SÍNDROME NEFRÍTICA / GLOMERULONEFRITE PÓSESTREPTOCÓCICA Flashcards

1
Q

Qual é a tríade clássica da glomerulonefrite difusa aguda?

A

Edema, hematúria e hipertensão arterial sistêmica (HAS).

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2
Q

Qual é a principal causa de glomerulonefrite na população pediátrica?

A

Glomerulonefrite pós-estreptocócica (GNPE).

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3
Q

Qual é a faixa etária mais comum para GNPE?

A

De 5 a 15 anos.

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4
Q

Qual é o agente causador da GNPE?

A

Streptococcus beta-hemolítico do grupo A (Streptococcus pyogenes).

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5
Q

O que é obrigatório para o diagnóstico de GNPE nos exames complementares?

A

Redução do complemento C3.

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6
Q

Quais são os sintomas clássicos da sobrecarga volêmica na GNPE?

A

Edema e hipertensão arterial sistêmica (HAS)

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7
Q

Qual exame confirma infecção prévia pelo Streptococcus pyogenes?

A

ASLO ou Anti-DNAse B (não obrigatórios).

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8
Q

Qual é o achado urinário típico na GNPE?

A

Hematúria (cilindros hemáticos) e proteinúria não nefrótica.

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9
Q

Quando está indicada a internação na GNPE?

A

HAS moderada a grave, insuficiência cardíaca congestiva (ICC), encefalopatia hipertensiva ou oligúria.

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10
Q

Qual é o manejo inicial para congestão cardiocirculatória e HAS na GNPE?

A

Uso de furosemida.

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11
Q

Qual antibiótico é utilizado para evitar a disseminação do Streptococcus pyogenes na GNPE?

A

Penicilina benzatina (IM, dose única) ou amoxicilina (VO, 10 dias).

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12
Q

Quais são as restrições alimentares recomendadas na GNPE?

A

Restrição hídrica (400 ml/m²/dia) e restrição de sal (1-2 g de Na/dia).

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13
Q

Qual é o mecanismo fisiopatológico básico da GNPE?

A

Deposição de imunocomplexos no glomérulo ou reação cruzada com a membrana basal, levando a inflamação glomerular e consumo de complemento.

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14
Q

Qual é o impacto do processo inflamatório na barreira de filtração glomerular?

A

Espessamento da barreira de filtração, resultando em menor filtração de sangue.

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15
Q

Quais são as histórias prévias típicas no quadro clínico da GNPE?

A

Faringite prévia há 1-3 semanas ou piodermite há 3-6 semanas.

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16
Q

Quais são os sinais de inflamação glomerular na GNPE?

A

Hematúria (macroscópica ou microscópica) e proteinúria não nefrótica.

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17
Q

Qual é o tempo médio de resolução do edema na GNPE?

A

7 a 10 dias.

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18
Q

Quanto tempo leva, em média, para a hipertensão arterial sistêmica resolver na GNPE?

A

10 dias.

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19
Q

Qual é o tempo de duração típico da hematúria macroscópica na GNPE?

A

1 a 3 semanas.

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20
Q

Quanto tempo o complemento C3 permanece baixo na GNPE?

A

3 a 10 semanas (média de 8 semanas).

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21
Q

Qual é a duração esperada da hematúria microscópica na GNPE?

A

1 a 2 anos.

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22
Q

Em quais situações é indicada a biópsia renal na GNPE?

A
  • Hematúria macroscópica > 4 semanas
  • Piora progressiva da função renal
  • Oligoanúria > 48-72h
  • Complemento baixo > 8 semanas
  • Proteinúria inicial nefrótica ou não nefrótica persistente > 6 meses
  • Sinais de doença sistêmica.
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23
Q

Quais são as duas principais etiologias da faringoamigdalite?

A

Viral e bacteriana.

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24
Q

Qual é o agente bacteriano mais comum na faringoamigdalite estreptocócica?

A

Streptococcus pyogenes (estreptococo beta-hemolítico do grupo A).

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25
Q

Quais sintomas geralmente indicam uma etiologia viral para faringoamigdalite?

A

Tosse, coriza, obstrução nasal, diarreia, rouquidão, conjuntivite e estomatite.

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26
Q

Quais são os sintomas típicos da faringoamigdalite bacteriana?

A

Início agudo de odinofagia, disfagia, febre, cefaleia, dor abdominal, exsudato em amígdalas, petéquias no palato e linfadenite cervical.

27
Q

Qual exame possui alta especificidade para o diagnóstico de faringite bacteriana?

A

Teste rápido (Streptest).

28
Q

O que deve ser feito se o teste rápido para faringite bacteriana for negativo?

A

Coletar cultura de orofaringe.

29
Q

Qual é o padrão-ouro para o diagnóstico de faringite bacteriana?

A

Cultura de orofaringe.

30
Q

Qual é o tempo máximo para iniciar o tratamento da faringoamigdalite estreptocócica?

A

Até 10 dias após o início dos sintomas.

31
Q

Qual é a dose de penicilina G benzatina para pacientes com menos de 27 kg?

A

600.000 U (dose única).

32
Q

Qual é a dose de penicilina G benzatina para pacientes com mais de 27 kg?

