SUS Flashcards

1
Q

(V ou F)?
O ARTIGO NÚMERO 199 DA CONSTITUIÇÃO DE 1988 DIZ QUE A ASSISTÊNCIA Á SAÚDE É LIVRE À INICIATIVA PRIVADA.

A

VERDADEIRO

Sobre isso, vale inclusive transcrevermos o artigo n° 199 da Constituição de
1988: “Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. § 1° - As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos”.

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2
Q

Qual o artigo da constituição que autorizou a criação do SUS?

A

O artigo de número 196:
a saúde é um direito de todos e um dever do Estado

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3
Q

As despesas médicas ou de hospitalização dedutíveis de
Imposto de Renda de Pessoas
Físicas restringem-se aos pagamentos efetuados pelo contribuinte a médicos, dentistas e outros profissionais da saúde, mas não incluem pagamentos de mensalidades de planos e seguros de saúde.

A

incorreta. É possível deduzir do Imposto de Renda despesas de saúde feitas pelo contribuinte consigo ou com seus dependentes, como mensalidades do
plano,
consultas médicas e
coparticipação.

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4
Q

Os hospitais filantrópicos, para que tenham direito ao título de filantropia e gozem de isenções de contribuições sociais, fiscais e tributárias, precisam atender exclusivamente (80% dos leitos) pacientes do SUS.

A

incorreta. Não há essa exigência da cobertura de 80% pacientes do SUS para os hospitais filantrópicos gozarem de isenção tributária.
Então, como a entidade torna-se isenta de imposto? Como é considerada filantrópica?
Considera-se entidade isenta de imposto, consoante ao art. 15, da Lei n° 9.532/97, a instituição de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos. Essa isenção se refere exclusivamente a0
imposto de renda da pessoa jurídica e à contribuição social, sendo obrigadas a cumprir os seguintes requisitos: a) não remunerar, por qualquer forma, seus dirigentes pelos serviços prestados; b) aplicar integralmente seus recursos na manutenção e desenvolvimento dos seus objetivos sociais; c) manter escrituração completa de suas receitas e despesas em livros revestidos das formalidades que assegurem a respectiva exatidão; d) conservar em boa ordem, pelo prazo de cinco anos, contados da data da emissão, os documentos que comprovem a origem de suas receitas e a efetivação de suas despesas, bem como a realização quaisquer outros atos ou operações que venham a modificar sua situação patrimonial; e) apresentar, anualmente, Declaração de Rendimentos, em conformidade com o disposto em ato da
Secretaria da Receita Federal.

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5
Q

O ressarcimento ao SUS ocorre quando os atendimentos
prestados aos beneficiários de planos de saúde forem realizados em estabelecimento do SUS e instituições conveniadas OU contratadas pelo SUS. São ressarcidos apenas procedimentos cobertos nos
contratos dos planos de saúde com usuários.

A

VERDADEIRO

Correta. Conceitual! Esse pagamento por parte dos planos e recebimento por parte do SUS é um motivo de guerra todo ano entre o setor público e privado. Realmente, quando os paciente com plano de saúde são atendidos no SUS ou hospitais conveniados, o plano deve ressarcir o SUS.

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6
Q

Pacientes usuários de planos de saúde, desde que tenham cobertura
de assistência farmacêutica assegurada pelo plano, também têm direito a acessar e retirar medicamentos em unidades ou farmácias públicas do SUS se a prescrição for ratificada por um serviço do sistema público.

A

incorreta. Os pacientes usuários de plano de saúde também têm direito a acessar e retirar medicamentos em unidades ou farmácias
públicas
do
SUS
independentemente de existir cobertura farmacêutica em seu plano. Isso vai ao encontro do princípio da universalidade.

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7
Q

O trabalho dos profissionais de equipe de saúde da família é caracterizado pelos seguintes atributos essenciais da Atenção Primária em Saúde:

A) Atenção no primeiro contato, longitudinalidade, integralidade e coordenação do cuidado.

B) Universalidade, atenção no primeiro contato, integralidade e equidade

C) Atenção no primeiro contato, participação social, descentralização e integralidade.

D) Universalidade, integralidade, equidade e participação social.

A

A)

De acordo com a autora Barbara Starfield, importante estudiosa da Atenção Primária à Saúde (APS), os atributos da APS podem ser classificados em essenciais ou derivados. Os atributos ESSENCIAIS (ou nucleares) são os quatro seguintes: ATENÇÃO NO PRIMEIRO CONTATO, LONGITUDINALIDADE DO CUIDADO, INTEGRALIDADE E COORDENAÇÃO DO CUIDADO; e os atributos derivados são: orientação familiar e comunitária e competência cultural.

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8
Q

O QUE NÃO SIGNIFICA INTEGRALIDADE NO SUS?

A) Acesso ao sistema de saúde suplementar, que é fundamental para que todo brasileiro seja atendido de forma integral.

B) Olhar para o usuário do sistema de saúde como um todo, e não apenas como um conjunto de queixas e doenças, o que inclui aspectos biológicos, psicológicos e sociais.

C) Serviço de atenção primária, secundária e, por vezes, terciária, que devem trabalhar juntas para que a integralidade realmente aconteça.

D) Determinante social de saúde, que é primordial na realização de um atendimento integral em saúde.

E) Integralidade, que significa, além do tratamento de doenças, prevenção, promoção da saúde e reabilitação.

A

Letra A: incorreta. O acesso simboliza muito melhor o princípio da Universalidade. Mas não o acesso ao sistema de saúde suplementar, mas sim o acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência, conforme diz a própria lei 8.080. Ou seja, este item está duplamente incorreto
Letra B: correta. Olhar o paciente como um todo traduz bem a ideia da visão integral.
Letra C: correta. Exatamente isso.
Letra D: correta. A análise dos determinantes sociais de saúde também passa bem pela ideia de integralidade.
Letra E: correta. Exato, relembrando a definição da lei 8.080: “integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todo os níveis de complexidade do sistema.

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9
Q

Em que período e contexto histórico se deu o movimento da Reforma Sanitária?

A) Durante a década de 1960, no contexto do surgimento do AI-5 e repressão das liberdades individuais.

B) Durante a década de 1940, no contexto do Estado Novo e Segunda Guerra Mundial.

C) Durante a década de 1970, no contexto dos movimentos de democratização do país.

D) No Governo Collor, no contexto do subfinanciamento do sistema de saúde e denúncias de corrupção do governo.

E) No Governo Fernando Henrique Cardoso, por ocasião da aprovação da CPMF.

A

C)

Questão bem tranquila. O movimento sanitário, que culminou na Reforma Sanitária, foi um movimento que lançou as bases ideológicas para a criação do Sistema Único de Saúde
(SUS), um modelo de sistema de saúde universal, do tipo seguridade social.
Ocorreu na década de 1970, ainda no período da ditadura militar, exercendo forte influência na redação do capítulo sobre saúde da Constituição Federal de 1988 (a Constituição
Cidadã), que marcou o período de democratização do país.

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10
Q

Quais os princípios éticos e doutrinários do SUS?

A

Universalidade
Equidade
Integralidade

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11
Q

Quais os Princípios organizacionais do SUS?

A

Regionalização
Hierarquização
Descentralização
Participação social
Complementaridade do setor privado
Resolutividade

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12
Q

(V ou F)?
Sistemas de saúde tipo Beveridge são financiados por fundos de previdência social associados ao trabalho (seguros).

A

FALSO

SÃO FINANCIANDOS POR IMPOSTOS GERAIS, ASSIM COMO NO SUS

fazer um breve resumo:
Sistema de saúde tipo Beveridge: os direitos têm caráter universal, destinados a todos os cidadãos incondicionalmente ou submetidos a condições de recursos, mas garantindo mínimos sociais a todos em condições de necessidade. O financiamento é proveniente dos impostos fiscais, e a gestão é pública, estatal. Os princípios fundamentais são a unificação institucional e uniformização dos benefícios. Assim funciona, por exemplo, na Grã-Bretanha e no SUS;

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13
Q

(V OU F)?
Sistemas de saúde do tipo Semashko são financiados pelos gastos privados em saúde.

A

FALSO

SÃO TOTALMENTE PÚBLICOS E CENTRALIZADOS

Sistema de saúde tipo Semashko: sistema implantado depois da revolução russa que garantia acesso universal. Era centralizado e financiadiA pelo orçamento estatal. Cuba é um exemplo ainda vivo desse sistema. Embora mostre características semelhantes ao sistema de saúde institucional redistributivo, não pode ser a ele comparado, pois foi construído em sociedade socialista, na qual não havia a possibilidade do desenvolvimento de um setor privado de saúde, mesmo que pequeno.

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14
Q

(V OU F)?
Sistemas de saúde do tipo Bismarck são financiados por impostos gerais

A

FALSO

SÃO FINANCIADOS PELO DINHEIRO DE EMPREGADOS E EMPREGADORES

Sistema de saúde tipo Bismarck: é considerado como um sistema de seguros sociais, porque suas características assemelham-se às de seguros privados no que se refere aos direitos. Os benefícios cobrem principalmente (e às vezes exclusivamente os trabalhadores e o acesso é condicionado a uma contribuição direta anterior e o montante das prestações é proporcional à contribuição efetuada. Quanto ao financiamento, os recursos são provenientes, fundamentalmente, da contribuição direta de empregados e empregadores, baseada na folha de salários; em relação à gestão, teoricamente (e originalmente), cada benefício é organizado em Caixas, que são geridas pelo Estado, com participação dos contribuintes, ou seja, empregadores e empregados. É assim na Alemanha e era assim em nosso país durante o INPS, por exemplo;

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15
Q

(V OU F)?

