SEMIOLOGIA NEUROLÓGICA Flashcards

REFLEXO

1
Q

O que deve viar a mente do examinador na pesquisa de um R(Reflexo)

A

Deve vir à sua mente o arco do R em questão, ou seja, sua aferência (Af), o centro do R (CR), eferência (Ef), efetor (E) e a RN

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2
Q

PREPARAR PARA SEMIOTÉCNICA DE REFLEXO

A

SEMIOTÉCNICA:* Instrumental adequado, ou seja, use um dos vários tipos de martelo de reflexos
* A região corporal que será examinada deve estar descoberta.
* Observação da** melhor posição** de pesquisa para cada R.
* Relaxamento adequado do paciente, pois a contratura excessiva bloqueia o R.
* Conhecer as “manobras de facilitação ou métodos de reforço”.

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3
Q

REFLEXOS DE ESTIRAMENTO MUSCULAR
Características a Analisar

A
  • Na pesquisa de todo REM devem-se analisar as seguintes características
  • Tempo de latência
  • Amplitude de resposta
  • Área provocadora específica ou ampliada
  • Especificidade de resposta ou difusão da mesma
  • Presença de reflexos ditos “patológicos” e clonus
  • Simetria do R no sentido laterolateral e craniocaudal
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4
Q

Reflexo:
orbicular dos olhos: (R glabelar, nasopalpebral)
ARCO REFLEXO:

A

ARCO REFLEXO:
Af. n. trigêmeo
Ef. n. facial
CR núcleos do facial na ponte
E m. orbicular dos olhos

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5
Q

Reflexo:
orbicular dos olhos: (R glabelar, nasopalpebral)
TÉCNICA:

A

TÉCNICA:
Percuta a glabela, trazendo o martelo de reflexos por cima ou lateralmente à cabeça do paciente, para evitar ameaça visual geradora do “piscamento à ameaça”, uma resposta condicionada, não REM.
Quando o piscamento é muito rápido ou repetido, é necessário verificar se não se trata de exaltação do R. Para tal, percuta a glabela 5 a 10 vezes.
Variante técnica: manobra ou reflexo de McCarthy

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6
Q

Reflexo:
orbicular dos olhos: (R glabelar, nasopalpebral)
RESULTADOS:

A

RESULTADOS:
* RN = piscamento sutil, bilateral e único
* Se não ocorrer extinção da resposta após 5 percussões, a interpretação é de exaltação reflexa (sinal de Myerson).

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7
Q

Reflexo:
orbicular da boca:
(R peribucal, R oro-orbicular)
ARCO REFLEXO:

A

ARCO REFLEXO:
Af. n. trigêmeo
Ef. n. facial
CR núcleos do facial na ponte
E m. orbicular da boca.

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8
Q

Reflexo:
orbicular da boca:
(R peribucal, R oro-orbicular)
TÉCNICA:

A

TÉCNICA:
Interpondo o dedo indicador, o examinador percute o lábio superior do paciente,
abaixo do tabique nasal.

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9
Q

Reflexo:
orbicular da boca:
(R peribucal, R oro-orbicular)
RESULTADOS:

A

RESULTADOS:
* RN = ligeiro franzir dos lábios ou ausência de resposta
* Nos casos de hiperatividade reflexa, ocorrerá protrusão labial (snout) e, em casos mais graves, acrescenta-se movimento de sucção, de gustação, mastigação e deglutição

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10
Q

Reflexo:
Do masseter: (R mandibular, mentoniano ou mentual)
ARCO REFLEXO:

A

ARCO REFLEXO:
Af. n. trigêmio (ramo mandibular)
Ef.
CR núcleo motor trigeminal
E m. masseter

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11
Q

Reflexo:
Do masseter: (R mandibular, mentoniano ou mentual)
TÉCNICA:

A

TÉCNICA:
Paciente com a boca entreaberta, mandíbula relaxada; o examinador interpõe seu dedo indicador ou polegar sobre a porção média da mandíbula e percute sobre seu dedo.

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12
Q

Reflexo:
Do masseter: (R mandibular, mentoniano ou mentual)
RESULTADOS:

A

RESULTADOS:
* RN = leve fechamento da boca ou sem resposta
* A exaltação do R do masseter, em associação a outros R axiais da face, pode ocorrer na síndrome parkinsoniana ou em lesões corticossubcorticais difusas.

