Semana 0 Flashcards

1
Q

Principal agente de otite externa

A

Pseudomonas

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Q

Tratamento farmacológico de otite externa

A

ciprofloxacino + hidrocortisona tópico

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3
Q

Principal complicação de otite externa
+ sua epidemiologia
+ clínica (4 sintomas)
+ tto

A

Otite externa maligna
Idosos, DM, HIV
Dor importante, edema periauricular, infecção local, n. facial
Cipro EV

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4
Q

Sintoma mais sugestivo de otite externa

A

Dor à tração do pavilhão auditivo

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5
Q

Sinal mais sugestivo de otite média

A

Opacidade de MT

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6
Q

3 agentes mais comuns de OMA

A

Strepto pneumoniae
Haemophilus influenzae
Moraxella catarrhalis

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7
Q

Quando definitivamente se trata OMA em crianças? (3)

A
  1. Abaixo de 6 meses
  2. Se sintomas graves (otalgia intensa / febre > 39 /otorreia)
  3. Entre 6m-2a com bilateralidade
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8
Q

DxD de Otite Externa (3)

A

Furúnculo
Zoster
Cerumen

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9
Q

Complicações de Otite Média

A
  1. Perfuração timpânica
  2. Mastoidite
  3. Paralisia facial
  4. OM Serosa
  5. OM Crônica
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10
Q

Sinal característico de otite média serosa

A

MT retraída

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11
Q

Tto farmacológico de otite média

A

Amoxicilina

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12
Q

Sinal diferenciador de OMA viral ou bacteriana

A

Abaulamento de MT

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13
Q

5 critérios de amigdalite bacteriana

A
  1. Adenomegalia cervical anterior
  2. Ausência de tosse
  3. Febre > 38 graus
  4. Exsudato ou edema tonsilar
  5. Idade entre 3-15 anos (+1pt) ou > 44 (-1pt)
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14
Q

4 sintomas de escarlatina

A
  1. Língua de framboesa
  2. Linhas de Pastia
  3. Sinal de Filatov
  4. Exantema escarlatiniforme em lixa
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15
Q

Complicações de amigdalite estafilocócica (4)

A
Supurativa:
1. Abscesso cervical ou periamigdaliano
Não-supurativas:
2. GNPE
3. Febre reumática
4. Escarlatina
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16
Q

Diagnóstico de mononucleose (3)

A
  1. Linfocitose com atipia
  2. Anti-VCA IgM
  3. Teste de anticorpos heterófilos (Paul-Bunnel-Davidson)
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17
Q

Critério de síndrome gripal

A
  1. Febre
  2. Odinofagia ou tosse
  3. Mais 1 dos: mialgia/cefaleia/artralgia
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18
Q

Terapia para

  1. amigdalite bacteriana simples (2)
  2. em paciente com uso recente de ATB (1)
A
  1. Peni Benzatina 1.200.00UI ou Amoxi 850 12/12h por 10d

2. Amoxi-clavulanato

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19
Q

Conduta em paciente com abscesso periamigdaliano/cervical

A
  1. Internação hospitalar
  2. TC de crânio/face
  3. Punção e drenagem local
  4. ATB: amoxi-clavulanato ou clindamicina
  5. Corticoterapia
  6. Analgesia
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20
Q

Critério amigdalite de repetição

A

7/ano

5/ano por 2 anos

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21
Q

Manobra diagnóstica do VPPB

A

Dix-Hallpike

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22
Q

Manobra curativa de VPPB

A

Epley

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23
Q

Tratamento de vertigem periférica

A

corticoide + supressores vestibulares (flunarizina, dimenidrinato)

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24
Q

Testes para vertigem central episódio único prolongado (2)
+ descrição dos itens dos testes
+ pontuação mínima

A

ABCD2
- Age > 60a (+1)
- Blood pressure > 140x90 (+1)
- Clínica (fraqueza unilateral +2 / alteração da fala sem déficit motor +1)
- Duração da vertigem (≥1h +2 pts / de 10’-59’+1pt)
- Diabetes (+1)
Pontuação mínima: 3 pra central

