Sexologia Flashcards

1
Q

disfunções sexuais

A

Toas de pende de acentuado sofrimento ou dificuldade interpessoal:
Dispaurenia → caracteriza-se como um transtorno principalmente por dor genital associada ao intercurso sexual, com acentuado sofrimento ou dificuldade interpessoal. Apesar de a dor ser mais frequente referida durante o coito, também pode ocorrer antes ou depois dele. A dispaurenia não é exclusividade das mulheres.
Vaginismo → Contração involuntária, recorrente ou persistente, dos músculos do períneo,
adjacentes ao terço inferior da vagina, quando é tentada a penetração vaginal com pênis, dedo,
tampão ou espéculo, com acentuado sofrimento ou dificuldade interpessoal. Na forma mais grave, a contração chega mesmo a impedir a penetração, o que pode configurar uma forma de IMPOTÊNCIA COEUNDI feminina. Algumas mulheres, até a simples previsão da penetração pode acelerar o fenômeno.
⋅ Transtornos de identidade de gênero: Identidade de gênero é a convicção íntima de que se é do gênero masculino ou feminino.

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2
Q

Tipos de hímen: Pela classificação de Afrânio Peixoto, a determinação do tipo de hímen é baseada na presença ou na ausência de linhas de junção. Podem ser:

A

1) Hímen único ou múltiplo

2) Atípicos: fenestrados (com um orifício grande e outro pequeno); com apêndices salientes; apêndices pendentes.

3) Perfurado ou imperfurado· Perfurado é o que tem perfurações· Imperfurado é o que não tem perfurações

4) Comissurado ou acomissurado
· Comissurado é o hímen que forma ângulos – bilabiados, trilabiados, quadrilabiados, multilabiados.
· Acomissurado é o hímen que não forma ângulos -
imperfurados (não tem abertura);
anulares (orifício circular, ovalar);
semilunares (abertura em forma de crescente); helicoidais (a membrana descreve curvas em hélice);
septados (transversal, longitudinal ou oblíquo); cribiformes (em bico de regador)

5) Complacente ou não complacente
· Hímen complacente (ou tolerante) → é aquele que possui uma abertura suficientemente grande para permitir a entrada do pênis sem se romper · Hímen não complacente → é aquele com abertura normal e que se rompe durante a conjunção carnal.

6) Com roturas, entalhes ou chanfraduras
· Hímen com 2 entalhes: Não sangram e não cicatrizam · Chanfraduras são pregas na borda livre da orla. São múltiplas e pouco profundas.

7) Com roturas recentes ou cicatrizadas
· Hímen com rotura recente → conjunção carnal recente ⇒ Sanguinolento, com equimose (equimótico), dolorido. · Hímen com rotura cicatrizada → conjunção carnal antiga

8) Com carúnculas mirtiformes – após parto vaginal, o hímen fica reduzido a pequeninos aglomerados de membrana aderidos à parede vaginal (aspecto de flor ou fruto de mirto) - TUBERCULOS

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3
Q

Rotura X Entalhe
Métodos para identificar a localização das roturas na Orla
Caracteristicas das lesoes

A

Roturas: são de etiologia traumática. e Entalhes: São de natureza congênita. O autor Genival França aponta diferenças entre entalhes e chanfraduras, baseando-se nas reentrâncias do hímen: se “avançam a pique, chegado quase à borda de inserção, e se são simétricos, denominam-se entalhes. Se são superficiais e correm em extensão, geralmente de 2 a 3 mm, são chanfraduras. Os entalhes são falhas congênitas, na sua formação natural. Geralmente são confundidos com roturas. Neles não há bordas cicatrizadas.

Métodos para identificar a localização das roturas na Orla: O Relógio de Lacassagne e os Quadrantes de Oscar freire (este é mais usad)
Quando a relação se der na posição tradicional, a ruptura ocorrerá nos quadrantes inferiores
indicam o local onde o Hímen está rompido

Caracteristicas das lesoes:
Roberto Blanco, quando a orla himenal sofre ruptura ou rotura, pode-se perceber, em geral, discreta
hemorragia, equimose nas bordas da rotura, tumefação e dor (sendo recente). Se for antiga, quando cicatriza
não há, normalmente, união das bordas lesionadas (permanecem lesionadas, porém com as margens
cicatrizadas). Cicatrizam de 3 a 21 dias, sendo 7 dias a média. Porém, no caso de hímen complacente, a
situação fica diferente (não há rotura himenal). Visualiza-se melhor a cicatrização com a lâmpada de wood:
o hímen fica róseo-violáceo, com as cicatrizes branco-amareladas.

