SURCE 2023 Flashcards

1
Q

Sobre a adenomiose, marque V ou F:

I. É a infiltração do tecido endometrial no miométrio.

II. Como é uma doença estrógeno dependente, seu tratamento pode ser feito com progestágenos, sendo a 1ª escolha o SIU de levonorgestrel.

III. A opção de tratamento cirúrgico pode ser de forma conservadora com a ressecção de lesões localizadas, mas o tratamento definitivo, para as mulheres com prole definida, é a histerectomia.

A

Todas estão corretas

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2
Q

Sobre a doença inflamatória pélvica(DIP), marque V ou F:

I. Para o diagnóstico são necessários 3 critérios maiores e 1 menor ou 1 critério elaborado isoladamente.

II. Os critérios maiores são:

dor abdominal ou infraumbilical

dor à palpação anexial 

dor à mobilização do colo uterino

III. Os critérios menores são:

T > 38,3º C

leucocitose em sangue periférico

PCR ou VHS aumentadas

> 5 leucócitos por campo em secreção

conteúdo cervical ou vaginal anormal

massa pélvica

comprovação laboratorial de infecção por Clamídia, Gonococo ou Micoplasma

IV. Os critérios elaborados são:

evidência histopatológica de endometrite

presença de abscesso tubo-ovariano ou em fundo de saco de Douglas em USG pélvica ou RNM. 

V. O tratamento para DIP ambulatorial é ceftriaxona 500 mg IM dose única + doxiciclina 100 mg 12/12 h por 14 dias + metronidazol 500 mg 12/12 h por 14 dias. Como 2ª opção a cefotaxima ao invés da ceftriaxona na mesma posologia.

VI. O esquema de tratamento para DIP hospitalar é ceftriaxona 1 g IV 1 x ao dia + doxiciclina 100 mg VO 12/12 h + metronidazol 400 mg IV 12/12 h por 14 dias. Como 2ª opção está clindamicina 900 mg IV 8/8 h por 14 dias + gentamicina IM ou IV por 14 dias.

VII. Na usuária de DIU com DIP, não está indicada a retirada do DIU segundo Ministério da Saúde e o CDC, pois não há alteração do desfecho.

A

Todas estão corretas

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3
Q

Sobre os benefícios dos ACOs às mulheres com SOP, marque V ou F:

I. O estrógeno tem um efeito de supressão dos andrógenos ovarianos.

II. O estrógeno estimula a produção de SHBG pelo fígado, diminuindo a testosterona livre.

III. O estrógeno inibe a ação da 5-alfa redutase, diminuindo a conversão de testoterona em di-hidrotestoterona na pele e tratando o hirsutismo.

IV. O progestágeno inibe a secreção de LH, diminuindo a produção de andrógenos pelas células da teca.

V. O progestágeno faz oposição ao efeito proliferativo do estrogênio no endométrio, prevenindo a hiperplasia e o câncer de endométrio.

A

Todas estão corretas

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4
Q

Os itens abaixo correspondem a que categoria dos ACOs?

< 6 semanas pós-parto em lactantes. 

< 21 dias pós-parto em não lactantes mas com fatores de risco para TVP. 

TVP/TEP atual ou pregressa, independentemente do uso de anticoagulante. 

Trombofilia conhecida. 

Cirurgia maior com imobilização prolongada. 

LES ou anticorpos antifosfolipídeos ou desconhecidos. 

Doença valvular complicada com hipertensão pulmonar, FA ou endocardite. 

> ou = 15 cigarros por dia em > ou = 35 anos. 

Enxaqueca com aura 

Doença cardíaca isquêmica atual ou pregressa. 

Hipertensão arterial sistêmica descompensada(PAS > 160 ou PAD > 100).

HAS associada à doença vascular 

Múltiplos fatores de risco para DCV: idade avançada, tabagismo, DM, HAS 

Adenoma hepatocelular e tumores hepáticos malignos. 

Cirrose descompensada. 
A

Categoria 4
(contraindicações absolutas)

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5
Q

Os itens abaixo correspondem a que categoria dos ACOs?

> ou = 6 semanas e < 6 meses pós-parto em lactantes. 

< 21 dias pós-parto em não lactantes, mas sem fatores de risco para TVP. 

21 a 42 dias pós-parto em não lactantes, mas com fatores de risco para TVP. 

< 15 cigarros por dia em > 35 anos. 

HAS descompensada PAS entre 140-159 ou PAD entre 90-99. 

Enxaqueca sem aura > 35 anos. 

Câncer de mama prévio sem evidência da doença nos últimos 5 anos. 

Passado de colestase. 

Alguns anticonvulsivantes, rifampicina e rifabutina. 
A

Categoria 3
(contraindicações relativas)

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6
Q

Qual é a conduta para paciente < 25 anos e citologia evidenciando células escamosas atípicas de significado indeterminado possivelmente não neoplásicas(ASC-US)?

A

Repetir em 3 anos

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7
Q

Qual é a conduta para paciente entre 25 e 29 anos com citologia evidenciando células escamosas atípicas de significado indeterminado possivelmente não neoplásicas(ASC-US)?

A

Repetir em 12 meses

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8
Q

Qual é a conduta para paciente > ou = 30 anos e citologia evidenciando células escamosas atípicas de significado indeterminado possivelmente não neoplásicas(ASC-US)?

A

Repetir em 6 meses

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9
Q

Qual é a conduta para paciente com citologia evidenciando células escamosas atípicas de significado indeterminado não se podendo afastar lesão de alto grau(ASC-H) ou células glandulares atípicas de significado indeterminado ou células atípicas de origem indefinida AOI?

