SCUT Flashcards

1
Q

BLS

  1. Ao suspeitar uma de uma PCR, o que deve-se fazer?

a) como checa responsividade em <1 ano e > 1 ano?
b) o que fazer após responsividade negativa?

  1. como checa pulso em <1 ano e > 1 ano?
A
  1. Garantir segurança do local + checar responsividade.
    a)
    <1 ano: chamar e mexer pé
    >1 ano: chamar e mexer nos ombros

b) Pedir ajuda e checar pulso e respiração.

  1. <1 ano: pulso braquial ou femoral
    >1 ano: carotídeo ou femoral
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2
Q

BLS

  1. Após chamar ajuda e identificar PCR, qual sequência de medidas?

a) onde faz compressões em lactentes?

b) como faz compressões em lactente se:
-sozinho?
-com ajuda?

c) Em >1 ano, como faz compressão?

d) Qual Frequência de compressões adequadas?

e) quanto comprime o tórax?

A
  1. Começa Reanimação:
    C-A-B -> compressões, via aérea e respiração.

a) abaixo da linha intermamilar

b)
-sozinho: dois dedos
-com ajuda: envolve tórax com 2 mãos e faz com 2 dedões.

c) uma ou 2 mãos.

d) 100-120 por minuto

e) 1/3 de diâmetro

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3
Q

BLS

  1. Reanimação:

f) sempre tem que ventilar? interrompe para ir atras de válvula?

g) qual relação compressão:ventilação se:
I) Lactente e sozinho
II) Lactente e com ajuda
III) >1 ano e sozinho
IV) >1 ano e com ajuda

h) quando há 2 socorristas, troca de quanto em quanto tempo a RCP?

A

f) se possível, faz. se não, não para compressões para ir atras.

g)
I) 30:2
II) 15:2
III) 30:2
IV) 15:2

h) 2-2 minutos

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4
Q

BLS

  1. Vias aéreas/Ventilações:
    a) antes de ventilar, o que deve fazer? Quais manobras?

b) qual posição adequada?

c) Como podem ser feitas as ventilações?

d) Se uso de bolsa-valvula-máscara (BVM), qual volume faz?

e) qual técnica para segurar BVM?

A
  1. a) garantir abertura da Via aérea:
    -Chin Lift
    -Jaw trust

b) extensão da cabeça, com leve tração da mandíbula.

c)
-Extra-hospitalar: Boca-Boca ou Boca-nariz
-Hospitalar: Válvula-máscara.

d) suficiente para elevar o tórax.

e) C (1o e 2o dedos) e E (3-5o dedos).

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5
Q

BLS

  1. Desfibrilação:
    a) qual melhor: DEA ou manual?
    b) como usa o DEA?
    c) quando vai dar choque, em que momento interrompe as compressões?
    d) após dar choque, o que faz? checa pulso?
    e) para RCP de quanto em quanto tempo? O que faz?
A
  1. a) Manual.
    b) Ligar e seguir instruções.
    c) somente na hora do choque “CLEAR”.
    d) retoma na hora as compressões -> não espera para checar pulso, ritmo nem nada.
    e) 2-2 min -> checa pulso e ritmo => se DEA indicar choque, seguir instruções do aparelho.
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6
Q

BLS

  1. Se paciente tem pulso mas não respira, qual conduta? Qual Frequência Respiratória?
A
  1. Ventilações de resgate: 1 a cada 2-3 segundos;
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7
Q

Aspiração de corpo estranho

  1. Como avalia se há obstrução total da VA?
    a) se não estiver obstruída total, qual conduta?
    b) se estiver alterado, qual conduta?
  2. Quais manobras de desobstrução em:
    a) lactente?
    b) Criança?
A
  1. Ver se criança está chorando, respirando e emite sons.
    a) acalmar criança e chamar serviço de emergência
    b) chamar emergência e manobras de desobstrução.
  2. a)
    -5 “Tapinhas”
    -5 Compressão
    => após manobra, observar via aérea e se ver o objeto, pode tentar tirar. Se não, repete manobras.

b)
-Manobra de Heimlich

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8
Q

Aspiração de corpo estranho

  1. Qual Conduta se:
    a) desobstruir?

b) PCR?

A
  1. a) acalmar criança e chamar emergência

b) iniciar RCP sem checar pulso => a cada ciclo de 2 min, checar VA e ver se consegue observar o objeto.

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9
Q

PALS

  1. Na avaliação inicial, quais 3 coisas que devem ser observadas?
  2. Qual a principal causa de PCR?
  3. Ao identificar uma criança em risco, qual conduta?
A
  1. -Nível de consciência
    -Respiração
    -Circulação/cor
  2. Hipóxia
  3. Sala de emergência, MOVED, ABCDE.
    -Se parar, C-A-B
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10
Q

PALS

  1. MOVED - peculiaridades:
    a) quais acessos podem ser pegos?
    b) quais locais possíveis de intra-ósseo?
    c) qual única situação em que pode tentar intra-ósseo antes do vaso periférico?
    d) cite outra indicações importante de fazer intra-osseo
    e) CI de IO?
  2. Avaliação primária - peculiaridades:

a) Via aérea: qual diferença entre lâmina reta e curva?

b) Via aérea: como sabe tamanho do tubo?

c) VA: após IOT, qual melhor método para checar se deu certo?

A
  1. a) Periférico ou intraósseo
    b) Tibia proximal, maléolo medial, fêmur distal, úmero proximal, crista ilíaca
    c) PCR.
    d) choque descompensado
    e) Punção prévia no mesmo local, fratura, infecção, osteogenesis imperfeita.

4.
a) reta pega a epiglote e curva vai atrás dela.

b)
-até 1 ano: 3-3,5
-após 1 ano:
com cuff: 3,5 + idade/4
sem cuff: 4 + idade/4
*Dar preferência para com cuff

c) Capnografia.

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11
Q

PALS

  1. Avaliação primária - peculiaridades:

c) B: se precisa de suporte ventilatório, qual FR da ventilação com bolsa-válvula máscara e da IOT?

d) C: como calcula valor esperado da PAS?

f) C: se não conseguir acesso venoso, quais medicações que podem ser administradas por via endotraqueal? Cite mnemônico.

A

c)
-BVM: 12-20 por min
-IOT: 1 a cada 2-3s (aperta-solta-solta)

d) Valor mínimo = 70 + (2 x idade)

f) “ANEL”:
Atropina
Naloxone
Epinefrina
Lidocaína

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12
Q

PALS

  1. Avaliação primária - peculiaridades:

g) D: quais indicações de fazer push de glicose em RN e em criança?

  1. Após avaliação primária, qual avaliação? Explique o mnemônico
A

g)
-RN se dextro <40
-Criança se dextro <60

  1. Secundária: “SAMPLE”
    Sinais e sintomas
    alergias
    medicamentos
    passado médico
    last meal
    evento
    +
    EF complementar
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13
Q

PALS

PCR

  1. Compara <1 ano com >1 ano em relação a:
    a) estímulo para ver responsividade
    b) onde avalia pulso
    c) como faz massagem cardíaca
    d) manobra de desengasgo
A
  1. a)
    <1 ano: pelo pé
    >1 ano: ombros
    b)
    <1 ano: braquial
    >1 ano: central -> carotídeo, femoral
    c)
    <1 ano: 1/2 mãos
    >1 ano: dedos
    d)
    <1 ano: desengasgo 5:5 (5 tapinhas e 5 compressões).
    >1 ano: heimlich
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14
Q

PALS

PCR

  1. Quais são as principais causas reversíveis de PCR?
    a) qual causa não se aplica em adultos?
  2. Sobre a Reanimação, cite:
    a) Frequência de compressões por min
    b) Relação Compressões:ventilações
    c) FR após IOT
    d) profundida e local das compressões
    e) qual importância do capnografo?
A
  1. 6Hs e 5Ts
    -Hs: hipovolemia, H+, hiper/hipocalemia, hipoxia, hipoglicemia, hipotermia.
    -T: PNTX, Trombose coronaria, TEP, toxinas, Tamponamento cardíaco.
    a) hipoglicemia.
  2. a) 100-120
    b) 30:2 (sozinho) 15:2 (2 socorristas)
    c) 1 a cada 2-3s
    d) 1/3 de profundida e 1/3 distal do esterno
    e) avalia intubação e avalia qualidade das compressões.
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15
Q

PALS

PCR

  1. Quais são os ritmos mais comuns de parada?
  2. Qual ritmo não é PCR, mas significa PCR iminente? (abordado a frente).
    a) qual 1a medida nesse caso?
  3. Drogas:
    a) Epinefrina: qual dose? e se for endotraqueal?
    b) quando pode usar amiodarona?
A

9
Não chocáveis -> Assistolia primeiro.

  1. Bradicardia sintomática.
    a) VPP - principal causa é hipóxia.
  2. a) 0,01mg/kg ou 0,1ml/kg de uma solução 1:10.000
    -Se endotraqueal: 0,1mg/kg

b) ritmo chocável.

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16
Q

PALS

PCR

  1. PCR com ritmo chocável:
    a) Qual carga dos choques?
    b) quando faz IOT?
    c) quais drogas e quando?
    d) qual sequência de eventos?
A
  1. a)
    1o choque: 2-4J/kg
    2o choque: 4J/Kg
    Demais choques: 4-10J/kg

b) Após 2o choque

c)
-Adrenalina após 2o choque e repete a cada 3-5 min
-Amiodarona: 2x, a cada 3-5min, após primeira dose de adrenalina.

d)
PCR identificada
1) RCP
2) Chega carrinho: 1o choque
3) RCP + Prepara droga + prepara IOT
4) 2o choque
5) RCP + Adrenalina + IOT
6) 3o choque
7) RCP + Amiodarona + Pensar em causas reversíveis
etc.

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17
Q

PALS

PCR

  1. Ritmo não chocável:
    a) qual sequência de eventos?
A
  1. a)
  • Identifica PCR
    1) RCP
    2) Chega carrinho: identifica ritmo:
    Assistolia: CA-GA-DA
    AESP: checa pulso
    3) RCP 2 min + Adrenalina + VA avançada
    4) Checa ritmo
    chocável: muda fluxograma
    não chocável: continua
    5) RCP + Causas reversíveis
    6) checa ritmo
    chocável: muda fluxograma
    não chocável: continua
    7) RCP + Adrenalina …..
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18
Q

PALS

PCR

  1. Quais são os principais cuidados pós-parada?
A
  1. -Nova avaliação primária
    -Monitorizar
    -Evitar hipertermia
    -UTI
    -Tratar hipotensão agressivamente
    -Manter SPO2 94-99%
    -Evitar hipoglicemia
    -Sedativos e ansiolíticos
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19
Q

PALS

  1. Bradicardia sintomática:
    a) qual risco?
    b) explique a sequência de eventos
    c) em quais casos é indicado uso de atropina
    d) qual a FR na bradicardia sintomática?
A

a) é um ritmo pré-parada.
b)
-VPP (BVM) e reavalia após 30-60s:
-Se FC>60: continua VPP
-Se FC<60: RCP como se fosse PCR

-RCP: reavalia
FC>60: mantem ABC, fornece O2 e observa.
FC<60: epinefrina e age como PCR.

c) Tônus vagal aumentado, Sd colinérgica e BAV

d) 1 a cada 2-3 segundos.

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20
Q

PALS

  1. Cite causas para bradicardia sinusal. Quais as principais?
  2. Cite causas para:
    a) BAV 1o e 2o Mobitz I
    b) Mobitz II
    c) BAVT
A
  1. -Primárias: alteração do coração
    -Secundárias: hipóxia, acidose, hipotensão, hipotermia.
    -fisiológicas: repouso, atletas.
  2. a) tônus vagal aumentado, miocardite, DHE, hipóxia, infarto, cirurgia cardíaca, drogas (BCC, BB), fisiológica (em criança saudável)

b) anormalidades do sistema de condução, Cx, infarto

c) Ampla anormalidade do coração, Cx, congênita, infarto, aumento do tônus parassimpático, intoxicação, hipóxia/acidose grave.

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21
Q

PALS

  1. Cite causas de taquicardia sinusal.
    a) qual risco?
A
  1. choro, febre, dor, ansiedade, intoxicação, choque, hipovolemia.

a) se FC muito alta a ponto de não encher o coração pode causar sintomas: choque cardiogênico

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22
Q

PALS

  1. Taquicardia supraventricular:
    a) como é o ritmo em crianças?
    b) Como define conduta? Cite-as.
  2. Taquicardia ventricular com pulso (sem pulso é PCR - acima):
    a) quais os 2 tipos?
    b) o que define conduta e quais são?
A
  1. a) geralmente regular.
    b)
    -Estável: manobra vagal, adenosina, CVES.

-instável: CVES, Adenosina se acesso (pode fazer manobra vagal se não atrasar a CVES).

  1. a) monomórfica e polimórfica.

b)
-Estável: especialista, amiodarona/CVES com sedação/analgesia.
se torsades: magnésio
-Instável: CVES

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23
Q

FIBROSE CISTICA

  1. O que é?

a) qual herança?
b) o que essa mutação acarreta?
c) como variam os sintomas?
d) Epidemiologia: mais comum em qual etnia?

A
  1. Doença com mutação do gene CFTR (canal de cloro).

a) autossômica recessiva.

b) mutação na formação de canal de cloro que leve a alteração no transporte de fluidos em vários órgãos do corpo, como:
-pulmões: acúmulo de muco
-TGI: pancreas

c) de acordo com a mutação do paciente:
-pode ser muito sintomático ou pouco sintomático
-Quando é insuficiente pancreático tem menos de 1% do funcionamento da proteína

d) caucasianos.

