Semio Gastro Flashcards

1
Q

Condições do exame do sistema abd

A

-Médico: importante aquecer as mãos e se posicionar a direita do paciente

-Paciente: em DD com joelhos fletidos para pomover relaxamento da parede anterior do abdome. É preciso expor a região inguinal e a parte inferior do tórax

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2
Q

Ordem dos exames

A

Inspeção, ausculta, palpação superficial, percussão e palpação profunda

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3
Q

Características gerais da inspeção

A

na criança a m. abdominal é mais delgada e a postura é lordótica até a adolescência, o que confere ao abdome o aspecto saliente

a aparência do abdome varia com o gênero, estado nutricional e condições da m. da parede abdominal

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4
Q

Formatos do abdome - Inspeção

A

plano, escavado, globoso (batráquio, avental, pendular) e assimétrico

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5
Q

Abdome globoso - característica e causas gerais

A

Aumento do diâmetro AP, pode ser comum em bebês

A ditensão abd pode ser provocada por excesso de ar, líquido ou fezes dentro das alças intestinais; ar ou líquido na cavidade abdominal; hipotonia, atonia ou paralisa da parede abd

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6
Q

Causas mais específicas para o aumento do volume abd (abdome globoso)

A

obesidade, edema de parede, ascite, peritonite (extravasa exsudato inflamatório), pneumoperitônio, meteorismo (comum em lactentes - pois deglutem ar ao mamar - em asmáticos e rinite crônica), aumento dos volumes dos órgão abdominais - megacólon (perde motilidade e inervação de sigmoide e reto, gerando acúmulo de fezes), hepatomegalia, esplenomegalia -, duplicação intestinal, TU ou cistos intrabdominais, fibrose cística, hipopotassemia (< potassio leva a diminuição de motilidade gerando acúmulo de fezes), raquitismo, hipotireoidismo, obstrução intestinal, constipação intestinal e íleo adinâmico

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7
Q

meteorismo

A

ácumulo de gases por deglutição do ar
comum em lactentes, portadores de rinite crônica e asmáticos

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8
Q

Causas de hepatoesplenomegalia

A

esquistossomose, leishmaniose visceral, leucemia, doença celíaca

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9
Q

Abdome em batráquio - definição e exemplo

A

em DD, o diâmetro transversal > AP (aumento exagerado dos flancos)

acontece na ascite em regressão (no início é tensa/sem mobilidade)

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10
Q

Abdome em avental

A

comum na obesidade, pelo acúmulo exagerado de tecido adiposo no subcutâneo da parede abdominal, gerando ptose sobre as coxas do indivíduo em pé

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11
Q

Abdome pendular

A

resulta da fraqueza da m. da parede abdominal, como acontece em pacientes edemaciados
ou
agenesia muscular, como ocorre na síndrome de Prune-Belly

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12
Q

Síndrome de Prune-Belly

A

Doença congênita

Tríade: deficiência ou ausência de m. da parede abd, criptorquidismo bilateral e malformação do trato urinário

Consegue ver as vísceras intrabdominais

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13
Q

Abdome escavado

A

evidencia os rebordos costais, as espinhas ilíacas e a sínfise púbica

relacionado com desnutrição grave, desidratação acentuada, doenças consuptivas (CA, TB), anorexia, bulimia ou
anomalias congênitas em que órgãos abd estão deslocados ou sem conteúdo em decorrência de um processo obstrutivo do tubo digestório -> hernia diafragmática (conteúdo abd no tórax) e atresia de esôfago sem fístula traqueoesofágica (não chega ar nas alças)

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14
Q

Abdome assimétrico

A

é diagnósticado conforme o sítio da distensão localizada

causas: obstrução intestinal -> andar superior = duodeno; íleo-cecal;
Distensão de bexiga (não confundir com graviez nas meninas, pois o útero gravídico pode causar essa fala impressão; nos meninos pode ser válvula diurética posterior ao nascer);
Hidrometrocolpos (acúmulo de fluídos na vagina e no útero porque o hímen e imperfurado);
TU abdominais; abscesso de parede; hernia incisional

