Síncope e Convulsões Flashcards

1
Q

Perda transitória da consciência em

razão de hipofluxo cerebral é a definição de

A

Síncope

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Q

4 características principais da síncope

A

1) Instalação rápida
2) Curta duração
3) Recuperação completa e espontânea
4) Perda do tônus postural

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3
Q

Principais causas da síncope

A

1) Alterações do débito cardíaco ( Arritmias ou alterações estruturais)
2) Alterações da resistência vascular periférica ( Distúrbios autonômicos ou medicamentos)

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4
Q

Tipos principais de síncope de etiologia não cardíaca (3)

A

1) Vasovagal (mais comum)
2) Reflexa ou neuromediada
3) Situacional

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5
Q

Características da síncope vasovagal (3)

A

1) Emoções ou ortostatismo
2) Início em jovens
3) Pródromo ( dá indícios que vai acontecer)

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6
Q

Características da síncope reflexa ou neuromediada (3)

A

1) Recorrente
2) Estímulo externo desagradáveL ( ver sangue)
3) Pródromo (dá indícios que vai acontecer)

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7
Q

Características da síncope situacional (1)

A

Estímulo específico (Ex: esforço, tosse, espirro)

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8
Q

Principal característica da síncope

A

Aumento reflexo do tônus vagal

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9
Q

Uma interna do curso de medicina, 24 anos de idade, apresentou episódio de
síncope precedido por náuseas e turvação visual. Conta que este é o terceiro
episódio desde que começou o internato. Todos os episódios ocorreram na
enfermaria (1o ao sentir cheiro de melena; 2o ao realizar punção venosa
profunda; 3o ao retirar bainha femoral após paciente ter sido submetido a
cateterismo cardíaco).
Qual a provável causa da síncope neste caso?
a) Síncope psicogênica.
b) Síncope por disautonomia.
c) Síncope de origem cardíaca.
d) Síncope cerebral.
e) Síncope neurocardiogênica

A

E

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10
Q

Nome que pode generalizar as síncopes de causas vagais ( não cardíacas)

A

Síncope neurocardiogênica

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11
Q

Síncope por hipotensão ortostática características (4)

A

1) Redução da resposta simpática
2) SNA cronicamente afetado
3) Paciente idoso
4) Medicações

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12
Q

Síncope por hipersensibilidade do seio carotídeo características (3)

A

1) Rara
2) Manipulação do seio carotídeo
3) Reprodutível
( camisa apertando o seio carotódeo)

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13
Q

Síncope mais perigosa

A

Síncope cardíaca

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14
Q

Características da síncope cardíaca (4)

A

1) Arritmias, alterações estruturais
2) Baixo débito
3) Palpitações pré- síncope
4) Alterações do ECG

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15
Q

Paciente do sexo masculino, 58 anos, com antecedente de hipertensão arterial sistêmica e
diabetes mellitus, em uso de enalapril, hidroclorotiazida e metformina, vem apresentando
episódios de perda de consciência com períodos intercrise cada vez menores. Há relatos de
ser visto vígil, e, subitamente, apresentou perda total da consciência, sem pródromos, caindo
da própria altura sem defesa. Ao recobrar o nível neurológico, alguns segundos após o
evento, costuma apresentar-se discretamente confuso e desorientado. Assinale a alternativa
que contempla a hipótese diagnóstica CORRETA:
a) Síncope cardiogênica.
b) Lipotimia por hipotensão.
c) Síncope neuromediada.
d) Pré-síncope por hipoglicemia.
e) Síncope por crise convulsiva.

A

A

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16
Q

Abordagem inicial em paciente com suspeita de síncope

A
1) Anamnese
Circunstâncias, modo de instalação, sintomas
associados, relato de terceiros, HP
1.1 Houve síncope?
1.2. Há risco de morte?
1.3. Há risco de danos físicos por recorrências?
2) Exame físico
3) ECG
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17
Q

Sintomas prévios a síncope (4)

A

1) Náuseas e vômitos
2) Dor abd
3) Visão turva
4) Cefaleia com fotofobia

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18
Q

Sintomas prévios a crise epiléptica (1)

A

Aura ( cheiro estranho)

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19
Q

Achados durante o evento de síncope

A

Movimentos tônico- clônicos, quando presentes são de CURTA DURAÇÃO (<15seg) e iniciados APÓS perda de consciência

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20
Q

Achados durante evento de crise epiléptica (4)

A

1) Movimentos tônico-clônicos
2) Movimentos em hemicorpo
3) Automatismos (mastigação)
4) Mordida em língua ,face cianótica

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21
Q

Sintomas após eventos de síncope

A

Rápida recuperação de consciência

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22
Q

Sintomas após eventos de crise epiléptica

A

Confusão prolongada (pós-ictal)