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24
Q

FIBROSE CISTICA

  1. Quais manifestações clínicas?

a) quais neonatais?

A
  1. -Pulmonares: aprisionamento aéreo, bronquiectasias, excesso de muco, infecções recorrentes, atelectasias, cistos, PNTX, sinusites.

-TGI: insuficiência pancreática exócrinas, cirrose, pancreatite, colelitíase, aumento de BD por estase.

-DM (nem tipo I nem tipo II)

-Obstrução intestinal: não só ileo meconial, pode ser em crianças maiores

-Atresia de aspermia: azoospermia - infertilidade

-DHE: perda salina

a) ileo meconial, DRGE

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25
Q

FIBROSE CISTICA

  1. QC - Doença pancreática:

a) como ocorre?

b) Quais sintomas?

c) qual teste relacionado?

d) Cite um sintoma relacionado a Via biliar.

A
  1. a) falta de cloro obstrui os ductos pancreáticos, o que leva a não saída das enzimas e auto-digestão do pâncreas.

b) evacuações frequentes, fezes gordurosas e malcheirosas, meteorismo, distensão e dor abdominal, DM etc.

c) tripsinogênio.

d) BD -> estase (ICTERICIA).

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26
Q

FIBROSE CISTICA

  1. QC Gastrointestinal:

a) O que é ileo meconial?

b) Ileo meconial sempre tem triagem neonatal + para FC?

c) Qual outro QC comum em FC? Qual fisiopatologia.

A

a) obstrução do ileo terminal por mecônio espesso.

b) não, se tiver ileo meconial obrigatoriamente tem que investigar com teste do suor

c) DRGE: Relaxamento transitório do EIE.

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27
Q

FIBROSE CISTICA

  1. QC - pulmonar:

a) o que ocorre?

b) quais consequências?

c) quais microorganismos típicos de infecção na FC?

d) Cite uma lateração muito comum em FC observada na TC?

A

a) não há bom funcionamento dos cílios -> acúmulo de secreções (muco) ->colonização por bactérias patogênicas + lesão pulmonar crônica.

b) endobronquite crônica purulenta -> destrói Vias aéreas => bronquiectasias e infecções de repetição.

c) S.aureus, haemophilus influenzae, Pseudomonas, Complexo Burkodelia cepacia

d) Bronquiectasias e rolhas de muco.

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28
Q

FIBROSE CISTICA

Investigação:

  1. Quando suspeita-se?

a) qual o teste de triagem? É sensível ou específico?

b) o que fazer após triagem + e quanto tempo tem para isso? O que faz se esse teste vier negativo?

c) se suspeita em crianças mais velhas, qual exame faz?

  1. Qual principal exame realizado para Dx?

a) explique os resultados e conduta em cada caso.

A
  1. -Triagem neonatal +
    -Sinais e/ou sintomas
    -HF de FC.

a) Tripsinogênio imunorreativo -> sensível.

b) repetir triagem ATÉ 30d de vida e depois teste confirmatório -> Suor ou genético.
-> se o 2o teste vier negativo, exclui.
Se passar de 30 dias fazer direto teste do suor

c) Teste do suor ou genético.

  1. Teste de cloro no suor.

a)
>=60: fecha Dx
<30: exclui Dx
30-60 -> Dúvida -> CD é análise genética para o CFTR.

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29
Q

FIBROSE CISTICA

Investigação:

  1. b) uma vez feito Dx, o que faz?

c) como fecha dx?

  1. como faz Dx da insuficiência pancreática?
    a) se o paciente está em reposição de enzimas pancreáticas a elastase fecal fica normal?
  2. Quais profissionais importantes?

a) quais exames importantes no acompanhamento?

A

b) avaliação da mutação -> ver grau.

c) QC + 1 teste (suor, genético).

  1. Elastase fecal e gordura nas fezes (Sudan)
    a) não! Pq é uma enzima produzida pela pâncreas
  2. Multidisciplinar: fisioterapia, médicos, enfermeiros etc.
    a) espirometria, cultura de escarro/orofaringe, exames gerais.
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30
Q

FIBROSE CISTICA

Tratamento:

  1. Quais medidas para doença pancreática?
A
  1. -Dieta hipercalórico, hiperproteica, normo ou hipergordurosa

-Suplementação salina

-Reposição de ADEK (vitaminas lipossolúveis)

-Enzimas pancreáticas: lipase, tripsina e amilase.

-investigar e tratar possível DM.

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31
Q

FIBROSE CISTICA

Tratamento:

  1. Quadro Pulmonar:

a) quais medidas gerais em doença pulmonar?
-cite as opções de ATB inalatório.
-explique a função da azitromicina.

b) qual preocupação com pseudomonas?

c) Quais ATBs podem ser usados de acordo com principais agentes na cultura?

A
  1. a)
    -Nebulizações com SF, BD, solução salina hipertônica, dornase alfa.

-Mucolíticos

-ATB inalatório (colistina ou tobramicina): Descolonização

-Azitromicina 3x/semana: imunomodulador (diminui a inflamação e formação de biofilme)

-Fisioterapia respiratória regular (Dispositivos).

-EF regular (estimular esportes).

b) uma vez instalada, difícil de tratar porque forma biofilme (quando tem primeira cultura positiva já faz tratamento agressivo).

c)
-S.aureus: clavulin, Bactrim, azitro/claritro, clindamicina, cipro, linzeolida.
-Pseudomonas: ciprofloxacino, ceftazidima, pipe-tazo, cefepime.

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32
Q

FIBROSE CISTICA

  1. Exacerbação pulmonar:

a) Como identifica uma exacerbação?

b) Quais condutas ao identificar uma exacerbação
-Sempre interna?
-Qual tipo de cultura pede em criança pequena e criança maior?

A

a)
-Piora aguda de sinais e sintomas: tosse, escarro, febre, mal estar, dispneia, hipoxemia, perda de peso, hemoptise
-Piora importante do VEF1
-Imagem nova no RX

b) Internação (nem sempre) + Exames (Rx, HMG/HMC, PCR, GasoA, cultura se secreção) + ATB
-Nao interna sempre.

*Qual cultura pede:
-Criança pequena: orofaringe porque não consegue escarro

-Criança maior: escarro

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33
Q

FIBROSE CISTICA

  1. Exacerbação pulmonar:

c) Cite as principais indicações de internação.

d) Qual ATB para internado:
-S. aureus (MSSA e MRSA)
-Pseudomonas hospitalar e comunidade
-Complexo B.cepacia

A

Pseudomonas:

c)
#Principais indicações de internação:
-cultura de bicho resistente
-estado geral
-falha de tto clinico ambulatorial
-seguimento ruim
-necessidade de oxigênio
-Imagem extensa, PNM complicada

d)
#S. aureus: geralmente faz sinergismo com amicacina
MSSA: oxacilina, cefalexina, cefepime, carbapenêmico
MRSA: Vanco, Teico, Linezolida

    -Comunidade: ciprofloxacino
    Hospitalar: 
    -Beta lactâmico (cefepime, ceftazidima, pipe-taze) + aminoglicosideo (Amicacina)
             ou 
     -carbapenemico
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34
Q

FIBROSE CISTICA

  1. Exacerbação pulmonar:

e) prescrição na internaçao? Cite mnemonico.
-Explique a função da Dornase alfa.

f) quais são as opções de ATB inalatório?

g) Sobre esquema ATB internado:
-Cobertura para Pseudomonas com 1 ou 2 drogas?
-Se tiver Cefepime + Amicacina ou Carbapenêmico + Amicicacina e for S. aureus MSSA precisa Oxacilina?

A

e) Devaneio-> dornase alfa (dnase), enzimas pancreaticas, vitaminas ADEK, ATB (oral e inalatorio), nutrição hipercalorica/hiperproteica, exames (escarro, RX, labs gerais), inalacao (b2, CI, atb, hipertonico), Oxigenio

-Dornase alfa: mucolítico que cliva as moléculas de DNA de neutrófilos degenerados, que são longas e conferem viscosidade

f) tobramicina e colistina.

g)
-Sempre com 2 drogas (alguma + Amicacina).

-Não precisa, pois já cobrem.

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35
Q

FIBROSE CISTICA

  1. Exacerbação pulmonar:

f) quais criterios para dar alta?

  1. Quais são as principais urgências no paciente com FC?
A

f)
-culturas parciais negativas
-melhora da febre
-satO2 em AA > 93%
-melhora dos sintomas, melhora do estado geral

  1. -Sd de perda salina aguda
    -ileo meconial
    -Pancreatite aguda
    -Bronquiolite no lactente com FC
    -Exacerbação da doença respiratória
    -Hemoptise
    -PNTX
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36
Q

FIBROSE CISTICA

  1. Sd de Perda Salina:
    a) QC?
    b) Exames?
    c) tratamento?
  2. Hemoptises:
    a) qual lesão pulmonar
    geralmente relacionada?
    b) tratamento?
A

a) Desidratação aguda.

b) hiponatremia, hipocalemia, alcalose hipoclorêmica.

c) hidratação + correção de DHE.

  1. a) bronquiectasias.
    b) ATB, status de coagulação e volemia, suspender AINEs, suspender drogas tussigênicas.
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37
Q

FIBROSE CISTICA

  1. O que é importante em termo de prevençnao de infecções respiratórias na FC?
  2. Quais são os fatores que auxiliam a definir o tempo de ATB?
A
  1. Vacinação:
    -Influenza
    -Pneumo 23
    -Pneumo 13
  2. -Evolução dos sintomas
    -Função pulmonar
    -Perfil de resistência dos microorganismos
    -Histórico de exacerbações
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38
Q

FIBROSE CISTICA

  1. Paciente com FC e que tem desidratação, quais DHE esperados?
  2. Quando paciente tem 1a cultura + para pseudomonas, qual a conduta?
  3. Cite problemas agudos e cronicos do excesso de aminoglicosideo.
    a) qual medicaçao geralmente faz como nefroproteção?
A
  1. Alcalose hipoclorêmica, hiponatremia, hipocloremia, hipocalemia, hipocalcemia.
  2. tentativa de descolonizar ambulatorial ou internado (se amb não funcionar):
    -atb inalatório
    -atb vo amb: ciprofloxacino
    -atb internado: ceftazidima + amicacina
  3. -Agudo: lesão renal
    -crônico: ototoxicidade.
    a) n-acetilcisteina
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39
Q

FIBROSE CÍSTICA

  1. Explique por que nas internações pacientes recebem:
    a) IBP
    b) azitromicina
  2. Quais novos medicamentos usados para tratamento ?
A
  1. a) FC tem mais DRGE
    b) imunomodulador
  2. Drogas modificadoras da CFTR (canal)
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40
Q

EMERGENCIAS HEMATOLOGICAS

PTI
1. Quais são os 2 grupos de causas?
a) qual mais comum?

  1. Geralmente como é a evolução do quadro clínico?
A
  1. Primária (medicações, infecções, vacinação) ou secundária.
    a) Infecção viral
  2. Benigno, auto-limitado.
    -50% dos casos remite em 1 ano.
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41
Q

EMERGENCIAS HEMATOLOGICAS

PTI

  1. QC típico?
    a) qual faixa etária comum?
    b) EF?
    c) quais sintomas e sinais que indicam que causa não é somente plaquetopenia?
  2. Diagnóstico:
    a) quais exames?
    b) qual exame realizar se suspeitar de algo a mais?
    c) Como é o mielograma na PTI?
A
  1. Sangramentos cutâneo-mucosos simples, sem grandes repercussões.
    a) pré-escolar/escolar
    b) geralmente BEG, somente com petequias.
    c) sintomas B, hepatoesplenomegalia, linfonodomegalia.
  2. a) HMG: plaquetopenia isolada; Coagulograma normal.
    Esfregaço de sangue periférico com plaquetas discretamente aumentadas.

b) mielograma -> outras series alteradas

c) pode mostrar plaquetas de tamanho aumentado, pois a produção fica aumentada, mas há destruição periférica.

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42
Q

EMERGENCIAS HEMATOLOGICAS

PTI

  1. Manejo:

a) Quando há indicação de repor plaquetas?
-por que não é bom dar sempre?

A
  1. a) Avaliar nível de plaquetopenia e sintomas importantes do paciente de sangramento grave.

-> Não é bom porque as plaquetas vão ser destruidas pelos auto anticorpos (raramente se dá)

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43
Q

EMERGENCIAS HEMATOLOGICAS

PTI

  1. Manejo:
    a) quando indica tratamento

b) Quais opções de tratamento? Dê ordem.

c) Quando faz transfusão de plaquetas?

A

a)
<10K assintomático
<20K se qq sg
<50k se sg maciço

b)
1o: Corticoide oral ou pulsoterapia ou gamaglobulina

2o: Esplenectomia -> quadros crônicos com risco de sangramento ou risco a vida

c) Não é indicado de rotina, somente se sangramento com risco a vida.
#nunca faz isolada.

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44
Q

EMERGENCIAS HEMATOLOGICAS

PTI

  1. Paciente submetido a esplenectomia está sujeito a infecção por quais microorganismos principalmente?
    a) quais vacinas recomendadas?
A
  1. capsulados:
    -pneumococo
    -meningococo
    -haemophilus tipo b

a) contra esses 3 microorganismos.

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45
Q

EMERGENCIAS HEMATOLOGICAS

Hemofilias

  1. Quais os principais tipos na pediatria?
  2. Doença afeta qual sexo quase sempre? Por que?
    a) sempre é transmitada hereditariamente?
A
  1. -Hemofilia A: fator VIII
    -Hemofilia B: fator IX
  2. Meninos -> porque é doença recessiva ligada ao X. Em meninas é incompatível com a vida.
    a) Não, 30% é mutação nova.
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46
Q

EMERGENCIAS HEMATOLOGICAS

Hemofilias

  1. QC em:
    a) RN?
    b) gerais.
    c) Sempre é muito sintomático? Explique porque.
A

a) sangramento de coto umbilical persistente, SNC (hematomas).

b)
-sangramentos articulares/musculares associados a PEQUENOS traumas.