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4
Q

Sinais de Possibilidade X Sinais de Certeza da Conjunção Carnal

A

✔ Sinais de possibilidade (duvidosos, que não levam ao diagnóstico):
▪ Lesões nos lábios menores e maiores da vulva
▪ Equimoses, pontos hemorrágicos, escoriações
▪ Presença de pelos, dor
▪ Manchas de sêmen na roupa etc.
✔ Sinais que caracterizam a conjunção carnal (sinais certos)
▪ Ruptura do hímen, no caso de mulher virgem, podendo caracterizar:
· Sangramento evidente nos 3 primeiros dias
· Secreção na região das rupturas: duram de 6 a 12 dias
· Equimoses locais: duram até 6 dias
· Cicatrizam em aproximadamente 20 dias

Agressor vasectomizado: estes indivíduos continuam a ejacular, somente não liberam
espermatozoides. Havendo ejaculação, estará presente o líquido seminal. São substâncias presentes nesse líquido a glicoproteína P30 e a fosfatase ácida.

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5
Q

Qual a substancia que é certeza de conjunção carnal

A

Presença de glicoproteína P30 - é confirmatório de conjunção carnal

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6
Q

Os testes utilizados para identificar se há ou não esperma

A

▪ Reação de Florence (iodatada) – cristais acastanhados/castanho-avermelhado
▪ Baechhi – após a reação de Florence, surgem cristais com tonalidades mais escuras.
▪ Método de Barbério (solução de ácido pícrico) - Consiste na utilização de ácido pícrico sobre a
mancha, pois forma cristais amarelos ao reagir com a espermina. – Cristais amarelados.
▪ SORO ANTI-ESPERMA OU DE CORIN-STOCKIS - consiste na obtenção de imagens microscópicas de
espermatozoides coloridos, com o uso de reagentes como a solução de eritrosina amoniacal.

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7
Q

Perícia no Coito Oral

A

O diagnóstico de certeza é feito através de provas biológicas que identifiquem o sêmen na boca e
das possíveis manifestações tardias de doenças sexualmente transmissíveis na mucosa bucal. Pode-se
também realizar a pesquisa de glicoproteína P30 ou PSA na secreção oral.

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8
Q

Perícia de Coito Anal

A

Rágade: As linhas de força da pele do ânus estão dispostas no sentido radiado, fazendo com que
qualquer lesão nesse local assume a forma de fenda ou triângulo (chamada de RÁGADE).
⋅ Se mais recentes – radiadas e sangrantes
⋅ Se mais antigas – triangulares e esbranquiçadas

São lesões específicas:
- Sinal de Wilson Johnston: Toque retal doloroso, hemorragia e equimose nas margens. Aspecto triangular.
Constipação e evacuação dolorosa.
- Sinal de Alfredo Machado: cicatrização do Wilson Johnston

Também pode-se chegar ao diagnóstico do coito anal pela comprovação da fosfatase ácida e da
glicoproteína P30 ou PSA, que se mostram em forma de traços na secreção retal, mesmo quando os autores
são vasectomizados.

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9
Q

SINAIS DE PROBABILIDADE DE GRAVIDEZ (INDÍCIOS)
SINAIS DE CERTEZA DA GRAVIDEZ

A

SINAIS DE PROBABILIDADE DE GRAVIDEZ (INDÍCIOS)
Sinal de Haller – mamas grandes e com exaltação dos plexos venosos superficiais.
Modificações pigmentares (hiperpigmentação)– Principalmente nos mamilos, abdômen e rosto. Na face chama-se CLOASMO GRAVÍDICO
SALIÊNCIA DOS TUBÉRCULOS DE MONTGOMERY: pequenas projeções da pele ao redor da papila mamária.
● Sinal de Kluge – coloração violácea da vulva/cianose vulvar, em razão da redução na velocidade de circulação na região por causa do aumento do útero e da compressão do local.
● Sinal de Jaquemier/Chadwick – coloração violácea na mucosa vaginal.