Países comunistas geralmente possuem sistemas de saúde do tipo Bismarck.

A

FALSO

GERALMENTE POSSUEM SISTEMA DE SAÚDE DO TIPO SEMASHKO

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16
Q

( ) O município é o principal responsável pela saúde pública de sua população, sendo que a partir de 2006 o gestor municipal passou a ter a plenitude da gestão as ações e serviços de saúde oferecidos em seu território.

A

VERDADEIRO

Questão adaptada do documento “ENTENDENDO O sUS” de autoria do Ministério da Saúde. Segue a trecho na integra: “O município é o principal responsável pela saúde pública de sua população. A partir do Pacto pela Saúde, assinado em 2006, o gestor municipal passa a assumir imediata ou paulatinamente a plenitude da gestão das ações e serviços de saúde oferecidos em seu território”

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17
Q

O programa Previne Brasil foi instituído pela Portaria n° 2.979, de 12 de novembro de 2019, O novo modelo de financiamento altera algumas formas de repasse das transferências para os municípios, que passam a ser distribuídas com base em quatro critérios. Quais são eles ?

A

Capitação ponderada;
Pagamento por desempenho;
Incentivo para ações estratégicas;
Incentivo financeiro com base em critério populacional.

A proposta tem como princípio a estruturação de um modelo de financiamento focado em aumentar o acesso das pessoas aos serviços da Atenção Primária e o vínculo entre população e equipe, com base em mecanismos que induzem à responsabilização dos gestores e dos profissionais pelas pessoas que assistem.

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18
Q

O Programa Previne Brasil, trouxe importantes mudanças na forma de financiamento e custei da Atenção Primária, destacando-se a utilização do perfil demográfico por faixa etária da população cadastrada como um dos critérios para o cálculo da captação ponderada. Para este critério, aplica-se um peso maior:

A) às crianças até 9 anos de idade

B) às crianças até 10 anos de idade

C) aos idosos a partir de 65 anos de Idade

D) aos idosos a partir de 60 anos de idade

A

C)

O programa Previne Brasil foi instituído pela Portaria n 2.079, de 12 de novembro de 2019. O novo modelo de financiamento altera algumas formas de repasse das transferências para os municípios, que passam a ser distribuídas com base em quatro critérios: capitação ponderada, pagamento por desempenho, incentivo para ações estratégicas e Incentivo financeiro com base em critério populacional.
A proposta tem como princípio a estruturação de um modelo de financiamento focado em aumentar o acesso das pessoas
aos serviços da Atenção Primária e o vínculo entre população e equipe, com base m mecanismos que induzem à responsabilização dos gestores e dos profissionais pelas pessoas que assistem.
O Previne Brasil equilibra valores financeiros per capita referentes à população efetivamente cadastrada nas equipes de
Saúde da Família (eSF) e de Atenção Primária (eAP), com o grau de desempenho assistencial das equipes somado a incentivos específicos, como ampliação do horário de atendimento (Programa Saúde na Hora), equipes de saúde bucal, informatização (Informatiza APS), equipes de Consultório na Rua, equipes que estão como campo de rática para formação de residentes na APS, entre outros tantos programas.

Conforme trecho retirado da Portaria n 2.079, de 12 de novembro de 2019;

Art. 12. O valor do incentivo financeiro da capitação ponderada será transferido mensalmente e recalculado simultaneamente para todos os municípios ou Distrito Federal a cada 4 (quatro) competências financeiras, observado o disposto no parágrafo único do art. 10.

Art. 12-A. O peso por pessoa cadastrada de que trata o parágrafo único do art. 10 corresponde a:
1 - 1,3 (um inteiro e três décimos) para as pessoas que atendam aos critérios de vulnerabilidade socioeconômica eu perfil demográfico;
11 - 1 (um inteiro) para as pessoas que não se enquadrem o inciso I do caput; e
II - 1 (um inteiro), 1,45 (um inteiro e quarenta e cinco décimos) ou 2 (dois inteiros), de acordo com a classificação geográfica do município ou Distrito Federal, observada a tipologia rural- urbana definida pelo IBGE nos termos do $4° deste artigo
$1° O critério de vulnerabilidade socioeconômica contempla pessoas cadastradas beneficiárias:
1 - do Programa Bolsa Família (PBF);
11 - do Benefício de Prestação Continuada (BPC); ou
II - de benefício previdenciário no valor de até dois salários mínimos.
52° O critério de perfil demográfico por faixa etária contempla pessoas cadastradas com ilade até 5 (cinco) anos e com
65 (sessenta e cinco) anos ou mais.

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19
Q

É considerada ação de prevenção quaternária:

( ) Uso criterioso do rastreamento do câncer de próstata.

A

VERDADEIRO

A prevenção quaternária caminha junto da ideia do princípio bioético da não maleficência. Ou seja, evitar fazer o mal, minimizar a possibilidade de iatrogenia. Como fazer isso? Evitar exame desnecessário, fazer uso criterioso dos exames de rastreamento…

Porque quando faz exame desnecessário, aumenta-se a possibilidade de iatrogenia. Então tudo que protege o paciente entra em prevenção quaternária.

Outro exemplo: desprevenção de medicamentos. Porque há pacientes vítimas de polifarmacia e aí você vai e tira alguns medicamentos.

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20
Q

De acordo com os níveis de prevenção de Leavell e Clark, análise o nível de prevenção abaixo:

Rastreio de doenças

A

Prevenção secundária

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21
Q

De acordo com os níveis de prevenção de Leavell e Clark, análise o nível de prevenção abaixo:

Controle pressóricos em pacientes portadores de hipertensão arterial

A

Prevenção secundária

O controle pressórico em pacientes com hipertensão arterial já diagnosticada consiste numa medida terapêutica para a doença crônica, logo com o objetivo de evitar sequelas da hipertensão, o que a caracteriza como medida de prevenção secundária.

É muito importante entendermos os níveis de prevenção de Leavell e Clark. De forma resumida, a prevenção primária aborda o controle dos fatores de risco antes do desenvolvimento da doença; a secundária, o tratamento da doença para se evitar desenvolvimento de sequelas; e, por fim, a terciária atua na reabilitação do paciente que já desenvolveu sequelas da doença com o objetivo de melhora da sua condição de saúde e qualidade de vida. Posteriormente, outros autores propuseram o conceito de prevenção quaternária, compreendendo o conjunto de ações para se evitar o excesso de intervenção e medicalização, tanto diagnóstica quanto terapêutica.

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22
Q

( ) o Vigitel foi implantado em 2006 e monitora a frequência e a distribuição de fatores de risco e proteção para DCNT por inquérito telefônico.

A

VERDADEIRO

O Vigitel compõe o sistema de Vigilância de Fatores de Risco para Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) do Ministério da Saúde, realizado pela Secretaria de Vigilância em
Saúde.
Segundo informações disponíveis no próprio portal do Ministério da Saúde: “FOI IMPLANTADO EM 2006 EM TODAS AS CAPITAIS DOS 26 ESTADOS BRASILEIROS E NO DISTRITO FEDERAL E TEM COMO OBJETIVO MONITORAR A FREQUÊNCIA E A DISTRIBUIÇÃO DE FATORES DE RISCO E PROTEÇÃO PARA DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS POR
INQUÉRITO TELEFÔNICO, ALÉM DE DESCREVER A EVOLUÇÃO ANUAL DESSES INDICADORES EM NOSSO MEIO.
As entrevistas telefônicas são realizadas anualmente em amostras da POPULAÇÃO ADULTA (18 ANOS OU MAIS) residente em domicílios com linha de telefone fixo”.

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23
Q

O Brasil é o único país capitalista do mundo que possui um sistema de saúde pública universal financiado pelo Estado.

A

FALSO

Existem vários outros, como Portugal, Canadá, Grã-Bretanha…

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24
Q

O Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS) foi criado em 1977, como uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Saúde, numa tentativa de dar resposta às necessidades de saúde das parcelas mais vulneráveis da população

A

FALSO

O Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS), autarquia federal, foi criado em 1977, pela Lei n° 6.439, que instituiu o Sistema
Nacional de Previdência e Assistência Social (Sinpas), definindo um novo desenho institucional para o sistema previdenciário, voltado para a especialização e integração de suas diferentes atividades e instituições. O novo sistema transferiu parte das funções até então exercidas pelo Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) para duas novas instituições. A assistência médica aos segurados foi atribuída ao INAMPS e a gestão financeira, ao Instituto de Administração Financeira da Previdência e Assistência Social (lapas).
permanecendo no INPS apenas a competência para a concessão de benefícios. Não houve, portanto, essa tentativa de dar resposta às necessidades de saúde das parcelas mais vulneráveis da população.

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25
Q

A 8a Conferência Nacional de Saúde, realizada entre 17 e 21 de março de 1986, foi um dos momentos mais importantes da história da saúde pública em nosso país, pois, durante sua realização, foi instituído o Sistema Único de Saúde (SUS).

A

FALSO

O SUS foi instituído dois anos mais tarde com a Constituição de 1988.

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26
Q

De acordo com STARFIELD (2002), quais os atributos exclusivos (essenciais) da Atenção Primária à Saúde (APS)?

A

Atenção ao primeiro contato, longitudinalidade, integralidade e coordenação do cuidado.

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27
Q

O Programa Saúde na Hora busca ampliar o acesso aos serviços de atenção primária à saúde por meio do funcionamento das Unidades Básicas de Saúde (UBS) ou das Unidades de Saúde da Família (USF em horário estendido.

A

VERDADEIRO

O Programa Saúde na Hora foi lançado pela Secretaria de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde (Saps/MS) em maio de 2019.
O programa viabiliza o custeio aos municípios e Distrito Federal para implantação do horário estendido de funcionamento das Unidades de Saúde da Família (USF) e Unidades
Básicas de Saúde (UBS) em todo o território brasileiro.