-sangramentos relacionados a procedimentos.

c) Não, depende da quantidade de fator que falta => varia desde sangramentos persistente no RN até paciente que só descobre na fase adulta.

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47
Q

EMERGENCIAS HEMATOLOGICAS

Hemofilias

  1. Quais achados de Laboratorio:
    a) Que levam a HD? Sempre alterado?

b) Específico para confirmação?

c) Quais Dx diferenciais?

A
  1. a) TTPA alargado e TP normal
    #casos leves podem ter TTPA normal.

b) dosagem do fator específico.

c) FvW

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48
Q

EMERGENCIAS HEMATOLOGICAS

Hemofilias

  1. Manejo:

a) ambulatorial? Faz em todos?

b) Quando no P.S. há indicação de repor fator logo na chegada no P.S.? O que faz além disso?

c) Em quais casos específicos, no P.S., repõe fator a 100% o fator (concentração elevada)?

d) Em casos mais graves, quais outras medidas podem ser feitas além de repor o fator?

A

a) reposição de fatores de acordo com gravidade, não precisa fazer em todos.

b)
-TCE -> corrige fator e faz TC.
- Cervical
-Retroperitonial

c) sangramentos possivelmente graves:
-SNC
-Retroperitônio
-Cervical

d)
-Crioprecipitado
-PFC
-DDAVP (desmopressina).

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49
Q

EMERGENCIAS HEMATOLOGICAS

Hemofilias

  1. O que é hemofilia com inibidor?
    a) Quando ocorre?
    b) como maneja?
  2. Cite complicações da hemofilia.
A
  1. Paciente que, por receber muitas vezes o fator, começa a produzir inibidores contra ele.
    b) Complexo protrombínico ou fator VIIa recombinante.

7.
-Artropatia Hemofílica
-Infecções relacionadas ao excesso de transfusão de sangue
-Produção de inibidores da coagulação (acima)

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50
Q

EMERGENCIAS HEMATOLOGICAS

Hemofilias

  1. Se o paciente tiver um TCE, mesmo que esteja bem, qual a conduta inicial?
A
  1. Repor fator para 100% e depois avaliação com TCE.
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51
Q

EMERGENCIAS HEMATOLOGICAS

Anemias agudas

  1. Cite as principais grupos de causas e exemplos de cada grupo.

a) cite uma infecção viral que pode causar aplasia medular.

b) Qual a principal causa de anemia aguda na pediatria?

A

Excesso de destruição:

  1. # Deficiência de produção-Aplasias medulares: congênita, adquirida
    -Deficiência de EPO
    -Carenciais
    -Substituição de tecido medular

a) parvovírus B19.

-Hemoglobinopatias
-Auto-imunes
-Microangiopáticas
-Infecções

b) Sangramentos.

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52
Q

EMERGENCIAS HEMATOLOGICAS

Anemias agudas

  1. No manejo do P.S., quando é indicado fazer transfusão nas anemias agudas e quando pode investigar causa?

a) há valor exato de Hb que indica CH?

A

Sinais de ICC -> taquicardia, rebaixamento, sopro, taquipneico, fígado rebaixado.

  1. Repercussão Hemodinâmica (!!!):

a) Não, geralmente avalia o paciente.
#Exceção: paciente oncológico não deixa Hb<8.

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53
Q

EMERGENCIAS HEMATOLOGICAS

Anemias agudas

  1. Quais são os exames importantes na emergência?
A

3.
-HMG
-Provas de hemólise: DHL, bilirrubinas e haptoglobina
-Reticulócitos
-TS

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54
Q

ANEMIA FALCIFORME

  1. O que é? Qual causa?
    a) qual herança.
    b) mais comum em qual etnia?
  2. Explique a fisiopatologia básica e em que momentos ocorre a falcização das hemácias.
A
  1. Doença genética que resulta da troca da valina por acido glutâmico na cadeia beta-globina.
    a) autossômica recessiva.
    b) negros
  2. Mutação que forma hemácia com HbS. Em situações específicas, a Hb muda de conformação e adota forma de foice.

-São elas: Frio, calor, poluição, desidratação, hipoxemia.

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55
Q

ANEMIA FALCIFORME

  1. Explique:
    Traço falciforme x anemia falciforme.
    a) como é a sigla de anemia falciforme?
    b) como é a sigla de traço falciforme?
  2. Como faz diagnóstico geralmente?
A

3.
-Traço: <50% de HbS porque tem mutação única (um alelo mutado)
-Anemia falciforme: >50% de HbS.
a) FS (Fetal e HbS).
b) FAS (Fetal, HbA, HbS)

  1. -Teste de triagem neonatal
    (pezinho
    +
    -Eletroforese de Hb com 6 meses de vida.
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56
Q

ANEMIA FALCIFORME

  1. No tratamento ambulatorial:

a) o que geralmente é necessário ? (3)

b) Explique as ações da hidroxiureia e indicações.

A

indicações:

  1. a)
    -ATB profilático (Amoxicilina ou Penicilina) + Vacinações + Hidroxiureia

b) Quimioterápico que:
-Diminui HbS
-Aumenta HbF

-crises álgicas frequentes
-STA anterior
-Alt de doppler transcraniano
-Anemia severa sintomática: satO2<94%

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57
Q

ANEMIA FALCIFORME

  1. No tratamento ambulatorial:

c) quais orientações para os pais?

d) Quais vacinas indicadas?

A

c)
-Sinais de sequestro esplênico
-Sinais de alarme: dispneia, febre, descoramento, fadiga.
-sinais de AVC.

d) influenza anual, pneumo 10/13 e 23, meningococo

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58
Q

ANEMIA FALCIFORME

Emergências

  1. Febre no falciforme:

a) Quais exames sempre pedir?

b) Quais indicações de internação?

c) Quais condutas se interna? Cite qual ATB.

d) Quais condutas se ambulatorial. Cite qual ATB.

e) Qual principal agente de osteoielite?

A
  1. a) HMG/PCR/HMC, RX torax, U1/URC (p/não verbal)

b)
-Leuco>30k ou <5k
-Toxemia
-Febre >= 40oC
-<1 anos de idade
-Sepse recente (<1 ano)

c) Suporte + ATB (ceftriaxone).

d) Suporte + ATB de acordo com causa:
-IVAS: Clavulin, cefuroxima
-Febre a/e: Cefalo de 3a (ceftriaxone) com retorno diário

e) Salmonella

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59
Q

ANEMIA FALCIFORME

Emergências

  1. Aplasia Medular:
    a) relacionada com qual infecção?
    b) QC?
    c) quais resultados de exames? Como estão reticulóticos?
    d) qual conduta ? tratamento específico?
    e) como evolui?
    f) qual parâmetro clínico pode indicar que paciente pode ter alta?
    g) Como diferenciar de sequestro esplênico?
A
  1. a) parvovírus B19.

b) Anemia profunda: palidez, prostração, inapetência.

c) redução de outras séries + ret baixos.

d) Internação + suporte de acordo com causas/sintomas.
#sem tratamento específico.

e) geralmente resolve infecção sozinho, só com suporte.

f) subida de reticulócitos

g) Valor do reticulócito ->
Baixo na aplasia e alto no sequestro esplênico

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60
Q

ANEMIA FALCIFORME

Emergências

  1. Sequestro esplênico: faixa etária mais comum?

a) QC e EF?

b) como diferencia de aplasia de medula por EF e exames?

c) Conduta?

d) Quando faz esplenectomia? Faz na urgência?

e) Por que não pode fazer transfusão maciça? Quais os riscos? (2)

A

Hipervolemia: Ins cardíaca aguda, congestão

  1. < 5 anos
    Com o tempo, falciforme evolui com asplenia.

a) Queda de Hb importante com sintomas + esplenomegalia, dor abdominal.

b) Ret altos no sequestro esplênico e tem dor abdominal, baço aumentado.

c) Internação -> transfusão cautelosa para reverter hipovolemia.

d) recorrência -> não na urgência.

e)
#Policitemia, o que pode causar falcização, que pode causar:
-STA
-AVC

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61
Q

ANEMIA FALCIFORME

Emergências

  1. O que desencadeia geralmente a crise vaso-oclusiva?

a) Quais são as principais patologias que decorrem da crise vaso-oclusiva? Qual a principal?

  1. Crise dolorosa:
    a) QC?

b) Quais exames importantes?

c) Quais medidas iniciais no P.S.? Geralmente começa com qual medicação?

d) Cite um exame para saber se falciforme pode usar AINE no manejo da crise álgica.

A
  1. Hipóxia, frio, desidratação, febre, acidose, estase vascular.

a) Crise dolorosa, STA, AVC, dactilite (mão/pé) e priapismo.
#Principal: crise dolorosa

a)dor óssea de intensidade importante por isquemia da medula que leva a infarto local.

b) HMG, U/Cr/U1, TS.

c) Escalonar analgesia:
-Analgesia simples
-AINEs
-Tramadol
-Morfina -> geralmente começa aqui e desescalona.

d) avaliar proteinúria e microalbuminúria para ver grau de lesão renal (creatinina é um parâmetro ruim no falciforme)

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62
Q

ANEMIA FALCIFORME

Emergências

  1. Crise dolorosa:

d) Como funciona a hidratação nessa situação?

e) Qual manifestação típica de vaso-oclusão em crianças menores (6m-2anos)? Descreva.

f) quais medidas na dactilite.

g) Na crise dolorosa, quando pode pensar em diminuir a analgesia?

H) quando transfundir na crise álgica?

A

d) conforme necessidade -> se estiver hidratado e bem, aumenta VO; se sinais de desidratação, faz EV.

e) Dactilite -> mãos e pés com dor, edema, hiperemia, bebê choroso.

f) analgesia e suporte.

g) 24hs com bom controle da dor pode diminuir 1/4 da dose.

H) queda acima de 1 ponto do Hb basal.

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63
Q

ANEMIA FALCIFORME

Emergências

  1. STA (torácica aguda):
    a) quais causas? Sempre isoladas?
    -se causa infecciosa, quais os principais agentes?

b) Como faz Diagnóstico?

c) Esses critérios diagnósticos podem ser apenas uma PNM. Por que sempre trata como STA?

d) Cite 3 causas de paciente internado evoluir com STA.

A
  1. a) Infecção, embolia gordurosa ou infarto pulmonar.
    => pode ser junção desses quadros.
    -Agentes:
    Vírus
    Atípicos
    Pneumococo

b) Imagem nova no RX tórax + qualquer um dos sintomas abaixo:
-Febre
-Dor torácica
-Taquipneia/dispneia
-Hipoxemia

c) Pela taxa de mortalidade dessa condição.

d) Hipomobilidade, excesso de opioide e dor toraco-abdominal que leve a restrição de movimentação.

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64
Q

ANEMIA FALCIFORME

Emergências

  1. STA (torácica aguda):

d) Conduta sempre?

e) Quais exames a serem pedidos?

f) Na internação, quais medidas e medicações sempre feitas? Cite qual ATB por faixa etária.

g) em que casos faz CH?

A

d) Internação.

e) HMG, PCR, HMC, RX torax, TS.

f)
Oxigenação
Broncodilatador (se sibilância)
Analgesia
CH se indicado
ATB:
<5 anos: ceftriaxone
>5 anos: ceftriaxone + macrolídeo

g) Hb < 8 ou queda de 1 do valor basal
OU
Evolução ruim (alvo Hb 10, sem passar de 10!)
* Se hb de 10 fazer exsanguineotransfusão

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65
Q

ANEMIA FALCIFORME

Emergências

  1. STA:
    h) cite um Dx diferencial importante.

i) explique a relação entre crise álgica e STA.

A
  1. h) TEP.

i) uma crise álgica mal conduzida leva a hipomobilidade do paciente, o que aumenta o risco de STA.

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66
Q

ANEMIA FALCIFORME

Emergências

  1. AVC:
    a) quais tipos de AVC?
    b) QC?
    c) quais exames?
    d) Condutas?
    e) quais exames para rastreamento de AVC assintomático?
A
  1. a) AVCi e AVCh
    b) típicos de AVC -> paresia, afasia, convulsão.
    c)
    -Exames: TC/RM, HMG, eletroforese de Hb, TS.
    d) NÃO TROMBOLISAR!!
    - Transfusão (CH)!!
    -Exsanguíneotransfusão: se HbS alta
    e) Doppler transcraniano -> a partir dos 2 anos
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67
Q

ANEMIA FALCIFORME

Emergências

  1. Priapismo:
    a) qual conduta?
    b) o que faz se não melhorar?
A
  1. a) analgesia + hidratação.
    b) irrigação ou lavagem com SF e/ou injeção local da adrenalina.
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68
Q

ANEMIA FALCIFORME

Questões:
1. Com o tempo, o que pode ocorrer com a o rim do paciente?
a) ocorre só em anemia falciforme?

