Síndromes Respiratórias Flashcards

1
Q

principais vírus do resfriado comum?

A

Rinovírus e Coronavírus

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2
Q

o que são os drifts virais?

A

pequenas variações de material genético viral

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3
Q

o que são os shifts virais?

A

: variações maiores em hematoglutininas e neuraminidases (grandes epidemias) – somente A

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4
Q

Qual das variações genéticas é responsável pela nova vacina anualmente?

A

Drifts

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5
Q

Quais os tipos de vírus Influenza?

A

A, B ou C

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6
Q

Como ocorre a contaminação por influenza?

A

Secreções ou contato indireto com secreções que contêm os vírus (fômites)

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7
Q

tempo de incubação do influenza?

A

1 a 4 dias

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8
Q

transmissão do influenza?

A

24h antes até 7 dias após o início dos sintomas. Crianças, pacientes graves e imunodeprimidos podem transmitir por mais tempo.

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9
Q

Diferencie resfriado de gripe

A

no resfriado os sintomas estão relacionados ao trato respiratório, como: coriza, congestão nasal, febre baixa, espirros, dor de garganta.
Na gripe, há pelo menos um sintoma sistêmico, como artralgia, cefaleia ou mialgia. Além disso, a gripe apresenta-se com febre alta, enquanto no resfriado a febre é baixa.

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10
Q

Duração média de sintomas da gripe

A

Curva térmica declina em 2-3 dias
Queixas respiratórias cessam 3-5 dias após a febre
Fadiga e tosse podem persistir 1-2 semanas

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11
Q

quando podemos considerar que a gripe evoluiu para síndrome respiratória aguda?

A

Qualquer pessoa com Síndrome Gripal que apresente dispneia OU sinais de gravidade, como:
Saturação de SpO2 menor que 95% em ar ambiente
Sinais de desconforto respiratório ou aumento da FR de acordo com a idade
Piora nas condições clínicas de doença de base
Hipotensão em relação à pressão arterial habitual do paciente
OU
Indivíduo de qualquer idade com quadro de insuficiência respiratória aguda sem causa definida durante o período sazonal.
Em crianças observar também:
Batimentos da asa de nariz, cianose, tiragem intercostal, desidratação e inapetência

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12
Q

principais complicações da SRAG

A
Pneumonia viral primária
Pneumonias bacterianas secundárias
Miosite
Miocardite, pericardite
Síndrome de Guillain-Barré
Encefalite e mielite transversa
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13
Q

É POSSÍVEL DIFERENCIAR GRIPE COMUM E H1N1, CLINICAMENTE?

A

NÃO.
Os quadros clínicos são os mesmos
Qualquer vírus Influenza e, inclusive outros agentes virais, podem desenvolver quadros gripais leves ou evoluir para gravidade.
Entretanto, a infecção grave com necessidade de internação é significativamente maior nas infecções causadas pelo Influenza A (H1N1 ou H3N2) do que nas causadas pelo Influenza B.

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14
Q

GRUPOS DE MAIOR RISCO PARA SRAG

A

Grávidas em qualquer idade gestacional, puérperas até 2 semanas de pós-parto
Adultos acima de 60 anos
Crianças abaixo de 5 anos
Risco maior nos menores de 2 anos
Risco de mortalidade nos menores de 6 meses
População indígena aldeada
População encarcerada
Uso prolongado de ácido acetilsalicílico (risco de Síndrome de Reye em menores de 19 anos)
Pacientes pneumopatas (incluindo asma), nefropatas, hepatopatas
Cardiovasculopatas (exceto hipertensão arterial sistêmica)
Doenças hematológicas (incluindo anemia falciforme)
Distúrbios metabólicos (incluindo diabete mellitus)
Transtornos neurológicos e do desenvolvimento que podem comprometer a função respiratória ou aumentar o risco de aspiração (disfunção cognitiva, lesão medular,epilepsia, paralisia cerebral, síndrome de Down, AVE, doenças neuromusculares)
Imunodepressão associada a medicamentos, neoplasias, HIV, etc.
Obesidade (especialmente IMC acima de 40 em adultos

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15
Q

medidas de prevenção para influenza

A

Higiene de mãos
Pacientes sintomáticos: usar lenços descartáveis ao tossir ou espirrar, utilizar máscara, em caso de indisponibilidade, tossir ou espirrar no braço ou na gola da camisa para que as partículas virais não sejam dispersadas em superfície ou pessoas próximas. Lavar as mãos adequadamente, evitar locais com grandes aglomerações de pessoas. Se possível, não tocar olhos, mãos, bocas e nariz sem prévia higienização.