A

Colposcopia

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10
Q

Qual é a conduta para paciente < 25 anos e citologia evidenciando lesão de baixo grau(LISIL/LIENG)?

A

Repetir em 3 anos

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11
Q

Qual é a conduta para paciente > ou = 25 anos e citologia evidenciando lesão de baixo grau(LISIL/LIENG)?

A

Repetir citologia em 6 meses

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12
Q

Para pessoas trans que fazem uso de hormonização e desejam contracepção, assinale os itens que podem ser indicados:

Camisinha vaginal 

Camisinha peniana 

DIU de cobre ou hormonal 

Diafragma 

ACOs a depender do uso de hormônios e seus efeitos colaterais

Vasectomia e laqueadura tubária 
A

Todos estão corretos

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13
Q

Sobre vítima de violência sexual e a conduta adequada, marque V ou F:

I. A primeira opção para anticoncepção de emergência nos casos de violência sexual é o levonorgestrel.

II. Histórico de TVP e antecedente de enxaqueca não é contraindicação para uso de medicação do item anterior.

III. A profilaxia para hepatite B está indicada se houver exposição ao sêmen, ao sangue ou a fluidos corporais do agressor e se a paciente não for vacinada, estiver com a vacinação incompleta ou o status vacinal for desconhecido.

IV. Quando indicada, a imunoglobulina anti-hepatite B deve ser feita até, no máximo, 14 dias após a exposição.

A

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14
Q

Sobre RCIU, marque V ou F:

I. Caso o peso fetal estimado esteja entre o percentil 3 e 10 a e dopplerfluxometria esteja normal(PIG constitucional), o feto pode ser acompanhado a cada 1-2 semanas e o parto pode ser adiado até 37-39 semanas. O Ministério da Saúde permite aguardar até 40 semanas com acompanhamento da vitalidade fetal.

II. Fetos com RCIU no estágio 1 apresentam peso fetal < percentil 3 ou dopplervelocitometria alterada. Deve-se realizar a monitorização semanal e o parto deve ser > ou = 37 semanas com indução do parto.

III. Fetos com RCIU no estágio 2 apresentam artéria umbilical com diástole ausente. Deve-se realizar a monitorização 2 x por semana e o parto está indicado > ou = 34 semanas por via cesariana.

IV. Fetos com RCIU estágio 3 apresentam artéria umbilical com diástole reversa ou ducto venoso alterado. A monitorização está indicada a cada 24-48 h e o parto > ou = 30 semanas por cesárea.

A

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15
Q

Sobre o tratamento da eclâmpsia, marque V ou F:

I. A conduta inicial deve ser a internação e estabilização hemodinâmica. Para isso, deve-se chamar ajuda, conter a paciente para evitar trauma, colocar em decúbito lateral para evitar aspiração, proteção de língua, fornecer oxigenioterapia e realizar monitorização dos sinais vitais.

II. Geralmente, a convulsão na eclâmpsia é autolimitada, na maioria das vezes cessa mesmo antes da administração do sulfato de magnésio. Contudo, ele é usado não só para controlar a convulsão mas também para prevenção de novos episódios convulsivos.

III. No caso de eclâmpsia refratária ao tratamento com sulfato de magnésio, as medicações alternativas para controle das convulsões são: diazepam, lorazepam ou midazolam.

IV. Deve-se administrar nifedipina(VO) ou hidralazina(IV) se PA > ou = 160/110 mmHg.

V. A resolução da gestação deve ocorrer somente após estabilização hemodinâmica.

A

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16
Q

Sobre sepse, marque V ou F:

I. Na 1ª hora do quadro de sepse deve-se medir lactato; coletar culturas antes da administração de antibióticos; antibióticos de amplo espectro; administrar cristaloide rapidamente se hipotensão ou lactato > ou = 2 mmol/L(18 mg/dL) e iniciar vasopressina se hipotensão durante ou após a ressuscitação volêmica para manter PAM < ou = 65 mmHg.

II. Choque séptico é definido como um paciente que após ressuscitação volêmica adequada, requer vasopressina para manter a PAM > ou = 65 mmHg e tenha um lactato > 2 mmol/L(> 18 mg/dL).

A

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17
Q

Sobre depressão e ansiedade no ciclo gravídico puerperal, marque V ou F:

Pacientes que apresentaram depressão puerperal em gestação prévia e encontram-se com “blues puerperal” nessa gravidez, apresentam risco aumentado de evoluir para depressão grave, podendo, inclusive, incorrerem na prática de suicídio e infanticídio.

A

Verdadeiro

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18
Q

No que tange à prevenção de prematuridade, marque V ou F:

I. A progesterona micronizada por via vaginal reduz o risco de parto prematuro em aproximadamente 30% das mulheres com gestação única e história prévia de parto prematuro espontâneo.

II. A progesterona também diminui o risco de PMT em mulheres sem fator de risco que apresentem colo curto à avaliação USG transvaginal de rotina.

III. A progesterona vaginal deve ser oferecida em doses de 100 a 400 mg/dia para todas as gestantes entre 16 e 36 6/7 semanas com um dos seguintes fatores:

história pregressa de parto prematuro < 34 semanas ou 

perda gestacional > 16 semanas ou 

medida do colo uterino entre 16-24 semanas com < ou = 25 mm. 
A

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19
Q

No que tange à assistência ao trabalho de parto, marque V ou F:

I. Considera-se fase ativa do trabalho de parto quando houver pelo menos 3 contrações em 10 minutos e dilatação cervical a partir de 5 cm.

