SÍNDROMES ICTÉRICAS Flashcards
LOCAIS QUE A BILIRRUBINA ARMAZENA-SE (3)
Tecido elástico (Esclera dos olhos)
Mucosas (frênulo lingual)
Pele
Doença não colestatica x colestática
Colestática: acúmulo de bilirrubina conjugada.
Não-colestática: acúmulo de bilirrubina não-conjugada
Paciente com esclera amarela e urina normal
Doença não colestática (acúmulo de bilirrubina não conjugada).
Paciente com esclera amarela e colúria.
Doença colestática (acúmulo de bilirrubina conjugada)
Paciente com pele amarelada e esclera normal.
Betacarotenemia.
Síndrome de Guilbert:
Epidemio (3)
Defeito (1)
Autossômica recessiva. +homens. Adulto jovem.
Deficiência na glucoranil-transferase (baixa produção). Aumento de bilirrubina não-conjugada.
Sintomas da síndrome de Guilbert
APENAS icterícia, não tem outros sintomas.
Surtos de icterícia vinculados a episódios de estresse (casos pontuais)
Urina normal, hemograma normal.
Paciente com esclera amarela após exercício físico intenso (estresse)
Síndrome de Guilbert
Paciente ictérico após estresse metabólico
Síndrome de Guilbert
Há exame que confirme Guilbert?
Não, exclui-se as outras.
Alvos de doenças colestática
Fígado (Após a conjugação da bilirrubina) até a papila de vaters.
Medicamentos hepatotóxicos
Paracetamol, esteroides.
DUVIDA
Como medicamento aumenta a bilirrubina conjugada
Paciente com colelitíase pode ter icterícia?
Sim, mas é muito raro.
Paciente com coledocolitíase pode ter icterícia?
Sim,
Ascaris lumbricoides
Atinge a papila de Vaters. Tem tropismo pelas vias biliares.
Paciente com verminose é icterícia
Paciente ictérico com vermiforme, qual causa possível?
Ascaris lumbricoides
Colestase obstrutiva extra-hepática: causa geral. (3)
Obstáculo entre a bifurcação do ducto hepático comum entre e a papila hepatopancreática (de Vaters) — obstrui a passagem da bile.
Em casos mais avançados, pode atingir o fígado, gerando agressão hepatocitária. Ou seja, de forma secundária, gera uma doença hepática.
Grande exemplo são as neoplasias.
Coledocolitíase gera acometimento do fígado?
Não, apenas a dilatação das VB.
Paciente com icterícia súbita (surgiu do nada) pós-cólica biliar ou não. Colúria e acolia fecal (branca/claro).
Coledocolitíase
Definição do coledocolítiase.
Cálculo intra-hepático ou de vesícula biliar obstrui o ducto colédoco.
Paciente com icterícia surge do nada.
Urina coca coca e fezes brancas.
Coledocolitíase
Diagnóstico diferencial da coledocolitíase (icterícia súbita). O que analisar?
REVER
Hepatites virais, alcoólica, leptospirose.
História pregressa.
REVER: essas doenças tbm geram icterícia súbita?
Exame padrão ouro para verificar pedra na vesícula?
Ultrassom
Finalidade colangioressonância.
Melhor forma para analisar cálculos nas VB (até as intra-hepáticas).
Toda colestase tem colúria e acolia fecal?
Sim
Tríade de Charcot
Icterícia
Dor abdominal
Febre com calafrios
Qual a problemática de armazenar bile nas VB?
Instalação de bactérias, bile é uma ótimo meio de cultura.
Pode gerar infecção da bile.
Exemplo da colangite.
Paciente ictérico, com urina coca cola e fezes brancas (Sem histórico de vômitos ou outros sintomas) surge com febre com calafrios e dor abdominal.
Colangite.
Péntade de Reynold (5)
Choque séptico (Infecção generalizada).
Seria a tríade de charcot + confusão mental e hipotensão.
Neoplasia de cabeça de pâncreas.
Epidemiologia (5)
Antecedentes (3)
Sintoma (1)
Homens, 50+ com histórico de alcoolismo e tabagismo.
Antecedentes: Perda de peso e de apetite. Cansaço generalizado.
A neoplasia do pâncreas atinge as VB, obstruindo-as. Ou seja, gera icterícia.
Paciente idoso, alcoólatra com histórico de perda de peso e apetite.
Surge com icterícia intensa, colúria, acolia fecal e prurido.
Câncer de cabeça de pâncreas
Causa do prurido em casos de neoplasia de cabeça de pâncreas.
Aumento de sais biliares.
Acumulam-se na pele.
Gera uma reação.
Ocasionando o prurido.
Paciente ictérico.
Qual primeira pergunta?
Cor da urina e fezes.
Sinal de Courvosier-Terrier.
Qual o local para sua realização? Qual a característica?
VB palpável e indolor. Ictérico.
OBS: VB não é palpável fisiologicamente.
