Imunizações (Pediatria) Flashcards
calendário pediátrico.
calendário dos adolescentes 10 - 19 anos
Vacina contra HPV é uma forma de prevenção primária contra o câncer de colo uterino, já que impede a aquisição dos tipos virais existentes na vacina. O SUS disponibiliza a vacina quadrivalente no seu calendário no seguinte esquema:
Vacinação contra HPV, para meninos (11 a 14) e meninas (9 a 14)
febre com lesões vésico- pústulo-crostosas em tronco. qual doença representa ? e qual mês a criança toma a primeira dose para prevenção
varicela.
15 meses
A respeito da febre amarela, é obrigatória em todo território nacional e aplicada aos 9 meses, com reforço aos 4 anos. Para quem inicia a vacinação após os 4 anos, está indicada uma dose apenas por toda a vida.
Em situações especiais, como surtos, ela pode ser aplicada a partir dos 6 meses.
Ela é contraindicada para pacientes imunodeprimidos e menores de 6 meses. Mães que amamentam devem esperar o lactente completar seis meses para aplicar a vacina. Em situações essenciais, a mãe deve suspender o aleitamento por 10 a 14 dias e utilizar fórmula infantil.
Há duas formas de prevenir o tétano acidental.
A vacinação e a imunoglobulina
Ferimentos com risco mínimo de tétano, não utilizam imunoglobulina. A vacina deve ser aplicada se o esquema for desconhecido, incompleto ou se o paciente aplicou a última dose a mais de 10 anos.
A imunoglobulina deve ser utilizada como complementar à vacina em ferimentos de alto risco em pacientes com esquema incompleto, desconhecido ou se o paciente aplicou a última dose há mais de 10 anos e ele está no grupo de risco: imunodeprimido, desnutrido grave e idosos.
A vacina anti tetânica é aplicada no 2/4/6 mês de vida através da Pentavalente e os 15 meses através da DTP com seu reforço entre 4 e 6 anos de vida
histórico de vacinação contra tétano
O tratamento antiviral da varicela é indicado para pacientes adultos ou acima dos 12 anos, os quais costumam ter mais complicações e deve ser feito com aciclovir. Em menores de 12 anos, só é indicado quando o paciente tem algum grau de imunossupressão ou outra comorbidade que faça com que ele manifeste uma varicela mais grave (por exemplo, HIV positivo).
A profilaxia pós-exposição a varicela, com imunoglobulina deve ser feita para os pacientes com:
Imunodeprimidos,
Gestantes,
Recém-nascidos de mães que tiveram varicela até 5 dias antes ou 2 dias depois do parto.
Crianças até 1 ano de idade.
Para os demais pacientes (inclusive maiores de 9 meses) não vacinados, pode ser administrada a vacina em até 120 horas (5 dias após) o contato, pois a vacina pode ser eficaz na prevenção nessa situação ou prevenir uma doença mais séria (dar um quadro mais leve, em caso de não prevenir).
Além do afastamento das crianças com lesões, até que todas, estejam em crostas, as outras medidas profiláticas necessárias são:
Administração de imunoglobulina para a gestante;
Vacinação das crianças maiores de 9 meses de idade suscetíveis, até 5 dias após o contato (120 horas) com o paciente índice e até 4 semanas após o último caso, já que o período de incubação é de 14 a 21 dias e a doença é transmitida até que todas lesões estejam crostas.
A respeito da BCG:
Ela é uma vacina de bacilos vivos atenuados, indicada ao nascimento para todos os neonatos nascidos com mais de 2 KG em dose única para toda vida e protege contra as formas graves da tuberculose: meningoencefalite e miliar, tendo pouca proteção contra a forma pulmonar.
A lesão provocada pela vacinação evolui em 6 a 12 semanas após a aplicação, tornando-se uma crosta e depois em cicatriz.
As reações adversas da BCG:
são raras,
Enfartamento ganglionar único ou múltiplo, localizado em região axilar, supra ou infraclavivular homolateral à vacina. Ele é móvel, indolor e mede até 3cm de diâmetro, não acompanhado de sintomas sistêmicos e não necessita de tratamento.
Porem caso apresente flutuação, precisamos notificar e tratar com isoniazida 10mg/kg/dia até a regressão da lesão.
As contraindicações da BCG:
São imunodepressão confirmada;
Menores de 2kg;
E lesões cutâneas no local da aplicação.
