Apresentação de trabalhos Flashcards

1
Q

O que caracteriza a rabdomiólise em termos de processo muscular e etiologia?

A

É caracterizada por um processo de degeneração muscular de etiologia multifatorial, decorrente da lise das células musculo-esqueléticas.

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2
Q

Quais raças de cavalos são mais frequentemente afetadas pela rabdomiólise?

A

Cavalo de sela americano, Puro-Sangue Inglês, Árabe, Morgan, Quarto de Milha, Appaloosa e Paint Horse.

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3
Q

Quais os animais mais acometidos pela rabdomiólise equina?

A

Animais utilizados em rodeios, desfiles ou trabalho intenso sem preparo físico.

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4
Q

Quais as causas da rabdomiólise equina que não são associadas a esforço?

A

Miosites inflamatórias, degeneração muscular, miopatias tóxicas e traumáticas.

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5
Q

Quais as causas da rabdomiólise equina que são associadas a esforço?

A

Dieta, infecções e/ou exercícios intensos.

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6
Q

Quais os sinais clínicos da rabdomiólise equina na forma aguda?

A

Ocorre após exercícios com maior intensidade que o habitual e se caracteriza pela exaustão, dor dos grupamentos musculares, rigidez, mobilidade prejudicada, espasmos, tremores musculares, sudorese excessiva, taquicardia, taquipneia, hipertermia e desidratação.

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7
Q

Quais os sinais clínicos da rabdomiólise equina apresentados de forma mais grave?

A

Incapacidade de locomoção, choque, coagulação disseminada e falência renal aguda.

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8
Q

Quais os sinais clínicos da rabdomiólise equina na forma crônica?

A

As manifestações dos animais são relacionadas com lesões musculares pré-existentes ou devido a predisposição genética. Ou seja, em casos crônicos o animal não precisa se esforçar muito, bastam exercícios leves para desencadear as manifestações, que são semelhantes a forma aguda, porém de forma leve a moderada.

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9
Q

Como é feito o diagnóstico da rabdomiólise equina?

A

Pode ser feito através de histórico, sinais clínicos e exames laboratoriais. A confirmação é feita, principalmente, através da análise sérica da creatinofosfoquinase (CPK).

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10
Q

Quais os diagnósticos diferenciais da rabdomiólise equina?

A

Antraz, sequelas de castração, cólica, cistite, hérnia, laminite, nefrite, síndrome pós-exaustão, tétano, etc.

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11
Q

Qual é o tratamento para a rabdomiólise equina?

A

Fluidoterapia, sedativos e tranquilizantes (xilazina ou acepromazina), controle da inflamação (AINE - fenilbutazona ou flunixin meglumine) e relaxante muscular (dantrolene sódico). É importante também fazer o uso de fisioterapia para uma melhor recuperação do animal.

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12
Q

Quais as medidas de prevenção contra a rabdmiólise equina?

A

Fornecer dieta equilibrada de acordo com a carga de trabalho do animal, exercício regular e consistente, usar o animal para trabalho em dias alternados e suplementação com vitamina E e selênio.

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13
Q

O que caracteriza a uveíte recorrente equina (URE) em termos de processo inflamatório?

A

É uma síndrome imunomediada, se caracteriza por repetidos episódios de inflamação ocular interrompidos por períodos variáveis.

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14
Q

Quais estruturas fazem parte do trato uveal, cujas inflamações podem levar à cegueira nos equinos?

A

Íris, corpo ciliar e coróide.

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15
Q

A uveíte recorrente equina tem predileção por algum grupo específico de idade, sexo ou raça de cavalo?

A

Não, podendo acometer um ou ambos os olhos.

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16
Q

Como os episódios de uveíte recorrente afetam a visão dos equinos ao longo do tempo?

A

A cada episódio de recorrência ocorre um agravamento progressivo do processo inflamatório uveal, aumentando a ocorrência de sequelas responsáveis pelo comprometimento da visão.

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17
Q

Qual é a importância do diagnóstico precoce da uveíte recorrente equina?

A

Um diagnóstico precoce reduz as possibilidades de perda total ou parcial da visão.

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18
Q

Quais exames são fundamentais para o diagnóstico da uveíte recorrente equina?

A

Exame oftálmico completo, teste de fluoresceína e ultrassom ocular.

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19
Q

Qual a etiologia da uveíte recorrente equina?

A

Reações imunomediadas, resposta à ação de diversos agentes (vírus, bactérias, parasitas, trauma), fatores nutricionais, deficiência das vitaminas A, B12 e C e predisposição genética.

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20
Q

Quais as aparências clínicas da uveíte recorrente equina clássica?

A

É a mais comum, onde se tem uma fase inflamatória inicial aguda, seguida por períodos de latência.

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21
Q

Quais as aparências clínicas da uveíte recorrente equina insidiosa?

A

É menos severa clinicamente, raramente existe desconforto ou dor ocular inicial.

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22
Q

Quais os sinais clínicos da URE na fase aguda?

A

Hiperemia conjuntival, opacidade corneana, úlcera de córnea, fotofobia, quemose, blefaroespasmo, blefarite, epífora.

23
Q

Quais os sinais clínicos da URE na fase crônica?

A

Degeneração, luxação ou subluxação do cristalino, degeneração dos ligamentos zonulares, pigmentos na cápsula anterior do cristalino.

24
Q

Qual é o tratamento da uveíte recorrente equina?

A

Analgésicos (atropina e fenilefrina), antibiótico (dexametasona e gentamicina), anti-inflamatório (flunixin meglumine).

25
Q

Quais células do sistema imunológico são afetadas pelo vírus da anemia infecciosa equina?

A

Macrófagos maduros.