II. A duração da fase ativa é variável, sendo em torno de 12 horas para as primíparas.

III. O toque vaginal deve ser feito o mínimo de vezes possível, de preferência a cada 4 horas se parturiente e concepto estiverem bem.

IV. Não se preconiza a amniotomia de rotina, sendo reservada para casos em que o trabalho de parto não esteja evoluindo de maneira fisiológica e na suspeita de distócia, pois ela aumenta o risco de prolapso de cordão e corioamnionite.

V. Quando a amniotomia se faz necessária, ela deve ser realizada ao final da contração e o esvaziamento da cavidade uterina deve ser gradual, com controle dos batimentos cardíacos fetais.

A

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20
Q

No que tange à cardiotocografia(CTG), marque V ou F:

I. Pode ser realizada a partir de 28 semanas em fetos com risco de hipóxia.

II. O exame pode ser feito em repouso, estimulado ou com sobrecarga(sob estresse).

III. A CTG em repouso é o método anteparto mais utilizado e se classifica o feto em reativo e não reativo, a depender da linha de base, variabilidade, aceleração e desaceleração dos bcf e movimentação fetal.

IV. Feto reativo é aquele com todos os parâmetros cardiotocográficos normais e que teve pelo menos duas acelerações transitórias.

V. Considera-se feto não reativo quando esse critério não é atingido após a avaliação máxima de 40 minutos.

VI. A frequência cardíaca fetal normal deve ser de 110 a 160 bpm.

A

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21
Q

Sobre a cesariana, marque V ou F:

I. A profilaxia de infecções deve ser feita com cefazolina 1 a 2 g IV 30 a 60 minutos antes do início da cesárea.

II. A antibioticoprofilaxia do paciente alérgico a penicilina deve ser feita com clindamicina 600 mg IV.

III. A cesariana a pedido deve ser realizada apenas após 39 semanas.

A

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22
Q

_____________ teve por objetivo normatizar a ESF e consolidar essa estratégia como forma de expansão da Atenção Primária à Saúde no país.

A

Política Nacional de Atenção Básica

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23
Q

“_______________é um conjunto de reformas institucionais do SUS pactuado entre as três esferas de gestão(União, Estados e Municípios) com o objetivo de promover inovações nos processos e instrumentos de gestão, visando alcançar maior eficiência e qualidade das respostas do SUS. Ao mesmo tempo, redefine as responsabilidades de cada gestor em função das necessidades de saúde da população e na busca da equidade social.”

A

Pacto pela Saúde que foi um plano estratégico para a consolidação do SUS, composto por 3 vertentes: Pacto de Gestão, Pacto em Defesa do SUS e o Pacto pela Vida.

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24
Q

_______________teve como prioridade as seguintes metas, que teriam impacto positivo na saúde brasileira:

  1. Implantação da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa.
  2. Redução da mortalidade por câncer de colo do útero e de mama.
  3. Redução das mortalidade maternas e infantil.
  4. Fortalecimento da capacidade de resposta do sistema de saúde em relação às doenças emergentes e endemias.
  5. Implantação da Política Nacional de Promoção da Saúde, com incentivo à adoção de hábitos saudáveis pela população brasileira.
  6. Consolidação da ESF como modelo de atenção e centro ordenador do SUS.
A

Pacto pela Vida

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25
Q

Sobre a abordagem da Violência Doméstica Contra a Mulher no contexto da Atenção Primária, marque V ou F:

I. A violência contra a mulher deve ser compulsoriamente notificada para as autoridades policiais em até 24 h.

II. A notificação para as autoridades sanitárias pode ser realizada com periodicidade semanal, contudo se for violência do tipo sexual, a notificação deve ser imediata.

III. O ciclo de violência de Lenore Walker é composto por 3 fases a saber:

a) fase da tensão acumulada.
b) fase da explosão
c) fase da lua de mel.

A

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26
Q

Sobre a trazodona, marque V ou F:

I. É um antidepressivo atípico.

II. É uma droga segura do ponto de vista cardiovascular.

III. Trata-se de um fármaco muito sedativo, podendo ser utilizada em dose única à noite, sendo uma boa opção para pacientes com insônia.

IV. Não interfere negativamente na libido.

A

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27
Q

Verdadeiro ou falso:

Tranilcipromina faz parte dos inibidores da monoamina oxidase(MAO), responsável pela degradação de neurotransmissores, como a serotonina, dopamina e a noradrenalina, e devem ser evitados em idosos devido seu potencial de efeitos colaterais graves, como crise hipertensiva.

A

Verdadeiro

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28
Q

Sobre a demência frontotemporal, marque V ou F:

I. É 2ª principal causa de demência pré-senil, ou seja, iniciada antes dos 65 anos.

II. Ocorre a disfunção dos lobos frontal e temporal, levando ao acometimento primordial das funções executiva, de linguagem e controle do comportamento.

III. Mais especificamente, os sintomas podem se iniciar de duas formas. Na mais comum, predominam os sintomas comportamentais bizarros, sendo comum o aparecimento de comportamento hiperssexualizado, hiperfagia e períodos de apatia. Essa composição de sintomas ocorre na variante comportamental, que reflete a disfunção primordial do lobo frontal, podendo-se identificar a atrofia frontal à neuroimagem.

IV. Na outra forma, predominam os sintomas de linguagem, sendo possível que o paciente se torne incapaz de se comunicar, apresentando quadros de afasia, que pode ser sensitiva - quando não se entende aquilo que lhe é dito ou motora - quando a despeito de se entender o que lhe é dito, o indivíduo não consegue se expressar de forma adequada.