23
Q

L.W., 30 anos, sexo feminino, apresenta história de crises recorrentes de perda do estado
de consciência e atonia postural precedidas por náuseas, zumbido bilateral e diminuição
da acuidade visual. As crises ocorriam no período diurno durante a sua jornada de
trabalho como balconista em uma loja de roupas, onde permanecia a maior parte do
tempo em pé. Há cinco dias ocorreu o último episódio, quando acordou para ir ao
banheiro. Seu esposo conta que a viu sentada com o corpo enrijecido, seguido de abalos
musculares com a duração de 15 segundos. Houve recuperação espontânea da orientação
e da consciência de forma simultânea. Em relação a esses dados, qual a sua principal
hipótese diagnóstica?
a) Síncope neurocardiogênica.
b) Epilepsia.
c) Síncope cardiogênica.
d) Cataplexia.
e) Síncope cerebrovascular.

24
Q

Causas cardíacas principais para síncope cardiogênica (6)

A

1) Cardiopatia conhecida
2) H. familiar para morte súbita
3) Palpitações pré- síncope
4) Alterações de ECG
5) Comorbidades graves
6) Distúrbio hidroeletrolítico

25
Paciente após aplicado score de risco ( S. francisco, Sun, OESIL, EGSYS) deu risco alto como proceder:
INTERNAR
26
Homem, 75 anos, com histórico de infarto do miocárdio prévio, sentiu palpitações enquanto dirigia e apresentou uma síncope; ao retomar à consciência, seu carro estava caído em uma vala sem que ele se lembrasse exatamente o que havia acontecido. Dentre as opções abaixo, a causa mais provável para a síncope é: a) Epilepsia. b) Síncope neurocardiogênica. c) Taquicardia ventricular. e) Estenose aórtica grave
C
27
Testes diagnósticos que podem ajudar no Diagnóstico específico para hiperssensibilidade do seio catorídeo, hipotensão ortostática, arritmias, cardiopatia estruturam e crise convulsiva :
1) Massagem carotídea 2) Ortostatismo ativo 3) ECG 4) ECOTT 5) Avaliação neurológica
28
Tratamento para Síncopes de mecanismo reflexo
Orientações (Explicar benignidade do quadro | Como evitar novos episódios)
29
Tratamento para Síncopes de Síncope por hipotensão ortostática
Orientação (Ajuste de medicações) Possibilidade de intervenção farmacológica Midrione e fludrocortisona
30
Tratamento para Síncopes de Síncope Cardíaca
Tratamento da causa base (Cardiodesfibrilador implantável (CDI) se TV sustentada Angioplastia se Coronariopatia grave MP definitivo se Assistolia ou BAV avançado Valvoplastia se EA grave)
31
``` Entre as opções abaixo, marque aquela que contenha na primeira posição a etiologia mais frequente e, na segunda, a que acarreta maior risco de morte em pacientes com síncope: a) Indeterminada/Neurológica. b) Neurológica/Cardíaca. c) Vasovagal/Cardíaca. d) Hipotensão Ortostática/AVC. e) Histeria/Hemorragia cerebral. ```
C
32
correspondem a variadas manifestações | transitórias decorrentes de atividade neuronal anormal. Definição de
Crises epilepticas
33
distúrbio caracterizado pela predisposição à | ocorrência de crises epilépticas. definição de
Epilepsia
34
3 perguntas diferenciais para classificar Crise epiléptica
1) Há causa conhecida (Provocada ou não provocada) 2) Frequência e risco (Isolada ou epilepsia) 3) Amplitude da alteração cerebral (focal ou generalizada)
35
Classificações principais das crises epilépticas generalizadas (6)
Podem ser 1) Tônico Clônica 2) Clônica 3) Tônica 4) Atônica (-15seg) 5) Mioclônica 5) Ausência ( típica, atípica ou com achados especiais)
36
Classificações principais das crises focais epilépticas (3)
1) Sem prejuízo da consciência ou atenção ( sintomas motores focais ou autonômicos 2) Com prejuízo da consciência ou atenção 3) Evoluindo para crise convulsiva bilateral
37
Etiologias principais das crises epilépticas (3)
1) Distúrbios estruturais ou metabólicos (mais comuns) 2) Genéticas 3 )Não cinhecidas
38
Critério diagnóstico para epilepsia
1) No mínimo duas crises não provocadas com intervalo > 24 horas entre elas 2) Uma crise não provocada associada a alto risco de nova crise em 10 anos
39
Critério diagnóstico para STATUS EPILÉTICUS ( Estado de mal) (2)
1) Duas ou mais crises sem período de recuperação 2) Crise > 30 minutos ALTA MORTALIDADE
40
Crises > 5-10 minutos geralmente não cessam | espontaneamente. V OU FV
V
41