26
Q

Quais órgãos são mais afetados pelo vírus da AIE devido à presença de macrófagos maduros?

A

Fígado, baço, pulmões, nódulos linfáticos, rins e glândulas adrenais.

27
Q

O que caracteriza a viremia na anemia infecciosa equina e qual é sua relação com o pico febril?

A

Viremia é a presença de alta quantidade de vírus na corrente sanguínea, que coincide com o pico febril.

28
Q

Quais as formas de transmissão da AIE?

A

A transmissão pode ser vertical (intra-uterina) ou horizontal, por meio de utensílios contaminados, leite materno, sêmen ou insetos macrófagos.

29
Q

Quais as manifestações clínicas de um equino com AIE?

A

Entre os sintomas mais comuns estão anemia moderada a severa, febre intermitente, hemorragias embaixo da língua, cansaço, perda de apetite, epistaxe e edema na região ventral do abdômen.

30
Q

Como é realizado o diagnóstico da AIE?

A

Por meio de testes sorológicos, como IDGA e o ELISA, que detectam anticorpos contra o vírus no sangue dos animais.

31
Q

Qual é o agente etiológico da tripanossomíase equina?

A

Trypanosoma evansi, transmitido por moscas hematófagas.

32
Q

Quais os sinais clínicos da tripanossomíase equina?

A

Febre intermitente, anemia, conjuntivite, edema de membros e partes ventrais do corpo, perda de pelos, emagrecimento progressivo, inapetência e, ocasionalmente, hemorragias na câmara anterior do olho.

33
Q

Quais os fármacos utilizados para o tratamento da tripanossomíase equina?

A

Aceturato de diminazeno.

34
Q

Quais os agentes etiológicos da piroplasmose equina?

A

Theileria equi e Babesia caballi, transmitido por carrapatos.

35
Q

Quais os sinais clínicos apresentados por um animal com piroplasmose equina?

A

Durante a fase aguda, o animal pode exibir febre, respiração rápida, dor abdominal, mucosas de cor escura (rosa ou amarela), micro hemorragias e debilidade. Durante a fase crônica, o animal pode exibir febre intermitente, perda de peso significativa, dores frequentes, desempenho reduzido e esplenomegalia.

36
Q

Qual o tratamento da piroplasmose equina?

A

O tratamento envolve o uso de fármacos como diminazeno e imidocarb.

37
Q

Qual o agente etiológico da anaplasmose equina?

A

Anaplasma phagocytophilum, transmitida por carrapatos.

38
Q

Quais os sinais clínicos da anaplasmose equina?

A

Febre alta, depressão, anorexia grave, edemas nos membros.

39
Q

Qual o agente etiológico da erliquiose equina?

A

Neorickttsia (Erlichia) ristiicii.

40
Q

Quais os sinais clínicos da erliquiose equina?

A

Diarreia, febre, desidratação e anorexia.

41
Q

Qual o tratamento da erliquiose equina?

A

Oxitetraciclina.

42
Q

Quantos dentes decíduos (temporários) os cavalos possuem durante a primeira dentição?

A

24

43
Q

Quais são as principais características dos incisivos decíduos dos cavalos?

A

São menores, contêm poucos sulcos longitudinais e apresentam formato de concha mais evidente

44
Q

Qual a variação no número de dentes entre os machos e as fêmeas de cavalo após a troca da dentição?

A

Machos podem ter de 40 a 44 dentes e as fêmeas de 36 a 38.

45
Q

Como é feita a avaliação para a estimativa de idade do equino?

A

A avaliação se baseia na observação da erupção e o atrito das arcadas dentárias, da troca de dentes decíduos, do seu desenvolvimento até o nível da arcada e do desgaste atritural dos incisivos.

46
Q

Quando o primeiro incisivo decíduo irrompe nos cavalos?

A

Logo na primeira semana de vida.

47
Q

Quando o primeiro incisivo permanente irrompe nos cavalos?

A

Aos 2,5 anos de idade.

48
Q

Quais características devem ser levadas em consideração ao realizar uma estimativa de idade pelo exame dentário?

A

Ângulo dos incisivos (quanto menor o ângulo, mais velho), sulco de Galvayne (aparece por volta dos 9 a 11 anos e aos 30 não é mais observado), ganchos ou asas/cauda de andorinha (mais evidente aos 7 anos), aparição dos dentes caninos (a partir dos 3,5 a 5 anos) e dos dentes das bochecas.

49
Q

Quais os fatores que afetam a identificação da idade pelo exame dentário?

A

Tipo de solo, má oclusão, grosagens anteriores, vícios (aerofagia, roer madeira), trauma dentário, raça e sexo.

50
Q

O que é a pododermatite séptica exsudativa?

A

É uma condição inflamatória e infecciosa que afeta a pele e os tecidos conjuntivos dos pés dos animais.

51
Q

Qual o agente etiológico da pododermatite séptica exsudativa?

A

Causada por bactérias como Dichelobacter nodosus e Fusobacterium necrophorum, que penetram em pequenas lesões nos cascos.

52
Q

Quais os sinais clínicos da pododermatite séptica exsudativa?

A

Alterações na marcha, claudicação, dor ao suporte do peso, alterações visíveis na estrutura do casco (rachaduras ou alterações na lâmina), aumento da temperatura dos cascos, aumento da pulsação das artérias da pata afetada.

53
Q

Como é feito o diagnóstico da pododermatite séptica exsudativa?

A

Através de sinais clínicos e exames como o pinçamento dos cascos e radiografia.

54
Q

Qual é o tratamento da pododermatite séptica exsudativa?

A

O tratamento consiste na limpeza dos cascos e remoção da área afetada, administração de antibióticos (penicilina ou estreptomicina) e anti-inflamatórios (flunixin meglumine ou firocoxibe).