Suicídio Flashcards

1
Q

Tentativa de suicídio

A

Acto levado a cabo por um indivíduo e que visa a sua morte, mas
que, por razões diversas, geralmente alheias ao indivíduo, resulta
frustrado.

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2
Q

Suicídio consumado

A

Morte provocada por um acto levado a cabo pelo indivíduo com
intenção de pôr termo à vida, incluindo a intencionalidade de
natureza psicopatológica (ex.: precipitação no vazio de
esquizofrénico delirante e alucinado, obedecendo a vozes de
comando).

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3
Q

Comportamentos auto-lesivos

A

Comportamento sem intencionalidade suicida, envolvendo actos
auto-lesivos intencionais com probabilidade de produzir hemorragia,
escoriação ou dor, mas em que a lesão seja moderada (sem desejo
consciente de provocar morte) e que não se enquadra no que é
aceite socialmente (ex.: excluem-se piercings ou tatuagens). Pode
ter ciclos repetidos e agravados e acontece com um sentido de
urgência e craving (semelhante às adições).

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4
Q

Suicídio: modelos etiológicos

A

Suicídio como facto social (Durkheim, 1897) Egoista – laços indivíduo – sociedade precários,
parar de sofrer (ex. após ruptura amorosa); Anómico – caos, perdas, mudanças drásticas
(sem saída na regulação da sua vida); Altruista - sacrifício, morte por um ideal (homem -
bomba, seitas).
Há na actualidade uma causalidade linear entre mudanças sociais e aumento suicídio.

Suicídio como facto psicológico (Psicanálise e Teorias Cognitivas) – ideia de desequilíbrio
interno do sujeito (seja um auto-ataque em si, derivado de conflitos inconscientes e da
inflexão do sadismo sobre o Ego, seja num sistema de desesperança e de crenças negativas
face a si, ao mundo e ao futuro). Como comunicação familiar (Sistémica) de hostilidade
marcada e de intolerância à crise e à diferenciação entre elementos.

Suicídio e factores genéticos e neurobiológicos (Modelo Médico) – Maior probabilidade de
suicídios em famílias em que esses comportamentos estão presentes, parece haver relação
entre níveis baixos de um metabolito da serotonina (5-HIAA2) e o risco de suicídio.
Alterações no eixo hipotalâmico-hipofisário-adrenégico e alterações de neurotrofinas em
sectores específicos do hipocampo e córtex pré-frontal parecem ter relação com suicídios
consumados

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5
Q

Modelos multidimensionais
Schneidman (1993) aspecto fundamental para explicar o suicídio é a dor
psicológica. 10 características comuns a todos os suicídios:

A

Propósito – procurar uma solução
Objectivo – interrupção da consciência
Estímulo - dor psicológica intolerável
Stress – frustração das necessidades psicológicas
Emoção – desespero-abandono
Estado cognitivo – ambivalência
Estado perceptivo – restrição
Acção – evasão
Acto interpessoal – comunicação da intenção
Regra – incompatibilidade com padrões de vida duradouros

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6
Q

Modelos multidimensionais
Blumenthal (1990) Modelo de sobreposição que considera 5 áreas de
vulnerabilidade:

A
Blumenthal (1990) Modelo de sobreposição que considera 5 áreas de 
vulnerabilidade: 
factores biológicos 
perturbação mental 
história familiar e genética 
acontecimentos de vida
traços de personalidad
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7
Q

Mann (2003) Modelo diátese-stress

A

(diátese - constituição do corpo que o faz
reagir de um certo modo a estímulos externos; stress - precipitantes ou
vulnerabilizantes que determinam a probabilidade do comportamento
suicidário)

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8
Q

Nock (2009) Modelo de auto-regulação emocional

A

permite entender também os comportamentos autolesivos, como incluído nos critérios DSM-5
- ver imagem

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