Semiologia cirúrgica neurológica Flashcards

1
Q

Síndrome do 1o neurônio motor - força, tônus, reflexos profundos, patológicos e fasciculações

A

Força diminuída
Hipertonia espástica
Hiper-reflexia
Sinal de Babinski
Fasciculações ausentes

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2
Q

Síndrome do 2o neurônio motor - força, tônus, reflexos profundos, patológicos e fasciculações

A

Força diminuída
Hipotonia
Hiporreflexia
-
Fasciculações presentes

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3
Q

12 pares de nervos cranianos (em ordem)

A

1 N. olfatório
2. N. óptico
3. N. oculomotor
4. N. troclear
5. N. trigêmeo
6. N. abducente
7. N. facial
8. N. vestibulococlear
9. N. glossofaríngeo
10. N. vago
11. N. acessório
12. N. hipoglosso

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4
Q

Arco reflexo

A

Função que exclui a percepção cortical. O estímulo é prontamente respondido por um circuito medular.
Não depende do primeiro neurônio motor (cortical) e sim do segundo neurônio motor (medular).

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5
Q

Exemplos e explicação de situações com síndrome do 1o e 2o neurônio motor

A

Num TCE pode haver a secção dos axônios do primeiro neurônio motor (nível cortical), e o segundo vai atuar de forma independente - arco reflexo acentuado aumenta a resposta muscular.
Num TRM pode haver secção dos axônios do segundo neurônio motor, a musculatura deixa de ser estímulos de neurônio motor, pois o comando do primeiro não consegue atuar e o secundário também não - musculatura não responsiva.

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6
Q

Decussação das pirâmides, sistema piramidal e extra-piramidal

A

Decussação das pirâmides - cruzamento dos axônios na pirâmide bulbar, para o lado oposto
Sistema piramidal - primeiro neurônio motor + axônios que cruzam a nível de piramidal
- Relação com a cognição, precisa pra iniciar uma atividade
Sistema extrapiramidal - não cruza a nível de pirâmide bulbar
- Não depende da cognição, neurônios subcorticais mantém a atividade

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7
Q

Paralisia facial central

A

Ocorre secção do nervo facial a nível encefálico, de um lado
Alguns neurônios contralaterais mantém a capacidade do indivíduo de fechar os olhos e há preservação dos movimentos da testa e sobrancelha
Perda do sulco nasolabial e queda do lábio inferior

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8
Q

Paralisia facial periférica

A

Há secção dos neurônios a nível de tronco encefálico, o que inativa tanto as fibras contra quanto ipsilaterais que inervam o lado afetado.
Inabilidade de fechar os olhos e lacrimejamento palpebral
Perda do sulco nasolabial e queda do lábio inferior
Incapacidade de franzir a testa etc

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9
Q

Teste de Weber

A

Considerar caixa craniana como uma caixa de reverberação
Estimulo sonoro por diapasão (colocado no vértice craniano) se dispersa para os dois lados
Avalia nervo vestibulococlear (VIII), importante pra dizer qual o lado da lesão neurossensorial

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10
Q

Teste de Rinne - o que avalia e resultados possiveis

A

Avalia nervo vestibulococlear (VIII)
1a etapa - diapasão na apofise mastoidea (conduçao ossea)
2a etapa - na frente do pauvilhão auricular (condução aerea)
+ Em situação normal, a condução aerea é melhor que a condução ossea - Teste de Rinne POSITIVO)
+ Na perda auditiva condutiva, a condução ossea e melhor que a aérea - Teste de Rinne NEGATIVO
+ Na perda auditiva neurossensorial, ambas as conduçoes estarão prejudicadas, e a aérea se mantém maior. Teste de Rinne POSITIVO

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11
Q

Sinal de Romberg

A

Colocar paciente de pé, em frente
Colocar mãos próximo aos braços do paciente
Pedir pro paciente fechar os olhos pra sensibilizar a pesquisa - exclui a percepção espacial do paciente
Integralidade do sistema propioceptivo e cerebelar - o paciente se mantem na mesma posição

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12
Q

Sinal de Mingazzini

A

Pedir pro paciente erguer os dois braços na mesma altura e fechar os olhos
Verificar se ele consegue manter o braço nivelado

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13
Q

Exames que podem ser realizados para avaliar o tônus muscular

A

Manobra punho-ombro - verificar a resistência muscular
Manobra calcanhar-nádega - hipotonia facilita o movimento
Pesquisa do sinal do canivete (Sindrome do 2o NM) - Tenta aproximar o calcâneo na nádega e encontra uma hipertonia inicial.

