Semiologia Nervos Cranianos - COR - ABE2 Flashcards

1
Q

Quais os 12 pares de nervos cranianos?

A
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2
Q

Quais substâncias empregam-se no exame da olfação?

A

No exame da olfação, empregam -se substâncias com odores conhecidos: café, canela, cravo, tabaco, álcool etc.

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3
Q

Como deve ser feito o exame da olfação?

A

De olhos fechados, o paciente deve reconhecer o aroma que o examinador colocar diante de cada narina

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4
Q

O que é hiposmia?

A

Diminuição da capacidade de reconhecer odores

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5
Q

O que é Anosmia?

A

Ausência de percepção da odores

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6
Q

Parosmia

A

Consiste na perversão do olfato. Geralmente para odores ruins.

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7
Q

Cacosmia?

A

Cacosmia, a qual é uma sensação olfatória desagradável na ausência de qualquer substância capaz de originar odor

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8
Q

Como é examinado o nervo óptico?

A

. Acuidade visual

. Campo visual

.Fundoscopia

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9
Q

Acuidade Visual

A

Pede-se ao paciente que diga o que vê na
sala de exame (na parede, na mesa) ou leia alguma coisa

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10
Q

Ambliopia

A

Diminuição da acuidade visual

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11
Q

Amaurose

A

Ausência de Acuidade Visual

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12
Q

Avaliação do Campo visual ou Campimetria

A

Sentado, o paciente fixa um ponto na face do
examinador, postado à sua frente. O examinador desloca
um objeto nos sentidos horizontal e vertical, e o paciente
dirá até que ponto está “percebendo” o objeto nas várias
posições. Cada olho é examinado separadamente

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13
Q

Escotomas

A

são manchas escuras e cegas que se projetam em negro sobre os objetos fixados. Podem ser paraxísticos (enxaquecas, auras epilépticas) e permanentes. Aparecem no edema de papila

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14
Q

Hemianopsia

A

é a perda de visão suprimindo a metade do campo visual de cada olho. Podem ser homônimas e heterônimas

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15
Q

Hemianopsia heterônima

A

hemianopsias heterônimas – causadas por lesões no quiasma óptico com interrupção das fibras cruzadas provenientes da metade nasal da
retina, causando o aparecimento de uma hemianopsia bitemporal ou das fibras diretas (metade temporal da retina), causando hemianopsia binasal, muito rara.

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16
Q

Hemianopsias Homônimas

A

hemianopsias homônimas – causadas por lesão nas vias ópticas retroquiasmáticas, interrompendo fibras na metade temporal da retina ipsolateral e metade nasal da retina contralateral, levando à cegueira
no campo nasal de um olho e temporal do outro. Lembrar que são
-
congruentes – lesão em qualquer ponto das vias
retroquiasmáticas – quiasma até cissura calcarina;
-
incongruentes – lesão no tracto óptico – quiasma até o corpo
geniculado lateral, tendo, portanto, valor de localização. É importante por apresentar-se assimétrica, sendo o defeito mais
extenso do lado lesado.

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17
Q

Quadrantanopsias.

A

supressão de um quadrante do campo visual

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18
Q

Atrofia ótica primária

A

papila branca com bordos nítidos. Por
exemplo, na esclerose múltipla e sífilis

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19
Q

Os nervos III, IV, VI inervam mais músculos?

A

O III inerva os músculos elevador da pálpebra, reto superior, reto inferior, reto
medial e oblíquo inferior, além do músculo ciliar e esfíncter da pupila.
O IV inerva o músculo oblíquo superior.
O VI inerva o músculo reto lateral.

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20
Q
A
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21
Q

miose

A

Diminuição do tamanho da pupila

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22
Q

Midriase

A

Dilatação da pupila

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23
Q

Anisocoria

A

Assimetria entre os diâmetros pupilares

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24
Q

Causa da miose

A

Lesão ou bloqueio simático

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25
Q

Causa da midríase

A

Lesão do III nervo

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26
Q

Exame do reflexo fotomotor direto

A

pesquisa feita através de incidência de um feixe brilhante de luz em posição ligeiramente lateral a um olho — a incidência frontal da luz pode produzir reação de convergência. Como resposta, teremos a contração pupilar rápida. Repetir a manobra no outro olho e comparar as reações

27
Q

Paciente apresente ausência do reflexo concensual. Qual nervo foi lesado?