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28
Q

A profilaxia pós-exposição (PEP) ao HIV constitui uma urgência médica, que deve ser iniciada preferencialmente nas primeiras duas horas após a exposição e, no máximo, em até 24 horas, com duração de 30 dias.

A

FALSO

A profilaxia pós-exposição (PEP) é uma medida de prevenção de urgência à infecção pelo HIV, hepatites virais e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), que consiste no uso de medicamentos para reduzir o risco de adquirir essas infecções. Trata-se de uma urgência médica, que deve ser iniciada o mais rápido possível - preferencialmente nas primeiras duas horas após a exposição e no máximo em até 72 horas. A duração da PEP é de
28 dias e a pessoa deve ser acompanhada pela equipe de saúde.

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29
Q

Quais os princípios da Medicina de Família e Comunidade?

A

O Médico de Família e Comunidade (MFC) deve possuir amplo conhecimento clínico, à medida em que atende pacientes independentemente de sua idade, gênero ou tipo de doença que possui. Atuando na Atenção Primária à Saúde (APS), ele deve ser capaz de resolver a maior parte dos problemas de saúde que chegam a ele, encaminhando e coordenando o cuidado daqueles casos que necessitarem de atendimentos em outros pontos do sistema de saúde. Para atuar com qualidade, o MFC necessita de conhecimentos específicos e experiência, norteados por quatro princípios fundamentais que devem estar incorporados à sua prática. A saber:
1 - o médico de família e comunidade é um clínico qualificado;
2 - a atuação do médico de família é influenciada pela comunidade;
3 - o médico de família e comunidade é recurso de uma população definida; e
4 - a relação médico-pessoa é fundamental para o desempenho do médico de família e comunidade.

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30
Q

Em reunião realizada em novembro de 2019, a Comissão Intergestores Tripartite (CIT) aprovou uma nova política de financiamento da Atenção Primária em Saúde (APS), publicada na
Portaria n° 2.979, de 12 de novembro de 2019, pelo Ministério da Saúde. Uma das mudanças ocorridas é a extinção do Piso de Atenção Básica (PAB).

A

VERDADEIRO.

A Portaria n° 2.979 determina que: “O financiamento federal de custeio da Atenção Primária à Saúde (APS) será constituído por:
I - capitação ponderada;
II - pagamento por desempenho; e
II - incentivo para ações estratégicas.
Os recursos serão transferidos na modalidade fundo a fundo, de forma regular e automática, aos Municípios, ao Distrito Federal e aos Estados e repassados pelo Bloco de Custeio das Ações e Serviços Públicos de Saúde”.

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31
Q

A PORTARIA N° 2.979, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2019, institui o Programa Previne Brasil, que estabelece novo modelo de financiamento de custeio da Atenção Primária à Saúde no ambito do Sistema Único de Saúde, por meio de indicadores. De acordo com a portaria acima, considera-se um indicador intimamente ligado à Estratégia Saúde da Família (ESF), de pagamento por desempenho o(a):

A) Quantitativo potencial de pessoas cadastradas por equipe de saúde da família - 4.000.

B) Funcionamento do Programa Saúde na Hora.

C) Proporção de gestantes com realização de exames para sífilis e HIV.

D) Proporção de mulheres com realização de mamografia.

A

C)

Lembre-se de que a partir de 2020, de acordo com a determinação do novo programa PREVINE BRASIL, o financiamento federal de custeio da Atenção Primária à Saúde (APS) passou a ser constituído por:
1 - capitação ponderada;
II - pagamento por desempenho; e
III - incentivo para ações estratégicas.
Mas o pagamento por desempenho depende de quê?
Pagamento por desempenho: este será calculado a partir dos resultados de sete indicadores. Eles serão avaliados a cada quatro meses e estarão disponíveis para consulta dos gestores. São eles:
• Pré-natal: a meta é a realização de, pelo menos, seis consultas de pré-natal sendo a primeira antes da 20ª semana de gestação;
• Sífilis e HIV: a meta é a realização de exames para sífilis e HIV em todas as gestantes;
• Dentista para gestantes: atendimento odontológico em gestantes;
• Exame preventivo de colo de útero: realização de mais exames citopatológicos;
• Cobertura vacinal: ampliação de cobertura vacinal de poliomielite e pentavalente;
Hipertensão: ampliação do acompanhamento de pessoas hipertensas pela aferição de pressão arterial a cada semestre;
•Diabetes: aumento da solicitação de hemoglobina glicada para pacientes com diabetes.

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32
Q

O que é o MÉTODO SOAP?

A

MÉTODO SOAP É UM METODO DE PREENCHIMENTO DE PRONTUÁRIO, NAO É MÉTODO DE ANAMNESE. É como você vai preenchendo prontuário.

Você pode fazer uma anamnese da maneira padrão e depois preenche o prontuário de acordo com o SOAP; você pode fazer uma anamnese de acordo com o método clínico centrado na pessoa e depois preencher o SOAP;

ENTÃO MÉTODO SOAP É PREENCHIMENTO.

S = subjetivo
O = objetivo
A = avaliação
P = plano

S = tudo que O PACIENTE INFORMA. São as queixas do paciente. É também a queixa principal, mas não só isso, vai além.

O= dados objetivamente colhidos. Então resultado de exame físico e de exame laboratorial

A = sao hipóteses diagnósticas. NÃO DEVE COLOCAR TERMOS VAGOS E NÃO CONCRETOS; NÃO DEVE COLOCAR DIAGNÓSTICOS INTERROGADOS OU DIAGNÓSTICOS A DESCARTAR; NÃO COLOCA SUSPEITA É DIAGNÓSTICO PROVÁVEL.
AQUI VOCÊ COLOCA TIPO: OTITE MÉDIA AGUDA. AMIGDALITE. OROFARINGITE. (NÃO COLOCA INTERROGADO).

P= plano. O PLANO É Q CONDUTA.

Atenção: se você NÃO TIVER UM “A”, no “A” você repete o “S”. Então se não tiver diagnóstico, voce repete o S.

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33
Q

No primeiro componente do Método Clínico Centrado na Pessoa valoriza-se a abordagem de aspectos resumidos no termo SIFE. Este acrônimo refere-se a:

A

No método clínico centrado na pessoa, propõe-se que os profissionais avaliem quatro dimensões no componente experiência da doença (lembradas pelo acrônimo SIFE), a saber:
Sentimentos (sentimentos das pessoas a respeito de seus problemas), Ideias (as suas ideias sobre o que está errado), Funcionalidade (os efeitos da doença no funcionamento da pessoa) e Expectativas (do paciente em relação à experiência da doença).

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34
Q

Para que um determinado território estadual se constitua numa região de saúde, é necessário que ela tenha, no mínimo, ações e serviços de:

A

ATENÇÃO PRIMÁRIA;
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA;
ATENÇÃO PSICOSSOCIAL;
ATENÇÃO AMBULATORIAL ESPECIALIZADA E HOSPITALAR;
VIGILÂNCIA À SAÚDE;

“Região de Saúde - espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde.
Mas para que seja constituída uma Região de Saúde é necessário no mínimo quais ações e serviços?
O decreto também responde essa pergunta no 5° artigo: “Art. 5° Para ser instituída, a Região de Saúde deve conter, no mínimo, ações e serviços de:
I - atenção primária;
II - urgência e emergência;
III - atenção psicossocial;
IV - atenção ambulatorial especializada e hospitalar; e
V - vigilância em saúde.”

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Q

(V OU F) ?
no Brasil, a participação do gasto privado no total de gastos com saúde é maior do que em outros países com sistemas universais de saúde

A

VERDADEIRO

Exatamente isso! Atualmente, do total de gastos com saúde no Brasil, cerca de 46% é público e 54% é privado. Quando comparamos com outros países com sistemas universais, vemos o abismo: em Portugal o gasto público é de cerca de 70% e o privado 30%; já no Reino Unido o gasto público supera os 80%!

36
Q

(V ou F) ?
embora o Brasil gaste com saúde uma porcentagem do PIB inferior à média de países Europeus, o gasto per capita no país, em comparação com esses países, é elevado.

A

Aí depende… Se considerarmos o gasto privado em saúde o percentual do PIB gasto no Brasil é um absurdo (cerca de 5,8%). Para se ter uma ideia, o gasto da Suiça é de 3,8% do PIB. Já se olharmos o gasto per capita do país, ficamos muito atrás dos europeus. Isso reflete a desigualdade. Muito gasto para apenas as cabeças ricas….

37
Q

(V ou F)?
embora seja inferior à média dos países da OCDE, o gasto per capita com saúde no Brasil supera o dos demais países da América Latina, devido à existência do Sistema Único de Saúde (SUS).

A

FALSO

Embora seja inferior à média dos países da OCDE, o gasto per capita com saúde no Brasil supera o dos demais países da
América Latina (como Colômbia e México), devido aos altíssimos gastos privados. Se fosse contar pelo sus, seria menos

38
Q

(V OU F)?

a participação do gasto privado no total de gastos com saúde é maior em países mais ricos, enquanto no Brasil predomina o gasto destinado a ações e serviços públicos de saúde.

A

INCORRETA.

No Brasil, prevalece gasto privado

39
Q

Se um usuário de plano de saúde privado for atendido em um hospital público, o SUS deve ser ressarcido financeiramente por esse atendimento, nos limites das coberturas previstas no contrato do plano.