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13
Q

Reflexo:
do bíceps braquial: (R bicipital)
ARCO REFLEXO:

A

ARCO REFLEXO:
Af. n. musculocutâneo
Ef.
CR C5, C6;
E m. bíceps braquial.

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14
Q

Reflexo:
do bíceps braquial: (R bicipital)
TÉCNICA:

A

TÉCNICA:
Percussão do dedo do examinador colocado sobre o tendão do bíceps na prega
do cotovelo; paciente com cotovelo em semiflexão e supinação do antebraço, sustentado pelo
examinador

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15
Q

Reflexo:
do bíceps braquial: (R bicipital)
RESULTADOS:

A

RESULTADOS:
* RN = contração do bíceps, flexão do antebraço sobre o braço. Na
* Síndrome piramidal podemos encontrar aumento da área provocadora desse R (terço distal da clavicula)

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16
Q

Reflexo:
do tríceps braquial: (R tricipital)
ARCO REFLEXO:

A

Af. n. radial
Ef.
CR C6, C7, C8
E m. tríceps braquial

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17
Q

Reflexo:
do tríceps braquial: (R tricipital)
TÉCNICA:

A

Percussão do tendão tricipital, acima do olécrano; paciente com cotovelo em 90°, e o examinador sustentando a posição através da mão em apoio do braço

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18
Q

Reflexo:
do tríceps braquial: (R tricipital)
RESULTADOS:

A
  • RN = extensão do antebraço. Vale lembrar uma peculiaridade: o Reflexo Tricipital invertido.
  • Trata-se de resposta flexora, em vez de extensora do braço, ao percutir o tendão tricipital. Tal situação pode ocorrer, quando há lesão das raízes C7 ou C8 ipsolateralmente.
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19
Q

Reflexo:
do supinador longo: (R estilorradial, R braquiorradial)
ARCO REFLEXO:

A

Af. n. radial
Ef.
CR C5, C6
E m. supinador longo

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20
Q

Reflexo:
do supinador longo: (R estilorradial, R braquiorradial)
TÉCNICA:

A

Percussão da apófise estiloide do rádio; paciente com o braço em flexão de 90° e posição neutra do punho; examinador sustentando essa posição através de sua mão embaixo do punho do paciente

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21
Q

Reflexo:
do supinador longo: (R estilorradial, R braquiorradial)
RESULTADO:

A
  • Em casos de hiperatividade reflexa, observa-se nítida resposta
  • Pode haver também aumento de área com obtenção de resposta à percussão do epicôndilo lateral
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22
Q

Reflexo:
flexor dos dedos
ARCO REFLEXO:

A

ARCO REFLEXO:
Af. nn. mediano e ulnar
Ef.
CR C8, T1
E m. flexor profundo dos dedos

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23
Q

Reflexo:
flexor dos dedos
TÉCNICA:

A

TÉCNICA:
* Manobra de Trömner: o examinador percute bruscamente a polpa do dedo médio ou indicador do paciente com seu dedo médio. A mão do paciente preferencialmente em pronação ou com o punho neutro, posições estas sustentadas pela outra mão do examinador sob o punho do paciente.
* Manobra de Hoffmann: o examinador prende a falange média da mão do paciente entre seus dedos médio e indicador. Com seu polegar faz uma brusca e intensa fricção da unha do dedo médio do paciente. Posição da mão do paciente em pronação ou neutra

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24
Q

Reflexo:
flexor dos dedos
RESULTADOS:

A

RESULTADOS:
* RN = leve flexão das falanges distais dos quatro últimos dedos ou ausência de resposta.
* Quando a resposta reflexa inclui flexão intensa das falanges distais de todos os dedos, incluindo flexão/adução do polegar, interpreta-se como hiper-reflexia.
* Quando a resposta assim exagerada é unilateral, sugerindo lesão piramidal contralateral (encéfalo) ou ipsolateral (lesão medular cervical).

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25
Q

Reflexo:
do quadríceps femoral: (R patelar, R rotuliano)
ARCO REFLEXO:

A

ARCO REFLEXO:
Af. n. femoral
Ef.
CR L2 a L4
E mm. quadríceps femoral

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26
Q

Reflexo:
do quadríceps femoral: (R patelar, R rotuliano)
TÉCNICA

A

TÉCNICA:
Paciente sentado, com as pernas pendentes é a posição de pesquisa mais comum, para essa e outras posições possíveis; percussão sobre o tendão patelar, abaixo da rótula (área infrapatelar provocadora do R) ou, acima dela (área suprapatelar provocadora do R), estando o examinador com uma das mãos espalmada sobre o m. quadríceps ipsolateral, pois em caso de resposta diminuída, o examinador percebe a contração muscular.