A

1.200.000 U (dose única).

33
Q

Qual é a dose de amoxicilina recomendada no tratamento?

A

50 mg/kg/dia por 10 dias.

34
Q

Quais são as complicações supurativas da faringoamigdalite estreptocócica?

A

Abscesso periamigdaliano e abscesso retrofaríngeo.

35
Q

Quais são as complicações não supurativas da faringoamigdalite estreptocócica?

A

Febre reumática e glomerulonefrite pós-estreptocócica (GNPE).

36
Q

Quais são os principais achados clínicos da síndrome nefrótica?

A

Proteinúria maciça, edema, hipoalbuminemia e hiperlipidemia.

37
Q

Qual é o critério para proteinúria maciça na síndrome nefrótica?

A

50 mg/kg/dia
OU
> 40 mg/m²/dia
OU
relação proteinúria:creatinúria (P/C) > 2.

38
Q

Qual é a etiologia mais comum de síndrome nefrótica em crianças?

A

Doença de lesão mínima.

39
Q

Qual é a faixa etária típica da síndrome nefrótica pediátrica?

A

De 1 a 6 anos.

40
Q

Quais são os mecanismos que podem levar à síndrome nefrótica?

A

Mecanismos infecciosos, autoimunes, medicamentosos ou idiopáticos.

41
Q

Qual é o principal local afetado na fisiopatologia da síndrome nefrótica?

A

Membrana basal glomerular.

42
Q

Qual alteração ocorre nos podócitos na síndrome nefrótica?

A

Perda da carga negativa dos podócitos.

43
Q

O dano estrutural é importante na fisiopatologia da síndrome nefrótica?

A

Não, não há dano estrutural importante.

44
Q

O que a perda da carga negativa dos podócitos causa na síndrome nefrótica?

A

Grande perda de proteínas pela urina.

45
Q

Qual é a causa do edema insidioso na síndrome nefrótica?

A

Queda da pressão oncótica.

46
Q

Quais são as manifestações de derrames cavitários na síndrome nefrótica?

A

Ascite, derrame pleural, derrame pericárdico e edema escrotal.

47
Q

Quais são os dois principais riscos associados à síndrome nefrótica?

A

Infecção e trombose.

48
Q

Quais exames devem ser realizados para investigar causas secundárias de síndrome nefrótica?

A

Sorologias (hepatite B e C, CMV, HIV, EBV), complemento e anticorpos antinucleares.

49
Q

Quais exames gerais são importantes no diagnóstico de síndrome nefrótica?

A

Hemograma, coagulograma, culturas, PCR, função renal, eletrólitos, ácido úrico, perfil lipídico, eletroforese de proteínas, urina 1, relação P/C, urina de 24h.

50
Q

Quando a albumina é indicada no manejo da síndrome nefrótica?

A

Hemoconcentração, hipovolemia, derrames cavitários importantes e edema testicular.

51
Q

Qual é o corticoide usado no manejo da síndrome nefrótica e por quanto tempo?

A

Prednisona por 4-8 semanas.

52
Q

Qual é a orientação dietética para pacientes com síndrome nefrótica?

A

Dieta normoproteica e restrição de sódio (1-2 g Na/dia).

53
Q

Por que não se deve fazer restrição hídrica na síndrome nefrótica?

A

Porque o paciente já apresenta hipovolemia efetiva devido à perda de volume para o terceiro espaço.

54
Q

Quais medicamentos anti-hipertensivos são recomendados na síndrome nefrótica?

A

IECA ou BRA, devido à sua ação antiproteinúrica.

55
Q

Por que o uso de furosemida deve ser cauteloso na síndrome nefrótica?

A

Pelo risco de piora da hipovolemia e necrose tubular aguda.

56
Q

Quais são as faixas etárias indicadas para biópsia na síndrome nefrótica?

A

< 1 ano ou > 10-12 anos.

57
Q

Quais são os critérios clínicos para biópsia na síndrome nefrótica?

A

Hipertensão mantida, indicação de ciclosporina, hematúria persistente, lesão renal aguda não causada por hipovolemia, recidivas frequentes, complemento baixo e corticodependência.

58
Q

Qual é a tríade clássica da Síndrome Nefrítica?

A

Edema, hipertensão e hematúria dismórfica.

59
Q

Quais são os dois componentes essenciais para confirmar o diagnóstico de GNPE?

A

História de faringoamigdalite ou infecção de pele 1 a 3 semanas antes do quadro clínico.
Alterações laboratoriais, como consumo de C3 e positividade para anticorpos antiestreptocócicos (ASO e Anti-DNAse B).

60
Q

Quais são os achados histopatológicos típicos na microscopia óptica da GNPE?

A

Proliferação celular endocapilar e mesangial, com intensa infiltração de neutrófilos.

61
Q

O que a imunofluorescência demonstra nos casos de GNPE?

A

Depósitos de C3 em padrão granular e difuso.

62
Q

Quais são os achados típicos na microscopia eletrônica na GNPE?

A

Depósitos subepiteliais em forma de corcova (humps).

63
Q

Quais são as medidas principais para o tratamento da GNPE?

A

Medidas de suporte, como uso de diuréticos e restrição hídrica para manejo da hipervolemia.