SINAIS DE CERTEZA DA GRAVIDEZ
● Batimentos cardíacos fetais (130/150 bpm)
● Movimentos fetais
● Prova Ultrassonografia e radiológica
● Dosagem de gonadofrina coriônica – Hormônio produzido pela placenta.
● Sinal de Piscacek - é a deformação irregular produzida pelo feto no interior da matriz, provocadora de assimetria uterina

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10
Q

Anomalias da GRAVIDEZ

A

● Superfecundação/superimpregnação→ De dois óvulos da mesma ovulação, na mesma relação ou de relações diferentes. No primeiro são gêmeos. No segundo caso são filhos de pais diferentes.
● Superfetação → É a fecundação de óvulos de ovulações diferentes, resultando em gêmeos com evolução e nascimento.
● Gravidez molar 🡪 mola hidatiforme. Massa mole em forma de cacho de uva murcha. De acordo com Roberto Blanco, é uma degeneração vesicular das vilosidades coriônicas, que são pregas existentes na placenta. Nessa situação de mola hidatiforme não há, de um modo geral, o concepto, pois o aborto já aconteceu quando o embrião morreu e a mola ainda estava em formação (não há aborto quando da extração da mola, já que esta não se configura como própria para merecer tutela do direito penal no crime de aborto). O abdômen cresce muito rápido e os índices de gonadotrofina coriônica são muito altos.

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11
Q

Quando se inicia o parto?

A

Existem diversas correntes:
⋅ 1ª corrente - Rotura do saco amniótico
⋅ 2ª corrente - Dilatação do orifício do colo uterino (a gravidez já acabou)
⋅ 3ª corrente - O parto começa quando o tampão mucoso que fica na entrada do útero sai – eliminação
do tampão mucoso no colo uterino (corrente mais fraca enquanto a placenta estiver dentro da mãe, o parto ainda não vai ter acabado. A enfermeira pode deixar a criança no berçário, que, se a placenta não tiver sido eliminada, o parto ainda não acabou.
O professor Roberto Blanco afirma que o final do parto é referenciado pela dequitação ou eliminação da placenta, momento no qual também se inicia o puerpério

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12
Q

Sinais de parto recente
Sinais de parto antigo
Sinais de Parto vaginal

A

A) Sinais de parto recente
● Vulva inchada
● Lesões vaginais e perineais, se parto vaginal
● Mamas (hipertrofia dos tubérculos de MONTGOMERY) turgidas, com aureola pigmentada e secreção
de colostro nos 2 primeiros dias,
● Leite a partir do 3 dia, encerrando-se ao 20º, caso não haja amamentação
● Flacidez e relaxamento do abdômen, com pigmentação da linha alba
● Estrias gravídicas
● Carúnculas mirtiformes – São os restos do hímen, se parto vaginal
● Colo do útero semiaberto
● Lóquio – Secreções uterinas
B) Sinais de parto antigo
● Pigmentação da aréola
● Estrias, flacidez abdominal
● Pigmentação da linha alba
● Carúnculas mirtiformes
● Cicatrizes do períneo
● Orifício do colo do útero em fenda. (Na mulher que não pariu (nulípara) ou que fez cesária, o colo do útero é circular)
C) Sinais de Parto vaginal:
● Carúnculas mirtiformes (cicatrizes no hímen)
● Colo do útero dilacerado - Orifício do colo do útero homogêneo, circular, normal indica a ausência de parto vaginal

Parto post mortem (parto póstumo de brouardel) - resultante da ação dos gases de putrefação nos cadáveres de mulheres grávidas (fase avançada da gaseificação/enfisematosa).

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13
Q

Perícia do Aborto
Espécies de aborto:

A

O exame pericial, nos casos de abortamento, consiste no diagnóstico de gravidez pregressa. Em caso
de óbito, a autópsia permitirá o exame dos genitais internos e dos pulmões, pois frequentemente detectam-
se células de placenta no tecido pulmonar.
Espécies de aborto:
Constituem crime:
⋅ Aborto honorífico - provocado para resguardar a honra da mulher que engravidou. Pratica-se o
aborto como forma de esconder a gravidez.
⋅ Aborto estético - provocado com vistas a preservar a beleza do corpo da mulher. Seriam os casos de
modelos etc.
⋅ Aborto miserável ou econômico-social – Provocado por não haver condições econômicas e sociais
para a criança viver com dignidade, evitando-se assim o seu nascimento. É também criminalizado em
nosso país.
⋅ Aborto eugênico, eugenésico ou piedoso – visa evitar que nasça uma criança com graves defeitos
genéticos. A legislação brasileira não permite expressamente essa prática. Atenção para o caso do
anencéfalo, que é atípico.
⋅ Aborto criminoso - pressupõe conduta dolosa humana que determina a supressão do nascituro.