A

III nervo

28
Q

sinal de Argyll-Robertson

A

miose, abolição do reflexo fotomotor com a presença de acomodação e convergência, sendo o fenômeno bilateral. É tido como patognomônico da
neurolues, porém verifica-se em outra enfermidade como
diabetes, pinealomas, etc;

29
Q

Claude Bernard-Horner

A

miose, com reflexos pupilares
normais, ptose parcial da pálpebra superior e enoftalmia.
Causado por lesão nas fibras simpáticas, pode surgir em
lesões C8-T3 e lesões centrais

30
Q
A
31
Q

Diplopia

A

visão dupla de um único objeto, devido à ruptura da coordenação ocular. Pode-se observar, neste caso, que o paciente fecha o olho comprometido para evitar o
aparecimento de diplopia ou, ainda, faz uma inclinação compensadora da cabeça no sentido do músculo ou movimento paralisador. Este é um sinal precoce de paralisia ocular.

32
Q

Como avaliar a simetria e a presença de diplopias e nistagmo?

A

pedir ao paciente que fixe o olhar em um ponto luminoso fino ou ponta de lápis; a seguir, deslocar este ponto para a direita e esquerda, para cima e para baixo e em
todas as direções, demorando aproximadamente cinco segundos em cada posição

33
Q

Lesão do III Nervo

A

Paralisia completa ou Paralisia incompleta

34
Q

Paralisia completa do globo ocular

A

ptose palpebral, estrabismo externo,
impossibilidade de mover o olho para o alto, para baixo e para dentro. Presença de diplopia horizontal. Acompanha-se de pupila midriática, arreflexia à luz, acomodação e convergência;

35
Q

Lesão do IV nervo

A

dificuldades de mover o olho para baixo quando em adução, diplopia vertical. O paciente mantém a cabeça virada para o outro lado e um pouco abaixada, como atitude compensatória para evitar a diplopia.

36
Q

Lesão do VI nervo.

A

estrabismo convergente. O paciente desvia a cabeça para o lado paralisado

37
Q

Oftalmoplegia internuclear

A

estrabismo divergente bilateral, acompanhado de nistagmo à mirada em abdução. É devido a interrupção das vias que unem o núcleo do VI (centro da lateralidade) ao núcleo do III contralateral. A causa mais comum desta lesão é a esclerose múltipla

38
Q

Sindrome de Paranaud

A

compressão da lâmina quadrigêmea e
oclusão do aqueduto de Sylvius, causando hidrocefalia, edema de papila, paralisia do olhar para cima, paralisia de convergência e arreflexia pupilar. Paralisia da verticalidade.

39
Q

Síndrome de Foville

A

causada por lesão da porção causal da
protuberância, constitui a paralisia da lateralidade.
Caracteriza-se por hemiparesia contralateral e paralisia
conjugada do olhar para o lado da lesão, ou seja, os olhos se
desviam para o lado oposto à lesão, “olham para a
hemiparesia”.

40
Q

Ramos do trigêmio

A

oftalmico

maxilar

mandibular

41
Q

Exame do nervo trigêmio

A

Deve-se observar a simetria das fossas temporais e dos ângulos da mandíbula e
palpar os músculos, ao mesmo tempo em que o paciente comprime os maxilares.
Compara-se então as contrações musculares. Em seguida, coloca-se a mão em baixo da
mandíbula e pede-se ao paciente para abrir a boca. Os músculos pterigóideos são
responsáveis pela didução da mandíbula.

42
Q

Lesão do V nervo

A

Em caso de lesão, há desvio do queixo para o
lado paralisado, em razão da ação do pterigóideo externo contralateral — “boca oblíqua
ovalada”.

43
Q

Como examinar o VII nervo

A

solicita-se ao paciente enrugar a testa, franzir os supercílios, fechar as pálpebras, mostrar os dentes, abrir a boca, assobiar, inflar a boca e contrair o platisma ou músculo cutilar do pescoço.Na paralisia unilateral, observam-se lagoftalmia (o olho permanece sempre aberto); ausência do ato de piscar; epífora
(lacrimejamento ); desvio da boca para o lado normal, sobre tudo quando se pede ao paciente que mostre os dentes ou abra amplamente a boca, e incapacidade para contrair o platisma,assobiar e manter a boca inflada.

44
Q

Prosopoplegia

A

Paralisia Facial

45
Q

Sinal de Bell

A

Bell, que consiste na
rotação do olho para cima e para fora, acompanhado das
manifestações anteriores.

46
Q

Paralisia Facial Periférica

A

observamos a presença de lagoftalmo — déficit do músculo orbicular do olho, ocasionando seu fechamento incompleto, sendo a córnea recoberta pela pálpebra superior e ficando parte da esclerótica visível; sinal de Bell

47
Q

Paralisia Facial Central

A

causada por lesões supranucleares. É contralateral à lesão, acomete o andar inferior da face, poupando o superior, já que as fibras córtico-nucleares que
vão para os neurônios motores e o núcleo do facial que
invervam os músculos da metade superior da face são hetero e homolaterais.
Causas: AVC, neoplasias, doenças desmielinizantes

48
Q

Lesão do nervo coclear

A

presença de tinidos ou zumbidos, diminuição ou perda de audição e, em caso de lesão central, pode haver presença de alucinações auditivas.