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15
Q

Respiração - inspeção

A

A resp. abd é redominante até os 7 anos, após essa idade ainda mantém esse padrão em DD

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16
Q

Imobilidade da parede abd durante a resp pode ser:

A

Notável na inspeção

peritonite, apendicite (dor e irritação peritoneal levam a rigidez abd para evitar mais dor ao respirar), íleo paralítico, paralisia diafragmática, distensão abdominal acentuada por ascite ou gases (aumento de conteúdo intrabdominal gera aumento de pressão, o que dificulta a movimentação durante a resp)

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17
Q

Respiração exlusivamnete abd pode ser:

A

Notável na inspeção

comprometimento resp, como enfisema e pneumonia

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18
Q

Respiração paradoxal está relacionada com

A

notável na inspeção

paralisia difragmática

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19
Q

Peristaltismo - inspeção

A

As pulsações epigástricas podem ser normais, principalmente em prematuros (magreza) ou resultantes da transmissão - pelo diafragma - das pulsações da hipertrofia ventricular direita

podem ser desencadeadas por leve atrito no epigástrio

em geral está relacionado com obstrução

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20
Q

Ondas gástricas da esquerda para direita

A

no epigástrio, representam sinal de estenose pilórica em lactentes jovens

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21
Q

Ondas gástricas da direita para esquerda

A

representam estenose hipertrófica do duodeno

22
Q

Cicatrizes e massas - inspeção

A

observar presença de estrias, erupções equimoses, tumorações, diástase dos m. retos abdominais e hérnias incisional e epigástrica

no umbigo, verifica presença de hernia ou inflamação -> comum té 2-3 anos em crianças brancas e 6 anos em negras; se for > 1,5cm opera independente da idade; pode ter relação com S. de Down e hipotireoidismo

23
Q

Posição antálgica

A

flexão da coxa sobre o quadril, é observada na apendicite aguda e na doença inflamatória pélvica