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27
Q

Reflexo:
do quadríceps femoral: (R patelar, R rotuliano)
RESULTADOS

A

RESULTADOS:
* RN = extensão da perna
* Na hiperatividade reflexa, além da dimunuição da latência e aumento da amplitude, observam-se aumento da área provocadora (percussão ao longo da crista tibial) e, por vezes, resposta policlônica.
* A arreflexia patelar é chamada de Sinal de Westphal.

28
Q

Reflexo:
adutor da coxa
ARCO REFLEXO:

A

ARCO REFLEXO:
Af. nn. obturador e ciático
Ef.
CR L2 a L4
E mm. Adutores

29
Q

Reflexo:
adutor da coxa
TÉCNICA:

A

TÉCNICA:
Paciente sentado, coxas em ligeira abdução; examinador coloca os dedos indicador e médio sobre o tendão do adutor maior e percute sobre os dedos

30
Q

Reflexo:
adutor da coxa
RESULTADOS:

A

RESULTADOS:
* RN = adução da coxa ipsolateral ou reposta pouco evidente.
* A hiper-reflexia é traduzida por contração associada dos músculos adutores contralaterais e quadríceps (“reflexo cruzado”)

31
Q

Reflexo:
do tríceps sural: (R aquilino, R aquíleo, R aquileano ou aquileu)
ARCO REFLEXO:

A

Af. n. tibial
Ef.
CR S1, S2
E mm. gastrocnêmios e sóleo

32
Q

Reflexo:
do tríceps sural: (R aquilino, R aquíleo, R aquileano ou aquileu)
TÉCNICA:

A

TÉCNICA:
Em todas as posições (sentado, deitado, ajoelhado), uma ligeira flexão dorsal deve ser realizada pelo examinador que percute o tendão de Aquiles

33
Q

Reflexo:
do tríceps sural: (R aquilino, R aquíleo, R aquileano ou aquileu)
RESULTADOS:

A

RESULTADOS:
* RN = flexão plantar do pé.
* Em caso de hiper-reflexia, pode ser observada resposta policlônica, e vários pontos de percussão na planta do pé desencadeiam a resposta (aumento de área reflexógena),
* O Sinal de Woltman é um achado clássico do hipotireoidismo, caracterizado por fase de relaxamento prolongada do reflexo do calcâneo, gerando hiporreflexia.

34
Q

Reflexo:
Clono de pé
TÉCNICA:

A

TÉCNICA:
Com o paciente sentado ou em decúbito dorsal, joelho em semiflexão, sustentado por uma das mãos do examinador, que com a outra faz uma brusca e extrema dorsiflexão do pé, mantendo moderada pressão plantar

35
Q

Reflexo:
Clono de pé
RESULTADOS:

A

RESULTADOS:
* RN = não resposta.
* A ocorrência de contrações clônicas do m. tríceps sural é indicativa de acometimento do primeiro neurônio motor (síndrome piramidal).

36
Q

REFLEXOS CURÂNEOS OU SUPERFICIAIS:
Cutâneo-plantar

INERVAÇÃO:

A

INERVAÇÃO:
n. tibial, L4-S2

37
Q

REFLEXOS CURÂNEOS OU SUPERFICIAIS:
Cutâneo-plantar
TÉCNICA:

A

TÉCNICA:
Estímulo na porção medial e/ou lateral da planta do pé (na direção posteroanterior até a base do segundo dedo) com paciente em decúbito dorsal

38
Q

REFLEXOS CURÂNEOS OU SUPERFICIAIS:
Cutâneo-plantar
RESULTADO:

A
  • RN = flexão dos artelhos.
  • A inversão da resposta, ou seja, a extensão dos artelhos e, principalmente, do hálux, o sinal de Babinski, expressão da síndrome piramidal
39
Q
  • Hipoativiadade: considerando o espectro de diminuição até abolição, característica de lesão SNP
    *O que deve ser observado
A
  • Lesões nos prolongamentos nervosos dos neurônios (raízes, plexo, tronco nervoso)
  • na fase de choque espinhal há hipoatividade transitória, depois havera hipeatividade
40
Q
  • Hiperexcitabilidade
    É caracteristica de qual tipo de lesão?
A

Caracteristica de lesão SNC, principalmente piramidal

41
Q
  • Reflexos patológicos:
    O que é?
A

Reflexos cujas respostas são incipientes em indivíduos normais ou neles ausentes, mas que estão presentes ou exaltados na síndrome do neurônio motor superior

42
Q
  • Reflexos profundos hiperativos
    Como se caracterizam?
A

caracterizam-se por redução da latência e do limiar de resposta, limite de movimento aumentado, extensão da zona reflexógena e maior velocidade e vigor de resposta, sendo marca das lesões piramidais (R profundos exaltados e R superficiais abolidos)

43
Q

reflexos hipoativos
Quando ocorrem?