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16
Q

a vacina pode causar a doença?

A

Vacina inativada – não é capaz de causar a doença (pode ocorrer síndrome semelhante a gripe nos 2 primeiros dias, com febre, mal-estar, espirros, mas não configura a doença, não há risco de complicação.

17
Q

duração da proteção da vacina?

A

9 a 12 meses

18
Q

contra-indicações para a vacina para influenza

A

Pessoas com alergia a proteína do ovo de galinha

Casos de anafilaxia em doses anteriores da vacina

19
Q

uso de EPIs para trabalhadores da área da saúde?

A

máscara cirúrgica:

  • quando a menos de 1 metro de paciente sintomático
  • substituir a mascara a cada contato com paciente ou a cada 2 h
  • retirar ao sair do ambiente
  • se paciente tossir ou espirrar trocar a cada 30min
20
Q

Quando utilizar máscara N95 ao manejar pacientes com influenza?

A

em procedimentos COM geração de aerossois, como:

  • intubação/extubação
  • aspiração aberta de vias aéreas
  • ventilação não invasiva
  • RCP
  • broncoscopia
  • coleta de espécime para diagnóstico
  • autopsia envolvendo tecido pulmonar
  • indução de escarro
21
Q

tratamento para influenza?

A
1. Monitoramento clínico
Pressão arterial
Frequência respiratória
Saturação de oxigênio
Perfusão tecidual
2. Hidratação
Reposição volêmica em caso de desidratação ou hipotensão. Principalmente em crianças
3. Medicamentos sintomáticos (febre, vômito, dor)
4. Oxigenioterapia 
Saturação O2 menor que 95% sem doença de base
5. Uso de antiviral em caso de:
Presença de fatores de risco
Qualquer sinal de gravidade
Preferencialmente nas primeiras 48h
22
Q

modo de ação do Fosfato de oseltamivir

A
  • inibidor de neuraminidase
  • usado somente para tratamento de influenza
  • melhor resposta se iniciado nas primeiras 48h
  • tratamento precoce reduziu em metade o risco de morte comparado ao não inicio do tratamento viral
  • mesmo após as 48h reduz a probabilidade de morte
23
Q

o que evitar em SRAG

A

não recomendado ventilação não invasiva nos casos de SRAG

não recomendado uso de corticosteroides

24
Q

principais agentes bacterianos oportunistas na influenza

A

Streptococcus pneumoniae
staphylococcus aureus
heamophilus influenzae

25
Q

indicações para quimioprofilaxia com oseltamivir?

A

pessoas com graves deficiencias imunologicas
profissionais de laboratorio não vacinados ou vacinados a menos de 15 dias que tenham sido expostos sem uso adequado de EPIs
O mesmo pra profissionais de saúde

26
Q

Principais complicações da influenza?

A
  1. Pneumonia (tanto em crianças quanto em idosos, sendo ainda mais comum em idosos, uma vez que ao longo da vida os idosos podem apresentar múltiplas lesões na mucosa respiratório, levando a modificações na capacidade de limpeza e defesa pulmonar, mesmo com a preservação da capacidade imunológica)
  2. Crupe: comum em bebês com infecção respiratória que leva a inchaço da carina da traqueia, levando à obstrução, evoluindo para asfixia e óbito. Tratamento consiste em aerossóis com vasoconstritores.
  3. Otite
  4. Sinusite
27
Q

dos tipos de influenza (A, B, C) quais são patogênicos para o homem?

A

A e B.

28
Q

tipo de material genético do vírus Influenza?

A

RNA

29
Q

dos subtipos do A, quantas são as hemaglutininas e quantas são as neuraminidases?

A

H1 a H16

N1 a N9

30
Q

diagnóstico diferencial para influenza?

A

H1N1: dores articulares, dores musculares, febre elevada e súbita, além de cefaleia.