A

VERDADEIRO

O Ressarcimento ao Sistema Único de Saúde (SUS) ocorre quando os atendimentos prestados aos beneficiários de planos de saúde forem realizados em instituições públicas ou privadas, conveniadas ou contratadas, integrantes do sistema público, observando-se os limites dos contratos celebrados, conforme artigo 32 da Lei 9.656/1998

40
Q

A maior fatia do mercado de assistência médica suplementar no Brasil corresponde à modalidade de contratação de planos individuais e familiares, que registrou expressivo crescimento em função da pandemia de COVID-19.

A

FALSO

Os planos empresariais são a maior fatia do mercado de saúde suplementar no Brasil, respondendo por 67% de todos os contratos.

41
Q

Os seguros de saúde representam o segmento de saúde suplementar com maior número de beneficiários no Brasil, superior à população coberta
pelas cooperativas médicas e pelos planos de medicina de grupo.

A

FALSO

os planos de medicina de grupo representam os segmentos de saúde suplementar com maior número de beneficiários no Brasil (20.019.126 beneficiários) superior à população coberta pelas cooperativas médicas (18.430.417 beneficiários) e pelas seguradoras de saúde (6.765.802 beneficiários).

42
Q

O programa Previne Brasil, instituído pela Portaria n° 2.979/2019, é um novo modelo de financiamento para a atenção primária à saúde (APS), o qual altera algumas formas de repasse do financiamento para os municípios, que passam a ser distribuídos com base em 04 critérios: captação ponderada, pagamento por desempenho, incentivo para ações estratégicas e incentivo com base em critério populacional.
Quais são os indicadores de desempenho?

A

um dos indicadores do financiamento da Atenção Básica é o pagamento por desempenho, através da análise de 7 indicadores a cada ano. Esses indicadores mudariam anualmente; no entanto, devido a pandemia pela covid-19 os mesmos indicadores se mantiveram em 2020 e 2021. Só em 2022 houve mudanças, mas muito pequenas.
Indicadores para pagamento em 2022:

Indicador 1: Proporção de gestantes com pelo menos 6 (seis) consultas pré-natal realizadas, sendo a 1a até a 12a semana de gestação;

Indicador 2: Proporção de gestantes com realização de exames para sífilis e HIV;

Indicador 3: Proporção de gestantes com atendimento odontológico realizado;

Indicador 4: Proporção de mulheres com coleta de citopatológico na APS;

Indicador 5: Proporção de crianças de 1(um) ano de idade vacinadas na APS contra Difteria, Tétano, Coqueluche, Hepatite B, Infecções causadas por Haemophilus Influenzae tipo b
e Poliomielite Inativada;

Indicador 6: Proporção de pessoas com hipertensão, com consulta e pressão arterial aferida no semestre;

Indicador 7: Proporção de pessoas com diabetes, com consulta e hemoglobina glicada solicitada no semestre.

43
Q

A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (CONITEC) tem por objetivo assessorar o Ministério da Saúde nas atribuições relativas à incorporação, exclusão ou alteração de tecnologias em saúde no Sistema Único de Saúde (SUS).

A

VERDADEIRO

Conforme o enunciado já expôs, o CONITEC é um órgão de assessoramento do Ministério da Saúde responsável pelo processo de avaliação para a incorporação de tecnologias em saúde no SUS. Em primeiro lugar, você sabe o que é “tecnologia em saúde”?
A tecnologia em saúde se refere à aplicação de conhecimentos com objetivo de promover a saúde, prevenir e tratar as doenças e reabilitar as pessoas. São exemplos de tecnologias em saúde: medicamentos, produtos para a saúde, procedimentos, sistemas organizacionais, educacionais, de informação e de suporte e os programas e protocolos assistenciais por meio dos quais a atenção e os cuidados com a saúde são prestados à população.
Para que uma tecnologia seja incorporada no sistema de saúde brasileiro, é preciso que uma grande avaliação seja feita, levando em consideração uma série de parâmetros. Essa análise é chamada de avaliação da tecnologia em saúde (ATS). A imagem que anexamos, presente em um documento do Ministério da Saúde, reúne as características analisadas nesse processo.

44
Q

O Zolgensma é uma terapia gênica indicada para o tratamento de atrofia muscular espinhal (AME), uma doença neurodegenerativa rara e sem cura que, sem tratamento, pode levar a criança à morte ou à dependência de respirador artificial antes dos 2 anos de idade. Para que o Zolgensma seja disponibilizado de forma gratuita e universal no Sistema Único de
Saúde (SUS) é necessário que:

A) a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) avalle a eficácia, a segurança e o custo-efetividade desta tecnologia e autorize sua comercialização no Brasil

B) a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) avalie a efetividade, o custo-efetividade e os impactos orçamentários desta tecnologia, comparando-a aos tratamentos já incorporados ao SUS.

C) a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) avalie a eficácia e a segurança desta tecnologia e autorize sua comercialização no Brasil

D) a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA avalie a efetividade e os impactos orçamentários desta tecnologia, comparando-a aos
tratamentos já incorporados ao SUS.

A

B)

45
Q

Os sistemas nacionais de saúde obedecem a diferentes lógicas, dependendo de contextos sociais, econômicos e políticos de cada país. SOBRE O SISTEMA DE SAÚDE BRASILEIRO, E CORRETO AFIRMAR QUE:

A) É do tipo seguro social.

B) Mudou do tipo seguridade social para seguro social a partir da Constituição de 1988.

C) É do tipo seguridade social

A

C)

A Seguridade Social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinado a assegurar o direito relativo à saúde, à previdência e à assistência social
O SUS é um modelo de seguridade social.

Vamos analisar as demais assertivas:
Letra A: incorreta São modelos normalmente obrigatórios (“seguro social obrigatório”). Como o nome já diz, trata-se de um modelo em que o seguro é obrigatório, o que garantiria uma cobertura quase total da população para assistência à saúde. Ele fornece assistência independentemente do poder de compra da pessoa. A contribuição é proporcional à renda e não aos riscos individuais.
Letra B: Incorreta. A Constituição Federal de 1988 determinou que no Brasil temos a chamada Seguridade Social.

46
Q

Em 2020, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) estimou 40.990 novos casos e 20.245 óbitos devido ao câncer colorretal no Brasil. Embora tenham ocorrido avanços na detecção precoce em vários municípios, há falhas, desde a atenção básica, no encaminhamento de pacientes para pesquisa de sangue oculto ou colonoscopia. Mesmo após rastreados os tumores de cólon e reto, muitos pacientes têm dificuldade de acessar a atenção especializada, inclusive quando há indicação de cirurgia, radioterapia ou quimioterapia. Neste caso, qual princípio do SUS está sendo ignorado?

A) Universalidade

B) Integralidade

C) Hierarquização

A

B)

Clássica questão de princípios do SUS! Note que a situação expõe um grave problema em nosso sistema de saúde: há dificuldades de encaminhamento de pacientes com cânceres já rastreados para níveis secundário e terciário de assistência. Ou seja, em outras palavras, o sistema de saúde tem dificuldade em resolver todas as NECESSIDADES de saúde dos pacientes que precisam que acabam não sendo vistos de forma integral. Quando o SUS não consegue atender todas as necessidades dos pacientes acaba ferindo o princípio da
INTEGRALIDADE.
Resposta: letra B.
Letra A: incorreta. É a garantia de atenção à saúde por parte do sistema, a todo e qualquer cidadão. Com a universalidade, o indivíduo passa a ter direito de acesso a todos os serviços públicos de saúde, assim como àqueles contratados pelo poder público. No caso as pessoas tem acesso ao sistema de saúde, mas não tem as suas necessidades atendidas
Letra C: incorreta. A hierarquização diz respeito a existência de serviços em níveis de complexidade crescente. No caso, os serviços existem, embora a vários usuários não consigam chegar até eles.

47
Q

O projeto terapêutico singular (PTS) é um conjunto de propostas de condutas terapêuticas articuladas, para um sujeito individual ou coletivo, resultado da discussão coletiva de uma equipe interdisciplinar, com apoio matricial, se necessário. Geralmente, é dedicado a situações mais complexas. Quais são as etapas do PTS, conforme a Política Nacional de Humanização?

A

Diagnóstico; definição de metas; divisão de responsabilidades; reavaliação

Vamos, então, relembrar dos quatro momentos contidos no PTS:
1. Diagnóstico: que deverá conter uma avaliação orgânica, psicológica e social, que possibilite uma conclusão a respeito dos riscos e da vulnerabilidade do usuário. Deve tentar captar como o Sujeito singular se produz diante de forças como as doenças, os desejos e os interesses, assim como também o trabalho, a cultura, a família e a rede social’ Ou seja, tentar entender o que o Sujeito faz de tudo que fizeram dele.
2. Definição de metas: uma vez que a equipe fez os diagnósticos, ela faz propostas de curto, médio e longo prazo, que serão negociadas com o Sujeito doente pelo membro da equipe que tiver um vínculo melhor.
3. Divisão de responsabilidades: é importante definir as tarefas de cada um com clareza.
4. Reavaliação: momento em que se discutirá a evolução e se farão as devidas correções de rumo.

48
Q

O método clínico centrado na pessoa, em sua versão mais atualizada, sugere quatro elementos integrativos na abordagem aos pacientes. Quais são eles?

A

1° Explorando a doença e a experiência da pessoa com a doença: aqui avaliamos as queixas em si, em relação aos sentimentos, ideias, funcionalidade e expectativas da pessoa em relação a suas queixas.
2° Entendendo a pessoa como um todo: este componente é visto quando o médico faz perguntas além das queixas, como profissão, família, relações interpessoais etc.
3° Elaborando um projeto comum de manejo: este componente é visto quando o médico compartilha com o paciente as decisões durante a consulta. Seja na conduta ou na ordem das queixas mais importantes.
4º Fortalecendo a relação médico-pessoa: visto quando o médico pratica empatia e compaixão na consulta.