HINTS
- head impulse normal
- nistagmo bilateral, vertical
- test of skew positivo
Qualquer um = central
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25
Nistagmo típico de VPPB
Rotatório para o lado acometido, com componente vertical pra cima. Crescente-descrescente, de duração de cerca de 40 segundos, com fatigabilidade
26
Conduta frente a vertigem central
Internação TC RNM
27
Sintomas específicos de vertigem central (5)
``` Diplopia Ataxia Paresia Disfagia Parestesias ```
28
Tratamento para Zoster
Valaciclovir, fanciclovir ou aciclovir | Sintomáticos
29
Teste de Zoster (2)
Teste de Tzanck com células gigantes multinucleadas | PCR
30
Sinal típico de acometimento ocular de Zoster
Hutchinson
31
Sintomas de Zoster ocular (5)
``` Exantema em fronte Hiperemia conjuntival Dor ocular Edema palpebral Fotofobia ```
32
Recomendação de vacinação para Zoster
Imunocompetentes >= 60 anos com dose única de vacina recombinante
33
Conduta frente a paciente com agitação psicomotora no PS
HP - haldol e prometazina
34
Tratamento de crise de ansiedade no PS
Benzodiazepínicos
35
Red flags para cefaleia (11)
1. novo padrão 2. thunderclap 3. história de trauma 4. imunossupressão 5. caráter progressivo 6. pior pelas manhãs 7. com sinais focais/meníngeos 8. com oftalmoscopia alterada 9. sem resposta à analgesia 10. febre 11. que se iniciou ao esforço
36
Característica de cefaleia em salvas (5) - intensidade - lateralidade - duração - sintomas associados (2)
1. intensidade forte 2. unilateral 3. sintomas ipsilaterais autonômicos 4. duração 15-270 minutos 5. inquietude
37
Epidemiologia: 1. Salvas 2. Neuralgia do trigêmeo 3. Arterite céls gigantes 4. Enxaqueca
1. homens 20-40 anos 2. mulheres > 50 anos 3. mulheres > 70 anos 4. mulheres aumentando até 40a
38
Clínica da arterite temporal (4)
1. unilateral na região da têmpora 2. claudicação de mandíbula 3. polimialgia reumática: mialgia, febre, perda de peso 4. sintomas oculares por NOIA
39
Quais os sinais de alarme para NOIA? (3)
1. dor ocular 2. perda visual 3. amaurose fugaz
40
Tratamento enxaqueca moderada (2)
1. abortivos (triptanos ou ergotamínicos) | 2. sintomáticos (AINE, metoclopramida)
41
Tratamento estado migranoso (4)
1. expansão 2. dexametasona 3. abortivos 4. sintomáticos (aine, metoclopramida)
42
Profilaxia migrânea (2)
beta-bloqueadores | bloq de canal de cálcio/tricíclicos/anticonvulsivantes (valproato)
43
Contraindicados a pacientes com enxaqueca com aura (2)
- tabagismo | - ACO
44
Definição aura isquêmica
imagem compatível com isquemia após episódio de aura prolongada (>60')
45
Contraindicação de ergotamínicos/triptanos
alto risco CV (DM, HAS descontrolada, histórico de IAM/AVC)
46
Indicações de investigação de cefaleia:
1. red flags 2. primária que não melhora com analgesia 3. primeira crise de trigêmino-autonômica 4. primeira crise de enxaqueca com aura
47
Diagnóstico de arterite temporal
1. VHS e PCR | 2. biópsia
48
Diagnóstico de neuralgia do trigêmeo
imagem compatível (RNM)
49
Tratamento neuralgia do trigêmeo durante crise
fenitoína
50
Profilaxia salvas
verapamil (bloq canal cálcio)
51
Profilaxia neuralgia do trigêmeo
carbamazepina
52
Tratamento arterite temporal
corticoesteroides
53
Fluxo de atendimento de paciente com cefaleia thunderclap
1. TC de crânio sem contraste 2. LCR 3. AngioTC arterial
54
Etiologias de cefaleia thunderclap (5)
1. HSA 2. Vasoespasmo 3. AVCh e AVCi 4. PRES 5. Dissecção arterial 6. Glaucoma agudo 7. Tumor
55
Característica de cefaleia de HIC
``` holocraniana progressiva pior pela manhã melhora em ortostase vômitos focais: - diplopia pior pra longe (paresia do VI par) - papiledema ```
56
Fluxo de atendimento de paciente com suspeita de HIC
1. TC de crânio 2. Estudo de vasos (angioTC fase venosa) 3. LCR
57
Clínica de TVC (5)
``` cefaleia nova e progressiva RNC convulsões sintomas focais papiledema ```
58
Fatores de risco para TVC (2)
infecções de VAS (sinusite, otite) hipercoagulabilidade (uso de ACO, gestação, tabagismo, trombofilia, covid)
59
Tratamento TVC
anticoagulação plena (1mg/kg enoxa) fenitoína se crises convulsivas
60
Clínica neuralgia trigeminal (4)
cefaleia de forte intensidade duração de até 2 minutos desencadeada por estímulos leves (escovar dentes, vento, barbear) topografia específica de ramo
61
Apresentações clínicas da Gota
1. Artrite 2. Tofo 3. Urolitíase 4. Nefropatia úrica
62
Quadro clínico de Gota (4)
1. Oligo/monoarticular assimétrico 2. Articulações distais (dedos, tornozelo, punho, joelhos, cotovelo) 3. Sintomas 3-10 dias 4. Sinais flogísticos
63
Epidemiologia da Gota
Homens 40-50 anos ou mulheres pós menopausa
64