Não constituem crime:
● Aborto natural ou espontâneo - ocorrido de forma espontânea. O próprio organismo da mãe rejeita
(expulsa) o ser em desenvolvimento. Aborto acidental - provocado por fatalidades (quedas, choques
etc.).
● Aborto permitido ou legal - quando a lei admite o aborto voluntariamente provocado (não há crime).
◇ Aborto terapêutico ou necessário (art. 128, I) – Risco de vida da gestante - se o médico não
fizer o aborto, a gestante morre! Não tem outra escolha.
◇ Aborto sentimental, humanitário ou ético. (128, II) – gravidez resultante de estupro - O
médico só pode atuar com o consentimento da gestante

A interrupção da gravidez de feto anencéfalo é atípica.

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14
Q

A autorização do aborote exige prova de inviabilidade de vida?

A

Falta de prova de inviabilidade da vida extrauterina leva STJ a negar permissão
para aborto. A Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou o pedidoe salvo-conduto para que uma mulher, com mais de 30 semanas de gestação,
pudesse realizar procedimento de interrupção da gravidez sem ficar sujeita a
processo penal pelo crime de aborto. Durante a gestação, ela descobriu que o feto
tem uma alteração genética denominada Síndrome de Edwards, além de
cardiopatia grave. HC 932495.

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15
Q

meios abortivos

A

Constituem meios abortivos a forma pela qual se busca a morte do produto da concepção. Podem
ser: físicos, químicos, físico-químicos, por pressão hidrostática. Na terminologia de França (2017), podem
ser tóxicos ou mecânicos.
· Químicos: Exemplos a sabina, apiol, ergotina, hormônios, chá de jornal, prostaglandinas (anti-
inflamatórios), entre outros.
· Físicos: Podendo ser pelo procedimento de curetagem e alga laminária (que absorve água).
· Físico-químicos: Injeção de sódio.
· Pressão hidrostática: Injeção de água, em que ela é introduzida para deslocar a placenta e
provocar o aborto.

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16
Q

PUERPÉRIO RECENTE, TARDIO E ANTIGO

A

De acordo com Genival França “puerpério, sobreparto e pós-parto:
é o espaço de tempo que vai do desprendimento da placenta até a volta do organismo materno às suas
condições anteriores ao processo gestacional”.
- Puerpério recente: ocorre logo após o parto e dura aproximadamente 7 dias.
- Puerpério tardio: tem duração de 40 dias, mais ou menos, quando as cicatrizes consolidam e
fisiologicamente os ovários voltam a ovular e a fertilidade retorna.
- Puerpério longínquo: tem duração de 3 a 6 meses, termina quando cessa a lactação, o que acaba coincidindo
com o retorno dos ciclos menstruais.
Obs: no puerpério podem surgir as “doenças puerperais” que não diferentes de estado puerperal.

17
Q

perícias estado puerpera

A

∘ 1ª etapa - Determinar se o produto da concepção nasceu com vida. Deve-se determinar a viabilidade
de vida extrauterina, sob pena de crime impossível. Assim, se o feto já estava morto no útero da mãe
e ocorre “aborto”, o fato será atípico por absoluta impropriedade do objeto. O exame a ser realizado
será a docimásia (prova baseada na possível respiração ou nos seus efeitos).
∘ 2ª etapa - Se a mulher agiu sob influência de estado puerperal ‟. Não havendo estado puerperal, o
crime será de homicídio. E a comprovação do parto pregresso (diagnóstico do puerpério ou do parto
recente ou antigo da autora).Para ser infanticídio:
O feto tem que ter nascido vivo!
Tem que saber qual foi a causa da morte: tem que ser morte violenta! A morte natural não caracteriza
infanticídio!
A mãe tem que ser responsável pela morte
É preciso estimar o tempo de vida da vítima, pois a lei exige que o infanticídio ocorra “logo após o parto”.

PODE HAVER NASCIMENTO COM VIDA MESMO SEM O FETO TER RESPIRADO. Aqui
não tem indicação da docimasia hidrostática pulmonar de Galeno, nem de outras provas respiratórias, por
isso o perito usará as docimasias circulatórias, já que, embora o ser nascente não tenha respirado, o sangue,
entretanto, circulava nas artérias