A

são comuns nas afecções periféricas (lesão do segundo neurônio motor ou de qualquer componente do arco reflexo) e em situações que cursem com hipotonia importante, como nas miopatias graves, cerebelopatias e coreia grave

44
Q

Cerebelopatas
Como o FORÇA ,TN, TF e REM se caracterizam?

A

tendem a ter reflexos pendulares (comum nos patelares), ou seja, após percussão verificam-se resposta extensora e posterior oscilação da perna, em razão da hipotonia (Pêndulo de Wartenberg).

45
Q

miastenia gravis
Como se caracterizam O R na miastenia gravis ?

A

os reflexos tendem a estar preservados

46
Q

Em lesões do sistema extrapiramidal
Caracteristicas do REM

A

geralmente não há alterações reflexas

47
Q

Local da Lesão:
Junção Mioneural
Como fica o R?

A

Reflexo:
Normal ou Diminuído

48
Q

Local da Lesão:
Músculo
Como fica o R?

A

Reflexo:
Geralmente Diminuído

49
Q

Local da Lesão:
Nervo Periférico
Como fica o R?

A

Reflexo:
Diminuído/Ausente

50
Q

Local da Lesão:
Trato Corticoespinhal
Como fica o R?

A

Reflexo:
Hiperativo

51
Q

Local da Lesão:
Sistema Extra Piramidal
Como fica o R?

A

Reflexo:
Normal

52
Q

Local da Lesão:
Cerebelo
Como fica o R?

A

Reflexo:
Diminuído/Pendular

53
Q

Local da Lesão:
Psicogênico
Como fica o R?

A

Reflexo:
Normal/Aumentado

54
Q

Reflexo:
do quadríceps femoral: (R patelar, R rotuliano)
Quais são os Arcos Reflexos, Tecnicas e Resultados?

A

ARCO REFLEXO:

Af. n. femoral
Ef.
CR L2 a L4
E mm. quadríceps femoral
TÉCNICA:
Paciente sentado, com as pernas pendentes é a posição de pesquisa mais comum, para essa e outras posições possíveis; percussão sobre o tendão patelar, abaixo da rótula (área infrapatelar provocadora do R) ou, acima dela (área suprapatelar provocadora do R), estando o examinador com uma das mãos espalmada sobre o m. quadríceps ipsolateral, pois em caso de resposta diminuída, o examinador percebe a contração muscular.
RESULTADOS:
* RN = extensão da perna
* Na hiperatividade reflexa, além da dimunuição da latência e aumento da amplitude, observam-se aumento da área provocadora (percussão ao longo da crista tibial) e, por vezes, resposta policlônica.
* A arreflexia patelar é chamada de Sinal de Westphal.

55
Q

Reflexo:
adutor da coxa
Quais são os Arcos Reflexos, Tecnicas e Resultados?

A

ARCO REFLEXO:

Af. nn. obturador e ciático
Ef.
CR L2 a L4
E mm. Adutores
TÉCNICA:
Paciente sentado, coxas em ligeira abdução; examinador coloca os dedos indicador e médio sobre o tendão do adutor maior e percute sobre os dedos
RESULTADOS:
* RN = adução da coxa ipsolateral ou reposta pouco evidente.
* A hiper-reflexia é traduzida por contração associada dos músculos adutores contralaterais e quadríceps (“reflexo cruzado”)

56
Q

Reflexo:
do tríceps sural: (R aquilino, R aquíleo, R aquileano ou aquileu)
Quais são os Arcos Reflexos, Tecnicas e Resultados?

