SEMANA 2 Flashcards
acúmulo intracelular de lipídios: live
esteatose: degeneração gordurosa
A esteatose, também conhecida por degeneração gordurosa, consiste no acúmulo intracelular excessivo de lipídeos, tais como monoglicerídeos, diglicerídeos e sobretudo triglicerídeos. O acúmulo de lipídeos pode ser decorrente do aumento da sua captação e síntese bem como do comprometimento da sua metabolização e excreção. nossas células são esmagadas por essa gordura eassim toda parte de absorção e distribuíção não será eficiente.
Além do fígado, pode-se encontrar esteatose em células do coração, dos rins, do pâncreas e do músculo esquelético.
acúmulo intracelular de lipídios: live
Acumulo de colesterol: patogênese da aterosclerose
acontece principalmente nas artérias do coração (pq eles tem afinidade!!). Então o colesterol passa pelo vaso (comendo gordurinhas) e se prende nesse vaso. e ái p LDL vem e se junta ao colesterol para se fixar na parede desse vaso, é por isso que o LDL deve ser sempre baixo. Ja o HDL vem e se prende ao colesterol e remove ele da parede e leva embora para ser quebrado e transformado em energia. Se chegar a formar uma placa ou várias placas de ateroscleroma, o sangue não vai passar!
acúmulo intracelular de lipídios: live
ACÚMULO DE ESFINGOLIPÍDEOS: deficiencia genética
pode ocorrer devido a deficiências de enzimas lisossomais, de origem genética.
exemplo de esfingolipidose é a Doença de Gaucher, que afeta a enzima β-glicosidase e causa o acúmulo de glicosilceramida. Esses acúmulos podem levar à disfunção lisossomal. Em relação à morfologia, ocorre o aumento do tamanho do fígado e baço. (diminuição de tamanho caso os macrófagos estejam esmagando as células desses órgãos)
ACÚMULOS INTRACELULARES DE PIGMENTOS E GLICOGÊNIO
As células podem passar a acumular pigmentos, tais como a lipofuscina, a melanina e o carbono. Além disso, a deficiência no metabolismo da glicose pode ocasionar o acúmulo de glicogênio.
Acumulo de PIGMENTOS:
Lipofuscina – ENVELHECIMENTO
A lipofuscina é um pigmento endógeno, composto proteínas e lipídeos, de cor castanho-amarelado, resultante da peroxidação de lipídeos induzida por radicais livres. É um indicador de envelhecimento celular e atrofia;
ACÚMULOS INTRACELULARES DE PIGMENTOS E GLICOGÊNIO
Acumulo de PIGMENTOS: MELANINA
Melanina – A melanina é um composto endógeno de cor castanha, sintetizado pelos melanócitos e que protege contra a radiação ultravioleta. O albinismo é uma condição genética que acarreta na deficiência da enzima tirosinase nos melanócitos, essencial para a síntese de melanina;
ACÚMULOS INTRACELULARES DE PIGMENTOS E GLICOGÊNIO
Acúmulo de pigmentos: carbono
Carbono – O carbono é um composto exógeno, proveniente do ar poluído, de pigmento negro que se acumula no interior das células pulmonares. O excesso de carbono nas células pulmonares é denominado antracose, que acomete principalmente mineiros e pessoas expostas à poluição atmosférica. Na antracose, os pulmões ficam escuros, com diversas manchas negras que consistem em macrófagos com acúmulo intracelular de carbono.
ACÚMULOS INTRACELULARES DE PIGMENTOS E GLICOGÊNIO
Acúmulo de Glicogênio:
O acúmulo anormal de glicogênio, as glicogenoses, ocorrem devido a deficiências no metabolismo da glicose. Dentre elas, a mais comum é a Doença de von Gierke,
DEGENERAÇÃO HIALINA E AMILOIDOSE
Hialina
A degeneração hialina corresponde ao acúmulo de proteínas, o qual pode ser decorrente de erros no dobramento de proteínas ou agregação proteica.
DEGENERAÇÃO HIALINA E AMILOIDOSE
Amiloidese
A amiloidose é o depósito de fibrilas amiloides no meio extracelular. Pode ser sistêmica, quando o acúmulo se dá em diversos tecidos, ou localizada, quando contida em uma região.
O acúmulo de β-amiloide no sistema nervoso é associado ao desenvolvimento da doença de Alzheimer, uma doença neurodegenerativa caracterizada pela perda cognitiva progressiva. Dessa forma, o acúmulo de β-amiloide forma placas na região extracelular dos neurônios, comprometendo as sinapses
CALCIFICAÇÃO PATOLÓGICA
Em condições patológicas, a calcificação é o processo anormal de depósito de sais de cálcio. Morfologicamente, essa deposição é observada como agregados esbranquiçados nos tecidos. A calcificação é importante, pois pode levar à disfunção do órgão ou do tecido afetado. Por exemplo, a calcificação vascular.
NÃO DEIXA Q O SANGUE E NUTRIENTES CHEGUEM AOS TECIDOS, POIS O VASO ESTÁ OBSTRUÍDO
a calcificação patológica pode ser distrófica ou metastática
A calcificação distrófica corresponde ao processo fisiopatológico de calcificação de regiões que apresentam lesão, como em tecidos degenerados ou que sofreram necrose. Um exemplo desse processo é a calcificação de placas ateroscleróticas. Também ocorre em valvas cardíacas lesionadas, o que pode ocasionar a sua disfunção. Outro exemplo é a calcificação de tumores.
A calcificação metastática ocorre na presença de hipercalcemia, ou seja, concentrações elevadas de cálcio no sangue. Afeta de forma disseminada no organismo, incluindo tecidos não lesionados. Geralmente, a calcificação metastática acomete rins, pulmões e parede vascular de artérias.
ALTERAÇÕES TECIDUAIS: CICATRIZAÇÃO E FIBROSE
Cicatrização:
A cicatrização é um processo de formação de tecido conjuntivo fibroso em substituição à região lesionada. Para formar a cicatriz, o reparo tecidual após a resposta inflamatória consiste na formação de novos vasos, migração e proliferação de fibroblastos que realizam a deposição de componentes da matriz extracelular. Esses elementos são remodelados para maior estabilidade do reparo tecidual.
FIBROSE
A fibrose consiste em um processo de aumento do estroma conjuntivo, com deposição de colágeno e remodelação de um órgão diante de uma lesão crônica. É derivado de um processo inflamatório que induz à formação de matriz extracelular. A fibrose é decorrente do desenvolvimento de doenças crônicas e pode levar a disfunção do órgão.
ex: tuberculose
