Sistema locomotor Flashcards

1
Q

O que são aprumos anormais em equinos?

A

Aprumos anormais em equinos são desalinhamentos ou irregularidades na conformação das pernas, que podem prejudicar a locomoção.

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2
Q

Quais os dois tipos mais comuns de aprumos anormais?

A

Valgus (joelhos para fora) e varus (joelhos para dentro).

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3
Q

Qual é o grau I na avaliação de claudicação equina?

A

Grau I: transtorno motor discreto, exige muita atenção para notar.

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4
Q

Qual é o grau II na avaliação de claudicação equina?

A

Grau II: o animal claudica, mas consegue apoiar o membro afetado ao solo.

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5
Q

Qual é o grau III na avaliação de claudicação equina?

A

Grau III: há claudicação e o animal apoia o membro afetado ao solo, mas com muita dificuldade.

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6
Q

Qual é o grau IV na avaliação de claudicação equina?

A

Grau IV: o animal não consegue apoiar o membro afetado e tem dificuldade/relutância para iniciar a locomoção.

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7
Q

Qual é o grau V na avaliação de claudicação equina?

A

Grau V: o animal fica em decúbito, pois não consegue sustentar seu peso sobre os membros.

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8
Q

O que é a osteocondrose?

A

É uma afecção que se caracteriza por um distúrbio na formação da cartilagem das articulações dos membros.

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9
Q

Quem é mais afetado pela osteocondrose?

A

Potros com crescimento rápido e grandes quantidades de massa muscular.

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10
Q

Quais articulações geralmente são atingidas pela osteocondrose?

A

Fêmoro-patelar, tíbio-társica, umerorradioulnar, metacarpo e metatarso.

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11
Q

Qual a etiologia da osteocondrose?

A

Predisposição genética, dieta com excesso de alimentos energéticos, desequilíbrio de cálcio/fósforo e deficiência em cobre, por consumo excessivo de zinco.

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12
Q

Quais as possíveis evoluções da osteocondrose?

A
  1. Redução da diferenciação normal das células cartilaginosas, não ocorre a calcificação da região, impedindo a penetração de vasos da medula na cartilagem.
  2. Necrose da camada basal de cartilagem, resultando em fragilidade, onde pode haver fissuras ou fragmentos de cartilagem livres.
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13
Q

Quais os sinais clínicos da osteocondrose?

A

Claudicação (podendo evoluir até o grau máximo), aumento de volume da área afetada, sensibilidade e aumento de temperatura no local e sinais de sinovite.

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14
Q

Como é feito o diagnóstico da osteocondrose?

A

Através dos sinais clínicos, exames radiográficos, presença de lesões erosivas e/ou dissecantes e lesões císticas ósseas.

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15
Q

Qual é o tratamento da osteocondrose?

A

Correção imediata da dieta, reduzindo ou retirando a alimentação concentrada (energética), repouso prolongado (4 a 6 meses), AINES (fenilbutazona, flunixin meglumine) e cirurgia artroscópica.

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16
Q

O que é artrite?

A

É um processo inflamatório que atinge as articulações.

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17
Q

Quais estruturas a artrite pode acometer?

A

A afecção pode acometer qualquer das estruturas que compõem as articulações, em conjunto ou separadamente.

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18
Q

Qual a etiologia da artrite?

A

Traumas diretos, ferimentos com penetração de microrganismos ou corpos estranhos, má formação óssea, aprumos irregulares, deficiência nutricional, pneumonias e infecções umbilicais.

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19
Q

Quais os sinais clínicos da artrite?

A

Claudicação, aumento de volume da articulação, dor, calor no local (de forma aguda).

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20
Q

Como é feito o diagnóstico da artrite?

A

Através dos sinais clínicos, exames radiográficos e ultrassonográficos, além da artrocentese.

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21
Q

Qual é o tratamento da artrite?

