Sd oncológicas Flashcards
Fatores de risco para CA de mama
-Longa duração de fase reprodutiva
Características sugestivas de malignidade em massa ovariana
- Tamanho > 8cm
- Aspecto heterogêneo
- Áreas hiperecogênicas
Fatores de risco para CA de endométrio
- Exposição prolongada a estrogênio e progesterona
- Obesidade
- Sd de Lynch
Em caso de massa ovariana associada à torção em paciente jovem, suspeitar de que ?
Teratoma cístico maduro
Exames necessários para estadiamento de CA de colo uterino
Toque vaginal, retal e, se paramétrios acometidos, cistoscopia e retosigmoidoscopia
Indicações de core biopsy (punção por agulha grossa)
Em todos os casos necessária a obtenção de material para estudo histopatológico, como:
- Nódulos sólidos
- Microcalcificações agrupadas > 5mm
- Distorção de parênquima
Indicação de rastreamento mamográfico em pacientes de baixo risco (MS)
De forma bienal dos 50 aos 69 anos
Indicação de rastreamento mamográfico em pacientes de baixo risco (ACS)
De forma anual dos 45 aos 54 anos
Indicação de rastreamento mamográfico em pacientes de alto risco (MS)
De forma anual a partir dos 35 anos
Indicação de rastreamento mamográfico em pacientes de alto risco (ACS)
De forma anual, com mamografia e RM a partir dos 30 anos
Fatores de alto risco para desenvolver CA de mama
- HFAM de parente de 1º grau com CA de mama antes dos 50 anos
- HFAM de parente de 1º grau com CA de mama bilateral, CA de ovário ou CA de mama masculino em qualquer idade
- Mutação do gene BRCA-1 e BRCA-2
- Portadores ou familiares de Sds de Li-Fraumeni, Cowden ou Bannayan-Riley-Ruvalcaba
- Histórico de radiografia de tórax
BIRADS: significado e conduta
0=Inconclusivo, compementar com USG ou RM (em caso de prótese)
1=S/ alterações, acompanhamento bienal
2=Alterações benignas, acompanhamento bienal
3=Alterações provavelmente benignas, acompanhamento mamográfico semestral por 3 anos
4=Achados suspeitos de malignidade. Avaliação histopatológica da lesão
5=Achados altamento sugestivos de malignidade. Avaliação histopatológica da lesão
6=Achados com malignidade confirmada. Terapêutica específica ao estadiamento.
Estadiamento CA de mama
TNM Tis:Tumor in situ T1: Tumor até 2 cm T2: Tumor de 2-5 cm T3: Tumor > 5 cm T4: Tumor com extensão à parede torácica ou pele N0: Não invade N1: Linfonodo ipsilateral móvel N2: Linfonodo ipsilateral fixo N3: Invasão de linfonodo mamário interno M0: S/ metastase à distância M1: Com metástase a distância
Quais as cirurgias conservadoras para CA de mama e quando são indicadas ?
- Segmentectomia e quadrantectomia: ambas ressecam o quadrante acometido com margem de 1 cm, sendo que a quadrantectomia também retira pele suprajacente
- Indicações: CA in situ e tumor ocupando volume < 20% da mama
Conduta em carcinomas infiltrantes de mama
- Se volume até 20% da mama: cirurgia conservadora + pesquisa de linfonodo sentinela + RT adjuvante
- Se volume > 20%, tumor multicêntrico ou axila clinicamente acometida: Mastectomia radical a Madden + RT adjuvante
Indicações de RT em CA de mama
- Após cirurgias conservadoras
- Tumores > 4 cm
- 4 ou mais linfonodos acometidos
Indicações de QT adjuvante em CA de mama
- Tumores > 1 cm
- N>/=1
- M>/=1
Tipos de HPV mais oncogênicos
HPV-16 e HPV-18
Periodo de rastreio para CA de colo ?
A partir de 25 em mulheres que tiveram sexarca, seguindo até 65 anos, desde que 2 exames consecutivos negativos
Com que frequência realizar o preventivo ?
Anualmente e, após 2 negativos, a cada 3 anos.
OBS:Em pacientes HIV, realizar de 6/6 meses no 1º ano e, depois anualmente
Lesões precursoras de CA de colo uterino e condutas
1) Lesão intraepitalial de baixo grau (LSIL) = Repetir exame em 6 meses se > 20a. e 12m se = 20a. Se normal, repetir anualmente por 2 anos; se alterada, tratar com laser/crio/cauterização
2) Células escamosas atípicas de significado indeterminado, possivelmente não neoplásicas (ASCUS) = Repetir em 6m. se >/= 25a.; ou 3a. se <25a.
3) Células escamosas atípicas não podendo afastar malignidade (ASC-H) = Colposcopia
4) Células glandulares de significado indetermidado (AGUS ou AGC) = Colposcopia com avaliação de canal
5) Lesão de alto grau (HSIL ou LIE-AG) = Colposcopia e, se alterada, CAF ou cone
Interpretação do teste de Schiller
Teste positivo: Iodo negativo = realizar biópsia
Teste negativo: Iodo positivo = exame normal
Estadiamento de CA de colo uterino
Estadio 0 - Carcinoma in situ
Estádio IA1 - Invasão até 3mm de profundidade
Estádio IA2 - Invasão de 3-5mm de profundidade
Estádio IB1 - Invasão de 5mm-4cm de profundidade
Estádio IB2 - Invasão > 4 cm
Estádio IIA - Invasão dos 2/3 superiores da vagina
Estádio IIB - Acomete paramétrios
Estádio IIIA - Acomete 1/3 inferior da vagina
Estádio IIIB - Acomete parede pélvica/gera hidronefrose ou exclusão renal
Estádio IVA - Disseminação para bexiga e reto
Estádio IVB - Disseminação à distância
Tratamento de CA de colo uterino
Estádio 0 = Cone
Estádio IA1 = Histerectomia I (Cone se quer gestar)
Estádio IA2 = Histerectomia II (Traquelectomia + linfadenectomia se quer gestar)
Estádio IB1 = Wertheim-Meigs (Traquelectomia + linfadenectomia se quer gestar)
Estádio IB2 = Wertheim-Meigs ou Quimiorradioterapia
Estádio IIA = Wertheim-Meigs ou Quimiorradioterapia
Estádios IIB, IIIA e IIIB = Quimiorradioterápia primária (proposta curativa)
Estádios IVA e IVB = Quimiorradioterápia primária
OBS: Exceto em estádio IVB pode-se realizar o tratamento com RT em todos os estágios