A

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29
Q

Na declaração de óbito, descreva sobre o correto preenchimento

CAUSAS DA MORTE PARTE I
a)
b)
c)
d)

PARTE II

_____________
______________

A

Causa terminal, direta ou imediata do óbito
2ª causa causa intermediária do objeto se houver
1ª causa intermediária do óbito
Se não houver não pula linha!!!
Causa básica do óbito

Causa contribuinte n° 1 do óbito(se houver)

Causa contribuinte n° 2 do óbito(se houver)

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30
Q

Sobre os opioides, marque V ou F:

I. Os opiodes fracos são: tramadol e codeína.

II. Os opiodes fortes são: morfina, fentanil e metadona.

A

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31
Q

Quando realizamos um rastreamento, qual a característica do teste que nos permite afastar a hipótese de doença em indivíduos com resultado negativo?

A

Valor preditivo negativo

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32
Q

Qual a relação entre sensibilidade e o valor preditivo positivo e negativo?

A

Um teste altamente sensível apresenta baixo valor preditivo positivo e alto valor preditivo negativo.

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33
Q

Sobre o rastreamento de tuberculose, marque V ou F:

I. A definição de sintomático respiratório na população geral é pessoa com tosse(seca ou produtiva) com > ou = 3 semanas de duração.

II. Pacientes vivendo com HIV, contatos de tuberculose pulmonar, privados de liberdade, pessoas em situação de rua, indígenas e profissionais de saúde que tiveram tosse de qualquer duração correspondem à definição de sintomático respiratório.

III. A investigação de sintomáticos respiratórios encaminhados à UBS, oriundos de busca ativa na população geral, consiste na coleta de escarro para baciloscopia e radiografia de tórax.

A

Todas estão corretas

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34
Q

Sobre as ferramentas utilizadas na UBS, marque V ou F:

I. São ferramentas de abordagem comunitária: territorialização, visita domiciliar, grupos de educação em saúde, conselhos de saúde, planejamento estratégico, diagnóstico comunitário.

II. São ferramentas de abordagem familiar: ecomapa, genograma, ciclo de vida, FIRO, PRACTICE, APGAR.

A

Todas estão corretas

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35
Q

Sobre as reações hansênicas, marque V ou F:

I. A reação hansênica tipo I é caracterizada por inflamação de lesões pré-existentes, surgimento de algumas novas lesões e, frequentemente, neurite. Os pacientes com esse tipo não costumam apresentar sintomas sistêmicos.

II. A reação hansênica tipo II também chamada de eritema nodoso hansênico, é caracterizada por surgimento de nódulos eritematosos disseminados associado a quadro sistêmico de febre, mialgia, artralgia e, por vezes, comprometimento ocular, testicular e neural.

III. A imunidade celular está mais envolvida na reação do tipo I, enquanto que a imunidade humoral mais envolvida na reação do tipo II.

IV. Os pacientes dimorfo-tuberculoides e dimorfo-dimorfo são os pacientes que podem evoluir com reação do tipo I.

V. A reação do tipo II só ocorre nos doentes dimorfo-virchowiano e virchowianos, pois são os pacientes que possuem imunidade humoral.

VI. A reação do tipo I é tratada com prednisona e a reação do tipo II tratada com talidomida.

VII. Nas reações do tipo II com ulcerações extensas, neurite ou acometimento grave de órgãos internos devemos associar a prednisona.

A

Todas estão corretas

36
Q

Sobre às condições que levam ao sono seguro dos lactentes, marque V ou F:

I. É fator de risco aumentado de morte súbita no lactente: cama compartilhada.

II. São fatores de proteção de morte súbita no lactente: dividir o quarto com os pais(por exemplo, berço ao lado da cama), amamentação(e uma maior duração) e imunização.

III. Alguns estudos observacionais associam uso de chupeta durante o sono com redução do risco de morte súbita.

IV. Os bebês devem dormir sempre:

de barriga para cima(posição supina)

não agasalhar demais o lactente

uso de chupeta para iniciar o sono - apenas após estabilização da amamentação

dormir no mesmo quarto que os pais mas em camas separadas

colchão firme

berço sem cobertas, brinquedos, travesseiros ou qualquer outro objeto. 
A

Todas estão corretas

37
Q

Sobre a puericultura, marque V ou F:

I. A criança de 15 meses tem interesse em brincar com outras crianças e interagir com elas, ela é independente e consegue caminhar sozinha, procurando objetos e atividades de seu interesse.

II

III

IV

A

Todas estão corretas

38
Q

Sobre as principais condições que devem ser pesquisadas em lactentes sibilantes e seus sinais de alarme, marque V ou F:

I. Bronquiolite obliterante: antecedente de bronquiolite aguda grave e necessidade de oxigenoterapia, presença de sintomas persistentes e crises de exacerbação.

II. Imunodeficiência: baixo ganho ponderal.

III. Fibrose cística: história de íleo meconial ou antecedentes familiares positivos, baixo ganho ponderal, presença de fezes gordurosas.

IV. Traqueomalácia: mudança dos ruídos respiratórios com a posição do lactente, sintomas contínuos e início precoce.

A

Todas estão corretas

39
Q

Sobre a bronquiolite obliterante, marque V ou F:

I. É uma complicação rara da bronquiolite viral aguda.

II. Geralmente desencadeada pelo adenovírus, embora influenzae, parainfluenza, vírus sincicial podem estar envolvidos.

III. Ela ocorre devido às lesões das células epiteliais respiratórias causada pelo quadro infeccioso pulmonar.

IV. Deve ser considerada em lactentes < 3 anos que após 4ª semana do início da bronquiolite viral aguda, persistem com sintomas respiratórios de sibilância, secreção pulmonar e hipoxemia com períodos de exacerbação.