A

Hidroterapia, lavagem das articulações (solução salina ou iodo-povidine 0,1%), imobilização da articulação e repouso em baia, fisioterapia e cirurgia articular (artrotomia/artroscopia). Se for artrite infecciosa, o tratamento é antibióticoterapia (gentamicina, sulfa com trimetropim).

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22
Q

Por que a osteodistrofia fibrosa (cara inchada) acontece?

A

Essa afecção ocorre devido a um estado nutricional deficiente em cálcio, podendo ser de fator primário ou secundário.

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23
Q

Explique os dois fatores etiológicos da osteodistrofia fibrosa.

A
  1. Fator primário: não ingestão (não está recebendo o cálcio, tem a ver com manejo).
  2. Fator secundário: não absorção (devido patologias envolvendo parasitoses ou endoparasitoses).
24
Q

Quais os sinais clínicos da osteodistrofia fibrosa?

A

Aumento de volume (cara inchada) e deformidade da face.

25
Q

Como é feito o diagnóstico da osteodistrofia fibrosa?

A

Através dos sinais clínicos, exames radiográficos e avaliação dentária.

26
Q

Qual o tratamento da osteodistrofia fibrosa?

A

Regularização do metabolismo mineral, suplementação de cálcio (via endovenosa).

27
Q

O que é tendinite?

A

É um processo inflamatório que atinge os tendões.

28
Q

Quais os tendões mais afetados pela tendinite e em quais tipos de cavalo?

A

Afeta principalmente os tendões flexores e bainhas sinoviais dos cavalos, sendo os dos membros anteriores mais afetados em cavalos de corrida e dos membros posteriores em cavalos de sela/tração.

29
Q

Quais os fatores relacionados ao surgimento da tendinite?

A

Treinamento forçado e inadequado, fadiga muscular após longas corridas ou caminhadas, ferrageamento inadequado, cavalo pesado ou obeso, defeitos de aprumos e lesões podais.

30
Q

Quais os sinais clínicos da tendinite?

A

Aumento de volume e temperatura no local, dor e, consequentemente, claudicação (podendo ser leve, moderada ou intensa dependendo da gravidade da lesão).

31
Q

Como é feito o diagnóstico da tendinite?

A

Através da palpação do membro afetado, exames radiográficos e ultrassonografia.

32
Q

Qual é o tratamento para tendinite?

A

Repouso, liga terapêutica, AINES locais (DMSO), AINES sistêmicos (fenilbutazona), crioterapia, suplementação (glicosaminoglicanos e ácido hialurônico).

33
Q

O que é desmite e o que ela causa?

A

É um processo inflamatório que atinge os ligamentos, tornando o tecido conjuntivo mais denso. Causa hiperextensão do boleto, podendo ser uni ou bilateral.

34
Q

Quais os tipos de cavalos mais acometidos pela desmite?

A

Cavalos de salto e polo.

35
Q

Quais os sinais clínicos da desmite?

A

Claudicação intermitente, tendo início de forma aguda (apresentando dor e aumento de volume no local), podendo evoluir para forma crônica (acaba se tornando menos evidente).

36
Q

Como é feito o diagnóstico da desmite?

A

Através de bloqueio perineural (para investigar qual área foi afetada) e ultrassom (para medir a espessura do ligamento).

37
Q

Qual é o tratamento da desmite?

A

AINES (fenilbutazona), repouso, ferradura fechada.

38
Q

Como é o processo de recuperação de um equino com desmite?

A

A princípio devem ser feitas caminhadas leves durante 60 dias. Após 8 semanas o cavalo pode gradualmente começar a trotar na guia, devendo voltar aos exercícios completos até atingir 16 semanas.

39
Q

Qual é o tempo de cicatrização completo de um cavalo com desmite?

A

Geralmente é de 8 meses.

40
Q

Qual é a etiologia do abscesso solear?

A

Geralmente causada pela entrada de um corpo estranho ou por microrganismos que atingem a parte sensível da sola do casco.

