igual a 200 mg/dl com sintomas (único teste que não precisa ser repetido)

218
Q

Os valores do sódio plasmático sofrem interferência de acordo com os níveis de glicose do pte. Sempre devemos calcular o valor real da natremia.
Para isso, adicionamos 1,6 mEq/L no valor do sódio a cada 100 mg/dL que o valor de glicose ultrapassa o valor normal de 100 mg/dL…Ex

A

Ex: temos a glicemia de 700, ou seja 600 mg/dL acima de 100. Podemos então fazer uma regra de três:
A cada 100 mg/dL —— acrescenta 1,6 no valor de sódio
600 meq/L —— acrescentamos x
Fazendo essa conta, descobrimos que x = 9,6

219
Q

De acordo com os conehcimentos embasados pela 5ª Edição dos Critérios de Elegibilidade da Organização Mundial de Saúde, qual será o melhor momento para inserção de dispositivo intrauterino (DIU)?

A

a partir de 4 semanas pos parto

220
Q

as principais complicações em recém-nascidos de mães diabéticas tratadas com insulina durante a gravidez?

A

hipoCAlcemia e hipoglicemia

221
Q

Conhecer o estadiamento e respectivo tratamento da DPOC
ESPIROMETRIA…
EXACERBAÇÕES E SINTOMAS…
TRATAMENTO …

A
ESPIROMETRIA: (VEF1):
    GOLD 1 (DPOC LEVE): VEF1 ≥ 80%
    GOLD 2 (DPOC MODERADA): VEF1 50-79%
    GOLD 3 (DPOC GRAVE: VEF1 30-49%
    GOLD 4 (DPOC MUITO GRAVE): VEF1 <30%

EXACERBAÇÕES E SINTOMAS: utilizam o mMRC ou CAT, dois questionários diferentes utilizados na avaliação dos SINTOMAS.
GOLD A: 0 ou 1 exacerbação + mMRC 0-1 ou CAT <10
GOLD B: 0 ou 1 exacerbação + mMRC ≥ 2 ou CAT ≥ 10
GOLD C: ≥ 2 exacerbações + mMRC 0-1 ou CAT < 10
GOLD D: ≥ 2 exacerbações + mMRC ≥ 2 ou CAT ≥ 10

TRATAMENTO.Segue uma versão resumida:
GOLD A: SABA OU LABA OU Anticolinérgicos (ipratrópio ou tiotrópio).
GOLD B: LABA OU Anticolinérgico (tiotrópio).
GOLD C: Anticolinérgico de longa duração (tiotrópio).
GOLD D: Anticolinérgico de longa duração E LABA.

222
Q

Há um exame obrigatório no Protocolo de Morte Encefálica. Qual é ele?

A

Teste da apneia

223
Q

Tríade clássica de dislipidemia do paciente diabético =

A

Tríade clássica de dislipidemia do paciente diabético = HDL baixo + hipertrigliceridemia + LDL pequeno e denso.

224
Q

RETINITE POR CMV-citomegalovírus aparece por ser a infecção oportunista com ameaça à visão que mais acomete pacientes com AIDSS e apresenta com lesões …

A

lesões branco-amareladas com hemorragias associadas, dando aspecto de “QUEIJO COM KETCHUP”

225
Q

efeitos adversos das principais drogas utilizadas no tratamento da Tuberculose: Rifampicina

A

Rifampicina:irritação gástrica, urina e suor alaranjados, prurido cutâneo, febre, exantemas, hepatotoxicidade, trombocitopenia, leucopenia, anemia hemolítica, nefrite intersticial.

226
Q

efeitos adversos das principais drogas utilizadas no tratamento da Tuberculose:Isoniazida:

A

Isoniazida:irritação gástrica, artralgia/artrite, neuropatia periférica, cefaleia, prurido cutâneo, febre, psicose, crise convulsiva, hepatotoxicidade, trombocitopenia, leucopenia, anemia hemolítica.

227
Q

efeitos adversos das principais drogas utilizadas no tratamento da Tuberculose:Pirazinamida:

A

Pirazinamida:irritação gástrica, artralgia/artrite, hiperuricemia, hepatotoxicidade, rabidomiólise.

228
Q

efeitos adversos das principais drogas utilizadas no tratamento da Tuberculose:Etambutol:

A

Etambutol:neuropatia periférica, hiperuricemia, Neurite óptica, hepatotoxicidade

229
Q

efeitos adversos das principais drogas utilizadas no tratamento da Tuberculose:Estreptomicina

A

Estreptomicina:hipoacusia, vertigem e nistagmo.

230
Q

síndrome colinérgica…

clinica

A

Miose puntiforme; sudorese, sialorreia, lacrimejamento; bradicardia; hipotensão; broncoespasmo; miofasciculações; fraqueza muscular

231
Q

síndrome anticolinérgica…

clinica

A

Midríse; taquicardia; hipertensão; pele ruborizada, seca e quente; íleo paralítico; retenção urinária; hipertermia; psicose; agitação; consulsões e coma

232
Q

4 pontos importantes do tratamento do CA de pulmão não-pequenas células:

A

1) Tem metástase, incluindo tumor no pulmão contralateral ou derrame neoplásico (M1)? QT paliativa.
2) Invade linfonodos contralaterais ou supraclaviculares (N3) OU traqueia, carina, esôfago, grandes vasos (T4)? QT+RT potencialmente curativas.
3) É Tu de pancoast ou tumor localmente avançado que não preenche os critérios 1 e 2 (T3)? QT+RT neoadjuvante + cirurgia potencialmente curativa.
4) É tumor precoce que não preenche 1, 2 e 3? Cirurgia + QT adjuvante. Se for <3 cm (T1) sem complicação, dispensa a QT adjuvante.