A

Todas estão corretas

40
Q

Sobre a dentição da criança, marque V ou F:

I. É comum bebês apresentarem sintomas durante o período da dentição, que pode começar por volta dos 4 meses e continuar até os 2-3 anos de vida.

II. Cada criança é única e pode ter variações no período de dentição e nos sintomas associados.

III. Entre 6 e 9 meses é a faixa etária típica para a erupção dos primeiros dentes incisivos inferiores.

A

Todas são verdadeiras

41
Q

Sobre a artrite idiopática juvenil forma oligoarticular, marque V ou F:

I. É a forma mais frequente.

II. Tem pico de incidência entre 2º e 3º ano de vida.

III. As principais articulações acometidas são: joelho e tornozelo.

IV. A uveíte anterior crônica é a principal manifestação extra-articular da AIJ oligoarticular, sendo mais frequente nos pacientes do sexo feminino e na presença do FAN.

V. Os achados associados a um pior prognóstico são: acometimento de quadril e coluna cervical, artrite de tornozelo ou punho com PCR ou VHS persistentemente altos e alterações radiográficas mostrando dano articular.

A

Todas estão corretas

42
Q

No que tange à puericultura, marque V ou F:

I. No 1º trimestre, o lactente deve ganhar de 25 a 30 g por dia.

II. O perímetro cefálico deve aumentar 2 cm por mês nos três primeiros meses de vida.

A

Todas estão corretas

43
Q

Sobre o manejo da crise convulsiva, marque V ou F:

I. A primeira conduta consiste em transferir para leito monitorizado, garantir acesso venoso, avaliar sinais vitais e prover assistência seguindo a ordem do ACLS.

II. O tratamento farmacológico inicial deve ser feito com benzodiazepínico, comumente o Diazepam EV a 0,15 mg/kg até no máximo de 10 mg.

III. Uma alternativa a letra alternativa anterior é o Midazolam IM, uma ótima opção quando o EV é difícil e/ou crianças.

IV. O próximo passo é administração de drogas antiepilépticas sobretudo a Fenitoína - dose de ataque 20mg/kg. Caso paciente não responda, aumenta-se para 30 mg/kg ou administra-se o Fenorbabital EV 15 mg/kg.

V. Na falha dos passos anteriores, deve-se prosseguir a intubação orotraqueal, sedação contínua e associação de uma 2ª droga epiléptica.

A

Todas estão corretas

44
Q

Sobre o tabagismo, marque V ou F:

As crianças cujos pais mantém o ambiente livre de tabaco são menos prováveis de se tornarem fumantes, independentemente se o pai ou a mãe é fumante.

A

Verdadeiro

45
Q

Verdadeiro ou falso:

Nas pneumonias complicadas, o principal agente é o pneumoco, assim a antibioticoterapia com ampicilina é uma excelente opção terapêutica.

A

Verdadeiro

46
Q

Qual parasitose cursa caracteristicamente com prolapso retal?

A

Tricuríase

47
Q

Adolescente com quadro de rinossinusite bacteriana aguda evoluiu há 24 h com quadro de febre, cefaleia intensa, vômitos, proptose e oftalmoparesia ipsilateral que indicam acometimento da órbita e dos nervos responsáveis pela motricidade ocular. Qual é a principal hipótese diagnóstica?

A

Trombose do seio cavernoso

48
Q

Sobre a icterícia neonatal, marque V ou F:

I. Na icterícia fisiológica, o início se dá após 24 h de vida, pico do 3º ao 5º dia e declínio após o 7º dia em RN termo ou 14º dia em RN pré-termo.

II. A icterícia fisiológica não ultrapassa 12-13 mg/dL em RN termos e 15 mg/dL em RN prematuros.

A

Todos os itens são verdadeiros

49
Q

Sempre que estivermos diante de uma linfocitose em crianças, precisamos aventar a possibilidade de:

A

Leucemia linfoblástica aguda

É a leucemia mais comum da infância e nela uma célula precursora linfoide se torna neoplásica, proliferando sem controle na medula óssea sob a forma de linfoblastos. Esse processo na medula óssea causa anemia e plaquetopenia e, muitas vezes, esses linfoblastos caem no sangue periférico, gerando linfocitose e infiltrando órgãos e tecidos.

50
Q

Paciente com síndrome nefrótica e neoplasia sólida tem como principal suspeita diagnóstica:

A

Glomerulopatia membranosa

51
Q

Paciente com acometimento de vias áreas superiores, inferiores e provável glomerulonefrite, além de sinais e sintomas constitucionais, artralgia e episclerite. Qual é a provável hipótese diagnóstica?

A

Granulomatose com poliangeíte ou granulomatose de Wegener

C-ANCA: anticorpo anticitoplasma de neutrófilo padrão citoplasmático.

52
Q

Quais são as vasculites comumente associadas ao anticorpo anticitoplasmático de neutrófilo padrão perinuclear(P-ANCA)?

A
Poliangeíte microscópica

Granulomatose eosinofílica com poliangeíte (síndrome de Churg-Strauss)
53
Q

Sobre a Torsades de Pointes, marque V ou F:

I. É uma taquiarritmia autolimitada e recorrente associada a intervalo QT prolongado.

II. Nos pacientes instáveis, está indicada à desfibrilação.

III. Nos pacientes estáveis, devemos identificar os fatores predisponentes e tentar o tratamento farmacológico, sendo o de 1º linha o sulfato de magnésio mesmo que o paciente esteja com nível sérico normal - 1 a 2 g de sulfato de magnésio 50%.