Julgue o seguinte item, relativo à epilepsia. Classifica-se o mal epiléptico em estágios de acordo com o tempo referente à atuação dos mecanismos de homeostasia cerebral. No estágio I, a convulsão apresenta duração menor que trinta minutos. Todavia, caso não haja controle nesse intervalo de tempo, o estágio II se instala e, após este, ocorre o mal epiléptico refratário. V ou F
V
42
Abordagem para crises epilépticas
1) Anamnese (Circunstâncias, duração e manifestações associadas Houve aura? Doença prévia? Medicamentos? Drogas? Sialorreia, cianose, liberação esfincteriana?) 2) Exame físico com foco no exame neurológico ( Febre, sinais meníngeos? Sinais de AVE? Sinais de intoxicação aguda?) 3) Glicemia capilar
43
Diagnósticos diferenciais que podem simular crises epiléticas : (5)
1) Síncope 2) Crises psicogênicas (ajuda a diferenciar fazendo EEG) 3) Ataques de pânico 4) Distúrbios do sono 5) Enxaqueca
44
Manejo do paciente epiléptico (3)
1) Foco no tratamento prévio ( ajuste de medicação ) 2) Consultar medico de referência 3) Administrar "doses perdidas "
45
Manejo do paciente com primeira crise epiléptica
Investigação de causa base, se não for cardiogênica , não fazer nada
46
Pacientes com crise epiléptica não provocada isolada e sem achados ao exame clínico e neurológico
nao introduzir antiepilépticos. mandar embora
47
Pré-escolar de 5 anos chega à emergência em estado pós-comicial e sonolento. Não responde às solicitações verbais, pupilas isocóricas e fotorreagentes. A família relata convulsão tônicoclônica generalizada de aproximadamente 20 minutos, com remissão espontânea há 10 minutos. Nega episódios anteriores, nega febre. Refere desenvolvimento neuropsicomotor adequado para idade. O pré-escolar despertou após seu procedimento inicial, 30 minutos após a crise convulsiva. Manteve-se bem após observação. Na alta, você o liberaria: a) Diazepam. b) Hidantal. c) Carbamazepina. d) Sem anticonvulsivante por se tratar da primeira convulsão. e) Fenobarbital.
D
48
Manejo de paciente com crise epiléptica provocada :
1) Corrigir causa base 2) Antiepiléptico por 12 semanas SE LESÃO NEUROLÓGICA AGUDA 3) Prevenção de recorrências
49
ABORDAGEM SEQUENCIAL PARA STATUS EPILETOCUS (3)
1. Benzodiazepínico (Midazolam até 10mg IM; Diazepam 2 mg/min IV) -Lorazepam droga de escolha se tiver 2. Antiepiléptico (Fenitoína ou fosfenitoína; até 30 mg/kg) 3. Midazolam ou propofol ( caso não cesse com passo 2)
50
Quando considerar uso de fenobarbital para Status epileticus (2)
Crise refratária... 1)Intoxicação aguda, 2)abstinência alcoólica ou por fenobarbital Providenciar transferência para UTI + monitorização por EEG
51
Cronologia de manejo para status epiléticus
``` -Até 5 minutos : Estabilização, monitorização e glicemia capilar -5-10 minutos: BZD -10-20min: Antiepiléptico -Após 20 min : Aumenta dose de antiepiléptico -Não cessou: Mida ou propofol -IOT, VM, EEG para ajuste de medicação ```
52
As alternativas a seguir indicam medicações que são atualmente recomendadas para o tratamento farmacológico no estado de mal epiléptico ou status epilepticus, à exceção de uma. Assinale-a. a) Midazolam. b) Fenobarbital. c) Diazepam. d) Carbamazepina. e) Fenitoína
D
53
Com relação ao status epilepticus, assinale a alternativa CORRETA: a) Propofol está contraindicado no tratamento. b) Clorpromazina é útil nos casos refratários aos benzodiazepínicos, fenitoína ou fenobarbital. c) Fenobarbital tem menos efeito hipotensor que o midazolam. d) O status epilepticus é a primeira manifestação de epilepsia em metade dos pacientes epilépticos. e) No paciente desconhecido, glicose endovenosa deve ser administrada somente após a administração de tiamina.
E
54
Homem, 30 anos, apresentou episódio único de crise tonicoclônica generalizada com duração de 5 minutos, enquanto assistia à televisão. Exame neurológico normal. Realizou Ressonância Magnética de Encéfalo e Eletroencefalograma os quais foram normais. Nega antecedente de convulsão febril, TCE ou neuroinfecção. A conduta recomendada para esse paciente é: a) Iniciar fenobarbital e realizar acompanhamento clínico. b) Iniciar ácido valproico e realizar EEG a cada seis meses por dois anos. c) Não iniciar tratamento para epilepsia e realizar EEG a cada dois meses. d) Não iniciar tratamento para epilepsia e manter observação ambulatorial.
D