18
Q

PARAFILIAS

A

distúrbios
qualitativos ou quantitativos do instinto sexual, fantasias ou comportamento recorrente e intenso que
ocorrem de forma inabitual,
⬥ Lubricidade senil: pessoa de idade avançada que possua desejo sexual exagerado, obsessivo. Pode
conduzir ao estupro, atos obscenos e prodigalidade.
⬥ Frigidez: redução do instinto sexual na mulher. Em regra, a causa desse transtorno é psicológica. Em
raros (menos raros que nos homens) pode ser de origem hormonal. A mulher tem alterações
hormonais mais intensas
A frigidez, em casos extremos, pode levar à androfobia, que é o horror ao sexo masculino. A androfobia não
tem relação com o homossexualismo, pois a mulher não tem interesse em mulheres nem em homens.
⬥ Apopulia: incapacidade da mulher em manter relação sexual. Na maioria dos casos, a causa é
psicológica.
⬥ Hebefilia: variação da pedofilia. É a predileção pela prática sexual com adolescentes do sexo
masculino entre 10 e 16 anos. Pode ser hetero ou homossexua
⬥ Autoerotismo ou aloerotismo: ápice sexual atingido sem presença de parceiro, de modo
contemplativo.
⬥ Erotografia ou erotografomania: desvio caracterizado pelo gosto de escrever assuntos de caráter
puramente erótico.
⬥ Mixoscopia ou Voyerismo: prazer obtido na contemplação do ato sexual praticado por terceiro⬥ Topo-inversão: prazer sexual pela prática de coito eclópico ou atos eróticos diversos da conjunção
carnal
⬥ Coprolalia: Desejo sexual de ouvir ou ler dizeres eróticos ou obscenos antes da prática sexual, sem
os quais não consegue se excitar
⬥ Onanismo: Impulso obsessivo em excitar os órgãos genitais
⬥ Satiríase: Ereção quase contínua, com ejaculações repedidas

19
Q

PROVA DE VIDA EXTRAUTERINA - DOCIMÁSIA
HIDROSTÁTICA PULMONAR DE GALENO

A

Baseia-se na densidade do pulmão que respirou e do que não respirou.
⇨ Quando o bloco flutuar → significa que o pulmão que respirou.
⇨ Quando o bloco não flutuar (afundar) → Indica que o pulmão que não
respirou
● Só tem valor até 24h após a morte, porque começa a putrefação e os gases
(fase gasosa) podem atrapalhar e dar um resultado falso positivo.
● Tem 4 fases: 1° fase - testa o bloco todo – abertura da cavidade torácica-
abdominal, com o bloco constituído de pulmões, traqueia, laringe, faringe,
língua, timo e coração – põe no recipiente com água – se flutuar é positivo, caso
contrário, passa para segunda fase.
2° fase- testa apenas os pulmões, se flutuar, respirou, caso ao contrário, passa
para 3ª fase.
3° fase – os pulmões são seccionados em lobos, se flutuarem porque respirou,
caso contrário passa para a 4 fase. 4° fase – toma-se alguns desses fragmentos comprimindo-os entre os dedos e
a parede do recipiente. Se borbulhar e forma espumas → houve respiração

20
Q

PROVA DE VIDA EXTRAUTERINA -DOCIMÁSIA HISTOLÓGICA DE BALTHAZARD –
(boucht-tamassia)

A

● Consiste no exame microscópico dos pulmões para se verificar se o pulmão
contém ou não ar ou gases de putrefação. Prova padrão ouro. (pode ser
realizada em até pulmão putrefeito).
● É o método mais complexo e mais confiável, podendo ser repetidas quantas
vezes quiser.

21
Q

PROVA DE VIDA EXTRAUTERINADOCIMÁSIA
RADIOLÓGICA DE BORDAS

A

Os campos pleuropulmonares de quem respirou apresentam-se aos raios X com
tonalidade escurecida. Os pulmões de quem não respirou, bem como os dos
portadores de graus variáveis de atelectasia, ou pneumonia, mostram opacidade
aos raios de Roentgen, em forma de punho ou triangular, o que diminui o valor
prático da prova

22
Q

PROVA DE VIDA EXTRAUTERINA - DOCIMÁSIA SIÁLICA DE DINITZ-SOUZA

A

Consiste na pesquisa de saliva no estômago do feto. A reação positiva é um
indicativo de que existiu vida extrauterina

23
Q

PROVA DE VIDA EXTRAUTERINA - DOCIMÁSIA
HIDROSTÁTICA GASTRINTESTINAL DE BRESLAU

A

● Extrapulmonar - Faz a mesma coisa que Galeno, mas em vez de colocar o
pulmão dentro d’água, ele coloca o estômago e o intestino.
⇨ Se o conjunto afundar → feto nasceu morto
⇨ Se o flutuar → feto nasceu com vida
● Válida até 24h: Tem o mesmo problema que Galeno, porque na fase de
putrefação o organismo está cheio de gases e pode dar um resultado falso
positivo.
● Tem indicação em recém-nascido espostejado, do qual só se tem o abdômen.
Verifica ar no tubo digestivo. Consiste na imersão em água do aparelho
GASTRINTESTINAL separado em vários segmentos por prévias ligaduras da
cárdia, do piloro, da porção terminal do intestino delgado e do reto,
observando-se se sobrenadam, ou não, todos ou alguns