A

Todas estão corretas

54
Q

Sobre a hipercalcemia, marque V ou F:

I. Ela é classificada em:

leve(10,5-11,9)

moderada(12-13,9) 

grave(> ou = 14mg/dL)

II. Os sintomas são: rebaixamento do nível de consciência, desidratação e arritmias(encurtamento do intervalo QT) e até convulsões.

III. As principais etiologias associada à hipercalcemia são:

neoplasia

hiperparatireoidismo 1º

intoxicação por vitamina D

IV. A etapa fundamental do tratamento é a hidratação venosa.

V. Medicamentos adjuvantes que irão auxiliar no manejo da calcemia são:

os bifosfonatos(pamidronato, ácido zoledrônico) 

anticorpos anti RANKL(denosumab)
A

Todas estão corretas

55
Q

Sempre que estivermos frente a paciente com sífilis que comece a apresentar sinais ou sintomas neurológicos, devemos pensar em:

A

Neurossífilis.

Em caso suspeito, devemos proceder com a coleta do líquor e iniciar o tratamento com penicilina cristalina. Uma droga alternativa é o ceftriaxone.

56
Q

No que tange à hemotranfusão, marque V ou F:

I. Os pacientes falcêmicos possuem elevado risco de desenvolver anticorpos contra hemácias de outros indivíduos, o que chamamos de aloimunização, uma vez que recebem muitas transfusões ao longo da vida e, por isso está indicado receberem sempre transfusões leucorreduzidas e fenotipadas.

II. Na reação transfusional aguda, a transfusão precipita a destruição de hemácias circulantes. Na suspeita do quadro, devem ser solicitados exames laboratoriais para constatar a elevação de provas de hemólise e nunca recomeçar a transfusão.

A

Ambas estão corretas

57
Q

No que tange à hidrocefalia de pressão normal, marque V ou F:

I. É uma das causas de demência reversível mais comum.

II. Pode ser secundária a qualquer patologia que altere a dinâmica do fluxo liquórico, entretanto, mais frequentemente está associada ao déficit de reabsorção de líquor cefalorraquidiano.

III. O quadro clínico classicamente envolve a tríade de Hakin-Adams:

1. Urgincontinência urinária 

2. Demência 

3. Slteração de marcha 

IV. Para o diagnóstico, não é necessário que o paciente apresente os 3 sintomas simultaneamente.

V. O exame de neuroimagem revelará aumento das dimensões ventriculares.

VI. O quadro demencial é marcado pela alteração da função executiva e, frequentemente, associa-se com lentificação global, desatenção e apatia.

VII. Ausência de qualquer sinal sugestivo de hipertensão intracraniana: papiledema, cefaleia, náuseas e vômitos.

VIII. Para o diagnóstico, além das características clínicas e da evidência de hidrocefalia na neuroimagem, pode-se optar pela punção liquórica com uma técnica conhecida como tap-test em que é realizada uma breve avaliação cognitiva e de marcha no paciente que logo depois é submetido a uma coleta de liquor com retirada de 50 mL. Então, a avaliação cognitiva e de marcha é refeita, esperando-se encontrar alguma evidência de melhora.

IX. O tratamento definitivo é feito com a derivação ventrículo-peritoneal, estratégia que visa reduzir o excesso de LCR no espaço ventricular e amenizar os sintomas.

A

Todas estão corretas

58
Q

Verdadeiro ou falso:

A doença de Biswanger ou demência vascular por doença dos pequenos vasos, cursa com alteração de marcha, disfunção executiva e, eventualmente, alteração urinária, entretanto, a neuroimagem revela o quadro vascular sem evidência de hidrocefalia.

A

Verdadeiro

59
Q

Sobre à gota no sexo feminino, marque V ou F:

I. Após a menopausa, devido à perda da ação protetora dos hormônios sexuais sobre o metabolismo do ácido úrico, mulheres passam a apresentar hiperuricemia com mais frequência e, por isso, apresentam risco elevado de gota.

II. Podem ser encontrados poliartralgia envolvendo articulações de membros superiores e inferiores, episódios de artrite intermitentes e surgimento precoce de tofos.

A

Todas estão corretas

60
Q

Sobre a cetoacidose diabética, marque V ou F:

I. Os critérios para diagnóstico são:

• pH < 7,3 

• glicemia > 250

• cetonúria positiva 

II. É necessária a reposição de potássio se K < 5,2.

III. A insulina IV está indicada na dose 0,1 UI/kg bolus + 0,1 UI/kg/h objetivando queda de glicose 50-70 mg/dL/h e K > 3,3.

IV. A reposição de bicarbonato só está indicada se pH< 7.

V. Os critérios de resolução da cetoacidose diabética são:

Glicemia < 200 mg/dL + 2 critérios: 

• Bicarbonato > ou = 15 mEq/L 

• Ânion gap < ou = 12 mEq/L. 
A

Todas estão corretas

61
Q

Cite as principais situações que indicam a desfibrilação.

A

PCR em ritmo chocável

Taquicardia ventricular sem pulso 

Fibrilação ventricular 

Torsade de Pointes instável 
62
Q

Qual é a conduta para paciente com FA estável e início dos sintomas < 48 h ou ecocardiograma transesofágico sem evidências de trombos ou paciente com anticoagulação há pelo menos 3 semanas?