  1. Cite um exame para saber se falciforme pode usar AINE no manejo da crise álgica.
  2. Por que pacientes com Anemia falciforme tem risco de lesão cardíaca? Cite as principais causas.
A
  1. Perda da capacidade de concentrar urina: poliuria.
    a) traço falciforme também.
  2. Proteinúria ou microalbuminúria.
  3. Cor anemico
    Micro-infartos
    Cor pulmonale
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69
Q

ANEMIA FALCIFORME

Emergências - Questões:

  1. Paciente com anemia falciforme que chega ao P.S.com sintomas de prostação, taquipneia e Hb=4, qual exame mais importante para definir causa? Explique.
  2. Geralmente com a 1a manifestação da anemia falciforme?
  3. Quais os principais agentes de:
    a) IVAS e PNM
    b) Osteomielite
A
  1. Reticulóticos -> para diferenciar Crise aplásica de hiperesplenismo.
  2. Dactilite.
  3. a) Pneumococo e haemophilus
    b) Salmonella e s.aureus
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70
Q

Anemias hemolíticas microangiopáticas

  1. Quais são as principais a serem pensadas?
    a) qual mais comum em crianças?
  2. Sobre cada uma delas, cite o QC, além da anemia.
A
  1. -PTT
    -SHU
    -CIVD

a) SHU

  1. -PTT: IRA, plaquetopenia, febre e sintomas neurológicos (RNC, sinais focais, afasia, alt visuais).

-SHU: IRA + plaq <100k + anemia microangipática hemolítica

-CIVD: aumento de coagulabilidade, plaquetopenia e coagulopatia de consumo.

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71
Q

Anemias hemolíticas microangiopáticas

  1. PTT:
    a) como faz diagnóstico?
    b) comum em crianças?
    c) qual tratamento?
A

a) Redução da substâncias ADAMTS13 (anticorpo)
b) não
c) Plasmaferese de urgências, Corticoide.

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72
Q

Anemias hemolíticas microangiopáticas

  1. SHU:
    a) qual a causa e geralmente precedida do que?
    b) Quais medidas no tratamento?
A

a) Geralmente precedida de GECA/distenteria, sendo causada por E.coli toxigênica (O157:H7) ou Shigella.
Pode estar relacionado com pneumococo tb. (mortlidade mais alta)

b)
-Internação + isolamento
-Hidratação EV
-Terapia de substituição renal
- Atb se penumococo

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73
Q

Anemias hemolíticas microangiopáticas

  1. CIVD
    a) geralmente aparece dentro de qual contexto?
    b) quais achados labs?
    c) quais condutas?
A

a) Sepse, trauma
b) Aumento de TP/TTPA, redução de fibrinogênio, redução de plaquetas.
c) reverter causa de base, crioprecipitado (repor fibrinogênio), PFC (se sg ativo), plaquetas (se sg ativo).

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74
Q

HENOCH-SCHOLEIN

  1. O que é?
  2. Geralmente precedida pelo que?
  3. Qual fisiopatologia básica?
A
  1. Vasculite sistêmica imunomediada e autolimitada.
  2. 2/3 dos casos precedidos de IVAS
  3. Mediada por IgA -> depósito de imunocomplexos contendo IgA em órgão afetadas.
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75
Q

HENOCH-SCHOLEIN

  1. Quais os principais acometimentos no QC?
A
  1. -Clássico: púrpuras palpáveis, artrite, artralgia, dor abdominal e Renal (Sd nefrítica).

A) Cutâneo: púrpuras palpáveis que começam com eritema/macula/urticaria.

B) Artralgia: 80% dos pacientes, principalmente em joelhos e tornozelos.

c) TGI: dor abdominal

d) Renal: Sd nefrítica que pode progredir para IR.

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76
Q

HENOCH-SCHOLEIN

  1. Quais exames complementares principais na investigação?
  2. Cite Dx diferenciais.
A
  1. -HMG: leucocitose
    -Hipercalemia pela doença renal
    -U1: hematúria, dismorfismo eritrocitário
    -C3/C4 normal
    -Autoanticorpos normais
    -IgA sérico aumentado
    -Bx de rim com depósitos de IgA.
  2. -Vasculites: crioglobulinemia, Wegener
    -doenças autoimunes (LES, AR)
    -infecções (viral, bacteriana).
    -neoplasias (leucemia)
    -nefropatias
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77
Q

HENOCH-SCHOLEIN

  1. Quais principais condutas ?
A
  1. Internação +
    -Corticoide para quadro articular e TGI
    -Nefropatia: pulsoterapia + azatioprina ou ciclofosfamida
    -Analgesia para dor
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78
Q

SE DM

  1. Qual fisiopatologia da CAD?
    a) qual o principal fator determinante da acidose? é o lactato?
A
  1. alteração do metabolismo de CHO, proteinas e lipídeos resultado da deficiência absoluta de insulina e elevação de contra-reguladores.

a) Lipólise: oxidação de acidos graxos e glicerol e aumento de acidos orgânicos.

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79
Q

CETOACIDOSE DM

  1. O que é Primodescompensação?
    a) quais os principais sintomas? é abrupta?

b) qual idade mais comum de aparecimento do DM1 ?

c) Por os seguintes grupos tem maior risco na primodescompensação:
-<2 anos?
-menor nível social?

A
  1. CAD como 1a apresentação do DM.

a) Polis: poliuria, polifagia, polidipsia e perda de peso.
-Não é abrupta: gradativo aparecimento das polis.

b) 8-14 anos

c)
-<2 anos: dx mais dificil
-nivel social: menor formaçao dos pais, menor acesso ao sistema de saude, dieta pior.

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80
Q

CETOACIDOSE DM

  1. quais principais desencadeantes em crianças e adolescentes?
  2. Quais critérios Dx?
A
  1. -Crianças: primodescompensação, infecções, estresse, falta de insulina
    -Adolescentes: subdoses, transtornos alimentares, estresse, uso de alcool.
  2. Clínica +
    Glicemia >200
    pH<7,3
    Bic<15
    Cetonemia ou cetonúria
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81
Q

CETOACIDOSE DM

  1. Potássio na CAD:
    a) como fica o potássio total na CAD?
    b) como fica a dosagem sérica na CAD?
  2. Sódio na CAD:
    a) O que deve-se fazer em relação ao sódio para saber seu valor correto?
A
  1. a) sempre diminuído
    b) pode ser normal, aumentada ou diminuída.

6.
a) corrigir 1,6 meq de sódio para cada 100mg/dl de glicemia acima de 100.

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82
Q

CETOACIDOSE DM

  1. Como classifica CAD em leve, moderada e grave?
  2. Quais os principais sinais e sintomas apresentados pelos pacientes?
A
  1. Glicemia >200 em todos

Leve: ph<7,3 e bic<15
mod: ph<7,2 e bic <10
grave: ph<7,1 e bic <5

  1. -Sinais de desidratação
    -Dor abdominal
    -nauseas e vomitos
    -respiração alterada
    -halito cetonico
    -Polis
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83
Q

CETOACIDOSE DM

  1. Tratamento:

a) qual tripé?

b) Como é a sequência de medidas feitas? (sem citar doses e critérios ainda).

c) quando corrige acidose?

d) qual frequência de pedido de exames?

A

a) Hidratação + insulinoterapia + DHE

b)
1a hora:
-SF/RL apenas
-colher exames: gaso arterial, glicemia, DHE.

2a hora:
-Expansão isotonica
-Potássio se indicado
-Insulina

c) apenas se pH muito baixo (pH<7)

d)
1/1h: glicemia capilar
2/2h: gaso arterial, eletrólitos, glicemia sérica, U/Cr.

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84
Q

CETOACIDOSE DM

  1. Tratamento:

d) 1a hora: qual quantidade de solução isotônica feita no SCUT?

e) Como fica a expansão volêmica após a 1a hora?

f) Se durante a expansão a glicemia atingir nível de 200 ou menos, o que fazer com o Soro?

A

d)
-Se choque: 50ml/Kg na 1a hora (máximo de 1L)
-Sem choque: 20ml/kg/h

e) NaCl 0,9% 20ml/kg/h com liberação de dieta assim que aceitação.

f) Fazer soro ao meio: NaCl 0,9% + SG 10% -> para ficar NaCl 0,45% e SG5%.****

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85
Q

CETOACIDOSE DM

  1. Tratamento:

g) Correção do Potássio: quais critérios?

A

Se K > 5,5 não repõe

Se K < 5,5 repõe

Diferente do adulto!

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86
Q

CETOACIDOSE DM

  1. Tratamento:
    h) Correção da glicemia: quais esquemas possíveis?

i) Qual objetivo de queda da glicemia por hora?

j) Quando muda a dose de insulina?

A

h)
-Insulina regular IV contínua 0,1 UI/kg/h
ou
-Insulina ultrarrapida SC de 2/2h 0,1-0,15UI/kg/h

i) 70-90 por hora

j) Quando valor entre 200-250.

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87
Q

CETOACIDOSE DM

  1. Tratamento:

k) Quando há indicação de repor bicarbonato?

  1. Quais critérios de recuperação da CAD?
    a) o que fazer nesse momento em relação a insulina?
A

k) se pH<6,9 após 1a hora de expansão volumétrica e bic < 5

  1. pH>=7,3
    Bic>=15
    ausência de cetonemia (Cetonúria demora para negativar)

a) introduz NPH em associação a ação rapida quando necessário conforme controle de glicemia capilar.

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88
Q
  1. Quais as principais causas de mortalidade na CAD?

a) cite sinais e sintomas de alerta para edema cerebral.

b) Quais os principais riscos para fazer edema?

c) quais principais medidas em caso de edema cerebral?

A
  1. -Edema cerebral (60-90%)
    -Hipocalemia
    -Arritmias etc.

a) cefaleia, bradicardia, bradipneia, hipertensão, mudança do estado neurológico ou sinais neurológicos específicos, queda da SatO2.

b) queda rapida da glicemia, uso de bicarbonato, hiponatremia.

c) Medidas gerais para HIC:
-manitol
-nacl 3%
-redução da infusão de fluidos
-elevação da cabeceira
-IOT s/n

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89
Q

EMERGENCIAS ONCO

  1. Quais os 3 principais tipos de tumores infantis?
  2. Cite dados de historia/EF que levam a suspeita de neoplasia. (Só ler)
A

Leucemias, Linfomas e tumores de SNC

  1. dor desproporcional, FOI, perda de peso, desbalanço na marcha, intussucepção > 2 anos, massa palpavel, linfonodomealia, palidez, ataxia, leucocoria, aumento unilateral indolor de volume testicular.
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90
Q

EMERGENCIAS ONCO

Sd Lise tumoral

  1. Quais principais DHE? Cite o QC possível de cada um.
  2. Quais causas?
    a) qual fase geralmente da QT?
A
  1. -Hipercalemia: alteração de ECG, arritimias, fraqueza, constipação e dor abdominal.

-Hiperfosfatemia: alteração em ECG, arritimias e distensão abdominal.

-Hipocalcemia: fraqueza, tetania, hiperreflexia, caimbras, QT longo, arritmias.

-Aumento de acido urico: IRA por obst pós renal, náuseas e vômitos

  1. Espontânea (tumores de alta proliferação) ou pos QT.
    a) logo apos (12-72hs).
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91
Q

EMERGENCIAS ONCO

Sd Lise tumoral

  1. Como fecha Dx?
  2. Quais FRs?
A
  1. Clínica + Lab:
    -Clinica: 1 das seguintes:
    -IRA, arritmia ou convulsão.

-Lab: pelo menos 2 das alterações abaixo
- K≥6, P≥4,5, ac úrico≥8 e Ca≤7

4.
-Tamanho da massa tumoral: leucemias >50K leucocitos, grandes massas
-Potencial de lise do tumor: alta taxa de proliferação, sensibilidade a QT, agressividade da QT
-Paciente: doenca renal, desidratação, hipotensao, urina acida
-Ausencia de Terapia de suporte.

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92
Q

EMERGENCIAS ONCO

Sd Lise tumoral

  1. Como faz profilaxia?
  2. Qual tratamento caso desenvolva?

a) explique cada medida.
b) quais indicações de repor Calcio? E de corrigir Hipercalemia?

A
  1. -Hidratação

-Alopurinol: evitar formação de acido urico.

6.
I) Rasburicase: aumenta excreção renal de acido urico.

II) Correção de DHE:

-Quelante de fosforo (hidroxido de alumínio).

-Potassio: gluconato de calcio (Se ECG alterado) e outras medidas de HiperK,

-Calcio: gluconato de calcio apenas se tetania ou alteração ECG de hipocalcemia (QT largo).

III) Hidratação: 2-3 L de cristaloide sem potássio (não usar RL)

-Avaliar Debito urinário

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93
Q

EMERGENCIAS ONCO

Sd lise tumoral

  1. Qual conduta se alteração de HiperK ou HipoCa com ECG alterado?
A
  1. Manejar paciente na sala de emergência.
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94
Q

EMERGENCIAS ONCO

Hiperleucocitose

  1. O que é?
    a) quais principais neoplasias?
    b) em quais neoplasias tem masi sintomas?
  2. Qual QC? Explique
A
  1. > 100K leucocitos.
    a) LLA e LMA.

b) LMA.

  1. Há sangue mais viscoso e menos fluido, podendo formar trombos:

-Resp: dispneia, taquipneia, hipoxemia, SRDA, ins resp

-Neuro: deficit focal, cefaleia, confusao, delirium, AVC, convulsao

-TGU: priapismo, IRA, TVC

-Cardio: IAM, EAP

-Pele: cianose, pletora

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95
Q

EMERGENCIAS ONCO

Hiperleucocitose

  1. Tratamento:
    a) medidas?
A

a)
-Hidratação
-Leucoaférese
-Evitar transfusão de hemácias

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96
Q

EMERGÊNCIAS ONCO

A

L

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97
Q

EMERGÊNCIAS ONCO

Neutropenia febril

  1. Como fecha Dx?
    a) só pode ser neutropenia <500? explique.
A
  1. Paciente oncológico +
    -Febre: T oral >=38,3 ou axilar 37,8oC
    -Neutropenia
    -Ausência de foco infeccioso identificado

a) Não.
<500 ou <1000 com queda presumida (ou seja, não atingiu nadir após quimioterapia).