24
Q

PROVA DE VIDA EXTRAUTERINA -DOCIMÁSIA AURICULAR
DE WREDEN-WENDT-
GÉLÉ

A

É praticada em infante espostejado do qual só se tem a cabeça. Baseia-se na
existência de ar no ouvido médio, aí levado através das trompas de Eustáquio, nos
primeiros movimentos respiratórios e de deglutição do infante nascido vivo

25
Q

PROVA DE VIDA EXTRAUTERINA -DOCIMÁSIA DO NERVO
ÓPTICO DE MIRTO

A

Quando houver apenas o crânio, sem sinal de putrefação, deve-se examinar,
macroscópica e microscopicamente, a mielinização do nervo óptico, que se inicia
após as primeiras 12 horas do nascimento, completando-se em torno do quarto ou
quinto dia

26
Q

PROVA DE VIDA EXTRAUTERINA -DOCIMÁSIA
EPIMICROSCÓPICA
PNEUMOARQUITETÔNICA
DE HILÁRIO VEIGA DE
CARVALHO

A

Corta-se o pulmão, previamente lavado em formalina, goteja-se glicerina sobre
os fragmentos colocados numa placa de Petri e observa-se os com objetiva de
imersão: se houve respiração autônoma, os alvéolos pulmonares mostram-se
regularmente distribuídos e arredondados, com refringência contrastada em fundo
negro; em caso contrário, visualiza-se um fundo negro sem imagens. No pulmão
putrefeito, as cavidades cheias de gás de putrefação são grandes, disformes e de
distribuição irregular

27
Q

PROVA DE VIDA EXTRAUTERINA -DOCIMÁSIA
HIDROSTÁTICAS DE
ICARD

A

Complementam a docimasia pulmonar de Galeno nos casos duvidosos ou quando
apenas a 4.ª fase se positivou. Elas são feitas por aspiração e por imersão em água
quente; espreme o pulmão com duas lâminas.

28
Q

PROVA DE VIDA EXTRAUTERINA -DOCIMÁSIA TÁCTIL DE
NERO ROJAS

A

No pulmão que respirou sentem-se pela palpação, um crepitar característico e a
sensação esponjosa, e, no que não respirou, uma consistência carnosa.

29
Q

PROVA DE VIDA EXTRAUTERINA -DOCIMÁSIA PLÊURICA DE
PLACZEK

A

Na cavidade pleural normalmente existe pressão negativa; ela não pode ser
encontrada no infante que não respirou

30
Q

PROVA DE VIDA EXTRAUTERINA -DOCIMÁSIA PNEUMO-
HEPÁTICA DE PUCCINOTTI

A

Segundo esse autor, é possível concluir se houve ou não respiração autônoma pela
determinação da quantidade de sangue encontrada no fígado e no pulmão. Este,
se respirou, mostra peso específico menor que o do fígado

31
Q

PROVA DE VIDA EXTRAUTERINA -DOCIMÁSIA
DIAFRAGMÁTICA DE
PLOQUET

A

● Realiza a docimasias do diafragma
⇨ Se ele não respirou → o pulmão está murcho e a cúpula diafragmática está
elevada
⇨ Quando ele já respirou → o pulmão já empurrou o diafragma para baixo e
a cúpula diafragmática está mais horizontalizada

32
Q

PROVA DE VIDA EXTRAUTERINA -DOCIMÁSIA ÓPTICA OU
VISUAL DE BOUCHUT

A

A inspeção direta do pulmão registra aspecto hepatizado do órgão, quando o feto
não respirou, e superfície em mosaico, se ocorreu respiração autônoma

33
Q

PROVA DE VIDA EXTRAUTERINA -DOCIMÁSIA HEMATO-
PNEUMO-HEPÁTICA DE
SEVERI

A

Consiste na colheita de sangue no fígado e no pulmão, determinando-se,
cuidadosamente, as taxas de hemoglobina; se forem idênticas, obviamente não
houve respiração. Em contrapartida, taxa de hemoglobina mais alta no sangue do
pulmão fala a favor de respiração autônoma