sd. hipertensivas (obstetrícia) Flashcards

1
Q

fatores de risco para desenvolver pré eclâmpsia

A
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2
Q

Todas as gestantes, independente do risco de pré-eclâmpsia, devem ser orientadas a praticar atividade física durante a gestação e ingerir…

A

pelo menos 600 mg de cálcio por dia na alimentação ou suplementar pelo menos 500 mg de cálcio por dia.

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3
Q

qual a prevenção primária contra pré eclâmpsia ?

A

Administração de aspirina em baixa dose (100-150 mg) diariamente, com início antes de 16 semanas de gestação (preferencialmente com 12 semanas), até 36 semanas (alguns protocolos orientam até o parto). O uso de baixa dose de aspirina antes de 16 semanas de gestação diminuiu o risco de pré-eclâmpsia, principalmente a pré-eclâmpsia precoce (< 34 semanas), e de restrição de crescimento fetal em gestantes de alto risco.

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4
Q

A suplementação de cálcio nas gestante de alto risco deve ser feita na dose de 1,5g a 2g/dia quando há baixa ingesta dietética de cálcio, pois essa medida reduz o risco de pré-eclâmpsia para esse grupo de mulheres. verdadeiro ou falso ?

A

verdadeiro

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5
Q

O uso de heparina de baixo peso molecular não está indicado para a prevenção da pré-eclâmpsia, pois essa medida não reduz o risco dessa patologia. verdadeiro ou falso ?

A

verdadeiro

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6
Q

resumo sobre conduta primaria para prevenção contra pré eclâmpsia

A
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7
Q

paciente apresenta níveis pressóricos normais (PA < 140/90 mmHg) no momento, por isso não tem necessidade de usar anti-hipertensivo, como hidralazina. correto ou falso ?

A

correto

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8
Q

A enoxaparina não está indicada para prevenção de pré-eclâmpsia, somente para os casos de maior risco de trombose (trombofilias hereditárias e adquiridas ou histórico pessoal de trombose). V ou F

A

verdadeiro

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9
Q

iminência de eclâmpsia os sinais clínicos que precedem a eclâmpsia, são eles: (6)

A

cefaleia frontal ou occipital persistente, turvação visual, escotomas, fotofobia, alteração do estado mental e hiperreflexia.

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10
Q

A conduta diante de um quadro de iminência de eclâmpsia é:

A

estabilizar hemodinamicamente a paciente e aplicar sulfato de magnésio a fim de prevenir convulsões.

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11
Q

Deve-se controlar a hipertensão arterial grave (a partir de 160x110 mmHg) para prevenir falência cardíaca, infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral isquêmico e hemorrágico. V ou F

A

verdadeiro

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12
Q

O objetivo do uso do anti-hipertensivo é manter a PA entre 140-150/90-100mmHg. A medicação de escolha para o para controle da hipertensão arterial grave na gestação é a hidralazina, em seguida a nifedipina e por último no nitroprussiato de sódio (somente em casos de hipertensão grave refratária). V ou F

A

verdadeiro

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13
Q

Qual a conduta obstétrica nos casos de iminência de eclâmpsia ?

A

é a resolução imediata da gestação, de preferência pela via mais rápida e deve ser realizada somente após estabilização da paciente e aplicação do sulfato de magnésio.

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14
Q

MAPA MENTAL

A
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15
Q

O gluconato de cálcio é o antidoto do sulfato de magnésio, utilizado apenas quando há intoxicação por essa medicação. A resolução da gestação deve ocorrer independente da persistência da hipertensão arterial.

A

verdadeiro

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16
Q

pré eclâmpsia grave e não grave.
(MAPA MENTAL)

A
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17
Q

sinais e sintomas de disfunção significativa de órgãos-alvo ou uteroplacentária (6)

A
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18
Q

ATENÇÃO

A
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19
Q

Em que situações clínicas a gestantes com pré-eclâmpsia necessita de internação.

A

Quando ela apresenta sinais de gravidade.