24
Q

Imobilidade do paciente/ sem movimentos espontâneos

A

é sinal da peritonite difusa decorrente da perfuração de víscera oca

25
Paciente agitado/ inquieto no leito
sinal de pancreatite aguda
26
Tipos de circulação colateral
porta, cava inferior e portocava
27
Como é definido o sentido do fluxo sanguíneo na circulaÇão colateral ?
Ao comprimir um vaso dilatado a ponto de esvaziar seu conteúdo, observa-se um sulco correspondente a seu trajeto, assim, é possível definir o sentido do fluxo do sangue. Com o esvaziamento compressivo do conteúdo dovaso, ao se soltar um dedo, observa-se se o fluxosanguíneo é ascendente ou descendente. Quando a dilatação venosa é extrema, o fluxo pode ser bidirecional em virtude da insuficência das valvas venosas
28
Circulação colateral tipo porta - disposições
disposição superior (região epigástrica) com o fluxo de sangue do umbigo para cima disposição inferior (região hipogástrica) com o fluxo do umbigo para baixo misto: epi e hipogástrico, forma uma "cabeça de medusa"
29
Circulação colateral tipo cava inferior
vasos dilatados situam-se no andar inferior e nas regiões laterais com o fluxo sanguíneo ascendente
30
Circulação colateral tipo portocava
dilatação das veias supra e infraumbilicais com fluxo ascendente
31
O que analisar no umbigo do RN?
a. umbilical única + malformações congênitas granuloma umbilical (trata com água e sal) persistência do úraco (liga a bexiga fetal ao umbigo, se persistir sairá urina pelo umbico) umbigo cutâneo hernia umbilical onfalocele e gastrosquize
32
Onfalocele X Gastrosquize
Onfalocele: "grande hernia umbilical" -> projeção de vísceras abd cobertas por peritôneo e âmnio Gastrosquize: projeção de vísceras abdominais/ evisceração por falha na parede lateral (não são cobertas)
33
Ausculta
A ausculta do abdome deve preceder a palpação e o estetoscópio deve ser aplicado firmemente sobre a parede abd nos 4 quadrantes e, em especial, na área central do abdome, por cerca de 2 a 3 minutos
34
Som normal do peristaltismo
São os ruídos hidroaéreos (resultam do turbilhonamento da mistura de líquido e gás), ouvidos a cada 10 a 30 seg com baixa intensidade
35
Som prolongado e intnso do peristaltismo
Borborigmo é resultante da hiperperistalse ou do aumento do conteúdo das alças intestinais comum na diarreia, hemorragia digestiva alta, na região anterior a uma obstrução intestinal, na fase inicial da peritonite
36
Ausência de sons peristálticos
íleo paralítico e fase final da peritonite
37
Som venoso
Pode ser auscultado a obstrução da veia port
38
Sopro renal
auscultado quando há estenose da a. renal
39
Sopros abd sistólicos
são originários das artérias, por aneurisma da aorta abdominal, a. hepática ou esplênica
40
Sopros abd contínuos
são venosos ex: circulação colateralperiumbilical resultante da hipertensão portal (esquistossomose)
41
Palpação - recomendações gerais
é recomendável que o paciente seja distraído pelo examinador e que seja observada sua expressão facial. Na vigência de abdome agudo, se possível, a palpação seria melhor se executada durante osono da criança. Se o paciente é cooperativo, o exame pode ser feito durante inspiração e expiração profundas; os joelhos devem ficar flexionados. Em caso de dor, a palpação deve seriniciada no lado oposto ao sítio doloroso.
42
Palpação superficial - ordem a palpar e o que analisar?
começa pelo quadrante inferior esquerdo; em seguida, os quadrantes superior esquerdo, superior direito e inferior direito. verificar se o abdome se encontra flácido ou tenso. Se o paciente demonstra ter uma área sensível, recomenda-se que o examinador observe a expressão facial e a mudança de tonalidade do choro enquanto palpa o sítio suspeito
43
Dor da parede abd X dor intrabd
Realiza palpação com a cabeça da criança elevada, se a sensibilidade diminuir é intrabd e se aumentar é uma sensibilidade superficial/ na parede
44
Hiperestesia cutânea
reflexo viscerossensitivo, queprojeta na pele o sítio de um processoinflamatório visceral
45
Rigidez da parede abd por defesa voluntária X espasmo involuntário
para distinguir basta palpar a parede abd durante a expiração pela boca, se for desefa voluntária, ela desaparece decorre do reflexo visceromotor do peritôneo prietal próximo ao órgão inflamado
46
Percussão - timpanismo acentuado
É detectado na aerofagia, obstrução intestinal baixa (intestino grosso), pneumoperitônio e íleo paralítico
47
Limites do espaço de Traube
Limite superior: diafragma Limite inferior: rebordo costal esquerdo Limite medial: lobo esquerdo do fígado Limite lateral: linha axilar anterior esquerda
48
Percussão do espaço de traube normal e com esplenomegalia
ao serpercutido, exibe timpanismo, exceto quando há esplenomegalia ou o espaço é ocupado portumor peritoneal, retroperitoneal, pseudocisto ou tumor pancreático Pouca importância semiológica
49
Ascite - causas
líquido livre na cavidade abdominal é observada na cirrose hepática descompensada, nas doenças do peritônio (tuberculose, implante de célulasmalignas),nas hipoproteinemias, na congestão hepática (ICC, pericardite constritiva e síndrome de Budd-Chiari),no extravasamento do suco pancreático, em afecções que acometem os vasos linfáticos (ascite quilosa) e em algumas doenças infecciosas (esquistossomose mansoni,forma crônica; paracoccidioidomicose, forma disseminada;leishmaniose visceral,forma grave).
50
Hepatimetria
percussão do fígado na altura da LHCD ou na linha mamilar direita permite precisar o tamanho do órgão, que varia de acordo com a idade do paciente. Delimita-se a borda superior do fígado na transição do som claro pulmonar com a macicez do órgão (ente o 5 e 6 EICD), enquanto a borda inferior é localizada pela palpação.
51
Quando a macicez hepática pode não ser identificada?
Interposição de alça intestinal (Síndrome de Chilaiditi = cólon entre diafragma e fígado), meteorismo, hiperinsuflação pulmonar, pneumoperitônio (Sinal de Jobert = pode ser sinal de perfuração de uma víscera oca na cavidade abd)
52
Palpação do fígado