49
Q

Em dezembro de 2022, o Governo Federal aprovou a Lei n.° 14.510/2022, que autoriza e estabelece regras para a prática de atendimentos de saúde a distância, revogando a Lei n.°
13.989/2020, criada durante a pandemia de covid-19. Em relação à Lei n.° 14.510/2022 e ao atendimento via telessaúde, analise:

Ao profissional de saúde são asseguradas a liberdade e a completa independência de decidir sobre a utilização ou não da telessaúde, exceto com relação à primeira consulta ou ao primeiro atendimento e procedimento, que deverão ser realizados de forma presencial.

A

FALSO

MESMO A PRIMEIRA CONSULTA PODE SER FEITA ATRAVÉS DA TELEMEDICINA

50
Q

Em dezembro de 2022, o Governo Federal aprovou a Lei n.° 14.510/2022, que autoriza e estabelece regras para a prática de atendimentos de saúde a distância, revogando a Lei n.°
13.989/2020, criada durante a pandemia de covid-19. Em relação à Lei n.° 14.510/2022 e ao atendimento via telessaúde, analise:

A telessaúde abrange a prestação remota de serviços relacionados às profissões da área da saúde regulamentadas pelos órgãos competentes do
Poder Executivo Federal, excetuando o serviço de pediatria que deverá ocorrer de forma presencial.

A
51
Q

o médico é o único profissional da eSF que pode cumprir carga horária inferior a 40 horas semanais.

A

FALSO

Para equipe de Saúde da Família, há a obrigatoriedade de carga horária de 40 (quarenta) horas semanais para todos os profissionais de saúde membros da ESF.

Isso inclusive vai de encontro a antiga PNAB de 2011, que falava que os médicos podem cumprir 20 horas semanais. Atualmente (última PNAB DE 2017), TODOS OS PROFISSIONAIS DEVEM CUMPRIR CARGA HORÁRIA MÍNIMA DE 40 HORAS SEMANAIS.

OBSERVAÇÃO: NO PROGRAMA SAÚDE NA HORA, QUE EXPANDE O HORÁRIO DE ATENDIMENTO, SE UMA ESF FAZER PARTE DESSE PROGRAMA, DENTRO DESSE PROGRAMA É PERMITIDO QUE PROFISSIONAIS COM NÍVEL SUPERIOR CUMPRAM 20 HORAS SEMANAIS. MAS TEM QUE ESTAR DENTRO DO PROGRAMA.

52
Q

Em relação à PNAB, versão de 2017, é correto afirmar:

a população adscrita para uma eAB é de 3.500 pessoas a 5.000 pessoas.

A

NÃO. SEGUNDO O DOCUMENTO, a população adscrita por equipe é de 2000 a 3500 pessoas.

População adscrita por equipe de
Atenção Básica (eAB) e de Saúde da Família (eSF) de
2.000 a 3.500 pessoas, localizada dentro do seu
território, garantindo os princípios e diretrizes da
Atenção Básica.

53
Q

Em relação à PNAB, versão de 2017, é correto afirmar:

a equipe de saúde bucal é obrigatória somente na eSF.

A

FALSO

A EQUIPE OBRIGATÓRIA É COMPOSTO POR MÉDICO, ENFERMEIRO, TÉCNICO OU AUXILIAR DE ENFERMAGEM, ACS

MÉDICO É ENFERMEIRO PREFERENCILAMENTE ESPECIALISTA EM MFC.

54
Q

Em relação à PNAB, versão de 2017, é correto afirmar:

a equipe de Consultório na Rua é considerada uma equipe de atenção básica para populações específicas.

A

VERDADEIRO

55
Q

Em relação à PNAB, versão de 2017, é correto afirmar:

um agente comunitário de saúde pode se responsabilizar, no máximo, por 2.000 pessoas.

A

FALSO

PODE SE RESPONSABILIZAR NO MÁXIMO POR 750 PESSOAS. UM DETALHE: NÃO HÁ, DE ACORDO COM A PNAB, UM NÚMERO MÁXIMO DE AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE POR EQUIPE.

56
Q

Qual a diferença entre: princípios e diretrizes do SUS x princípios e diretrizes do SUS OPERACIONALIZADOS NA ATENÇÃO BÁSICA?

A

Quais são os princípios e diretrizes do sus operacionalizados na ATENÇÃO BÁSICA?
💥PRINCÍPIOS = são os mesmo princípios éticos/doutrinários do SUS, são as vogais = UNIVERSALIDADE, INTEGRALIDADE, EQUIDADE
💥DIRETRIZES = SÃO 09 = REGIONALIZAÇÃO, HIERARQUIZAÇÃO, TERRITORIALIZAÇÃO, POPULAÇÃO ADSCRITA, CUIDADO CENTRADO NA PESSOA, RESOLUTIVIDADE, LONGITUDINALIDADE DO CUIDADO, COORDENAÇÃO DO CUIDADO, ORDENAÇÃO DA REDE, PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE

57
Q

Para que a Estratégia Saúde da Família tenha seu funcionamento adequado,
cumprindo seus princípios e diretrizes, é recomendado pela PNAB
(2017), que:

As pessoas identificadas como fora da área de abrangência devem ser
prontamente encaminhadas para
unidades de saúde próximas
ao endereço de residência a fim de garantir seu acolhimento adequado.

A

FALSO

Isso fere o princípio do SUS da universalidade. Você GARANTE O ACESSO DESSA PESSOA.

Toda UBS deve assegurar o
acolhimento e escuta ativa e qualificada das pessoas, mesmo que não sejam da área de abrangência da unidade, com classificação de risco e encaminhamento responsável de acordo com as necessidades apresentadas, articulando-se com
outros serviços de forma resolutiva, em conformidade com as linhas de cuidado estabelecidas.

58
Q

Para que a Estratégia Saúde da Família tenha seu funcionamento adequado,
cumprindo seus princípios e diretrizes, é recomendado pela PNAB
(2017), que:

Os profissionais da ESF deverão estar vinculados a apenas uma equipe de saúde da família, devendo cumprir obrigatoriamente a carga horária de 40 horas semanais.

A

VERDADEIRO

A exceção é a equipe que faz parte do programa saúde na hora. Fazendo parte desse programa, NESSE PROGRAMA, os profissionais de NÍVEL SUPERIOR (médico, enfermeiro, cirurgião dentista), podem cumprir, no mínimo 20 horas semanais. Mas de acordo com a PNAB, de maneira geral, todos os profissionais têm que cumprir 40 horas semanais.

A PNAB é clara ao indicar que a
carga horária de 40 horas semanais é obrigatória para todos os profissionais da equipe de Saúde da
Família. Cuidado para não confundir com o horário de
funcionamento mínimo da unidade! Esta deve ser de, no mínimo, 40 horas semanais. Repare que a alternativa se refere aos profissionais, e não à unidade de saúde… O Programa Saúde na Hora, cujas diretrizes foram estabelecidas na Portaria 397, em 2020, indica a possibilidade de médicos, enfermeiros e cirurgiões-dentistas adotarem carga horária
mínima de 20 horas semanais. Porém, veja que a questão se refere, exclusivamente, à PNAB, que, como falamos, não faz menção a esta possibilidade de carga horária. Além disso, este documento também indica que cada indivíduo só deve estar vinculado a uma equipe.

59
Q

Quanto às responsabilidades atribuídas às esferas de governo na organização da Política Nacional de Atenção Básica, é correto afirmar que compete apenas aos municípios e ao Distrito Federal:

Apoiar a articulação de instituições, em parceria com as Secretarias de Saúde estaduais, municipais e do Distrito Federal, para formação e garantia de educação permanente para OS profissionais de saúde da atenção básica.

A

FALSO

É uma responsabilidade da União.

60
Q

Quanto às responsabilidades atribuídas às esferas de governo na organização da Política Nacional de Atenção Básica, é correto afirmar que compete apenas aos municípios e ao Distrito Federal:

analisar os dados de interesse estadual gerados pelos sistemas de informação, utilizá-los no planejamento e divulgar os resultados obtidos.

A

FALSO

Compete aos estados e ao Distrito Federal.

61
Q

Quanto às responsabilidades atribuídas às esferas de governo na organização da Política Nacional de Atenção Básica, é correto afirmar que compete apenas aos municípios e ao Distrito Federal:

Estimular a participação popular e o controle social.

A

FALSO

São responsabilidades comuns a todas as
esferas de governo.

62
Q

Quanto às responsabilidades atribuídas às esferas de governo na organização da Política Nacional de Atenção Básica, é correto afirmar que compete apenas aos municípios e ao Distrito Federal:

Programar as ações da atenção básica a partir de sua base territorial e de acordo com as necessidades de saúde das pessoas, utilizando instrumento de programação nacional ou correspondente local.

A

VERDADEIRO

Compete aos municípios e ao Distrito
Federal.

63
Q

Quais os princípios da Atenção Básica?

A

UNIVERSALIDADE, INTEGRALIDADE, EQUIDADE

A Atenção Básica caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrangem a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde.
É desenvolvida por meio do exercício de práticas gerenciais e sanitárias democráticas e participativas,
sob forma de trabalho em equipe, dirigidas populações de territórios bem delimitados, pelas quais assume a responsabilidade sanitária, considerando a dinamicidade existente no território em que vivem essas populações. Utiliza tecnologias
de elevada complexidade e baixa densidade, que devem resolver os problemas de saúde de maior
frequência e relevância em seu território. É o contato preferencial dos usuários com os sistemas de saúde.
Orienta-se pelos princípios da universalidade, da acessibilidade e da coordenação do cuidado, do
vínculo continuidade, da integralidade, da

responsabilização, da humanização, da equidade e da
participação social. A Atenção Básica considera o
sujeito em sua singularidade, na complexidade, na integralidade e na inserção sócio-cultural e busca a promoção de sua saúde, a prevenção e tratamento de doenças e a redução de danos ou de sofrimentos
que possam comprometer suas possibilidades de
viver de modo saudável.