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98
Q

EMERGENCIAS ONCO

Neutropenia febril

  1. Quais principais agentes?
  2. Quais FR para NF?
A
  1. -Gram +: s.aureus, s. coagulase negativos
    -Gram - : pseudomonas e enterobactérias
    -Fungos (em uso de atb amplo espectro, invasões, cateter de longa permanência)
    -Vírus
  2. Neutropenia prolongada, mucosite, CVC, Colonização por agentes intra-hospitalares, desnutrição.
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99
Q

EMERGENCIAS ONCO

Neutropenia febril

  1. Na suspeita, quais exames importantes:
    a) EF?
    b) complementares?
    c) o que nunca fazer?
A

a) EF completo, busca por mucosite oral e abscesso anal

b) HMG, TS, HMC central e perifica (se Cateter), U1/URC, RX torax.

c) procedimentos invasivos: sondar, toque retal etc.

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100
Q

EMERGENCIAS ONCO

Neutropenia febril

  1. Qual conduta inicial?
    a) quais ATBs de escolha?
    b) uando indica Vancomicina?
    c) quando faz CH?
    d) quando transfunde plaquetas?
A
  1. -Internação
    -ATB
    -CH se Hb<8
    -Concentrado de plaquetas se indicado

a)
-Gram-/Pseudomonas: ceftazidima, cefepime, pipe-tazo, carbapenemicos.

b) Vanco: choque septico, PNM, infecção de CVC, infecção de pele e partes moles, cultura +, mucosite importante.

c) Se Hb<8

d) Se:
plaq<20mil
plaq <50 mil em tumor de SNC

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101
Q

EMERGÊNCIAS ONCO

Neutropenia febril

  1. Conduta se:
    a) febre mantida apos 3o dia?
    b) febre mantida por mais de 5 dias?
  2. Quais criterios de alta?
    a) vai embora com ou sem ATB? Qual:?
A
  1. a) nova pesquisa de foco: anamnese, EF, exames (ECO, USG) + culturas
    -se exames alt: muda conduta -> associa vancomicina por exemplo.
    -se tudo normal: observa mais 2 dias

b)
-Ampliar ATB: associar vanco se nao tiver, associar anti-fungico (Anfotericina) se ja tiver vanco etc.

  1. -BEG
    -Afebril 48hs
    -culturas parciais negativas
    -leucograma em recuperação
    a) geralmente com Cipro
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102
Q

EMERGÊNCIAS ONCO

Neutropenia febril

  1. Se o paciente tiver porta de entrada, como fissura anal tem que esperar resolver para ir embora?
A
  1. Sim, esperar resolver para mandar para casa.
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103
Q

EMERGÊNCIAS ONCO

SCVS

  1. Qual local das massas geralmente?
    a) cite outra causa que não é a própria massa compressiva.
    b) qual tumor mais associado com SVCS?
  2. QC?
A
  1. massa mediastinal anterior: linfomas, leuicemias, sarcomas, neuroblastomas, 4Ts (tireoide, teratoma, timoma e terrível linfoma).

a) trombose de VCS.
b) Burkitt (LNH)

  1. Edema facial, pletora facial, veias toracicas proeminentes, tosse, dispneia, dificuldade para engolir etc.
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104
Q

EMERGÊNCIAS ONCO

SCVS

  1. Exames?

a) qual melhor?
b) o que não fazer com paciente?

A
  1. -RX com alargamento de mediastino

a) melhor: TC cervical e tórax com contraste ou RM.

b) sedação porque tem risco de tumor cair na VA.

105
Q

EMERGENCIAS ONCO

SCVS

  1. Tratamento: depende do que?
    a) explique a conduta para cada grupo.
A
  1. Estabilidade hemodinâmica + ABCDE (VA é fundamental)

a) estável: inernação, Bx da lesao, decubito elevado, evitar esforços que aumentem e PIC, norvolemia.

b) instável: ABCDE
-Garantir VA
-RT + Corticoide com dexametasona
-Ressecção cx

106
Q

EMERGENCIAS ONCO

Compressão medular aguda

  1. QC?
  2. Qual melhor exame?
A
  1. -Dor que pode anteceder sintomas neuro 1-2 meses com irradiação, a palpação das apófises espinhosas
    -Sintomas neurologicos: força, sensibilidade, urinarios/fecais, ataxia
  2. -RM da coluna total é o melhor
107
Q

EMERGÊNCIAS ONCO

Compressão medular aguda

  1. Tratamento?
A

3
-analgesia
-corticoide
-RT/QT
-Cx se instalação aguda ou instabilidade da coluna

108
Q

EMERGÊNCIAS ONCO

HIC

  1. Causas?
  2. QC?
A
  1. -massas neoplasias
    -complicacoes de terapia: hemorragia, isquemia, trombose, abscesso
  2. Sintomas classicos de HIC: nauseas, cefaleia, RNC, ataxia, sinais focais
    -triade de cushing: PA alta, bradicardia, alt dfe padrao respiratoria
109
Q

EMERGÊNCIAS ONCO

HIC

  1. Qual 1o exame a ser pedido?
  2. Tratamento
    a) medidas gerais?
    b) o que faz se iminencia de herniaçao?
A
  1. TC de cranio sem contraste.
  2. a) ABCDE +
    -Dec elevado
    -garantir VA
    -Evitar esforços que aumentem HIC (analgesia, anti-hemetico)
    -corticoide se tumor de SNC

b) manitol/hipertonica e/ou hiperventilação.

110
Q

HEMOCOMPONENTES

  1. O que são?
  2. CH:
    a) quais indicações? e paciente oncológico?
    b) quanto tempo deve ser feita a infusão? Qual quantidade?
    c) deve ser feita alguma pré medicação? Quando faz cada uma?
A
  1. componentes do sangue separados por processos físicos.
    -CH
    -Plaquetas
    -PFC
    -Crioprecipitado
  2. a) prevenção ou reversão da hipóxia por falta de Hb. (há lista de indicações alta).
    -Não oncológico: sinais de ICC
    -Oncológico: Hb<8

b) 2-4 horas, 10-15ml/kg.

c)
-anti-histamínico: alergia anterior.
-corticoide: aloimunizados
-anti-térmico: se tiver febre
-diurético: se sobrecarga

111
Q

HEMOCOMPONENTES

  1. Concentrado de plaquetas:

a) quando é indicado em geral?

b) qual valor de plaquetas indicam transfusão se paciente:
-assintomático?
-sangramento ativo ou grande cx?
-sangramento do SNC ou cx do SNC?
-E se for oncológico?

c) quais os tipos de plaquetas?

d) Quantidade e tempo de infusão?

A
  1. a) prevenção ou tto de hemorragias em pacientes com baixa contagem de plaquetas ou disfunção da função plaquetária.

b)
#qualquer paciente
-assintomático: 10K
-sg ativo ou cx: 50K
-SNC: 100K
#Oncológico:
20K: independente de sintomas
50K: risco de sg SNC

c)
-Doação comum (randômica): junção de vários doadores.
-Aférese: um único doador.

d)
-1UI para cada 8-10kg
-30 a 60 minutos

112
Q

HEMOCOMPONENTES

  1. PFC
    a) o que é?
    b) quando é usado?
A
  1. a) contem todos os fatores de coagulação em quantidade normais.

b) hemofilias, tto de sg ativo com TP/TTPA alterados

113
Q

HEMOCOMPONENTES

  1. Crioprecipitado:
    a) o que é?
    b) quando é usado?

Reações transfusionais:

  1. Quais são os distúrbios metabólicos?
A
  1. a) contem fatores VIII, FvW e XIII e fibrinogênio.

b)
- reposição de fibrinogênio em def congênita ou adquirida
-Doença de FvW com sg ativo ou antes de procedimentos

  1. Hipocalcemia, hipoMg, Hipercalemia, acidose metabólica ou alcalose metabólica.
114
Q

HEMOCOMPONENTES

Reações transfusionais:

  1. Quais as reações físicas?
  2. Quando suspeita-se de contaminação bacteriana?
    a) conduta se ainda estiver recebendo?
A
  1. -Sobrecarga de volume: ICC com sinais típicos
    -Hipotermia
  2. paciente com sinais/sintomas de sepse.
    a) interromper, ATB de amplo espectro + suporte.
115
Q

HEMOCOMPONENTES

Reações transfusionais:

  1. Reações imunológicas
    a) quais as imediatas?
    b) O que é e qual conduta em reação hemolítica aguda?
A

a)
-Hemolítica aguda
-Febril não hemolítica
-TRALI
-Anafilaxia

b)
-Hemólise das hemácias transfundidas: incompatibilidade ABO ou Rh
-QC: hipotensao, febre, calafrios, dor toracica e em abdome, IRA, CIVD.
#CD: Interromper e checar bolsa + suporte.

116
Q

HEMOCOMPONENTES

Reações transfusionais:

  1. Reações imunológicas
    c) O que é e qual conduta em reação febril não hemolítica?

d) O que é e qual conduta em TRALI?

A

c)
-Mais comum
-Aumento de 1oC durante ou pós transfusão sem outra causa
-QC: calafrios, tremores, frio, febre.
#CD: interromper bolsa + sintomáticos

d) Lesão pulmonar aguda pela transfusão (parece SARA)
-sintomas respiratórios com infiltrado pulmonar bilateral
#cd: suporte resp intensivo.

117
Q

HEMOCOMPONENTES

Reações transfusionais:

  1. Quais modificações podem passar os hemocomponentes e qual objetivo?
A

10.
-Filtrados = tirar leucócitos
#objetivo: diminuir reações, risco de CMV e aloimunização.

-Irradiados: inativar linfócitos
#objetivo: diminuir enxerto x hospedeiro (em imunossuprimidos)

-Lavados: remoção de proteínas plasmáticas, eletrólitos e Igs.
#objetivo: prevenir reações alérgicas

118
Q

HEMOCOMPONENTES

Questões:

  1. Quais principais HDs se paciente tiver febre ao receber CH? Como diferencia?
  2. Após checar bolsa, pode ligar a mesma bolsa no paciente?
  3. Em PTI, qual indicação de transfusão de plaquetas?
  4. Quais principais HDs se paciente tiver sintomas respiratórios após receber transfusão? Como diferencia?
A
  1. -Febril não hemolítica: interrompe bolsa e paciente melhora.

-Hemolítica: incompatibilidade ABO ou Rh -> faz hemólise.

-Contaminação: cultura da bolsa.

  1. Não.
  2. Sangramento importante que leva a choque hipovolêmico.
  3. -TRALI
    -Sobrecarga de volume (TACO)

Diferença: BNP ou ECO beira leito -> BNP normal e eco sem sinais de hipervolemia, é TRALI.

119
Q

CHOQUE

  1. Qual o principal tipo de choque na criança?
  2. Diga qual melhor DVA em cada situação:
    a) Anafilático
    b) Cardiogênico
    c) Neurogênico
    d) Choque em neonato
    e) Séptico frio
    f) septico quente
A
  1. Hipovolêmico.
  2. a) adrenalina
    b) dobutamina
    c) noradrenalina
    d) em geral dopamina
    e) adrenalina
    f) noradrenalina
120
Q

CHOQUE

  1. Como diferencia choque compensado de descompensado?
  2. Quais objetivos principais no tratamento do choque?
  3. Se o paciente com choque descompensado, como deve ser feita a resposição volêmica em relação a volume e tempo?
A
  1. Descompensado quando fica hipotenso, ou seja, quando mecanismos compensatórios não são mais suficientes.

Calcula Pressão sistólica esperada:

RN: 60
<1 ano: 70
>1 ano: 70 + 2 x (idade).
10 anos: 90

  1. retomar perfusão adequada dos tecidos:
    -TEC<2s
    -Pulsos normais
    -Extremidades quentes
    -Diurese > 1ml/kg/h
    -Nivel de consciência sem alterações
    -PA adequada para idade
    -Sat venosa de O2 >=70%
  2. 20ml/kg em 5-10 minutos.
121
Q

CHOQUE SEPTICO

  1. Qual definição?
    a) deve ter hipotensão?
A
  1. Quadro infeccioso presumido com diminuição ou aumento de T e pelo menos um dos seguintes:

-RNC/Alt comportamento

-Sinais de choque frio: TEC>2s, extremidades frias)

-Sinais de choque quente (TEC em flush, pulsos amplos, aumento da Pressão de pulso)

-Debito urinário abaixo de 1ml/kg/h

a) não necessário, pois é um evento tardio no choque pediátrico.

122
Q

CHOQUE SEPTICO

  1. Diferencie choque séptico frio de choque quente.

a) Qual dx diferencial para choque quente (tec <1s, em flush)?
b) como diferencia?

A
  1. -Choque frio: RVP aumentada e DC diminuido -> extremidades, perfusão periférica prejudicada, pulsos finos.

-Choque quente: RVP diminuida, PA baixa -> extremidades quentes, perfusão em flush, pulsos periféricos cheios, rápida evolução para hipotensão.

a) Hipercapnia
b) faz suporte ventilatório: se melhorar, causa era hipercapnia e não choque quente.

123
Q

CHOQUE SEPTICO

  1. Quais medidas iniciais?

a) quando transfunde CH?

b) quais distúrbios devem ser corrigidos precocemente? Por que?

c) principais exames?

A
  1. SE + MOVED + ABCDE
    -Oxigênio em alta concentração
    -Cristaloides: SF, RL
    -C: ATB amplo espectro (depende da situação clínica)
    -C: culturas e outros exames

a) Hb<10

b)
-hipoglicemia
-hipocalcemia (se uso de DVA): bomba miocárdica

c) Exames de acordo com suspeita de foco + PCR/VHS + DHE + Glicemia + HMG + gaso arterial com lactato + LCR com exames + Função hepática + Função renal

124
Q

CHOQUE SEPTICO

  1. Após 1a hora:
    a) quais condutas se paciente não responde bem as condutas iniciais?

b) quais indutor pode ser usado caso paciente precise ser entubado?