A

ARCO REFLEXO:
Af. n. tibial
Ef.
CR S1, S2
E mm. gastrocnêmios e sóleo
TÉCNICA:
Em todas as posições (sentado, deitado, ajoelhado), uma ligeira flexão dorsal deve ser realizada pelo examinador que percute o tendão de Aquiles
RESULTADOS:
* RN = flexão plantar do pé.
* Em caso de hiper-reflexia, pode ser observada resposta policlônica, e vários pontos de percussão na planta do pé desencadeiam a resposta (aumento de área reflexógena),
* O Sinal de Woltman é um achado clássico do hipotireoidismo, caracterizado por fase de relaxamento prolongada do reflexo do calcâneo, gerando hiporreflexia.

57
Q

Reflexo:
Clônus de patela
Quais são as Tecnicas e Resultados?

A

TÉCNICA:
Com o paciente em decúbito dorsal, joelho em extensão, o examinador desloca sua rótula para baixo de modo brusco e sustentado, usando seus dedos polegar e indicador para fazê-lo.
RESULTADOS:
* RN = não resposta
* Ocorrem contrações clônicas do m. quadríceps de modo que a rótula faz movimento “sobe-desce”, que pode ser sustentado (inesgotável, enquanto durar a pressão) ou transitório, esgotável, com apenas alguns movimentos clônicos do quadríceps
* O clonus de patela é a expressão da hiper-reflexia do R do quadríceps, principalmente se inesgotável

58
Q

Reflexo:
Clono de pé
Quais são as Tecnicas e Resultados?

A

Com o paciente sentado ou em decúbito dorsal, joelho em semiflexão, sustentado por uma das mãos do examinador, que com a outra faz uma brusca e extrema dorsiflexão do pé, mantendo moderada pressão plantar
RESULTADOS:
* RN = não resposta.
* A ocorrência de contrações clônicas do m. tríceps sural é indicativa de acometimento do primeiro neurônio motor (síndrome piramidal).

59
Q

Reflexo:
Clono de mão e mandíbula
Quais são as Tecnicas e Resultados?

A

TÉCNICA:
A técnica de exame consiste na extensão passiva, brusca e mantida do punho e, na mandíbula, abaixamento passivo, rápido e mantido da mesma.
RESULTADOS:
* RN = não resposta.
* Como expressão de hiper-reflexia, contrações clônicas da mão ocorrerão, enquanto houver a extensão passiva, assim como movimentos clônicos da mandíbula, respectivamente.
* Clono mandibular deve sempre ser pesquisado nos pacientes com suspeita de doença do neurônio motor (ELA), pois pode ser a única manifestação piramidal encontrada em alguns pacientes.

60
Q

REFLEXOS CURÂNEOS OU SUPERFICIAIS:
Cutâneo-plantar

Quais são as Inervações, Tecnicas e Resultados?

A

INERVAÇÃO:
n. tibial, L4-S2
TÉCNICA:
Estímulo na porção medial e/ou lateral da planta do pé (na direção posteroanterior até a base do segundo dedo) com paciente em decúbito dorsal
RESULTADOS:
* RN = flexão dos artelhos.
* A inversão da resposta, ou seja, a extensão dos artelhos e, principalmente, do hálux, o sinal de Babinski, expressão da síndrome piramidal

61
Q

Qual é a manobra utilizada na imagem, o que esta sendo testado?

A

Manobra de Trömner para obtenção de reflexo flexor dos dedos.

62
Q

Qual é a manobra utilizada na imagem, o que esta sendo testado?

A

Manobra de Hofmann para obtenção de reflexo flexor dos dedos

63
Q

Qual reflexo esta sendo testado na imagem? qual são os componentes do arco reflexo desse reflexo?

A

reflexo do bíceps braquial: (R bicipital)
Af. n. musculocutâneo
Ef. n. musculocutâneo
CR C5, C6;
E m. bíceps braquial.

64
Q

Qual reflexo esta sendo testado na imagem? qual são os componentes do arco reflexo desse reflexo?

A

do tríceps braquial: (R tricipital)
Af. n. radial
Ef. n. radial
CR C6, C7, C8
E m. tríceps braquial

65
Q

Qual reflexo esta sendo testado na imagem? qual são os componentes do arco reflexo desse reflexo?

A

supinador longo: (R estilorradial, R braquiorradial)
Af. n. radial
Ef. n. radial
CR C5, C6
E m. supinador longo

66
Q

Qual reflexo esta sendo testado na imagem? qual são os componentes do arco reflexo desse reflexo?

A

flexor dos dedos
Af. nn. mediano e ulnar
Ef. nn. mediano e ulnar
CR C8, T1
E m. flexor profundo dos dedos