A Atenção Básica tem a Saúde da Família como
estratégia prioritária para sua organização de acordo com os preceitos do Sistema Único de Saúde. A
Atenção Básica tem como fundamentos:
possibilitar o acesso universal e contínuo a serviços
de saúde de qualidade e resolutivos, caracterizados como a porta de entrada preferencial do sistema de
saúde, com território adscrito de forma a permitir o planejamento e a programação descentralizada, e
em consonância com o princípio daequidade; II
efetivar a integralidade em seus vários aspectos, a saber: integração de ações programáticas demanda espontânea; articulação das ações de
promoção à saúde, prevenção de agravos, vigilância à saúde, tratamento e reabilitação, trabalho de forma interdisciplinar e em equipe, e coordenação do cuidado na rede de serviços;

II - desenvolver
relações de vínculo e responsabilização entre as
equipes e a população adscrita garantindo a
continuidade das ações de saúde e a
longitudinalidade do cuidado; IV - valorizar os profissionais de saúde por meio do estímulo e do
acompanhamento constante de sua formação e capacitação;
V- realizar avaliação e acompanhamento sistemático dos resultados alcançados, como parte do processo de planejamento e programação; e VI - estimular al participação popular e o controle social.

Portanto: a PNAB determina como princípios os três
seguintes: universalidade, equidade e integralidade.
Existem também as diretrizes da Atenção Básica que
são: regionalização e hierarquização, territorialização, população adscrita, cuidado centrado na pessoa, resolutividade, longitudinalidade do cuidado, coordenação do cuidado, ordenação da rede e
participação da comunidade.

64
Q

De acordo com a política Nacional de Atenção Básica (PNAB), são atribuições ESPECIFICAS do médico que trabalha nas equipes de atenção
básica:

Encaminhar, quando necessário, usuários a outros pontos de atenção, respeitando fluxos locais, se eximindo de responsabilidade pelo acompanhamento deles.

A

FALSO

O médico de família mesmo que
encaminhe o paciente a outros pontos de atenção
continua sendo o responsável pela sua coordenação
de cuidado e não deve se eximir de responsabilidades
pelo acompanhamento do paciente.

65
Q

De acordo com a política Nacional de Atenção Básica (PNAB), são atribuições ESPECIFICAS do médico que trabalha nas equipes de atenção básica:

Garantir a atenção à saúde buscando a integralidade por meio da realização de ações de promoção, proteção, recuperação da saúde e prevenção de agravos.

A

VERDADEIRO

A atenção integral a saúde é um dos
atributos do médico de família. deve fazer ações de
promoção, proteção, recuperação da saúde e prevenção de agravos.

66
Q

De acordo com a política Nacional de Atenção Básica (PNAB), são atribuições ESPECIFICAS do médico que trabalha nas equipes de atenção básica:

Cadastrar todas as pessoas de sua microárea e manter os cadastros atualizados.

A

FALSO

Os cadastros são feitos pelos
agentes comunitários de saúde.

67
Q

De acordo com a política Nacional de Atenção Básica (PNAB), são atribuições ESPECIFICAS do médico que trabalha nas equipes de atenção básica:

Realizar o cuidado da saúde da população adscrita, prioritariamente no domicílio e nOs demais espaços comunitários (escolas, associações, entre outros).

A

FALSO

Embora visitas domiciliares sejam
realizadas e espaços públicos possam ser utilizados
para promoção de saúde, as unidades básicas de saúde são os locais prioritários de atendimento.

68
Q

De acordo com a política Nacional de Atenção Básica (PNAB), são atribuições ESPECIFICAS do médico que trabalha nas equipes de atenção básica:

Encaminhar às unidades de referência, pacientes com indicação de pequenos procedimentos como cantoplastia, retirada de cistos e lipomas ou retirada de corpo estranho.

A

FALSO

Pacientes com indicação de
pequenos procedimentos como cantoplastia, retirada de cistos e lipomas ou retirada de corpo
estranho devem ser cuidados pelo próprio médico e equipe de saúde da família na Unidade Básica de
saúde.

69
Q

Tendo em vista o
trabalho multiprofissional na AB, as Redes de Atenção à Saúde (RAS) e a política de Humanização em Saúde, analise a alternativa:

Atendimentos de reabilitação em fonoaudiologia, terapia ocupacional e fisioterapia devem ser encaminhados para atendimento no Centro de Reabilitação (CER) via regulação de vagas.

A

FALSO

Todos esses profissionais podem
fazer parte do NAS e estes serviços podem ser feitos na própria UBS ou USF.

70
Q

Segundo a Portaria no 2.488, de 21 de outubro de 2011, os Núcleos de Apoio à Saúde da Família
(NASF) foram criados com o objetivo de ampliar a
abrangência e o escopo das ações da atenção básica, bem como sua resolubilidade. Sobre os
NASF, analise:

São constituídos por equipes compostas por profissionais de diferentes áreas de conhecimento, que devem atuar de maneira integrada e apoiando os profissionais das Equipes Saúde da Família, das Equipes de Atenção Básica.

A

VERDADEIRO

Eles são constituídos por equipes
compostas por profissionais de diferentes áreas de
conhecimento, que devem atuar de maneira integrada e apoiando os profissionais das Equipes
Saúde da Família, das Equipes de Atenção Básica para populações específicas (consultórios na rua, equipes ribeirinhas e fluviais, etc.) e academia da saúde, compartilhando as práticas e saberes em saúde nos territórios sob responsabilidade destas
equipes, atuando diretamente no apoio matricial às equipes da(s) unidade(s) na(s) qual(is) o NASF está
vinculado e no território destas equipes. Dentre os
profissionais que podem fazer parte dele, podemos citar acupunturistas, médico do trabalho, geriatra, veterinário, entre outros.

71
Q

Segundo a Portaria no 2.488, de 21 de outubro de 2011, os Núcleos de Apoio à Saúde da Família
(NASF) foram criados com o objetivo de ampliar a
abrangência e o escopo das ações da atenção básica, bem como sua resolubilidade. Sobre os
NASF, analise:

Atuam diretamente no apoio matricial às equipes da(s) unidade(s) na(s)
qual(is) o NASF está vinculado e no território destas equipes.

A

VERDADEIRO

Foi o que discutimos há pouco, não é? Lembre-se que o matriciamento ou apoio
matricial é um modo de produzir saúde em que duas
ou mais equipes, num processo de construção
compartilhada, criam uma proposta de intervenção pedagógico-terapêutica.

72
Q

Segundo a Portaria no 2.488, de 21 de outubro de 2011, os Núcleos de Apoio à Saúde da Família
(NASF) foram criados com o objetivo de ampliar a
abrangência e o escopo das ações da atenção básica, bem como sua resolubilidade. Sobre os
NASF, analise:

Os NASF fazem parte da atenção básica, mas se constituem como serviços com unidades
físicas
independentes ou especiais. São de livre acesso para atendimento individual ou coletivo (estes, quando necessários, devem ser regulados pelas equipes de atenção básica).

A

FALSO

Os NASF fazem parte da Atenção
Básica, mas além de não serem serviços que dispõem de unidades físicas específicas, eles não são de livre acesso. A solicitação de apoio ao NASF é feita pelas equipes de Atenção Básica.

73
Q

Em relação às atribuições de cada esfera de governo, podemos afirmar que cabem:

Às comissões bipartite a gestão e o financiamento da atenção básica dos sistemas locais de saúde realizando o custeio das unidades básicas e suas
equipes.

A

FALSO

A comissão bipartite é uma estrutura de articulação entre o estado e o município, que institui normas e diretrizes, mas não é responsável pelo
financiamento da atenção básica.

74
Q

Em relação às atribuições de cada esfera de governo, podemos afirmar que cabem:

Às comissões tripartite a gestão e o financiamento da atenção básica dos sistemas regionais de saúde através de articulação entre as demais esferas de governo.

A

A comissão tripartite é de fato uma instiancia de
articulação entre as esferas de governo, e define as diretrizes e as normas da Saúde da Família, mas é o
Ministério da Saúde que garante fontes de recursos federais para compor o financiamento da atenção básica, e não a comissão. Além disso, a gestão é principalmente realizada na esfera municipal.

75
Q

Em relação às atribuições de cada esfera de governo, podemos afirmar que cabem:

ÀS comissões bipartite
credenciamento ou não das equipes e intermediar as informações entre o nível federal e municipal.

A

VERDADEIRO

Como podemos ver no texto acima, o governo
estqdual é responsável, através da CIB, pelo “credenciamento ou no descredenciamento das
equipes, no fluxo de informações e nos recursos, intermediando o município e o Ministério da Saúde”

76
Q

Em relação às atribuições de cada esfera de governo, podemos afirmar que cabem:

Às secretarias municipais de saúde aplicar as determinações gerenciais das comissões bi e tripartites.

A

FALSO

Segundo a PNAB, faz parte das atribuições do município, em relação à atenção básica: “organizar, executar e gerenciar os serviços e ações de Atenção Básica, de forma universal, dentro do seu território,
incluindo as unidades próprias e as cedidas pelo estado e pela União”. Portanto, a gerência é própria do município, que não é meramente um executor

Município: “inserir a ESF como organizadora do sistema local de saúde, garantindo as condições de trabalho, compreendidas como infra-estrutura física, materiais,
Insumos,
equipamentos,
acompanhamento e capacitação das ESF, devendo-
se cumprir 40h/semana.”
Governo estadual: “viabilizar, na Comissão Bipartite, as normatizações e as diretrizes que assegurem o cumprimento dos princípios gerais, acompanhando, avaliando e monitorando através de assessoria
técnica, de modo a proporcionar o desenvolvimento da ESF seja no credenciamento ou no
descredenciamento das equipes, no fluxo de informações e nos recursos, intermediando o município e o Ministério da Saúde.”