233
Q

fases do ensaio clinico

A

Fase 1 = Segurança;
Fase 2 = Dose e eficácia;
Fase 3= Efeitos colaterais e publicação;
Fase 4 = Efeitos adversos e vigilância pós-aprovação.

234
Q

São características dos sopros inocentes:

epidemiologia: O sopro inocente é mais comum em escolares!!!

A

• são em geral sistólicos e raramente contínuos
• nunca são diastólicos
• têm curta duração e baixa intensidade (graus I a III)
• não se associam a frêmito ou ruídos acessórios
• localizam-se em uma área pequena e bem definida,
sem irradiação
• as bulhas são sempre normais
• associam-se com Rx de tórax e ECG normais
• facilmente audíveis nos estados circulatórios hipercinéticos (febre)

235
Q

GASA = albumina sérica - albumina líquido ascítico

≥ 1,1 –> CAUSAS

<1,1 –> CAUSAS

A

GASA = albumina sérica - albumina líquido ascítico

≥ 1,1 –> pensar em hipertensão portal (cirrose, insuficiência cardíaca congestiva, pericardite constritiva, Budd-Chiari)

<1,1 –> síndrome nefrótica ou causa peritoneal (TB ou neoplasia) ou outros (quilosa, biliar, urotelial, pancreática…)

236
Q

Como os NASF são classificados?

A
NASF 1 (05-09 ESF)
NASF 2 (03-04 ESF)
NASF 3 (01-02 ESF)
237
Q

Vacinas de agentes vivos?

A
BCG
VOP
Rotavirus 
Febre amarela
Varicela
Tríplice viral
238
Q

às competências de cada esfera do governo

Federação: 
Estado: 
Município:
A

Federação: formula, define e implementa
Estado: coordena e presta apoio aos municípios
Município: executa

239
Q

O LDL

a Sociedade Brasileira de Cardiologia recomenda que o seu valor seja obtido a partir da seguinte fórmula:

A

LDL = colesterol total - (HDL - triglicerídeos/5)

240
Q

Quando biopsiar linfonodos cervicais?

A
  • Sintomas sistêmicos (febre por mais de 1 semana, sudorese noturna, perda de peso >10%)
    • Palpação de linfonodos supraclaviculares
    • Linfadenopatia generalizada
    • Linfonodos fixos e indolores na ausência de outros sintomas ou linfonodos agrupados
    • Linfonodos com >1 cm de diâmetro no neonatal
    • Linfonodos com >2 cm de diâmetro que aumentam de tamanho (a partir da medição inicial) ou que não respondem a 2 semanas de antibioticoterapia empírica
    • Radiografia de tórax anormal (massa mediastinal)
    • Hemograma anormal (por ex,presença de blastos/citopenias em mais de uma linhagem)
    • Ausência de sintomas: auriculares, nasoorofaríngeos
    • VHS/PCR persistentemente elevados ou aumento dos níveis de VHS/PCR a despeito da antibioticoterapia empírica
241
Q

para acertarquestões sobre antidiabéticos é conhecer o nome das drogas. Uma dica muito simples é decorar os sufixos

A

Biguanidas: metformina (é a única)

Glitazonas: glitazona (Pioglitazona, Rosiglitazona)

Sulfonilureias: ida (Glibenclamida, Glimepirida, Clopropramida, Gliclazida)

Glinidas: glinida (Repaglinida, Nateglinida)

Análogos de GLP-1: tide ou tida (Liraglutide/Liraglutida, Exenatide/Exenatida, Lixisenatide)

Inibidores da DPP4: gliptina (Vildagliptina, Sitagliptina)

Inibidores de SGLT2: glifozina (Empaglifozina, Canaglifozina, Dapaglifozina).

242
Q

Para facilitar a a memorização, vamos dividir os antidiabéticos em 3 grupos, de acordo com suas ações sobre o peso do paciente:

A

Aumento de Peso: sulfonilureias, glitazonas, glinidas.

Efeito neutro sobre o Peso: inibidores de DPP4.

Redução do Peso: metformina, agonistas do GLP-1, inibidores do SGLT2.

243
Q

vale lembrar que temos diferentes tipos de CAPS:

A

CAPS I: atende demandas da saúde mental e indicado para locais >15.000 habitantes
CAPS II: indicados para localidades com >70.000 habit
CAPS III: atenção contínua, com atendimento 24 horas (inclusive finais de semana), com retaguarda clínica e acolhimento noturno / indicados para localidades >150.000 habitantes
CAPSi: voltado para atenção de crianças e adolescentes / locais > 70.000 habitantes
CAPS ad II: focado no atendimento de transtornos decorrentes da dependência ou abuso de substâncias psicoativas / locais > 70.000 habitantes
CAPS ad III: focado no atendimento de transtornos decorrentes da dependência ou abuso de psicotrópicos, com atendimento 24h e acolhimento contínuo / locais > 150.000 habitantes