A

Cardioversão química e/ou elétrica e anticoagulação
ou
Controlar a frequência cardíaca e anticoagular

63
Q

Qual é a conduta para paciente com FA instável - hipotensão, dor torácica típica, diminuição da consciência ou dispneia?

A

Cardioversão elétrica imediata e anticoagulação

64
Q

Sobre a ventilação mecânica na SDRA, marque V ou F:

I. Volume corrente < ou = 6 mL/kg.

II. Ajuste adequado da PEEP.

III. Hipercapnia permissiva tolerando pCO2 até 70-80 mmHg, sendo pH> 7,2.

IV. Pressão de platô < 30 cm H2O.

V. Posição prona se PaO2/FiO2 < ou = 150 mmHg.

VI. Bloqueador neuromuscular(cisatracúrio) se PaO2/FiO2< 120 mmHg.

A

Todas estão corretas

65
Q

No adenocarcinoma gástrico qual é o melhor exame para avaliar a invasão local do tumor?

A

USG endoscópico

66
Q

Qual é a fratura mais frequente em quedas de posição ortostática?

A

Fratura de quadril

67
Q

Sobre a neoplasia testicular, marque V ou F:

I. A presença de aumento testicular unilateral, indolor em paciente jovem deve levantar a suspeita de neoplasia testicular.

II. O tipo histológico mais comum é o tumor de células germinativas.

III. Os tumores seminomas são os mais comuns, acometem homens entre 4ª e a 5ª década e apresentam comportamento menos agressivo quando comparados aos tumores não seminomatosos.

IV. As neoplasias não seminomatosas incluem: carcinoma embrionário testicular; coriocarcinoma testicular, tumor testicular de saco vitelínico e teratoma testicular.

V. Para os tumores não seminomatosos, a quimioterapia e a linfadenectomia retroperitonial fazem parte das medidas adjuvantes que podem ser associadas à orquiectomia.

VI. Os tumores não seminomatosos são irresponsivos à radioterapia.

A

Todas estão corretas

68
Q

Qual é o antídoto da heparina?

A

Protamina

69
Q

Sobre a classificação de Nyhus:

Tipo I: hérnia inguinal indireta com anel inguinal normal 

Tipo II: hérnia inguinal indireta, com anel inguinal interno dilatado mas parede inguinal posterior intacta; vasos epigástricos profundos inferiores não deslocados. 

Tipo III: defeito da parede posterior. 

• IIIa: hérnia inguinal direta. 

• IIIb: hérnia inguinal indireta - anel inguinal interno dilatado, invadindo os limites mediamente ou destruindo a fáscia transversal do triângulo de Hesselbach 

• IIIc: hérnia femoral 

Tipo IV: hérnia recidivada.

• IVa: hérnia recidivada direta 

• IVb: hérnia recidivada indireta 

• IVc: hérnia recidivada femoral 

• IVd: hérnia recidivada combinada
A

👍🏻

70
Q

A hérnia pediátrica é classificada como Nyhus:

A

I

71
Q

Sobre a veia esplênica, marque V ou F:

I. A veia esplênica drena o sangue das veias gástricas curtas.

II. A inflamação pancreática pode levar a um estado trombogênico devido à proximidade anatômica do pâncreas com a veia esplênica.

III. No contexto da trombose da veia esplênica, temos um aumento da pressão nas veias gástricas e ocorrência de varizes gástricas que podem causar hemorragia digestiva.

A

Todas estão corretas

72
Q

A mutação do gene APC está associada a síndrome hereditária que cursa com risco aumentado para câncer colorretal chamada:

A

Polipose adenomatosa familiar

73
Q

Qual é a técnica de escolha recomendada para os portadores da PAF clássica?

A

Protocolectomia com anastomose ileoanal.
Na PAF atenuada, os pacientes, se possível podem ser mantidos sob vigilância colonoscópica periódica rigorosa.

74
Q

Sobre a diverticulite, marque V ou F:

I. Geralmente o quadro clássico consiste em paciente com dor em FIE associada a febre e constipação.

II. O exame padrão-ouro para o diagnóstico é a TC de abdome.

III. O tratamento para diverticulite aguda não complicada envolve tratamento ambulatorial com antibióticos e dieta sem resíduos.

IV. O tratamento para diverticulite complicada na presença de abscesso - Hinchey I e II envolve jejum, antibioticoterapia EV e drenagem percutânea.

V. O tratamento para diverticulite em paciente com peritonite - Hinchey III e IV envolve cirurgia de Hartman(laparoscopia).

A

Todas estão corretas

75
Q

Como se dá a classificação de Hinchey para a diverticulite complicada?

A
I. Abscesso mesentérico ou pericólico pequeno

II. Abscesso pélvico bloqueado

III. Peritonite purulenta generalizada

IV. Peritonite fecal generalizada
76
Q

Sobre o abscesso hepático, marque V ou F:

I. É uma das possíveis complicações da apendicite aguda complicada.

II. A formação de abscesso hepático pode ocorrer devido à disseminação hematogênica da infecção através do sistema venoso portal.

III. As manifestações clínicas típicas são: febre e dor abdominal, mas náuseas, vômitos, anorexia, perda de peso e mal-estar podem estar presentes.

IV. O tratamento é feito com antibioticoterapia e drenagem, preferencialmente, por via percutânea guiada por exame de imagem - USG ou TC, sendo que o dreno deve permanecer no local até que a drenagem seja mínima, geralmente 7 dias.

A

Todas estão corretas

77
Q

Mulher jovem com diarreia profusa, rubor facial, perda ponderal significativa, além de elevação de cálcio sérico e calcitonina. Qual é a principal hipótese diagnóstica?