Diagnóstico da Gota (4)
> Líquido sinovial com cristais de monourato de sódio - História compatível - Imagem compatível - Uricemia > 7mg/dl
65
Labs para se solicitar frente a um paciente com suspeita de Gota (4)
- Punção do líquido sinovial com pesquisa de cristais - Uricemia - Uricosúria de 24h - PCR e VHS
66
Sinais radiológicos de Gota (3)
- Lesões saca bocado - Cistos ósseos - Neoformações ósseas + redução do espaço intraarticular + esclerose óssea
67
Tratamento profilático de gota (2)
Inibidor da síntese (alopurinol) | Uricosúricos (benzbromarona)
68
Tratamento de crise de Gota (3)
AINE Corticoide Colchicina
69
Desencadeadores de crise de Gota (6)
``` alimentação álcool tuberculostáticos cirurgia estresse doenças oncológicas ou QT ```
70
Agente etiológico de pediculose de couro cabeludo e de corpo
Pediculus capitis | P. corporis
71
Diagnóstico de pediculose
Visualização de lêndeas (couro) | Visualização de parasita (corpo)
72
Incubação pediculose
7-10dias
73
Isolamento para pediculose
De contato, por 24h
74
Tratamento de pediculose
1. Permetrina 1% shampoo 2. Ivermectina 3. Limpeza com pente fino + vinagre 1:1
75
Dxd pediculose
Caspa | Escabiose
76
Tratamento de contactantes para pediculose
Só se sintomáticos
77
Notificação para pediculose
Não necessário
78
Critérios rinossinusite bacteriana
3 dos 5: 1. febre 2. double-sickening ou >=10d de sintomas 3. dor facial importante 4. rinorreia purulenta 5. VHS e PCR elevados
79
Indicação de imagem em sinusite (4) e qual imagem
suspeita de complicação refratariedade sintomas graves imunossupressão Imagem: TC de crânio com contraste + seios da face
80
Complicações de sinusite (3)
1. abscesso/celulite periorbitária 2. meningite ou abscesso cerebral 3. trombose seio venoso
81
Como diferenciar celulite pré-septal de pós
Motricidade ocular preservada = pré | Pós pode também ter perda visual
82
Indicações de antibioticoterapia
Sinusite grave/moderada Dor importante Refratariedade ao tratamento adjuvante Imunossupressão
83
Agente escabiose
Sarcoptes scabiei var. hominis
84
Quadro clínico escabiose
Lesões pruriginosas em lesões flexoras, intertriginosas, couro cabeludo, que coçam principalmente à noite ou após banhos quentes
85
Diagnóstico escabiose
Visualização de lesões papulares eritemiadas com crostas e escoriações em localização típica. Pode ter túnel escabiótico
86
Conduta escabiose
Permetrina 5% loção 5 noites repetindo 1 semana após Ivermectina 1 dose repetindo 1 semana após Anti-histamínicos Tratar contactantes domiciliares com ivermectina Aquecer roupa de cama/roupas ao sol + ferro
87
Isolamento escabiose
De contato até 24h após segundo ciclo de terapia
88
Quadro clínico de neurite vestibular
vertigem súbita prolongada náuseas e vômitos pode ter IVAS precedendo
89
Exame físico de neurite vestibular
Head impulse para o lado ruimn Nistagmo para o lado bom Babinski ou Romberg para o lado ruim
90
Diagnóstico de doença de meniére
1. vertigem >= 2 episódios com >= 20 min 2. Hipoacusia em audiometria 3. plenitude ou zumbido 4. exclusão outras causas
91
Sintoma que diferencia meniére de labirintite?
sintomas cocleares: hipoacusia, zumbido, plenitude
92
tratamento neurite vestibular
1. sedativos labirínticos (meclizina, dimenidrinato) 2. pred 3. fisioterapia
93
tratamento doença de meniére
1. betaistina 2. sedativos se crise 3. controle alimentar
94
Etiologia mais importante de conjuntivite viral (1)
adenovírus
95
Etiologias de conjuntivite bacteriana do adulto | 3
Staphylo aureua strpeto pneumoniae haemophilus influenza
96
Etiologias de conjuntivite neonatais (3)
gonocócica clamídia tóxica
97
QC conjuntivite viral (3)
secreção aquosa IVAS associada reação papilar
98
QC conjuntivite bacteriana (3)
secreção mucopurulenta hiperemia com hemorragias reação folicular
99
QC conjuntivite alérgica (3)
prurido secreção mucoide papilas gigantes
100
Complicação conjuntivite viral (2)
pseudomembranas | infiltrado corneano
101
QC conjuntivite neonatal (3 etiologias)
gonococo: início 2-4 dias com abundante secreção clamídia: início 5-10 dias com secreção tóxica: 1-4 dias, menos secreção
102
diagnóstico conjuntivites neonatais (2)
gonococo: diplococos gram - clamídia: inclusões intracitoplasmáticas em GIEMSA
103
tratamento conjuntivite neonatal (2)
gonococo: ceftriaxone clamídia: eritromicina pomada e VO
104
dxd conjuntivites:
1. glaucoma agudo 2. herpes zoster oftálmico 3. ceratites
105
sinais de alarme para paciente com suspeita de conjuntivite
1. BAV 2. hiperemia pericerática 3. dor ocular 4. alteração de reflexo pupilar 5. trauma ou exposição a substâncias químicas 6. uso de lente de contato