A
  1. a)
    -C: “cronotrópico” DVA em BIC em choque resistente
    -Considerar Hidrocortisona: risco de ins adrenal absoluta
    -Controle de DHE

b) Cetamina.
Não usar etomidato em sepse, pois altera função da adrenal.

125
Q

CHOQUE SEPTICO

  1. Sobre as DVA:

a) explique o que são efeitos:
-cronotrópico e inotrópico
-alfa adrenérgico
-beta adrenérgico

b) Quais as disponíveis e mais usadas inicialmente?

c) Explique a ação de cada uma.

A

a)
-cronotrópico (aumenta FC) e inotrópico (aumenta força da bomba): relacionado a bomba, ao coração.
-Alfa-adrenérgico: vasopressor
-beta-adrenérgico: vasodilatador

b/c)
-Dopamina: cronotrópico e inotrópico, sendo vasopressor (alfa) em doses altas.

-Adrenalina: cronotrópico e inotrópico e vasopressor em doses altas.

-Noradrenalina: vasopressor (alfa)

-Dobutamina: cronotrópico e inotrópico com efeito vasodilatador em doses altas.

126
Q

CHOQUE SEPTICO

  1. Sobre as DVA:
    d) qual droga de escolha no choque frio? Cite uma opção se não tiver essa droga.
    e) qual droga de escolha no choque quente?
    f) se o paciente não responde a DVA, o que pensar em fazer? Quando pode fazer essa droga?
A

d) adrenalina
-opção: combinar dobutamina com noradrenalina.

e) noradrenalina

f) Corticoide (hidrocortisona)
-Se refratário a DVA + Risco de ins adrenal aguda, como:
asma
sd nefrótica
LES
Purpura fulminans
Doença adrenal conhecida

127
Q

CHOQUE SEPTICO

  1. IOT
    a) quais vantagens de uma possível IOT? e desvantagens?

b) se for indicada, deve-se fazer o que antes?

c) qual droga na indução é a mais indicada?

A

desvantagens: diminuir retorno venoso e diminuir estabilidade. procedimento tem riscos também.

7.
a) diminuir a demanda metabólica e aumenta chance de desfecho favorável.

b) Cristaloide e DVA para diminuir chance de instabilidade.

c) Quetamina é a melhor.

128
Q

CHOQUE SEPTICO

  1. Quais objetivos no tratamento?
  2. Quais monitorizações usadas em UTI improtantes?
A

8.
-PA adequada para idade
-TEC<2s
-Diurese minima 1ml/kg/h
-glicemia, calcemia e anemia
-pulsos cheios
-melhorar RNC

  1. -PAI
    -Sat venosa central
    -Monitorização da P venosa central
    -USG POC
129
Q

ANAFILAXIA

  1. QC principal?
  2. Em crianças, quais alérgenos mais comuns?
A
  1. Pele (eritema, prurido, urticária, angioedema), respiratório, TGI (nauseas, vômitos, dor abdominal), CV (hipotensão, RNC, confusão mental).
  2. Alimentos, picada de insetos, medicações.
130
Q

ANAFILAXIA

  1. Como faz diagnóstico?
A
  1. -Alergeno desconhecido + Pele + Resp ou CV

-Alergeno possível + 2/4 (pele, CV, resp, TGI)

-Alergeno conhecido + Hipotensão

131
Q

ANAFILAXIA

  1. Quais principais condutas?
    -Qual dose e diluição da adrenalina?

a) qual posição do paciente?

b) qual conduta se Epinefrina não fizer efeito inicialmente?

c) Além da adrenalina, quais medicações fazer e qual objetivo?

A
  • Afastar possível alérgeno
  • SE + MOVED + ABCDE

-Epinefrina 0,01mg/kg IM no vastolateral da coxa -> adrenalina 1:1000

-SF 20ml/kg

a) MMII elevados.

b) repetir até 3x, de 10/10 min e depois fazer em BIC.

c)
-SF se hipotensão 20ml/kg
-Anti-histamínicos: difenidramina
-Corticoide IV e depois VO por 7 dias
-b2 se broncoespasmo

132
Q

ANAFILAXIA

  1. Quais cuidados na alta?
A
  1. -Corticoide VO 7 dias
    -Orientar sobre possíveis alérgenos
    -Indicar investigação caso
    alérgeno não seja conhecido
    -Retorno
    -Plano de ação: medidas em caso de novo caso - uso de adrenalina, onde ir etc.
133
Q

CHOQUE - outros tipos

  1. Hipovolêmico:
    a) qual principal medida no tratamento?
    b) o que faz se causa for hemorragia?
A
  1. a) Reposição volêmica - SF 20ml/kg até atingir 2 diureses claras e ausência de sinais de desidratação.

b) Reposição de CH junto.

134
Q

CHOQUE - outros tipos

  1. Cardiogênico:
    a) QC mais comum?
    b) causas?
    c) Quais condutas?
    d) cite um sinal clínico precoce de choque cardiogênico
A

a) Oliguria, cianose, RNC, extremidades frias e pulso periférico frio, hipotensão, sinais de edema pulmonar.

b) Cardiopatias congênitas, miocardite, arritmias,
sepse, intoxicação.

c) Expansão volêmica cuidadosa + DVA (Dobutamina ou milrinone).

d) Hepatomegalia

135
Q

CHOQUE - outros tipos

  1. Neurogênico

a) Quais são os sinais clínicos?

b) Qual 1o sinal de retorno do choque neurogênico?

c) Qual DVA mais indicada para esse tipo de choque?

A

a)
-Hipotensão com alargamento de pulso
-FC normal ou bradicardia
-Alteração de sensibilidade de motricidade

b) retorno do reflexo bulbocavernoso.

c) Noradrenalina.

136
Q

INS RESPIRATORIA AGUDA

  1. O que é?
    a) Em crianças, qual risco importante da IRpa?
  2. Qual valor de FR indica Ins Respiratória em:
    a) <2 meses
    b) 2-12 meses
    c) 1-5 anos
    d) quais sinais clínicos de ins respiratória?
A
  1. Incapacidade do sistema respiratória em suprir as demandas metabólicas dos tecidos, quando há prejuízo a oxigenação e/ou ventilação:
    -queda de PaO2 <60
    ou
    -PCO2>50 ou 20 acima do basal

a) PCR.

  1. a) >60
    b) >50
    c) >40
    d) Asa de nariz, tiragens, oscilação da cabeça, gemência, estridor (OVAS), expiração prolongada.
137
Q

INS RESPIRATORIA AGUDA

  1. Cite particularidades importantes do sistema respiratório infantil.

a) cite sinais clínicos de narcose.

A
  1. -VA pequena
    -laringe estreita
    -Caixa toracica complacente
    -musculos intercostais fracos
    -Diafragma mais plano

a) letargia, pupilas reduzidas, tec<1s em flush

138
Q

INS RESPIRATORIA AGUDA

  1. Quais são as principais causas de problemas respiratórios de acordo com o local:

a) OVAS
b) OVAI
c) Parenquima
d) Controle da respiração

  1. Como é o QC que gera suspeita de perda do controle da respiração.
A

a) Laringite, epiglotite, traqueite bacteriana, abscesso retrofaríngeo, corpo estranho, queimadura.

b) Asma, bronquiolite.

c) PNM, TEP, atelectasia, contusão, hemorragia, SARA.

d) Intoxicação, doença metabólica, miopatia, alteração do SNC, doença neuromuscular

  1. Ins resp (PCO2 alto e PO2 baixo) sem desconforto respiratorio evidente, paciente não faz uso de musculatura acessória para compensar etc.
139
Q

INS RESPIRATORIA AGUDA

  1. Quais são os principais exames complementares?
  2. Quais objetivos em relação a PaO2 e a saturação de O2?
A
  1. -gasometria arterial
    -RX torax
    -prova de função pulmonar
  2. -PaO2 >60
    -Sat>90%
140
Q

INS RESPIRATORIA AGUDA

  1. Manejo inicial:

a) qual primeira preocupação?
b) quais condutas a seguir?

  1. a) quais opções quanto ao suporte de oxigenação?

b) quando somente a oxigenação não melhora a hipóxia, qual conduta?

c) qual conduta se nada resolver?

A
  1. ABCDE
    a) garantir VA e oxigenação adequada (VPP, IOT etc).

b) seguir ABCDE e depois realizar anamnese completa.

  1. a) Cateter, mascara comum, venturi, não reinalante

b) suporte a ventilação também: VNI (CPAP, BiPAP)

c) IOT

141
Q

INS RESPIRATORIA AGUDA

  1. VNI:
    a) cite indicações.
    b) cite CI
  2. Em que situações pode IOT sem medicações?
A
  1. a) DPOC, EAP,
    b) não tolerabilidade, RNC, sem drive respiratório.
  2. GCS 3 ou PCR
142
Q

SMB

Introdução:

  1. Sodio
    a) quantos mEqs tem 1g de sodio?
    b) quantos mEqs tem 1 ml de NaCl 20%?
    c) quantos mEqs tem 1L do soro 100-40-10?
  2. Potassio
    a) quantos mEqs tem 1ml de KCl a 19,1%?
    b) quantos mEqs tem 1L do soro 100-40-10?
A

1.
a) 17mEq
b) 3,4mEq
c) 136 mEq (3,4x40ml)

2.
a) 2,5 mEq
b) 25 mEq (2,5x10ml)

143
Q

SMB

Introdução:

  1. Quais são os mecanismos que regulam a homeostase de água e sódio no organismo? (3)
  2. Qual DHE mais comum em pacientes hospitalizados? Por que ocorre?
A
  1. -ADH (vasopressina)
    -SRAA
    -Peptídeos natriuréticos
    -Sede
  2. Hiponatremia -> aumento de ADH + SMB hipotônico
144
Q

SOROS/SMB

  1. Quais funções do soro de manutenção?
    a) nutre pacientes?
  2. Quais as principais tipos de soluções ?
    a) quais podem ser usadas como manutenção? qual não pode?
A
  1. hidratar, prevenir hipoglicemia, repor eletrólitos.
    a) não nutre.
  2. -Hipotônicas: sódio <130 (Holliday e soro ao meio)

-Isotônicas: sódio 130-160 (SF, RL, 1000-40-10, Plasma-Lyte).

-Hipertônicas (NaCl 3%)

a) Hipotônicas e iso; hipertônica é só terapêutica.

145
Q

SOROS/SMB

  1. Qual o risco do uso de soluções com excesso de cloreto?
    a) considerando isso, qual o melhor soro?
  2. Quais os riscos que um soro hipotônico tem a mais do que um soro isotônico, de acordo com os estudos apresentados em aula?
A
  1. Acidose hiperclorêmica.
    a) Plasma Lyte.
  2. -Hiponatremia principalmente.
    -Isotônico não tem maior risco de hipernatremia nem de acidose.
146
Q

SOROS/SMB

  1. Quando decide-se usar SMB?
  2. Como se calcula o peso calórico do paciente para fazer os calculos de soro depois?

a) Qual a oferta hídrica normal para um paciente que não precisa nem de restrição nem de reposição hídrica?

b) A partir do valor de peso calórico, explique como chega na velocidade de infusão de SMB de um paciente de 10 kg.

A
  1. Quando paciente não consegue ou não pode receber ingesta VO (jejum para Cx por exemplo).
  2. 0-10kg: 100kcal/kg/dia
    10-20kg: 1000 + 50x(peso-10)
    >20: 1500 + 20 (peso -20)

a) 100ml para cada 100kcal.

b) 10kg tem 1000kcal de peso calórico. Se ele não tem restrição hídrica, deve receber 100ml para cada 100kcal, ou seja, 1000ml de SMB. Com isso, divide-se 1000ml/24h e chega-se no valor por hora.

147
Q

SOROS/SMB

  1. Cite casos em que pode mudar a relação 1kcal = 100ml de SMB.
  2. Em doenças do SNC, com HIC, o que pode ser necessário no SMB?
A
  1. -Estados hipervolêmicos: pode diminuir a % de volume por caloria.
    Exs.: Edematosos (40-60% do volume calculado).

-Estado hipovolêmico, defeitos de concentração renal: aumenta a % de volume por caloria.

  1. Uma soluçnao mais hipertônica para manter sódio >140 e diminuir inchaço e P cerebral.
148
Q

SOROS/SMB

SMB - continuação:

  1. Sobre as situações abaixo, cite se deve aumentar, diminuir ou manter a % do volume calculado do SMB. Diga se deve alterar algo no SMB
    a) DRC dialítico
    b) Hepatopatia importante
    c) Pneumonia
    d) TCE
    e) Falciforme
    f) Oncocologia, IRA, choque
A

a) 25% -> sem potássio
b) 40-60%
c) 100%
d) 100%
e) 120% (mais para hemodiluir)
f) individualizado

149
Q

SOROS/SMB

  1. Pensando na formula 1000-40-10, o que faz se, por exemplo, paciente precisa fazer reposição de potássio?

a) qual concentração maxima de potássio que pode ter em soluções de acesso periférico e central?

A
  1. aumenta-se a proporção de potássio da solução, dando um máximo de 40mEq/L de potássio (1000-40-16).

a)
-Periférico: 40mEq/L
-Central: 80mEq/L

150
Q

EMERGENCIAS HEPATO

  1. Quais exames para avaliar função do figado?
  2. Cite causas importantes de doença hepática em crianças.
    a) qual a principal causa em pediatria?
A
  1. -BT e frações
    -proteinas totais e frações
    -coagulograma
    -amonia
    -glicemia
  2. -Atresia de VB
    -Infecções: infecção direta do fígado ou colangite infecciosa.
    -Colangite ascendente
    -hepatite autoimune

a) idiopática ou indeterminada.