Comum em neoplasias (Obstrução de longa data).
QSD = Massa piriforme (forma de pera)
Por que a vesícula palpável é indolor em casos de câncer de cabeça de pâncreas?
Distensão gradativa, o organismo vai se acostumando.
Palpação do abdômen (3)
Massas intracavitárias.
Viseromegalias.
Dor.
Definição de pródromos (3)
Febre, moleza no corpo, indisposição (sintomas virais iniciais)
Via de transmissão da HEPATITE
A: Fecal e oral. Pessoas de baixa renda, crianças.
B: Sexual e sanguínea. Pessoas com vidas sex ativas (s/ preservativo).
D e E: Fecal, oral e sexual. Mais predominante na região Norte.
Vacinação da B: Profissionais da saúde e do sexo, manicure, podólogos.
Dão clínica AGUDA.
OBS: Pode ter subclínica, a pessoa acha que foi uma gripe.
Hepatite C.
Via de transmissão e complicação.
Transmissão: Sanguínea (+) e sexual.
Perfil de cronicidade.
Não tem clínica na sua fase aguda, não da nada.
Pode ter subclínica, a pessoa acha que foi uma gripe.
Curso normal da hepatite viral
Pródomos iniciais e febre, quando finaliza. Inicia icterícia.
Acúmulo de fígado/lesão -> aumenta de tamanho, distante a cápsula de Glison —> dor.
Hepatite C não da sintomas na fase aguda.
B e C podem não eliminar o vírus.
Etiologia de colestase intra-hepática aguda (3)
Hepatite viral, viroses e medicamentos
Paciente febre e presença de pródromos e, em seguida, surge a icterícia.
Colestase intra-hepática aguda (etiologia hepatites virais ou viroses).
Caracterização da insuficiência hepática crônica (2)
Agressão hepatocelular persistente mesmo diante da regeneração hepatocitária.
Processo dinâmico de agressão-regeneração, gera fibrose do tecido.
Principais causas da insuficiência hepática crônica
Cirrose (principal)
Esquistossomose
Agentes etiológicos da cirrose
- Metabólicos (doença de Wilson, esteato-hepatite..)
- Virais (hepatite B e C)
- Álcool
- Fármacos (metotrexato, isoniazida, alfametildopa)
- Autoimune
- Biliares (cirrose biliar primária)
- Obstrução do fluxo venoso hepático (S. budd-chiari)
Importância da anamnese no paciente hepatopáta
Análise da história pregressa.
Transfusão sanguínea, históricos de cirurgias, injetáveis, lagoa de coceira.
***HEPATITE
Consumo abusivo de álcool
140g/semana (21 doses) no homem
70g/semana (14 doses) na mulher
OBS: doses = taça pequena de vinho, copo americano de cerveja, dose pequena de whisky.
Pontos importante da anamnese do hepatopáta (6)
- Idade (vacina da hepatite a partir de década 80)
- Sexo
- Profissão
- HDA (transfusão sanguínea, contato com lagoa de coceira…)
- Hábitos (injetáveis,alcoolismo)
- História da moléstia atual.
Problemáticas da insuficiência hepática na fisiologia humana (10)
Encefalopatia (acúmulo de amônia) Edema e ascite. Ginecomastia e atrofia testicular (H) Amenorreia e diminuição da libido (M) Hipoglicemia Sangramento Deficiência de vitaminas lipossolúveis Fezes gordurosas Queda de colesterol ICTERÍCIA
O paciente com hepatopatia vai procurar médico com dor no fígado
Não
Sinais semiológicos para pcte com insuficiência hepática crônica
(Estigmas de hepatopatia crônica)
Icterícia Eritema palmar Telangectasia do tipo aranha vascular (mais comum, no tórax). Rarefacao pilosa Ginecoplastia
OBS: Comprimir a arteríola central da aranha vascular, a aranha some.
COMPLICAÇÕES DA DOENÇA HEPÁTICA CRÔNICA
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Consequências da hipertensão portal (8)
Circulação colateral cava ou porta Hemorroidas Ascite Varizes esofágicas Anemia Sangramento Encefalopatia hepática Leucopenia
Exame físico (inspeção) PARA HIPERTENSÃO PORTAL (2)
- Circulação colateral (tipo cava - mais comum - e tipo porta - cabeça de medusa).
- Varizes de esôfago.
Encefalopatia hepática é irreversível?
Reversível
Grande possível causador da encefalopatia hepática (2)
Alta concentração de amônia (compete com os neurotransmissores).
A fisiopatologia ainda não é totalmente conhecida.
Fatores precipitantes da encefalopatia hepática (4)
Hemorragia digestiva
Infecção
Hipocalemia
Constipação intestinal
Flapping (2)
Achado neurológico da encefalopatia hepática (1 e 2)
Mão cai igual ao “bater das borboletas”
Paciente com icterícia, dor abdominal e febre com calafrios.
Colangite