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20
Q

Gestantes com HAC são encaminhadas ao pré-natal de alto risco para acompanhamento e tratamento adequados, pois apresentam maior risco de complicações obstétricas, como pré-eclâmpsia, restrição de crescimento fetal, óbito fetal, infarto, derrame e óbito materno.

A
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21
Q

Na primeira consulta de pré-natal, deve-se fazer a avaliação de lesões de órgãos-alvo de paciente com hipertensão arterial crônica, através da solicitação dos seguintes exames: (6)

A

Eletrocardiograma, ecocardiograma, fundoscopia, creatinina, proteinúria de 24h e ultrassonografia de rins e vias.

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22
Q

Como gestantes com hipertensão arterial crônica apresentam alto risco para desenvolver pré-eclâmpsia, está indicada qual profilaxia ?

A

Aspirina (100-150mg/dia) de preferência a partir de 12 semanas e carbonato de cálcio(1 a 2g/dia) desde o início da gestação.

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23
Q

A gestante com HAC deve reduzir as atividades físicas excessivas e evitar situações de estresse emocional, evitar o consumo excessivo de sal e o ganho de peso excessivo e praticar atividades físicas regulares.

A
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24
Q

Os anti-hipertensivos proibidos na gestação ?

A

Inibidores da ECA e os

Antagonistas dos receptores de angiotensina por causarem malformações fetais.

O atenolol e os diuréticos também devem ser evitados.

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25
Q

O anti-hipertensivo mais utilizado na gestação é a

A

metildopa

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26
Q

Se houver necessidade de associação medicamentosa, pode-se lançar :

A

bloqueadores do canal de cálcio (anlodipina ou nifedipina),

betabloqueadores (metoprolol ou carvedilol) ou,

hidralazina via oral.

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27
Q

Se a gestante apresentar hipertensão arterial grave/crise hipertensiva (PA ≥ a 160/110 mmHg) após 20 semanas, qual a conduta ? (3) IIC

A

Internação hospitalar, investigação de pré-eclâmpsia e controle dos níveis pressóricos com hidralazina ou nifedipina.

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28
Q

CONDUTAS NA HAC

A
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29
Q

uso de captopril está contraindicado na gestação.

A
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30
Q

Gestante com HAC. PA elevada, qual conduta ?

A

conduta é introduzir metildopa e orientar dieta hipossódica. Indicação de profilaxia para pré-eclâmpsia com aspirina em baixa dose e carbonato de cálcio.

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31
Q

A medicação de escolha para o para controle da hipertensão arterial grave na gestação é (3) HNNs

A

hidralazina, em seguida a nifedipina e, por último, o nitroprussiato de sódio (somente em casos de hipertensão grave refratária).

32
Q

O sulfato de magnésio é a medicação de escolha na prevenção de episódios convulsivos diante de pré-eclâmpsia grave, síndrome HELLP e iminência de eclâmpsia. Do mesmo modo, durante a eclâmpsia, o sulfato de magnésio é a medicação mais efetiva para o controle das convulsões.

A
33
Q

A complicação mais temida do sulfato de magnésio

A

é sua intoxicação, que pode levar à depressão respiratória e morte.

34
Q

É importante administrar dose de manutenção apenas quando houver

A

reflexo patelar presente, frequência respiratória ≥ 16 mov/min, diurese de 25mL/hora e concentração sérica de sulfato de magnésio abaixo de 8 mEq/L.

35
Q

Os primeiros sinais de intoxicação por sulfato de magnésio são:

A

frequência respiratória < 16 mov/min e reflexo patelar ausente

36
Q

Nesses casos, o que fazer ?

A

deve-se suspender a medicação e administrar gluconato de cálcio a 10% para evitar depressão respiratória. O gluconato de cálcio deve ser administrado na dose de 1g EV, 10 mL a 10%

37
Q

ADM DO SULFATO DE MAGNÉSIO

A
38
Q

descolamento prematuro de placenta (DPP). A principal causa de DPP são as síndromes hipertensivas gestacionais.