151
Q

EMERGENCIAS HEPATO

  1. Em um contexto de Hipertensão portal, qual distúrbio do sódio? Sódio total aumentado ou baixo?
  2. Quais as principais manifestações em emergência dos hepatopatas?
A
  1. Hiponatremia Hipervolêmica (SRAA aumentado).
  2. -HDA
    -PBE
    -Encefalopatia
    -Sd hepatorrenal
    -Sd hepatopulomar
    -Ins Hep aguda
152
Q

EMERGENCIAS HEPATO

HDA

  1. QC?

2.Quais causas de desencadear a HDA

A
  1. Hematemese e/ou melena
  2. Infecções, febre, tosse, uso de AINEs.
153
Q

EMERGENCIAS HEPATO

HDA

  1. Ao chegar no P.S., quais condutas iniciais?
  2. Qual tratamento se paciente:

a) estável?
-quando faz a EDA?

A

após abordagem inicial, preferência em 12-24hs no máx.

  1. SE + MOVED

a)
-Jejum
-Omeprazol
-Vit K
-Inibidor de somatostatina: octeotrite
-ATB: profilaxia de PBE - ceftriaxone
-EDA
-Expansão volêmica cuidadosa.

154
Q

EMERGENCIAS HEPATO

HDA

  1. Qual tratamento se paciente:

b) instável?
-Se após medidas iniciais, não parar, qual conduta?

c) Qual medida pode ser feita se tudo der errado?

A

Se não melhorar inicialmente pode fazer: Balão de Blake

b) Igual ao estável +
-Considerar: CH, PFC, plaquetas (<50K), considerar IOT

-EDA só quando estabilizar

c) TIPS

155
Q

EMERGENCIAS HEPATO

Ascite/PBE

  1. No P.S., qual a conduta associada quando faz punção de alívio?
  2. Hepatopata que chega ao P.S. com queixa de aumento do volume abdominal e febre, quais primeiros exames a serem pedidos?

a) explique por que não punciona direto.

A
  1. Albumina.
  2. -HMG e HMC
    -PCR
    -U1/URC (por sonda vesical de alívio)
    -USG abdome total: confirmar ascite
    -Função hepática
    -Enzimas hepáticas

a) primeiro precisa de USG para ver se ascite é puncionável.

156
Q

EMERGENCIAS HEPATO

Ascite/PBE

  1. Como faz Dx de PBE?

a) quais principais agentes de PBE na criança?

b) Qual conduta para PBE?

c) qual conduta se ascite for pequena e não puncionável?

A
  1. > 250 polimorfonucleares + Cultura positiva com agente único.
    -Se não vier cultura +, trata igual e dx é ascite neutrocítica.

a) Pneumococo, Gram negativos.

b) Ceftriaxone + Albumina

c) Internação e ATB de amplo espectro (Ceftriaxone, cefotaxima), pois é PBE presumida.

157
Q

EMERGENCIAS HEPATO

Encefalopatia Hepática

  1. Cite dx diferenciais importantes.
  2. Quais fatores precipitantes?
A
  1. Hiponatremia, hipoglicemia e outros DHE.
  2. -Aumento da carga de Nitrogênio: sg digestivo, IRA, aumento da ingesta proteica, constipação.
    -DHE
    -Medicações
    -Infecções, progressão da doença etc.
158
Q

EMERGENCIAS HEPATO

Encefalopatia Hepática

  1. Quais as principais medidas no tratamento?
A
  1. -Suporte clínico
    -Tirar desencadeante
    -Dieta normoproteica
    -Limpeza do Cólon se constipação
    -Lactulose
    -Avaliar ATB: metronidazol, neomicina.
159
Q

EMERGENCIAS HEPATO

A

L

160
Q

EMERGENCIAS HEPATO

SHR

  1. Qual a fisiopatologia?
  2. Como faz Dx?
A
  1. Ins renal decorrente de vasoconstrição extrema pela piora da resposta inflamatória.
  2. -Cirrose + Hipertensão portal
    -Sem resposta a albumina
    -sem lesão renal
    -excluir outras causas de IRA
161
Q

EMERGENCIAS HEPATO

  1. Quais medidas no tratamento?

a) qual conduta se não houver resposta ao tratamento inicial?

A
  1. -Octeotride + Albumina +
    -ATB profilático
    -Suspender drogas nefrotóxicas
    -Paracentese

a) TIPS e aguardar Tx

162
Q

EMERGENCIAS HEPATO

Sd Hepatopulmonar

  1. Qual a tríade?
  2. Qual tto?
A
  1. -Doença hepática cronica
    -Hipoxia
    -Shunt arteriovenoso intrapulmonar
  2. Tx hepático
163
Q

EMERGENCIAS HEPATO

Ins hepática aguda

  1. Quais critérios diagnósticos para Ins hepática aguda?
  2. Ao pensar em fazer Tx hepático, cite 2 grupos de causas que devem ser pensados e que não teriam indicação de Tx.
A
  1. -Ausência de Doença hepática conhecida
    -Evidência de lesão hepática
    -Coagulopatia não corrigível por Vit K
    -INR>1,5 com encefalopatia
    -INR>2 sem encefalopatia
  2. -Causas reversíveis de Ins hepática aguda

-Causas que CI o tx: neoplasias disseminadas por exemplo.

164
Q

CONVULSOES

  1. Diferencie:

a) epilepsia
b) crise epilética
c) convulsão
d) estado de mal
e) pós ictal

A
  1. a) mais de uma crise crise em intervalo superior a 24hs

b) ocorrência de sinais e/ou sintomas neurológicos devido a atividade anormal neuronal

c) expressão clínica da crise epilética

d) mais de 30 minutos de crise ou 2 crises seguidas sem recuperação da consciência

e) período de recuperação com possíveis sintomas

165
Q

CONVULSOES

  1. Qual a fisiopatologia principal?
    a) quais as principais causas em crianças?

b) quais alterações pode ter laboratorialmente decorrentes da crise?

A
  1. Durante a crise há consumo de O2 e glicose com produção de CO2

a)
-Crise febril
-Infecção
-Epilepsia
-Asfixia
-DHE
-Hipoglicemia

b) Rabdomiólise, acidose lática e hipoglicemia.

166
Q

CONVULSOES

  1. Diferencie crise focal e generalizada.

a) focal pode generalizar?

b) qual tipo de crise generalizada mais comum na pediatria?

A
  1. -Focal: acomete um hemisfério
    -generalizada: ambos os hemisférios

a) pode
b) tônico-clônica

167
Q

CONVULSOES

  1. Quais informações importantes na anamnese da crise?
  2. Cite diferenciais para:
    a) perda de consciência
    b) disturbios de movimentos
    c) sono
    d) disturbios PQ
A
  1. -Tempo que durou
    -Quais movimentos
    -Como começou, sintomas prévios
    -O que mais associado
    -Uso de medicações
    -Quantas crises
    -Como ficou após evento
  2. a) sincope, enxaqueca, perda de folego
    b) tiques, tremores, distonias
    c) parassoniais, sonambulismo
    d) simulação, ataque de pânico
168
Q

CONVULSOES

  1. Na investigação de crise convulsiva, quais exames laboratoriais iniciais?

a) o que mais importante se paciente já tem epilepsia?

b) quais exames a mais devem ser considerados?

A
  1. -Glicemia
    -Eletrólitos
    -Gaso
    -HMG, HMC
    -Tiragem toxicológica
    -Amônica

a) nível sérico de anticonvulsivante

b) TC/RNM, LCR, EEG

169
Q

CONVULSOES

  1. Quando pedir TC ou RNM?
A
  1. -história de trauma
    -uso de dvp
    -sinais de HIC
    -crises focais
    -deficit neuro
    -pos ictalprolongado
    -doenças hemorrágicas
170
Q

CONVULSOES

  1. Quando coletar LCR?
  2. Quando pedir EEG?
    a) quando precisa ser feito de urgência?
A
  1. Irritação meningea, periodo pós-ictal prolongado, alteração mantida de consciência, crise neonatal
  2. sempre na 1a crise
    a) suspeita de estado de mal epilético
171
Q

CONVULSOES

  1. Tratamento:

a) ao chegar, o que fazer?
- qual conduta se hipoglicemia?
-Qual % de glicose?

b) quais medicações de 1a escolha?
-Qual dose?
-Quantas vezes repetir?
-Quando fazer?

c) Qual conduta se não cessar com BZD?

d) e se for RN?

A
  1. a) Sala de emergência + MOVE + Dextro
    -Push de glicose na hora
    -25%

b) Benzo: Diazepam/Midazolam EV ou midazolam IM ou diazepam Retal
-Dose: 0,2mg/kg
-Repetir no máx 2x
-Faz se mantiver crise >5 minutos ou estado de mal

c)
-Fenitoína

d) -RN: fenobarbital -> fenitoina -> benzo

172
Q

CONVULSOES

  1. Tratamento:

d) após uso de de Fenitoína, qual sequência de drogas usadas caso não haja melhora?

e) Quando cessa a crise, o que faz em relação a droga que interrompeu? E se for BZD?

A

d)
-Fenobarbital ou Ac valproico -> EV contínuo lento em 20-30min
Em seguida:
-Midazolam EV contínuo
-Tiopental
- Propofol

e)
-Mantém a droga que tirou da crise.
-Se cessar com BZD e
crise > 30 min: mantem com fenitoina
crise <30 min: pode aguardar aval neuro sem nada

173
Q

CONVULSOES

  1. Quais ECs do uso de fenobarbital?
A
  1. depressão respiratória e hipotensão.
174
Q

CONVULSOES

Convulsão Febril

  1. Qual idade?
    a) é benigno ou maligno?
    b) aumenta risco de epilepsia?
    c) tem HF?
    d) pode ter recorrência
A
  1. 6m a 5 anos

a) benigno
b) sim, mas pouco a mais que resto da população
c) pode ter
d) pode ter, em outro episódio

175
Q

CONVULSOES

Convulsão Febril

  1. Diferencie entre simples e complexa.
    a) qual diferença de conduta em cada uma?
A
  1. -Simples: generalizada, duração <15 min, não recorre em menos de 24h, sem deficit focal

-Complexa: focal ou duração >15min ou recorre em menos de 24h ou paresia após.

a)
-Simples: alta sem investigação
-Complexa: interna e investiga
-> LCR se suspeita de meningite
->EEG com suspeita de eplepsia
->TC se sinais localizatórios, TCE, malformações

176
Q

CONVULSOES

Convulsão Febril

  1. Qual diagnóstico diferencial fundamental?

a) Qual primeira avaliação no P.S. para excluir isso?

b) Qual dado importante de história?

  1. Quando está indicado:
    a) coleta de LCR?
A
  1. Meningite!!!!!

a) EF: sinais meníngeos.
b) Vacinação para: Pneumo, Hib e meningococo

  1. a)
    <6 meses

6m-1ano: se vacina incompleta

> 1 ano: somente se suspeita de meningite

177
Q

CONVULSOES

Convulsão febril:

  1. Se >18 meses, qual conduta?

a) qual cuidado a se tomar em questões de febre?

b) quais orientações aos pais?

  1. Qual fator de risco para recorrência ?
A
  1. Investigar febre e, após descobrir, alta hospitalar:

a) FSSL deve seguir o fluxograma.

b)
-explicar para os pais a benignidade do quadro
-orientar sinais de alarme
-orientar o que fazer na recorrência
-falar que tem risco de recorrência

  1. Idade de início < 1 ano
    HF de 1o grau
    Tempo curto entre início da febre e crise
    Baixa temperatura
    *EEG alterado não é FR
178
Q

CONVULSOES

Neonatal (até 28 dias)

  1. Qual diferença de conduta, mesmo se febril?
  2. Quais exames sempre pedir?
A
  1. Sempre investigar!!!
  2. -Infecciosa: sangue, urina, LCR
    -Glicemia, calcio, magnésio
    -RM ou USG
    -EEG
179
Q

INTOXICAÇOES - adicional ao PSM

  1. Qual a principal causa de intoxicação em criança?
    a) tem antídoto?
    b) QC?
    c) qual conduta?
A
  1. Nafazolina (sorine)
    a) não
    b) bradicardico e sinais de choque
    c) suporte e internação em UTI para suporte.
180
Q

INTOXICAÇOES - adicional ao PSM

  1. Cite uma droga que pode causar Sd anticolinergica alem de ADTs.
A
  1. Escopolamina.
181
Q

TCE

  1. Quando as fontanelas fecham?
  2. Qual os principais mecanismos de TCE em cada faixa etária:
    a) 0-2 anos
    b) escolares
    c) adolescentes
A
  1. 1a 6m aproximadamente
  2. a) quedas, maus tratos
    b) bicicleta, atropelamento
    c) acidente automobilístico
182
Q

TCE

  1. Por que crianças são mais susceptíveis a TCE grave do que adultos?
A
  1. -Maior flexibilidade e fragilidade do osso imaturo
    -Cranio proporcionalmente maior
    -Suturas abertas
    -Seios da face não formados
183
Q

TCE

  1. Paciente que chega ao P.S. com história de TCE, qual a 1a conduta?

a) o que faz após essa avaliação?

  1. Como é classificada a gravidade do TCE?
    a) Depende do mecanismo de trauma?
A
  1. Impressão inicial:
    -Consciência
    -Respiração
    -Cor

a) Se COMOVE, leva a Sala de emergência e faz MOVE + ABCDE.

