Apresentação de trabalhos Flashcards
O que caracteriza a rabdomiólise em termos de processo muscular e etiologia?
É caracterizada por um processo de degeneração muscular de etiologia multifatorial, decorrente da lise das células musculo-esqueléticas.
Quais raças de cavalos são mais frequentemente afetadas pela rabdomiólise?
Cavalo de sela americano, Puro-Sangue Inglês, Árabe, Morgan, Quarto de Milha, Appaloosa e Paint Horse.
Quais os animais mais acometidos pela rabdomiólise equina?
Animais utilizados em rodeios, desfiles ou trabalho intenso sem preparo físico.
Quais as causas da rabdomiólise equina que não são associadas a esforço?
Miosites inflamatórias, degeneração muscular, miopatias tóxicas e traumáticas.
Quais as causas da rabdomiólise equina que são associadas a esforço?
Dieta, infecções e/ou exercícios intensos.
Quais os sinais clínicos da rabdomiólise equina na forma aguda?
Ocorre após exercícios com maior intensidade que o habitual e se caracteriza pela exaustão, dor dos grupamentos musculares, rigidez, mobilidade prejudicada, espasmos, tremores musculares, sudorese excessiva, taquicardia, taquipneia, hipertermia e desidratação.
Quais os sinais clínicos da rabdomiólise equina apresentados de forma mais grave?
Incapacidade de locomoção, choque, coagulação disseminada e falência renal aguda.
Quais os sinais clínicos da rabdomiólise equina na forma crônica?
As manifestações dos animais são relacionadas com lesões musculares pré-existentes ou devido a predisposição genética. Ou seja, em casos crônicos o animal não precisa se esforçar muito, bastam exercícios leves para desencadear as manifestações, que são semelhantes a forma aguda, porém de forma leve a moderada.
Como é feito o diagnóstico da rabdomiólise equina?
Pode ser feito através de histórico, sinais clínicos e exames laboratoriais. A confirmação é feita, principalmente, através da análise sérica da creatinofosfoquinase (CPK).
Quais os diagnósticos diferenciais da rabdomiólise equina?
Antraz, sequelas de castração, cólica, cistite, hérnia, laminite, nefrite, síndrome pós-exaustão, tétano, etc.
Qual é o tratamento para a rabdomiólise equina?
Fluidoterapia, sedativos e tranquilizantes (xilazina ou acepromazina), controle da inflamação (AINE - fenilbutazona ou flunixin meglumine) e relaxante muscular (dantrolene sódico). É importante também fazer o uso de fisioterapia para uma melhor recuperação do animal.
Quais as medidas de prevenção contra a rabdmiólise equina?
Fornecer dieta equilibrada de acordo com a carga de trabalho do animal, exercício regular e consistente, usar o animal para trabalho em dias alternados e suplementação com vitamina E e selênio.
O que caracteriza a uveíte recorrente equina (URE) em termos de processo inflamatório?
É uma síndrome imunomediada, se caracteriza por repetidos episódios de inflamação ocular interrompidos por períodos variáveis.
Quais estruturas fazem parte do trato uveal, cujas inflamações podem levar à cegueira nos equinos?
Íris, corpo ciliar e coróide.
A uveíte recorrente equina tem predileção por algum grupo específico de idade, sexo ou raça de cavalo?
Não, podendo acometer um ou ambos os olhos.
Como os episódios de uveíte recorrente afetam a visão dos equinos ao longo do tempo?
A cada episódio de recorrência ocorre um agravamento progressivo do processo inflamatório uveal, aumentando a ocorrência de sequelas responsáveis pelo comprometimento da visão.
Qual é a importância do diagnóstico precoce da uveíte recorrente equina?
Um diagnóstico precoce reduz as possibilidades de perda total ou parcial da visão.
Quais exames são fundamentais para o diagnóstico da uveíte recorrente equina?
Exame oftálmico completo, teste de fluoresceína e ultrassom ocular.
Qual a etiologia da uveíte recorrente equina?
Reações imunomediadas, resposta à ação de diversos agentes (vírus, bactérias, parasitas, trauma), fatores nutricionais, deficiência das vitaminas A, B12 e C e predisposição genética.
Quais as aparências clínicas da uveíte recorrente equina clássica?
É a mais comum, onde se tem uma fase inflamatória inicial aguda, seguida por períodos de latência.
Quais as aparências clínicas da uveíte recorrente equina insidiosa?
É menos severa clinicamente, raramente existe desconforto ou dor ocular inicial.