Governo federal: “viabilizar, através da CIT, as normatizações e as diretrizes da ESF com aporte
financeiro e de articulação entre as demais esferas
para a qualificação das equipes das ESF.”
Para as três esferas: “criação de metas e de mecanismos de acompanhamento das
ESF expressos em planos de saúde; infra-estrutura e recursos necessários; cadastramento das unidades
que prestam serviços básicos de saúde; processo de trabalho das equipes de atenção básica; atribuições
dos membros das equipes de atenção básica; processo de educação permanente.”

77
Q

O Médico de Família e Comunidade deve ter sob
seus cuidados, uma população em torno de 1.800 e 2.200 pessoas, o que lhe permite manter resolutividade. Considerando os princípios desta especialidade médica, marque a alternativa que embasa a referida informação:

A) O Médico de Família e Comunidade é um recurso de uma população definida;

B) O Médico de Família e Comunidade é um clínico qualificado;

C) O Médico de Família é influenciado pela comunidade;

D) A relação médico-pessoa
é fundamental para o desempenho do
Médico de Família e Comunidade.

A

A)

O Médico de Família e Comunidade (MFC) deve
possuir amplo conhecimento clínico, na medida em que atende pacientes independente de sua idade, gênero ou tipo de doença que possui. Atuando na
Atenção Primária à Saúde (APS), ele deve ser capaz
de resolver a maior parte dos problemas de saúde
que chegam a ele, encaminhando e coordenando o cuidado daqueles casos que necessitarem de
atendimentos em outros pontos do sistema de
saúde. Para atuar com qualidade, o MFC necessita de conhecimentos específicos e experiência, norteados
por 4 princípios fundamentais que devem estar
incorporados à sua prática, à saber:

1) O Médico de Família e Comunidade é um clínico
qualificado;
2) O Médico de Família é influenciado pela comunidade;
3) O Médico de Família e Comunidade é um recurso
de uma população definida para manter a
disponibilidade e resolutividade do MFC em níveis adequados, é essencial que a quantidade de pessoas sob sua responsabilidade sanitária seja limitado. Não
há consenso sobre esse número, mas estima-se que
deve estar entre 1800 e 2200 pessoas.
4) A relação médico-pessoa é fundamental para o
desempenho do Médico de Família e Comunidade;

Ou seja, esses 4 princípios estão expostos nas letras
A,B,C e D. Agora perceba que o enunciado quer saber qual deles possui relação com “ O Médico de Família
e Comunidade deve ter sob seus cuidados, uma população em torno de 1.800 e 2.200 pessoas, o que lhe permite manter resolutividade”. Ora, apesar de ser intuitivo, é realmente a descrição do princípio “O
Médico de Família e Comunidade é um recurso de uma população definida” e portanto, o nosso
gabarito é a letra A.

78
Q

Segundo o Tratado de Medicina de Família, Gusso e Ceratti (2018) afirmam que “o território é um
espaço limitado político-administrativamente ou
por ação de um grupo social, em que se edificam e se exercitam os poderes do Estado e dos cidadãos, de grande importância para a definição de políticas públicas”. Considerando essa informação, a avaliação da implantação de uma unidade básica
de saúde em uma determinada localidade, realizada pela gestão municipal por meio da delimitação
político-administrativaé característica de:

A) Território-área.

B) Território-microárea.

C) Território-moradia.

D) Território-distrito.

E) Região de saúde.

A

Revisando algumas definições extraídas do Tratado de Medicina de Família, Gusso e Ceratti (2018), quando o processo de municipalização é comentado:
•Território-distrito:
delimitação político-
administrativa.
• Território-área: delimitação da área de abrangência de uma unidade ambulatorial.
• Território-microárea: delimitada com a lógica da homogeneidade socioeconômico-sanitária.
• Território-moradia: lugar de residência de uma família.
Voltando a questão, quando é comentado sobre a
“delimitação político-administrativa” não resta dúvida que a menção é sobre o território-distrito.
Resposta: letra D.

79
Q

Em 21 de setembro de 2017, o Ministério da Saúde publica a Portaria n. 2.436 que aprova a
Política Nacional de Atenção Básica (PNAB),
estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Entre as principais
alterações trazidas pela nova PNAB (2017) estão:

A) financiamento federal de equipes de saúde da família e equipes de atenção básica (eAB); presença facultativa dos agentes comunitários de saúde (ACS) nas eAB; inserção do gerente de unidade básica nas equipes;
organização das ações e serviços em essenciais e ampliados; criação do Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB).

B) financiamento federal de equipes de saúde da família e equipes de atenção básica (eAB); presença facultativa dos agentes comunitários de saúde (ACS) nas eAB; integração da equipe de saúde bucal à equipe mínima de Saúde da Família; inserção do gerente de unidade básica nas equipes; organização das ações e serviços em essenciais e ampliados.

C) financiamento federal de equipes de saúde da família e equipes de atenção básica (eAB); presença facultativa dos agentes comunitários de saúde (ACS) nas eAB; inserção do gerente de unidade básica nas equipes; criação do Núcleo Ampliado de Saúde da Família e
Atenção Básica (NASF-AB), mas suspensão do repasse federal para esse tipo de equipe.

D) financiamento federal de equipes de saúde da família e equipes de atenção básica (eAB); presença facultativa dos agentes comunitários de saúde (ACS) nas eAB; estabelecimento do PREVINE BRASIL como nova forma de financiamento da atenção básica;
organização das ações e serviços em essenciais e ampliados; criação o Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB).

E) financiamento federal de equipes de saúde da família e equipes de atenção básica (eAB); presença facultativa dos agentes comunitários de saúde (ACS) nas eAB; inserção do gerente de unidade básica nas equipes; organização das ações e serviços em essenciais e ampliados; criação do Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB); obrigatoriedade de prontuário eletrônico do cidadão.

A

Houve uma série de mudanças com a PNAB de 2017
(Portaria n° 2.436, de 21 de setembro de 2017), em comparação com a anterior (Portaria n° 2.488, de 21 de outubro de 2011). Entre elas, temos:

• financiamento federal de equipes de saúde da
família e equipes de atenção básica (eAB):
lembre-se que na PNAB atual há um trecho que
fala sobre o financiamento federal para as
ações de AB. Fala ainda que parte desses recursos estão condicionados à implantação de estratégias e programas da Atenção Básica,
tais como os recursos específicos para os municípios que implantarem, as equipes de Saúde da Família (eSF), as equipes de Atenção
Básica (eAB), as equipes de Saúde Bucal (eSB), de Agentes Comunitários de Saúde (EACS), dos
Núcleos Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB), dos Consultórios na Rua (eCR), de Saúde da Família Fluviais (eSFF) e Ribeirinhas (eSFR) e Programa Saúde na Escola e Programa Academia da Saúde;

• presença facultativa dos agentes comunitários de saúde (ACS) nas eAB: há um trecho na
PNAB que fala: “As eSF deverão ser compostas
minimamente por médicos preferencialmente
da especialidade medicina de família e
comunidade, enfermeiro preferencialmente
especialista em saúde da família, auxiliares de enfermagem e ou técnicos de enfermagem.”
• inserção do gerente de unidade básica nas
equipes: A PNAB recomendou a inclusão do
Gerente de Atenção Básica com o objetivo de contribuir para o aprimoramento e qualificação
do processo de trabalho nas Unidades Básicas
de Saúde, em especial ao fortalecer a atenção à saúde prestada pelos profissionais das
equipes à população adscrita, por meio de
função técnico-gerencial.

• organização das ações e serviços em essenciais
e ampliados: a PNAB cita que as ações e
serviços da Atenção Básica, deverão seguir padrões essenciais e ampliados: Padrões
Essenciais - ações e procedimentos básicos
relacionados a condições básicas/essenciais de
acesso e qualidade na Atenção Básica; e
Padrões Ampliados -ações e procedimentos considerados estratégicos para se avançar e
alcançar padrões elevados de acesso e
qualidade na Atenção Básica, considerando
especificidades
locais,
indicadores
e
parâmetros estabelecidos nas Regiões de
Saúde.
• criação do Núcleo Ampliado de Saúde da
Família e Atenção Básica: o antigo Nas passou a ser chamado de NASF-AB.

Letra A: correta.
Letra B: incorreta. Não houve essa integração da
equipe de saúde bucal à equipe mínima de Saúde da
Família.
Letra C: incorreta. Não houve a suspensão citada.
Letra D: incorreta. O Previne Brasil foi criado apenas
ao final de 2019, modificando a forma de financiamento da AB.
Letra E: incorreta. Não houve esta obrigatoriedade
de prontuário eletrônico do cidadão.
Resposta: letra A.

80
Q

FERRAMENTA DA ATENÇÃO BÁSICA DE ABORDAGEM FAMILIAR QUE TEM COMO PRINCIPAL FUNÇÃO AVALIAR A SATISFAÇÃO DE CADA MEMBRO DA FAMÍLIA:

A

APGAR FAMILIAR

APGAR Familiar: Reflete a satisfação de cada membro da família, representado pela sigla APGAR, que significa: Adaptation (Adaptação), Partnership (Participação), Growth (Crescimento), Affection (Afeição) e Resolve (Resolução).
A avaliação será feita para cada membro da família, por questionário de cinco perguntas referentes aos aspectos abordados, que serão pontuadas e analisadas depois. Os diferentes índices de cada membro devem ser comparados para se avaliar o estado funcional da família. A partir da aplicação do questionário e da avaliação do quadro familiar pode-se desenhar um plano terapêutico que poderá ser desenvolvido pelo próprio médico de família ou pode exigir a participação de outros profissionais, como enfermeiros, psicólogos, psiquiatras, terapeutas ocupacionais ou de famlia.