A
39
Q

A principal conduta diante de uma paciente com iminência de eclâmpsia é

A

administração de sulfato de magnésio na dose de ataque de 4g EV, seguido de dose de manutenção de 1g/hora em bomba de infusão.

40
Q

Nos casos de iminência de eclampsia a cesárea deve ser feita apenas após administração de sulfato de magnésio e estabilização hemodinâmica da gestante.

A
41
Q

No DPP com feto vivo, a cesárea de urgência está indicada nesse caso.

A
42
Q

A síndrome HELLP caracteriza-se pelo quadro de plaquetopenia, hemólise e aumento das enzimas hepáticas e consiste em uma das formas mais severas de pré-eclâmpsia, com altas taxas de morbimortalidade materna e fetal.

A
43
Q

Os fatores de risco para desenvolver síndrome HELLP são:

A

Branca
>25 anos,
multíparas,
HAC,
presença de quadro de pré-eclâmpsia ou eclâmpsia.

44
Q

O diagnóstico é feito por meio dos seguintes critérios:

A
  • Plaquetopenia: < 100.000x109/L;
  • Desidrogenase láctica (DHL): > 600UI/L; e,
  • TGO/TGP: duas vezes mais o nível superior da normalidade.
45
Q

Caso se confirme quadro de pré-eclâmpsia grave, iminência de eclâmpsia, eclâmpsia, ou síndrome HELLP, o que é o mais importante na conduta ?

A

estabilizar hemodinamicamente a paciente e aplicar sulfato de magnésio a fim de prevenir convulsões

46
Q

O objetivo do uso do anti-hipertensivo é manter a PA entre

A

140-150/90-100 mmHg.
A medicação de escolha para o para controle da hipertensão arterial grave na gestação é a hidralazina

47
Q

A conduta obstétrica nos casos de iminência de eclâmpsia, eclâmpsia, síndrome HELLP, hipertensão grave refrataria ao tratamento, edema agudo de pulmão, diástole reversa da artéria umbilical, cardiotocografia categoria III ou morte fetal é

A

resolução imediata da gestação, de preferência pela via mais rápida.

48
Q

Os anti-hipertensivos permitidos na gestação são:

A

alfa2-agonistas (metildopa, clonidina e prazosina),
bloqueadores adrenérgicos (metoprolol) e bloqueadores do canal de cálcio (nifedipino, anlodipono).

49
Q

Os anti-hipertensivos proibidos são:

A

Inibidores da enzima conversora de angiotensina (capitopril e enalapril),

antagonistas dos receptores de angiotensina II (losartana),

inibidores diretos da renina, pois podem causar anormalidades renais no feto.

50
Q

a furosemida é um diurético de alça que não deve ser usado na gestação para controle dos níveis pressóricos.

A
51
Q

Conduta obstétrica na pré-eclâmpsia grave

A

Depende da idade gestacional e da presença de complicações como:
Evoluir para sd de hellp, iminência de eclâmpsia, eclâmpsia. Ou houver DPP

52
Q

Caso houver complicações de uma pré eclâmpsia como as situações descritas no quadro. A resolução da gestação como conduta obstétrica deve ser feita.

A
53
Q

Na ausência dessas complicações, a resolução do parto na pré-eclâmpsia grave vai depender da idade gestacional, como veremos a seguir.

A

> 24 semanas,
optar pela resolução da gestação após estabilização hemodinâmica e aplicação de sulfato de magnésio.
Uma vez que não se deve correr risco materno por uma gestação inviável.

Entre 24 - 34 semanas
Manter a hospitalização e tentar prolongar a gravidez até 34 semanas. Se a paciente estabilizar após aplicação de sulfato de magnésio e controle dos níveis pressóricos, observam-se os sintomas de iminência de eclâmpsia, realiza-se controle laboratorial semanal, vitalidade fetal e corticoide para maturação pulmonar a fim de manter a gestação até 34 semanas. Caso a gestante apresente algum sinal de piora do quadro, indica-se a resolução imediata da gestação.

