SÍNDROME METABOLICA - DISLIPIDEMIA Flashcards
DEFINIÇÃO
Definição de Dislipidemia
Alteração no nível sérico dos lípides séricos
Quais são os outros 2 nomes para Dislipidemia?
- Hiperlipidemia
- Hiperlipoproteinemia
DEFINIÇÃO
Quais são as 2 doenças com forte relação com a Dislipidemia?
- Aterosclerose
- Pancreatite
Qual a porcentagem da população com Dislipidemia?
40%
Quais são os 4 principais lipídeos séricos?
- Ácidos graxos
- Triglicerídeos
- Fosfolipídeos
- Colesterol
Qual é a função do ácido graxo?
Reserva energética
O que é quimicamente um triglicerídeo?
1 glicerol + 3 ácidos graxos
Quais são as funções do Colesterol? ()
- Membrana celulares
- Produção hormonal
- Sais biliares
- Vitaminas lipossoluveis
Como ocorre o transporte de lipídeos no plasma?
Através de lipoproteínas
Como é a constituição das lipoproteínas?
Centro: ésteres de colesterol e TG
Membrana: apoproteínas (proteínas que dão a função a cada molécula de lipoproteína), fosfolipídeos e Colesterol livre
Quais são as características dos quilomícrons?
Quilomícrons são muito grandes e 99% deles sao de triglicerídeos, pouco densa
Quais são as características do HDL?
Hight density lipoprotein, 50% de triglicerídeo e 50% de proteína, proteina é mais pesada que a gordura então ela é pequena e pesada e muito densa
AVALIAÇÃO DA DISLIPIDEMIA
Para quais pessoas devem pedir perfil lipídico?
> 10 anos (se tiver fator de risco na familia sugere-se até a partir dos 2 anos), algumas dislipidemias primárias mais associadas a condições genéticas são vistas a partir dos 2 anos
Jejum rotineiro não é mais necessário
Point of care: medidas de ponta de dedo
Fórmula de Friedewald?
Só em TG <400 mg / dl
Col T: LDL + HDL + (TG / 5)
TG / 5 é uma estimativa do VLDL
Fórmula para TG > 400 mg/dl
Colesterol não HDL: Colesterol total - HDL
Qualquer lipoproteína que não seja HDL é aterogênica e portanto deve ser acompanhada
CLASSIFICAÇÃO
Como é a classificação das dislipidemias
Etiologia
- Primária: origem genética
- Secundária: Estilo de vida, doenças, medicamentos
CLASSIFICAÇÃO
Classificação laboratorial
Hipercolesterolemia isolada: Aumento de LDL (> 160 mg/dl)
Hipertrigliceridemia isolada: Aumento de TG (> 150 ou 175 mg/dl)
Hiperlipidemia mista: Aumento de LDL e Aumento de TG
HDL baixo: < 40 mg/dl (homens) < 50 mg/dl (mulheres)
CLASSIFICAÇÃO
Como é a classificação fenotípica de Frederickson?
CLASSIFICAÇÃO
Dislipidemias secundárias à doenças
DM 2: HDL baixo e triglicerideo alto, não é alteração do LDL, não tem mais LDL (quantitativo), mas tem um LDL pior, pequeno, denso e mais aterogênico?
CLASSIFICAÇÃO
Dislipidemias secundárias à medicamentos
ESTRATIFICAÇÃO DO RISCO CARDIOVASCULAR
Escore de Risco Global (ERG)
Risco de IAM, AVC, ICC, DP em 10 anos
- Muito alto, alto, intermediário e baixo
- Muito alto: aterosclerose significativa (AVC, IAM, DAP), obstrução arterial > 50%
- Alto: aterosclerose subclínica, TFG < 60 ml/min, LDL > 190 mg/dl, Aneurisma A, abdominal, DM + ER e/ou DASC
Intermediário: a calculadora te da o numero, ERG entre 5 e 20% (homens) e ERG entre 5 e 10% (mulheres)
Baixo: ERG < 5%
METAS
Metas do tratamento no paciente que não usa Estatina
Metas do tratamento no paciente que não usa Estatina
- Risco muito alto: ↓ > 50% de LDL
- Risco alto: ↓ > 50% de LDL
- Risco intermediário: ↓ 30 à 50% de LDL
- Risco baixo: ↓ > 30% de LDL
METAS
Metas do Tratamento para pacientes que usam Estatina
Metas do Tratamento para pacientes que usam estatina
- Muito alto : LDL < 50 ou Não HDL < 80
- Alto : LDL < 70 ou Não HDL < 100
- Intermediário : LDL < 100 ou Não HDL < 130
- Baixo : LDL < 130 ou Não HDL < 160
TG> 400 → não calcula o LDL → usa o Não HDL como referência
Dica:
- Meta do Não HDL = Meta do LDL + 30
TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO
Hipercolesterolemia
Intervenção alimentar: pouco efetiva
- Controle do consumo de ácidos graxos saturados (7 ou 10%)
- Isenção de gorduras trans
- Substituir o excesso de AG saturados por polinsaturados
Limitar consumo de colesterol: ↓ Evidência
Cessar o tabagismo e estimular atividade fisica: não ↓ LDL mas evita aterosclerose que é o nosso obejtivo final
TRATAMENTO NÃO FARMACOLOGICO
Hipertrigliceridemia
Mudanças de estilo de vida: + eficaz do que na hipercolisterolemia
Magnitude de +++
- ↓ Peso: Magnitude: nível de evidência A
- ↓ Bebidas alcóolicas: nível de evidência A
- ↓ Acúcares simples: nível de evidência A
Magnitude de ++
- ↓ Carboidratos: nível de evidência A
- Substituição parcial de ácidos graxos saturados por mono e poli-insaturados: nível de evidência B
- ↑ Atividades físicas: nível de evidência A
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
Conduta de Tratamento para hipercolesterolemia de acordo com a classificação de risco
- Risco muito alto e Risco Alto: MEV + Medicação (Estatina)
- Risco intermediário e baixo: MEV + Reavaliação
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
Tratamento medicamentoso na Hipercolesterolemia
- 1ª escolha: Estatina
- Estatina + Ezetimiba (inibidor da absorção intertinal de colesterol)
- Inibidores da PCSK-9: Hipercolesterolemia familiar
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
Opçoes de Estatina no mercado
- Sinvastatina: ↓ <50% de LDL
- Artovastatina: ↓ até> 50% do LDL
- Rosuvastatina: ↓ até> 50% do LDL
- Pravastatina: ↓ <50% de LDL
- Pitavastatina ↓ <50% de LDL
- Sinva, Arto e Rosu: + usados no mercado
Paciente com LDL de alto risco e muito alto risco reduzir mais de 50% do colesterol: esses casos como opções únicas são a Arto e a Rosu
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
Hipertrigliceridemia
- Fibratos: 1ª escolha (Genfibrozil, Fentofibrato, Ciprofibrato )
- Niacina: não é + usada
- Ômega 3: opção em itolerantes ao fibrato
Só trata Hipertrigliceridemia com remédio > 500 mg/dl, quer evitar pancreatite porque hipertrigliceridemia é fator de risco para pancreatite