49
Q

Exame do nervo coclear

A

-
exame otoscópico do ouvido externo e membrana timpânica;
-
exame da capacidade auditiva, através da voz e com uso do diapasão.

A voz normal pode ser ouvida a cerca de 6 m; com uma surdez discreta a 4m, e com
surdez moderada a 1m. Avaliação mais fiel é feita através da audiometria.
O uso do diapasão dá informes mais específicos, permitindo a comparação entre a
condução óssea — vibrar o diapasão e colocar na mastóide ou no vértice do crânio — e
a condução aérea — vibrar o diapasão e colocar próximo ao conduto auditivo externo

50
Q

Prova de Schwabach

A

comparação entre o tempo de percepção óssea do
paciente e o de uma pessoa normal

51
Q

Prova de Rinne

A

comparação entre o tempo de percepção de condução óssea e aérea do paciente, sendo a última normalmente maior do que a primeira

52
Q

Prova de Weber

A

lateralização das vibrações do diapasão colocado no vértice do crânio.

53
Q

Surdez de condução

A

diminuição ou perda da audição por via aérea, com
conservação ou exaltação da óssea. Prova de Rinne negativa; prova de Weber com lateralização para o lado lesado

54
Q

Surdez de percepção

A

diminuição ou perda da audição por via aérea e óssea.
Prova de Rinne positiva; prova de Weber com lateralização para o lado não
afetado.

55
Q

Sinal de Romberg

A

é um exame neurológico que é usado para avaliar as colunas dorsais da medula espinhal, que são essenciais para a propriocepção (localizar a posição das articulações) e sentido vibratório

56
Q

Exame do nervo vestibular

A

-
pesquisa do Sinal de Romberg, marcha em estrela, prova dos braços estendidos e da indicação de Barány, já citadas em outros itens;
-
pesquisa de nistagmo espontâneo e de posição

57
Q

Exame do nervo vago e glossofaringeo

A

Observar o palato e a úvula em repouso; depois mandar o paciente dizer AH e EH,
anotando movimentação e desvios. Na paralisia lateral do IX nervo há o repuxamento
global para o lado são, da hemifaringe do lado lesado e da rafe mediana, sinal da cortina
de Vernet.
• Pesquisar o reflexo faríngeo/excitação da mucosa da faringe com espátula ou estilete.
Resulta em repuxamento para o lado estimulado.
• Reflexo palatino ou uveal — excitação da parte lateral e inferior da úvula com
espátula ou estilete, resultando na elevação do palato mole e retração da úvula

58
Q

Manobra de Wartemberg

A

– Paciente estende a palma da mão sobre uma superfície plana e lisa e é solicitado abdução do V dedo e em seguida a adução, se ele não conseguir o teste é positivo

59
Q

Exame do XI nervo

A

Mandar o paciente rodar a cabeça para um lado e outro, contra a resistência
do examinador, palpando o músculo esternoclidomastóide, após a inspeção e
palpação em repouso.
— Para avaliar o músculo trapézio, observar se os ombros estão no mesmo
nível. Pedir ao paciente que estenda a cabeça contra a ação do examinador e
observar a contração de ambos os trapézios. A contração unilateral do
músculo eleva o ombro deste lado e inclina a cabeça para o mesmo lado.
— Mandar o paciente elevar os dois ombros ao mesmo tempo e anotar
alterações de excursão do ombro, hipotonia ou diminuição da contração
muscular.
— Manobra de Wartemberg: pedir ao paciente para estender os braços para a
frente e um pouco para baixo. Se houver comprometimento do trapézio, os
dedos deste lado ultrapassam os dedos do lado são.

60
Q

Exame do XII nervo

A

Observar a língua em repouso, dentro da boca, à procura de atrofias e/ou
miofasciculações. O paciente pode ter dificuldades para engolir a saliva.
— Mandar o paciente pôr a língua para fora e observar os desvios. Lembrar que
desvios em repouso apontam para o lado são, por ação não compensadora
dos músculos comprometidos. Ao pôr-se a língua para fora, o desvio é para o
lado da lesão, por ação do genioglosso, que projeta a língua para a frente e
desvia para o lado oposto

61
Q

Dislalia

A

perturbação na articulação de palavras

62
Q

Disartria

A

distúrbio da articulação da fala (dificuldade na produção de fonemas)

63
Q

Sinal da Cortina de Vernet

A

Na paralisia lateral do IX nervo há o repuxamento
global para o lado são, da hemifaringe do lado lesado e da rafe mediana, sinal da cortina
de Vernet.