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14
Q

Exames que podem ser feitos para avaliar a coordenação

A

Teste dedo-nariz (pra sensibilizar pode fechar o olho)
Avaliação da diadococinesia - movimentos rápidos, alternados e simétricos
Teste calcanhar-joelho-canela

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15
Q

Exames que podem ser feitos para avaliar tônus e coordenação

A

+ Avaliação da coordenação do tronco - abdominal com a perna estendida
+ Manobra do rebote ou de Stewart-Holmes - teste do musculo agonista e antagonista para a contração - segura punho do paciente e pede pra ele aproximar do ombro, depois solta e verifica a resposta

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16
Q

Reflexos superficiais

A

+ Reflexo cremasterico - elevação do testículo ipsilateral
+ Reflexos cutâneo abdominais - contração da musculatura abdominal
+ Reflexo cutâneo plantar - flexão dos dedos, no RN pode ter extensão

17
Q

Sinal de Babinski

A

Positivo quando estímulo da região lateral da face plantar gera uma resposta de extensão dos dedos do pé.
A resposta fisiologica é de flexão (reflexo cutâneo plantar), pode ter extensão de forma fisiológica em crianças com menos de 2 anos.
É indicativo de lesão neurológica a nível cortical, pois o segundo neurônio motor está atuando livremente.

18
Q

Reflexos profundos e suas respostas

A

Reflexo bicipital (C5-C6) - flexão do antebraço
Reflexo tricipital (C8-T1) - extensão do antebraço
Reflexo braquiorradial (C5-C6) - flexão do antebraço e pronação da mão
Reflexo flexor dos dedos (C8-T1)
Reflexo patelar (L2-L4) - extensão da perna
Reflexo aquileu (S1) - flexão plantar
IMPORTANTE VERIFICAR SIMETRIA!

19
Q

Reflexos patologicos

A

Sinal de Babinski
Sinal de Chaddock
Sinal de Hoffman
Sinal de Tromner

20
Q

Sinal de Chaddock

A

Resposta de extensão dos dedos frente a estimulação da face lateral do pé (não é plantar)

21
Q

Sinal de Hoffman e Tromner

A

Muito semelhantes, avaliam presença de lesão do neurônio motor superior e têm a mesma resposta - flexão involuntária dos dedos
Sinal de Hoffman é realizado pressionando a unha do dedo médio do paciente.
Sinal de Tromner é realizado de forma semelhante, mas o dedo a ser pressionado é puxado pra cima.

22
Q

Clônus

A

O clônus é uma serie de contrações musculares involuntárias e ritmicas que ocorrem frente a um estimulo.
No pé, por exemplo, é realizada a dorsiflexão e essa resposta exacerbada consegue ser visualizada.
Indica lesão de neurônio motor superior

23
Q

Sinais meningorradiculares

A

Pesquisa rigidez na nuca
Sinal de Kernig
Sinal de Brudzinski

24
Q

Sinal de Brudzinski

A

A aproximação do mento do paciente do torax gera um estiramento das meninges, que se tiverem inflamadas, provocam uma dor.
Diante do estimulo doloroso, o paciente flete a perna – sinal de Brudzinski positivo.

25
Q

Sinal de Kernig

A

Joelho em 90o com extensão da perna em relação a coxa estira meninges que estão inflamadas
Dor – sinal de Kernig positivo

26
Q

Sinal de Lasegue e de Bragard

A

Sinal de Lasegue para avaliar compressão de raiz nervosa lombrossacra - dor a elevação da perna
Bragard sensibiliza a Lasegue pela dorsiflexão do pé, com a perna elevada.
A dorsiflexão irá acentuar o estiramento das raizes nervosas.

27
Q

Sinais e sintomas do TCE

A

Alterações do estado de consciência
Convulsões
Déficits motores e sensitivos
Assimetria pupilar (midriase paralitica)
Alteração do reflexo fotomotor
+ Estimulo luminoso do n. optico (via aferente) e contração pupilar pelo n. oculomotor (via eferente)
Alteração do reflexo corneo-palpebral
+ Estimulo do n. trigemeo (via aferente) e fechamento das palpebras pelo n. facial (via eferente)
Alterações do padrão respiratorio
Taqui ou bradicardia
Hiper ou hipotensão