Simulado 06.06 (5º 22) Flashcards

1
Q

Fibrose cistica
Quando suspeitar?

A

Devemos suspeitar de FC, principalmente em pacientes que se apresentem com quadros supurativos pulmonares de repetição e síndrome disabsortiva (com baixo ganho ponderoestatural e esteatorreia) ou na presença de antecedente familiar sugestivo.

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2
Q

Fibrose cistica
Qual marcador do teste do pezinho?

A

Tripsinogênio imunorreativo (IRT), é um marcador indireto de dano pancreático, presente na maior parte dos recém-nascidos com FC.

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3
Q

Fibrose cistica
Conduta diante de IRT presente?

A

IRT alterado indica a repetição do IRT e, se novamente alterado, o paciente deve ser encaminhado para a realização do teste do cloro no suor, exame padrão-ouro para o diagnóstico, confirmado pelo encontro de dois exames com valores de cloreto acima de 60 mmol/L.

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4
Q

V ou F?
No tto com ATB em pacientes com FC, a cultura deve servir como guia.

A

Verdadeiro.

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5
Q

Diferença entre conjuntivite gonogococica e por clamídia?

A

A primeira é mais comum nos 5 primeiros dias de vida. Já a segunda pode ter um processo de incubação de até 14 dias.

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6
Q

Sifilis
Criterios para avaliar se a mãe foi adequadamente tratada?

A

Administração de penicilina benzatina, iniciada até 30 dias antes do parto, com esquema terapêutico de acordo com o estágio clínico da doença e respeito ao intervalo recomendado das doses, com documentação de queda na titulação do VDRL em pelo menos duas diluições em até seis meses para sífilis recente e em duas diluições em até 12 meses para sífilis tardia e avaliação quanto ao risco de reinfecção.

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7
Q

Sifilis
Se mãe adequadamente tratada e filho assintomático com VDRL negativo. Qual a conduta?

A

Coleta de VDRL de controle com 1, 3, 6, 9, 12 e 18 meses até a obtenção de dois exames não reagentes consecutivos.

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8
Q

Sifilis
Se mãe adequadamente trata, quando pedir exames complementares do RN?

A
  1. Se o VDRL do recém-nascido fosse reagente (ou seja, acima de 2 diluições em relação ao VDRL materno);
  2. Se o recém-nascido fosse sintomático.
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9
Q

ATB
Trobamicina cobre que cepa?

A

Pseudomonas aeuriginosas.

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10
Q

Qual agente comum na otite?

A

Mycoplasma.

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11
Q

Vacina da BCG
Caso curse com abscesso frio. Qual conduta?

A

Isoniazida até melhora do quadro.

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12
Q

Criança internada, quais vacinas evitar?

A

Rotavirus e VOP.

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13
Q

Doença de Parkinson
O que é?

A

É um distúrbio do movimento hipocinético resultante de um déficit dopaminérgico por disfunção da substância negra no mesencéfalo.

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14
Q

Doença de Parkinson
Tto?

A

Levodopa é o medicamento de escolha. Lembrar que ele atua como precursor da dopamina e necessita ser usado em conjunto com um inibidor de descarboxilase periférica (carbidopa-levodopa).

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15
Q

Derrame pleural
Criterios de light?

A
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16
Q

Derrame pleural
Diante da suspeita de TB pleural o que fazer?

A

Colher liquido pleural e biopsia.
BAAR costuma ser negativo. Optar por solicitar ADA, porém apesar da especificidade não é patognomônico.

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17
Q

Tromboembolismo pulmonar crônico
Diante dessa suspeita, qual exame solicitar?

A

Cintilografia V/Q (ventilação/perfusão).

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18
Q

Mielofibrose
Alteração hematologica comum?

A

Dacriocitos: São também conhecidas como “hemácias em gotas” ou “hemácias em lágrimas”. Na mielofibrose existe hematopoiese extramedular, pois a medula se encontra ineficiente e o baço pode assumir o papel, por exemplo, e assim gerar estiramento das hemácias que precisam atravessar pelo sinus medular do baço.

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19
Q

Talassemia
Diagnóstico?

A

Quando o exame direto do sangue periférico de rotina e hemograma completo revelam anemia microcítica e alta contagem de eritrócitos.

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20
Q

Tempestade tireotoxica
Escore?

A

Índice de Burch e Wartofsky

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21
Q

Pneumocistose
Achado TC?

A

Vidro fosco.

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22
Q

Pneumocisotse
TTO?

A

Sulfametoxazol por 21 dias (Bactrim), associado com corticosteroides quando PaO2 menor que 70.

23
Q

V ou F?
Paciente HAS com PA elevada. É melhor associar outro medicamento de primeira linha, do que otimizar dose.

A

Verdadeiro (?).

24
Q

Gota
Qual anti-hipertensivo evitar nesses pacientes?

A

HCTZ, pois aumenta reabsorção de acido úricos.

25
Q

TV monomorfica
Estável?

A

Adenosina 6mg > 12 mg.

26
Q

TV monomorfica
Instável?

A

Sedoanalgesia + cardioversao 100J.

27
Q

DMG
Complicações?

A

Síndrome de Regressão Caudal e malformações cardíacas.

28
Q

Gestante
Quando indicar uso de AAS?

A

Risco epidemiológico de pré-eclâmpsia
1. Nefropatia crônica;
2. Diabetes pré gestacional;
3. Hipertensão arterial crônica ou história de pré-eclâmpsia;
4. Doenças autoimunes (SAF ou LES).