A
Carcinoma medular da tireoide

Os achados levam a suspeição de NEM!

78
Q

Sobre a neoplasia endócrina múltipla, marque V ou F:

I. A NEM tipo 1 é uma entidade rara autossômica dominante e envolve tumor na paratireoide, pituitária e pâncreas.

II. NEM 2 é um distúrbio de herança autossômica dominante cujo defeito genético são mutações do proto-oncogene RET e tais alterações levam ao aparecimento de neoplasias em que o RET é expresso, como tireoide, medula adrenal e paratireoides.

III. NEM tipo 2A envolve tipo envolve feocromocitoma, neoplasia medular da tireoide e paratireoide.

IV. NEM 2B envolve feocromocitoma e neoplasia medular da tireoide, ganglioneuromatose e hábito marfanoide.

A

Todas estão corretas

79
Q

A incidência de adenocarcinoma esofágico vem aumentando nas últimas 4 décadas em vários países, como Estados Unidos. Qual é a principal explicação para esse fato?

A

Aumento da incidência de obesidade

80
Q

Sobre às neoplasias esofágicas, marque V ou F:

I. Existem 2 principais tumores malignos de esôfago: o carcinoma escamoso e o adenocarcinoma.

II. O carcinoma escamoso localiza-se mais frequentemente no terço médio do esôfago, está associado ao tabagismo e etilismo, mais comum em homens negros e predomina em países com nível socioeconômico mais baixo. (MARDÔNIO)

III. O adenocarcinoma é um tumor localizado no esôfago distal e na junção esofagogástrica e normalmente se associa a DRGE e esôfago de Barrett.

IV. No Brasil, o tipo mais histológico mais comum de tumor é o escamoso, espinocelular ou epidermoide.

V. O adenocarcinoma tem apresentado um crescimento exponencial na sua incidência nos países do hemisfério Norte, no qual é o tipo mais frequente.

VI. Os fatores de risco para o adenocarcinoma são os mesmos do esôfago de Barrett, ou seja, predomina em homens brancos, acima de 50 anos, com história de DRGE crônica e mal controlada há mais de 5 anos, especialmente obesos, sedentários e tabagistas.

VII. O consumo regular de bebidas muito quentes (acima de 64º) está associado ao câncer escamoso.

A

Todas estão corretas

81
Q

Paciente com DRGE foi submetida ao tratamento cirúrgico - fundoplicatura. Considerando que a paciente está no 10° dia de PO com queixa de não progressão da dieta devido à disfagia e sensação de “bolus”, qual é a conduta recomendada?

A

Regredir à dieta para líquida, aguardar nova tentativa de volição da dieta, após alguns dias, pois a queixa pode ser decorrente da inflamação nos tecidos próximos ao sítio cirúrgico. Esse processo também é observado na cirurgia bariátrica, especialmente no bypass gástrico.

82
Q

Sobre a diástase de reto abdominal, marque V ou F:

I. A conduta conservadora com perda de peso e exercícios de fortalecimento da parede abdominal pós-parto são considerados tratamento de primeira linha.

II. A perda de peso deve ser incentivada, mas, muitas vezes, não melhora a diástase. Se a perda de peso significativa for alcançada e mantida, a plicatura eletiva da linha alba pode ser considerada.

III. Para os pacientes sintomáticos nos quais o tratamento conservador não melhora a diástase, a abdominoplastia com plicatura do reto abdominal, com ou sem reforço de tela é uma opção cirúrgica.

IV. A plicatura isolada é uma opção para aqueles sem flacidez excessiva na pele. Ela é realizada por incisão transversa infraumbilical.

A

Todas estão corretas

83
Q

Sobre a antibioticoprofilaxia, marque V ou F:

I. A cefazolina é o antibiótico de escolha e sua dose recomendada é 2 g em até 60 minutos antes da incisão ou durante a indução anestésica.

II. O repique da dose é feito a cada 4 h com duração máxima de 24 h de tempo de profilaxia.

A

Ambas estão corretas

84
Q

Sobre à gastrectomia vertical, marque V ou F:

I. Suas principais indicações são: pacientes com anemia crônica e com DII.

II. Sua principal contraindicação é DRGE.

III. O ferro é preferencialmente absorvido no duodeno e no jejuno proximal, preservados na cirurgia de Sleeve.

IV. Em relação à absorção da vitamina B12, ela ocorre no íleo terminal, após sua ligação ao fator intrínseco, produzido pelas células parietais gástricas, localizadas no fundo e corpo do estômago(que na técnica de Sleeve é ressecado). Dessa forma, temos uma diminuição da sua absorção e consequente anemia megaloblástica, cujos principais sintomas são: perda ponderal, anorexia, diarreia, náuseas, fraqueza, cansaço e parestesia nas extremidades do corpo.

A

Todas estão corretas

85
Q

Sobre às indicações de jejum pré-operatório, marque V ou F:

I. Líquidos claros (água, sucos sem polpa, café ou chá sem leite e bebidas com carboidratos e não devem incluir álcool) exigem jejum de 2 horas, exceto em situações de retardo do esvaziamento esofágico e gástrico - gastroparesia - DM, obesos e gestante.

II. Após o aleitamento materno, o jejum deve ser de 4 horas.

III. Após a ingestão de sólidos, está indicado jejum de 6 a 8 horas.

IV. Após a ingestão de leite industrializado, fórmulas, alimentação leve e líquidos não claros, o jejum deve ser de 6 horas.

V. Após a ingestão de carne ou alimentos gordurosos, o jejum deve ser de 8 h.

A

Todas estão corretas