Após 34 semanas,
a conduta na pré-eclâmpsia grave é a resolução da gestação; se possível, administrar corticoterapia para amadurecimento pulmonar, mas o uso dessa medicação não deve adiar o parto.

54
Q

conduta para hipertensão arterial grave em gestantes / crise

A
55
Q

Hipertensão gestacional PA ≥ 140/90mmHg em 2 ocasiões após 20 semanas de gestação em mulher previamente normotensa, sem proteinúria, sem disfunção de órgãos-alvo e a PA volta ao normal após o puerpério.

A
56
Q

Pré-eclâmpsia PA ≥ 140/90mmHg em 2 ocasiões após 20 semanas de gestação em mulher previamente normotensa E:

  • Proteinúria OU
  • Disfunção de órgãos -alvo OU
  • Disfunção uteroplacentária
A
57
Q

A pré-eclâmpsia, aumento dos níveis pressórico associado à proteinúria, em gestante previamente normotensa após 20 semanas de gestação. Na ausência de proteinúria também se considera pré-eclâmpsia quando há hipertensão arterial associada à lesão de órgãos-alvo materno ou disfunção uteroplacentária.

Algumas gestantes podem não apresentar nem hipertensão arterial e nem proteinúria e serem diagnosticadas com pré-eclâmpsia pelas lesões de órgãos-alvo sem outra causa aparente.

A
58
Q

Edema de face, mãos e pés é um sintoma clássico nos quadros de pré-eclâmpsia e ainda faz parte dos critérios adotados para o diagnóstico de pré-eclâmpsia, que consiste na tríade :hipertensão, proteinúria e edema.

A
59
Q

Pré-eclâmpsia leve

A

Gestante apresenta hipertensão arterial após 20 semanas + proteinúria.
Com níveis pressóricos menores do que 160/100 mmHg e sem disfunção de órgãos-alvo ou uteroplacentária.

60
Q

Níveis pressóricos abaixo de 160/110mmHg, assintomática, não tem disfunção de órgãos-alvo ou uteroplacentária, considerar um quadro de pré-eclâmpsia leve.

A
61
Q

A conduta nos casos de pré-eclâmpsia leve:

A

Resolução da gestação ao redor de 37 semanas, sendo possível manter a gestação até 40 semanas monitorando PA, sintomas, exames laboratoriais e vitalidade fetal.

62
Q

fisiopatologia da pré eclâmpsia

A
63
Q

A conduta obstétrica no caso de pré-eclâmpsia grave associada a síndrome HELLP.

A

Resolução da gestação.

64
Q

As primeiras medidas diante de uma suspeita de pré-eclâmpsia grave são: (4) PEVE

A
  • Avaliação dos níveis pressóricos.
  • Avaliação da vitalidade fetal (cardiotocografia e Dopplervelocimetria)
  • Solicitação de exames laboratoriais para investigar disfunção de órgãos-alvos (transaminases, bilirrubinas, hemograma, DHL, ureia, creatinina e proteinúria).
  • Estabilização hemodinâmica da gestante.
65
Q

Diagnósticos diferenciais de síndrome HELLP. (4)

A

1) Esteatose hepática aguda da gravidez:
Pode se apresentar com náuseas, vômitos, dor abdominal, mal-estar, poliúria, polidipsia, icterícia, colúria, encefalopatia, hipertensão, mas geralmente está associada a CIVD e hipoglicemia grave, complicações pouco frequentes na síndrome HELLP.

2) Hepatites virais:
São a causa mais frequente de ictérica na gravidez, podendo se desenvolver em qualquer fase da gestação, levando a um aumento importante das transaminases.

3) Síndrome hemolítico urêmica:
Há trombocitopenia grave e elevação de DHL, mas as transaminases não costumam se alterar. Essa doença geralmente ocorre no primeiro e segundo trimestre, diferenciando da síndrome HELLP que ocorre mais no terceiro trimestre.

4) Púrpura trombocitopênica trombótica:
Caracteriza-se por trombocitopenia, febre, alterações neurológicas, insuficiência renal e anemia hemolítica.