A respeito da febre amarela:
A primeira dose está indicada a partir dos 9 meses de idade e aos 4 anos de idade devem fazer um reforço ao completarem essa idade. Quem inicia a vacinação com mais de 4 anos, deve receber apenas uma dose para vida toda. Não há necessidade de reforço.
A respeito da febre amarela,
Para viajantes, é necessário aplicar a vacina no mínimo 10 dias antes da viagem para que seu efeito seja válido. Verdadeiro
O grande “vilão” da família DTP(Difteria, tetano e coqueluche) é o componente da Coqueluche! Ele é responsável pela maioria dos eventos
adversos da vacina!
Quatro situações que você precisa conhecer relacionadas à vacina DTP:
- Febre e choro persistentes, após algumas horas da aplicação. O choro é inconsolável e
a febre persiste, mesmo com administração de medicamentos. Apesar de ser um evento dramático e preocupante para a maioria
dos pais, é benigno e autolimitado a algumas horas. Não contraindica doses subsequentes da vacina. - Episódio hipotônico-hiporresponsivo: ocorre em até 48 horas após a vacina e caracteriza-se por hipotonia muscular, pouca
responsividade a estímulos externos, cianose e palidez. Também é benigno e autolimitado, porém contraindica a vacinação com
DTPw e indica a DTPa em doses subsequentes. - Convulsões tônico-clônicas generalizadas: ocorrem em até 72 horas após vacina e podem, ou não, estar acompanhadas de febre.
Contraindica a vacinação com DTPw e indica a DTPa em doses subsequentes. - Encefalopatia pós-vacinal: ocorre em até 7 dias e caracteriza-se por paralisias motoras, deficiências sensitivas e crises convulsivas focais ou generalizadas. Contraindica a aplicação do componente pertussis (coqueluche), então, indica-se o uso de DT.
A vacina da polio não tem relação com o episódio hipotônico-hiporresponsivo.
A pentavalente está indicada no esquema de três doses, aos 2, 4 e 6 meses. Os reforços são aplicados aos 15 meses e 4 a 6 anos com a DTPw. Idade máxima de aplicação: 7 anos.
eventos adversos na BCG
Não se prescreve etambutol para crianças com menos de 10 anos
paciente:
- Está apresentado tosse, febre e emagrecimento – 15 pontos;
- Tem radiografia de tórax com condensação (sintomas há 3 semanas) – 15 pontos
- PPD de 10 mm – 10 pontos.
Somando: 40 pontos. Portanto, o diagnóstico de tuberculose é muito provável e paciente deve ser tratado.
(PRI - RI)
esquema tríplice (2HRZ ) e duplo (4HR) e controle com exames a cada 2 meses.
Pirazinamida, Rifampicina e Isoniazida, por 2 meses, mantendo apenas Isoniazida e Rifampicina por mais 4 meses.
O uso de Etambutol em crianças deve ser evitado, pelo risco de neurite retrobulbar, com sintomas de alteração de cores e visão borrada.
TUBERCULOSE
Pontuação:
> ou igual 40 pontos, diagnóstico muito provável de tuberculose -> Recomenda-se iniciar o tratamento de tuberculose.
30 a 35 pontos: diagnóstico possível -> Orienta-se iniciar o tratamento a critério médico.
< ou igual a 25 pontos, diagnóstico pouco provável -> Prosseguir investigações, pensar em diagnósticos diferenciais.
A vacina pólio oral (VOP/Sabin) apresenta excreção por via fecal. Sendo assim, pouco segura para contactantes (pacientes que estão em contato) de imunodeprimidos, que poderiam se contaminar e manifestar paralisia aguda pelo vírus vacinal.
A DTP acelular é indicada em substituição da DTP de células inteiras por causar menos efeitos colaterais, entre eles eventos cardiorrespiratórios e convulsões.
A rotavírus e a pólio oral tem excreção de vírus vacinais pelas fezes, portanto, não devem ser utilizadas em ambiente hospitalar.
o Palivizumabe é utilizado para prevenção contra o vírus sincicial respiratório.
A respeito da varicela,
A profilaxia para contactantes é feita com vacina ou imunoglobulina. A vacina é feita de vírus vivos atenuados, portanto, não podem ser feitas em imunodeprimidos pelo risco de causar doença. Ela é indicada aos 15 meses e 4 anos no calendário vacinal, porém, está liberada para ser aplicada a partir dos 9 meses para contactantes da doença. Já a imunoglobulina, apresenta apenas anticorpos prontos, sem patógeno, portanto, liberada para ser aplicada em imunodeprimidos e menores de 9 meses.