41
Q

Quais os sinais clínicos apresentados por um animal com abscesso solear?

A

Abaulamento e amolecimento da sola, claudicação variável e secreção purulenta.

42
Q

Como é feito o diagnóstico do abscesso solear?

A

Através de pinçamento de sola para identificar as áreas doloridas/afetadas e radiografia para confirmar a localização e gravidade do abscesso.

43
Q

Qual é o tratamento para um equino com abscesso solear?

A

Curetagem e drenagem do abscesso, limpeza do local (água oxigenada ou iodo-povidine), bandagem, antibiótico local (gentamicina), antibiótico sistêmico (penicilina) e anti-inflamatórios.

44
Q

Quais predisposições podem levar um equino a desenvolver uma fissura/fratura no casco?

A

Composição do casco, morfologia do casco, ressecamento do casco, tipo de piso (superfícies duras ou irregulares), trabalho excessivo, ferrageamento ou casqueamento inadequado e lesões na coroa do casco.

45
Q

Quais os sinais clínicos de um equino com fissura/fratura no casco?

A

Os sinais clínicos variam de acordo com a profundidade da fissura/fratura.

46
Q

Como é feito o diagnóstico de uma fissura/fratura no casco?

A

Através de exame físico e radiografia.

47
Q

Qual o tratamento para um cavalo com uma fissura/fratura no casco?

A

Correção da causa base, curetagem da borda da fissura, grosamento, ferrageamento ortopédico, sutura + resina e uso de suplementos.

48
Q

Quais as causas infecciosas (etiologias) da laminite?

A

Processo inflamatório degenerativo (única que não é infeccioso), ingestão excessiva de grãos, distúrbios gastrointestinais (cólicas, diarreias, distúrbios jejuno proximal, colites, obstruções ou estrangulamentos), endometrite e pleuropneumonias.

49
Q

Quais as causas (etiologias) traumáticas da laminite?

A

Casqueamento muito curto, apoio unilateral do casco, exercício sobre superfícies duras (cascalhos, pedras).

50
Q

Como ocorre a laminite por traumatismo?

A

Laminite por traumatismo ocorre quando o animal é exposto a superfícies muito duras, gerando uma força excessiva nos cascos. Essa pressão pode causar uma separação das lâminas dérmicas, levando à rotação ou afundamento da falange distal. Com isso, o animal tende a transferir o peso para o membro oposto, sobrecarregando-o, gerando um ciclo repetitivo de estresse e lesão.

51
Q

Como ocorre a protusão/rotação da falange distal?

A

Ocorre principalmente em casos de laminite, onde o tecido que mantém a falange distal no lugar (lâmina dérmica), fica comprometido pela inflamação. Quando esse tecido é danificado, o peso do cavalo pode fazer com que a falange distal (o osso que fica dentro do casco) se desloque ou gire em relação à parede do casco (gire pra baixo), o que causa dor intensa e dificuldade para caminhar.

52
Q

Quais os sinais clínicos de laminite?

A

Andar característico, apoio dos talões, sensibilidade ao pinçamento, pulso digital forte, aumento da temperatura, protusão da falange distal, depressão da coroa do casco, estresse de crescimento.

53
Q

Como é feito o diagnóstico de laminite?

A

Através de avaliação dos sinais característicos, exames radiográficos, bloqueio perineural (abaxial) e determinação do grau de Obel.

54
Q

Qual é o tratamento da laminite?

A

Controle da dor com analgésicos (fenilbutazona), estabilização da falange, baia com cama fofa, agente anti-endotoxinas (flunixin meglumine, polimixina B), vasodilatadores (acepromazina, isoxsuprine, pentoxifilina), fluidoterapia e heparina.

55
Q

Como é feita a estabilização da falange em cavalos com laminite?

A

Retirando a ferradura velha, limpando a sola e promovendo o arredondamento da pinça. Depois, aplica-se isopor de alta densidade na sola, fixando com silver tape. Manter por três a seis semanas.