66
Q

Quais exames devemos solicitar para confirmação da síndrome de hellp e Pré eclâmpsia grave:

A

Síndrome HELLP- hemograma, desidrogenase láctea (DHL), TGO e TGP.

Pré-eclâmpsia grave- além dos exames para síndrome HELLP devemos solicitar bilirrubinas total e frações, ureia e creatinina, proteinúria 24h ou relação proteína/creatinina, coagulograma, ácido úrico.

67
Q

gestante de 30 semanas com cefaleia, dor em faixa em abdome superior, edema generalizado, ictérica, hipertensão, proteinúria e plaquetopenia.
Quais possíveis diagnósticos ?

A

O quadro clínico e laboratorial faz o diagnostico de pré-eclâmpsia grave, com grande possibilidade de a paciente estar desenvolvendo síndrome HELLP, o que não é possível confirmar, pois não temos os exames de DHL , ESQUIZÓCITOS, TGO e TGP.

Além disso, a paciente apresenta cefaleia e sonolência, sugerindo um quadro clínico de iminência de eclampsia.

68
Q

As patologias que envolvem a DHEG, hipertensão gestacional, pré-eclâmpsia, síndrome HELLP, eclâmpsia e pré-eclâmpsia, têm em comum o aumento dos níveis pressóricos a partir de 20 semanas de gestação, que desaparece depois de 12 semanas após o parto, distinguindo da hipertensão crônica ou hipertensão arterial sistêmica, que se inicia antes da gestação ou é diagnosticada antes da vigésima semana e não se resolve após o puerpério.

A
69
Q

hipertensão arterial a partir de 20 semanas, sem edema, sem proteinúria, sem lesão de órgãos- alvo e sem disfunção uteroplacentária é chamada de hipertensão gestacional ou hipertensão transitória.

A
70
Q

Não faz parte do diagnóstico de hipertensão arterial crônica HAC a ocorrência de proteinúria.

A
71
Q

sobre a conduta no caso de pré-eclâmpsia grave associada a suspeita de síndrome HELLP e iminência de eclâmpsia.

A

internação hospitalar, estabilização hemodinâmica da gestante, solicitação de exames laboratoriais e de vitalidade fetal e prescrição de sulfato de magnésio. Se a pressão arterial mantiver ≥ 160/110 mmHg deve ser prescrito também hidralazina endovenosa ou nifedipina oral.

72
Q

Como é feito o diagnóstico de pré-eclâmpsia grave :

A

Presença de cefaleia intensa,
epigastralgia,
edema generalizado,
hipertensão arterial grave ( PA 160/120 mmHg,
proteinúria,
plaquetopenia,
alteração da função renal ( creatinina 1,5mg/dl) e da função hepática ( TGO 350 U/L e TGP 200U/L),
restrição de crescimento fetal e oligoâmnio

73
Q

Qual conduta diante de uma gestante com quadro de iminência de eclâmpsia ( cefaleia, epigastralgia, amaurose) associada a hipertensão arterial grave.

A

A conduta deve ser estabilização clínica, sulfato de magnésio e hidralazina e resolução da gestação após estabilização da gestante.

Medicar com hidralazina EV e sulfato de magnésio, avaliando simultaneamente a vitalidade fetal. Solicitar exames de TGO, TGP, DLH, dosagem de plaquetas, bilirrubinas totais e frações e realizar cesariana.

74
Q

Cite os resultados de exames laboratoriais que confirmam o diagnóstico de Síndrome HELLP.

A
75
Q

ATENÇÃO

Hepatite viral cursa com icterícia, febre, aumento das enzimas hepáticas, mas não há hipertensão, plaquetopenia ou hemólise (DHL>600)

Malária cursa com febre e não há hipertensão, plaquetopenia, hemólise e aumento das enzimas hepaticas.

Litíase biliar, apesar de poder aumentar as enzimas hepáticas e bilirrubinas, não cursa com hipertensão, cefaleia, plaquetopenia e hemólise.

A