81
Q

FERRAMENTA DE ABORDAGEM FAMILIAR QUE TEM COMO PRINCIPAL FUNÇÃO AVALIAR A AVALIAÇÃO DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS, COMO INTIMIDADE E CONTROLE:

A

FIRO

FIRO (ou FIRO-B ou Fundamental Interpersonal Relations Orientations ou Orientações Fundamentais nas
Relações Interpessoais): A ideia deste instrumento é avaliar os sentimentos dos membros da família na vivência das relações do cotidiano. Em outras palavras, ajuda os indivíduos a entenderem melhor o seu comportamento e o comportamento dos outros, bem como as relações com outros membros da família. Avaliam bem relações como INCLUSÃO, CONTROLE e
INTIMIDADE.
Essa ferramenta é útil quando, por qualquer motivo, houver mudança de papéis na família. Por exemplo: quando o chefe da família perde seu emprego e passa a ser sustentado pela esposa, deverá haver negociação dos papéis de cada membro da família.

82
Q

Em quais casos, no atendimento a menor de idade, o médico está autorizado a quebrar o sigilo ?

A
83
Q

Quais as competências das Secretarias
Municipais de Saúde segundo a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)?

A

Vamos relembrar as competências das Secretarias
Municipais de Saúde segundo a Política Nacional de
Atenção Básica (PNBA):
“ 1- Pactuar, com a Comissão Intergestores Bipartite,
por meio do Cosems, estratégias, diretrizes e normas de implementação da atenção básica no Estado, mantidas as diretrizes e os princípios gerais
regulamentados nesta portaria;
II - Destinar recursos municipais para compor o
financiamento tripartite da atenção básica;
III - Ser corresponsável, junto ao Ministério da Saúde
e Secretaria Estadual de Saúde, pelo monitoramento da utilização dos recursos da atenção básica
transferidos aos municípios;

IV - Inserir a Estratégia Saúde da Família em sua rede de serviços como tática prioritária de organização da atenção básica;
V - Organizar, executar e gerenciar os serviços e
ações de atenção básica, de forma universal, dentro do seu território, incluindo as unidades próprias e as cedidas pelo Estado e pela União;
VI - Prestar apoio institucional àsequipes e serviços
no processo de implantação, acompanhamento e qualificação da atenção básica e de ampliação e consolidação da Estratégia Saúde da Família;
VII - Definir estratégias de institucionalização da avaliação da atenção básica;

VIII - Desenvolver ações e articular instituições para
formação e garantia de educação permanente aos
profissionais de saúde das equipes de atenção básica
e das equipes de Saúde da Família;

IX - Selecionar, contratar
remunerar OS
profissionais que compõem as equipes multiprofissionais de atenção
básica, em conformidade com a legislação vigente;
X - Garantir a estrutura física necessária para o
funcionamento das Unidades Básicas de Saúde e para a execução do conjunto de ações propostas, podendo contar com apoio técnico e/ou financeiro das Secretarias de Estado da Saúde e do Ministério
da Saúde;

XI - Garantir recursos materiais, equipamentos e
insumos suficientes para o funcionamento das
Unidades Básicas de Saúde e para a execução do
conjunto de ações propostas;
XII - Programar as ações da atenção básica a partir
de sua base territorial e de acordo com as
necessidades de saúde das pessoas, utilizando
instrumento de programação nacional
OU
correspondente local;
XIII - Alimentar, analisar e verificar a qualidade e a
consistência dos dados alimentados nos sistemas
nacionais de informação a serem enviados às outras
esferas de gestão, utilizá-los no planejamento e
divulgar os resultados obtidos;

XIV - Organizar o fluxo de usuários visando à garantia das referências a serviços e ações de saúde fora do âmbito da atenção básica e de acordo com as necessidades de saúde dos
usuários;
XV - Manter atualizado o cadastro no sistema de
cadastro nacional vigente dos profissionais, de
serviços e de estabelecimentos ambulatoriais, públicos e privados, sob sua gestão; e
XVI - Assegurar o cumprimento da carga horária
integral de todos os profissionais que compõem as
equipes de atenção básica, de acordo com as jornadas de trabalho especificadas no SCNES e a modalidade de atenção.”

84
Q

CARACTERIZE CADA UM DESTES:

1: TERRITÓRIO-DISTRITO

2: TERRITÓRIO-ÁREA

3: TERRITÓRIO-MICROÁREA

4: TERRITÓRIO-MORADIA

A

1: Território-distrito:
delimitação
político-
administrativa. Um exemplo seria: Um paciente grave é atendido no setor de urgência de um hospital municipal de baixa complexidade e, após estabilização, é transferido para um hospital de referência de outro município.

É TIPO “O MUNICÍPIO”. É UMA DELIMITAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA. É O SOMATÓRIO DE TERRITORIOS-AREAS. ENTÃO É O SOMATÓRIO DE VÁRIAS UBS COM VÁRIAS ESF COMPONDO UM TERRITÓRIO DISTRITO.

2: Território-área:
delimitação da área de
abrangência de uma unidade ambulatorial. Um
exemplo seria: Durante a quadra chuvosa, médicos de uma UBS realizam atendimentos
de demanda espontânea de pacientes de todas
as equipes da estratégia saúde da família da unidade.

É A IDEIA DE TERRITÓRIO QUE A GEBGE TEM DE UMA MANEIRA GERAL. É A DELIMITAÇÃO DA ÁREA DE ABRANGÊNCIA DE UMA UNIDADE AMBULATORIAL (SEJA POR EXEMPLO UMA UBS, UMA EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA…).

3: Território-microárea: delimitada com a lógica
da homogeneidade socioeconômico-sanitária.
Um exemplo seria: Durante uma reunião de
uma equipe de saúde da família em uma UBS,
uma agente comunitária traz a demanda de
realizar uma atividade de educação em saúde com famílias acompanhadas por ela, pois há um surto de escabiose em uma determinada
rua.

É UMA DELIMITAÇÃO MENOR COM A LÓGICA DA HOMOGENEIDADE SOCIOECONÔMICA E SANITÁRIA. Um exemplo clássico é o local de atendimento de um ACS.

4: Território-moradia: lugar de residência de uma
família.
Um exemplo seria:
Um médico
programa uma visita domiciliar, para avaliar um caso de um paciente que abandonou o
tratamento para Tuberculose Pulmonar por
diversas vezes, para entender fatores que possam estar impactando na adesão ao
tratamento.

É O LOCAL DE RESIDÊNCIA DE UMA FAMÍLIA.

85
Q

Como estratégia de informação junto à comunidade, deverá estar afixado em local visível, próximo à entrada da UBS, alguns elementos, EXCETO:

A) Identificação e horário de atendimento.

B) Mapa de abrangência, com a cobertura de cada equipe.

C) Identificação do Gerente da Atenção Básica no território e dos componentes de cada equipe da UBS.

D) Relação de equipamentos disponíveis.

E) Detalhamento das atendimento de cada equipe.

A

D)

Vamos, então, relembrar o que diz um trecho da
PNAB sobre o tema abordado:
“Deverá estar afixado em local visível, próximo à entrada da UBS:
- Identificação e horário de atendimento; (letra A - CORRETA)
- Mapa de abrangência, com a cobertura de cada
equipe; (letra B - CORRETA)
- Identificação do Gerente da Atenção Básica no território e dos componentes de cada equipe da UBS;
(letra C - CORRETA)
- Relação de serviços disponíveis; e (letra D INCORRETA)
- Detalhamento das escalas de atendimento de cada
equipe”. (letra E - CORRETA)

86
Q

Quais profissionais de saúde poderão compor o NASF-AB, segundo a PNAB?

A

Segundo a PNAB atual “Poderão compor os NASF-AB as ocupações do Código Brasileiro de Ocupações - CBO na área de saúde: Médico Acupunturista; Assistente Social; Profissional/Professor de Educação Física; Farmacêutico; Fisioterapeuta; Fonoaudiólogo; Médico
Ginecologista/Obstetra;
Médico Homeopata;
Nutricionista; Médico Pediatra; Psicólogo; Médico Psiquiatra; Terapeuta Ocupacional; Médico Geriatra; Médico Internista (clinica médica), Médico do Trabalho, Médico Veterinário, profissional com
formação em arte e educação (arte educador) e profissional de saúde sanitarista, ou seja, profissional graduado na área de saúde com pós-graduação em saúde pública ou coletiva ou graduado diretamente em uma dessas áreas conforme normativa vigente.”

87
Q

Segundo a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) na parte de atribuições específicas aos
membros da equipe de saúde, quais as atribuições específicas aos ACS e ACE?

A

1 - Realizar diagnóstico demográfico, social, cultural, ambiental, epidemiológico e sanitário do território em que atuam, contribuindo para o processo de territorialização e mapeamento da área de atuação
da equipe;
II - Desenvolver atividades de promoção da saúde, de prevenção de doenças e agravos, em especial aqueles mais prevalentes no território, e de vigilância em saúde, por meio de visitas domiciliares regulares e de ações educativas individuais e coletivas, na UBS, no domicílio e outros espaços da comunidade, incluindo a investigação epidemiológica de casos suspeitos de
doenças e agravos junto a outros
profissionais da equipe quando necessário;”