Associar ao carbonato de cálcio.

29
Q

Puerperio
Diferença entre blues puerperal e depressão puerperal?

A

A depressão inicia-se por volta da 4ª semana com sintomas mais graves como perda de apetite, desinteresse pela amamentação e pela criança, anedonia. Já o blues pode cursar com choro fácil, tristeza, medo, ansiedade, mantendo o afeto pela criança e o apetite. Essa condição costuma ter início no terceiro dia após o parto, podendo se estender até 2 semanas.

30
Q

Uretrite não-gonococica
Etiologia?

A

Clamídia, o homem cursa com secreção uretral e disúria.

31
Q

Uretrite por clamidia
Tto?

A

Azitromicina 1g dose única.

32
Q

Leiomiomas
Localização/sintomas?

A
  1. Submucosos (crescem para dentro do útero), o quadro clínico é de sangramento uterino anormal e além disso, a distorção da cavidade uterina pode tornar mais difícil que a paciente engravide;
  2. Intramurais são geralmente assintomáticos e podem causar sangramento se houver componente submucoso;
  3. Subserosos (crescem para fora) podem gerar dor pélvica pela compressão de estruturas adjacentes.
33
Q

Deficiência da enzima 21-hidroxilase
Causa?

A

Hiperplasia adrenal congênita.

34
Q

Deficiência da enzima 21-hidroxilase
Quadro clinico?

A

Virilização decorrente do hiperandrogenismo. Nos exames laboratoriais, é possível encontrar níveis elevados de 17-OH progesterona, baixos níveis de cortisol e altos níveis de androgênios.

35
Q

Prolapso genital
Fatores de risco?

A
  1. Dificuldades no parto: macrossomia;parto instrumentalizado; partos prolongados; episiotomia;
  2. Redução da qualidade do tecido: idade acima dos 65 anos, hipoestrogenismo; doenças do colágeno; raça caucasiana; tabagismo;
  3. Aumento da pressão intra-abdominal (obesidade; tosse crônica dos pacientes com DPOC).
36
Q

HDA
Risco de ressangramento?

A

1º lugar significa em jato, Forrest Ia; 2º lugar = babação, Forrest Ib; 3º lugar = vaso visível, Forrest IIa.

37
Q

HDA
Topografia mais comum de ulcera gástrica?

A

Em regiões pré-pilóricas ou à incisura angularis.

38
Q

Pós-op de aneurisma de aorta
Paciente com dor abdominal, peritonite, com queda do estado geral. Qual a causa mais comum?

A

Isquemia mesenterica.

39
Q

Dor abdominal pós-prandial, recorrente, crônica associada a perda ponderal e recusa alimentar.
Quais suspeitas diagnosticas?

A

Pancreatite cronica e Isquemia mesenterica. Porém, no resultado da TC é visto alterações diante do quadro de pancreatite.

40
Q

Colecistite
Qual o prazo ideal para realizar colecistectomia?

A

Até 72 horas.

41
Q

Megacolon chagasico
Quando operar eletivo?

A

Duhamel-Haddad
Se episódios de volvo do sigmoide tratados com retossigmoidoscopia descompressiva, fecaloma de repetição e constipação com refrateriedade clinica.

42
Q

Doença diverticular
Quais tecidos envolvidos?

A

Mucosa + serosa, poupando muscular. Por esse motivo a região das tênias é poupada.

43
Q

V ou F?
No trauma a transfusão inicial com concentrado de hemácias deve ser realizada com sangue O negativo.

A

Verdadeiro.

44
Q

Atente-se a questões de trauma
siga de acordo com o ABCDE e não brigue com a questão!

A
45
Q

Trauma
Em trauma extenso de face pode intubar?

A

Sim.

46
Q

Contusão pulmonar
Conduta?

A

IOT + higiene brônquica (fisio).

47
Q

Enxerto de pele
Neovascularização?

A

Dura do quinto ao sétimo dia, em média.

48
Q

Enxerto de pele
Parcial x Total?

A

Enxerto de pele parcial apresenta maior contração secundária e menor contração primária, cursa com cicatrização por reepitelização primária e tem menor risco de não pegar. Já o enxerto total, tem melhor resultado estético.

49
Q

Hernia inguinal
Em crianças, qual o diagnostico diferencial mais provável?

A

Cisto de cordão espermático, que se forma no trajeto do conduto peritoneovaginal. É irredutível e sem sinais flogisticos, o que diferencia de uma hérnia, que caso encarcerada teria componentes inflamatórios.

50
Q

Rouquidão
Pós-op de CA de tireoide. Causa?

A

Lesão de nervo laríngeo inferior.

51
Q

Estenose carotidea
Quando fazer endarterectomia?

A

A estenose carotídea assintomática acima de 70% pode ser tratada clinicamente com AAS e estatina e controle dos fatores de risco para aterosclerose (“best medical therapy”), mas pode também ser tratada cirurgicamente, com endarterectomia, porém só está indicada em pacientes com expectativa de vida acima de 5 anos.

52
Q

Infectividade
Conceito?

A

Não tem nada a ver com a produção de manifestações clínicas, apenas capacidade do agente alojar-se e multiplicar-se no organismo do hospedeiro e transmitir-se deste para um novo hospedeiro.

53
Q

Níveis de atenção

A

Primaria > age no fator de risco
Secundaria > rastreia
Terciaria > reabilita
Quartenaria> evita o desnecessário