  1. Pela GCS.
    -Leve: 14-15
    -Mod: 9-13
    -Grave: <=8

a) não

184
Q

TCE

  1. Classifique os mecanismos de trauma.
    a) qual queda é considerada grave em <2 anos e > 2 anos?
  2. Cite sinais de fratura de base de crânio.
A
  1. -Grave: automóvel (ejeçao, morte de alguem, alta velocidade, sem cinto), queda >90cm (<2 anos) e 1,5m (>2 anos), colisão de cabeça, atropelamento.

-Moderado: no esporte

-Leve: propria altura, andando, correndo

a)
<2 anos: 90cm
>2 anos: 1,5m

  1. -Guaxinim
    -Battle
    -Otorreia
    -Hemotímpano
    -Rinoliquorreia (sangue ou transparente)
185
Q

TCE

  1. TCE leve: como divide-se os pacientes?
  2. TCE leve <2 anos: Explique o fluxograma feito.
A

SIM = TC

  1. por idade (<2 anos e >=2 anos).

I) 3 indicações de TC:
-Glasgow <=14
-Sinal de fratura de base de crânio em >2 e qlqr fratura em <2
-Alt do nível de consciência

Hematoma subgaleal não frontal
ou
M.T. grave
ou
Comportamento anormal com pais
ou
Perda de consciência >5s

186
Q

TCE

  1. Portanto, em <2 anos:
    a) Quando faz TC de cara?
    b) Quando pode ou não fazer TC?
A
  1. a)
    -GCS<=14
    -Alt de nível de consciência
    -Sinal de fratura de base de crânio

b) hematoma subgaleal não frontal, M.T. grave, comportamento anormal, perda de consciência > 5s.

187
Q

TCE

  1. > 2 anos: Explique o fluexograma.
A

SIM = TC

I) 3 indicações de TC:
-Glasgow <=14
-Sinal de fratura de crânio
-Alt do nível de consciênci

Mecanismo de trauma grave
ou
Cefaleia
ou
Perda de consciência
ou
Vômitos

188
Q

TCE

  1. Portanto, em >2 anos
    a) Quando faz TC direto?
    b) Quando pode ou não fazer TC?
A

a)
-GCS<=14
-Alt de nível de consciência
-Sinal de fratura de b de crânio

b) M.T. grave, cefaleia, perda de consciência, vômitos.

189
Q

TCE

  1. Qual conduta se:

a) TCE leve e TC crânio normal?

b) criança com fratura sem lesão lesão de parênquima?

c) Convulsão após TC?

A
  1. a) alta

b) avaliar necessidade de internação, garantir seguimento com NC => alta.

c) Se TC crânio e EF normais, pode dar alta pelo baixo índice de complicações estatisticamente.

190
Q

TCE

  1. TCE grave (GCS <=8)

a) Qual conduta inicial?

b) cite sinais clínicos de descompensação da PIC.

c) Quais são as principais medidas iniciais para um paciente que chega com TCE grave?

d) Cite medidas específicas para HIC.

A

a)
-ABCDE => Garantir VA com IOT.
-Monitorizar PIC

b) Tríade de Cushing (hipertensão, bradipneia e bradicardia)

c)
- tratar hipóxia e hipotensão
- IOT precoce
- tratar hipo/hiperglicemia
- manter cabeceira elevada e centrada
- analgesia e sedação RASS 0

d)
-Soluções hipertônicas
-Hiperventilação
-Drenagem liquórica
-Barbitúricos
-NC

191
Q

TCE

  1. Tipos de lesões:

a) Qual a mais comum? qual sua apresentação na TC e conduta?

b) Qual conduta perante um hematoma subgaleal?

A
  1. a) Concussão -> alt neurológica transitória com TC normal => CD é alta após observação de 2h.

b) Sem tratamento específico, porque geralmente regride espontaneamente após dias/semanas.

192
Q

TCE

  1. Ao dar alta para um paciente, quais as principais orientações?
  2. Cite 2 distúrbios que estão muito relacionados com piores desfechos dos pacientes que sofrem TCE e que devem ser corrigidos cedo.
  3. Qual tipo de sangramento pode gerar epilepsia pós-traumática?
A
  1. -Alteração do nível de consciência
    -Mudança de comportamento
    -Alt do padrão respiratório
    -Nauseas, vômitos, tontura
    -Convulsão
    -Tamanho das pupilas dif
    -Dor na nuca
    -Rinorreia, otorrieia

15.
-Hipotensão
-Hipóxia/apneia

  1. Intraparenquimatoso
193
Q

DHE - Sódio

Hiponatremia

  1. Como pode ser classificada? Cite exemplos.
    a) qual a principal causa em PED?
A
  1. -Hiperosmolar: CAD
    -Isosmolar: pseudo-hiponatremia
    -Hiposmolar: hipo, eu ou hipervolêmica.

a) Diarreia.

194
Q

DHE - Sódio

Hiponatremia

  1. Na CAD, como calcula sódio corrigido?
  2. O que é hiponatremia isosmolar? Quando ocorre?
A
  1. Soma 2 mEq de sódio para cada 100 de glicose acima de 100.
  2. Pseudo-hiponatremia: ocorre quando há excesso de proteínas ou lipídios -> aparelho mede menos sódio.
195
Q

DHE - Sódio

Hiponatremia
4. Hiposmolar Hipervolêmica:
a) quais exemplos?
b) como é formado?

A

a) Edematosos: Cirrose hepática, sd nefrótica, ICC.

b) Volemia arterial efetiva diminui, o que ativa SRAA e ADH -> há retenção de sódio e de água, mas proporcionalmente retem mais água.

196
Q

DHE - Sódio

Hiponatremia

  1. Hiposmolar euvolêmica:
    a) Quais causas principais?
  2. SIADH

a) Como faz dx de SIADH?

b) quais causas possíveis?

A

a)
-SIADH
-Polidipsia
-Hipotireoidismo
-DRC

  1. a)
    -Osmolaridade plasmática baixa
    -Osmolaridade urinária alta
    -Sódio urinário alto
    -Sem hipotensão, hipovolemia ou hipocalemia

b)
-SNC: TCE, meningite, HIC
-Pulmonar: PNM, bronquiolite
-VM
-Medicamentos
-outros: vômitos, estresse, dor.

197
Q

DHE - Sódio

  1. Hiposmolar hipovolêmica
    a) quais os 2 grupos de causas? dê exs.
  2. QC da hiponatremia depende do que?
    a) quais sintomas?
A

a)
-Renais: diuréticos, tubulopatias
-Extra-renal: TGI, Pancreatite, drenos, queimaduras.

  1. Velocidade de instalação e intensidade

a) irritabilidade, letargia, caimbras, perda de reflexos, confusão mental, convulsão e coma.

198
Q

DHE - Sódio

Hiponatremia

  1. Tratamento:

a) qual primeira avaliação para definir?

b) qual conduta se instável hemodinamicamente?

c) qual conduta se instável neurologicamente, com coma e convulsões?

d) qual conduta se estável com sintomas neurológicos mais leves (sonolento)? E se não tiver sintomas neurológicos leves?

A

a)
- Instável ou estável hemodinamicamente?
- Sintomas neurológicos?

b) reposição volêmica SF 20ml/kg em 10-20 min

c)
-Se convulsão: 1o BZD para cessar crise
depois:
-Correção de sódio rápida NaCl 3% 1-2ml/kg em 10-60min

d) Correção lenta do sódio respeitando a velocidade máxima de subida do sódio de 0,5mEq/L/h.
-Sem sintomas neuro: tratar causa de base da hiponatremia.

199
Q

DHE - Sódio

Hiponatremia

  1. Tratamento:

e) qual conduta se estável e com Sódio <120 e quadro hipervolêmico? e se for hipovolêmico?

f) em quais casos pode corrigir rápido o sódio?

g) Quando opta por correção lenta, qual subida máxima de sódio em 24hs?

h) Na correção lenta, qual solução usada?

i) o que deve-se fazer após instituir correção de sódio?

A

e)
-Hipervolêmico: correção da volemia
-Hipovolêmica: correção do sódio lento

f)
-Neurológico instável
-Causa de instalação rápida.

g) 12mEq em 24hs

h) NaCl 3% com fórmula para corrigir no máximo 12mEq em 24hs: 0,5mEq/L/h

i) Colher sódio após 2-4hs.

200
Q

DHE - Sódio

Hiponatremia

  1. Por que há preocupação de corrigir o sódio lentamente?
    a) como é evolução disso?
  2. Paciente que chega ao P.S. com hiponatremia e sinais de HIC, qual conduta?
    a) qual causa de Hiponatremia nesse caso?
A
  1. Risco de desmielinização osmótica (mielinólise pontina) -> perda de água importante das cels do SNC.

a) há primeiro uma melhora do quadro e depois piora, com quadro irreversível

  1. -SE + MOVED
    -Medidas para HIC (cabeceira elevada, manitol….)
    -Restrição hídrica
    -Soro isotônico: SMB
    -Chamar NC
    a) SIADH
201
Q

DHE - Sódio

Hiponatremia

  1. Paciente hepatopata (AVB por ex) que chega ao P.S. com febre, ascite e hiponatremia, qual conduta inicial, se estável?
  2. Explique por que um paciente com Sódio de 115 pode ter convulsões/coma e um paciente com Sódio de 108 pode ter sintomas neurológicos leves (letargia, cefaleia etc).
A
  1. -Tratar PBE
    -Restrição hídrica
    -Furosemida
  2. Além do valor, sintomas dependem da velocidade de instalação da hiponatremia -> no paciente com natremia de 108, pode ter sido uma instalação crônica.
202
Q

DHE - Sódio

Hipernatremia

  1. Quais os tipos? Dê exemplos.
A
  1. -Hipovolêmica: ausência de sede, sem reposição de água em pessoas dependentes.

-Normovolêmica: Diabetes insípidus (central ou nefrogênico).

-Hipervolêmica: iatrogênica (SMB, medicações).

Obs: toda hipernatremia é hiperosmolar, diferente da hiponatremia.

203
Q

DHE - Sódio

Hipernatremia

  1. Diabetes insipidus:
    a) cite causas centrais
    b) cite causas nefrogênicas
    c) como diferencia?
    d) qual tratamento para cada tipo?
A
  1. a) Pós op de NC, TCE, meningite, tumor na região

b) lítio e outros medicamentos etc.

c) dá DDAVP e vê se melhora: se melhorar, causa central.

d)
-Central: DDAVP intranasal
-Nefrogênico por lítio: amilorida
-Nefrogênico por outras causas: HCTZ

204
Q

DHE - Sódio

Hipernatremia

  1. Quadro clínico:
    a) depende do que?
    b) quais os sintomas possíveis?
A
  1. a) velocidade de instalação e valor absoluto de sódio.

b)
-Diminuição de contratilidade do VE
-Fraqueza, hiperventilação, cãimbra, aumento de tônus muscular, rabdomiólise
-letargia, agitação, irritabilidade, rigidez de nuca
-reflexos aumentados
-convulsões
-hemorragia de SNC

205
Q

DHE - Sódio

Hipernatremia

  1. Tratamento - cite conduta se:
    a) instável e hipovolêmico?
    b) Além de tratar causa de base, o que faz? qual via preferencial?
    c) Se sintomas neurológicos extremos, o que faz?
A

a) estabilizar com solução de cristaloide.

b) reposição de água livre:
-via enteral principal
-se não der, parenteral
-SG 5% junto

c) SG 5% 3ml/kg em 10-60 min

206
Q

DHE - Sódio

Hipernatremia

  1. Por que preocupa-se em corrigir lentamente o sódio?
A
  1. Edema cerebral.
207
Q

DHE - Potássio

  1. Maior parte desse ion fica onde?
  2. Quais as 3 principais causas de disturbio de potássio?
A
  1. Intracelular
  2. ingestação, distribuição intra/extracelular ou alteração renal.
208
Q

DHE - Potássio

  1. Ingestão de potássio: qual problema é maior: baixa ingesta ou alta?
  2. Cite exemplos de distúrbios de troca celular de potássio.
  3. Como equilíbrio acido-base influencia as trocas?
A

BB, digitálicos, falta de insulina geram hipercalemia

  1. baixa, pois o rim se adapta melhor ao excesso na ingesta do que a falta.
  2. -Membrana celular: lise celular, rabdomiólise.

-Bomba Na-K-ATPase:
#insulina, beta2 geram hipocalemia

  1. troca de H+ por K+
    -Acidose: hipercalemia
    -Alcalose: hipocalemia
209
Q

DHE - Potássio

  1. Excreção de potássio:

a) qual % de perda pelo rim e pelo resto?

b) quais mecanismos influenciam na perda de potássio pelo rim?

A

a) 90% pelos rins e 10% por TGI suor.

b)
-Concentração
plasmática de potássio

-Aldosterona: seu aumento leva a excreção de potássio e vice-versa

-Quantidade de água e sódio ofertados nos tubulos coletores

210
Q

DHE - Potássio

Hipocalemia

  1. Cite causas relacionadas a:
    a) ingesta
    b) alt na membrana
    c) perdas
A

a) desnutrição cronica

b) alcalose, aumento da insulina, uso de b2 e inibidores de fosfodiesterase.

c) aumento de perda pelo:
-TGI

-Pele: grandes queimados

-rins: furosemida, tiazídicos, acidoses tubulares e Sd de Batter e Gittelman

211
Q

DHE - Potássio

Hipocalemia

  1. Qual QC?
  2. Quais alterações do ECG?
A
  1. -SN: letargia, irritabilidade, confusão, parestesias, perda de reflexos, fasciculações, paralisia muscular

-TGI: nauseas, vomitos, distensão, ileo paralítico

-CV: hipotensão, palpitação, FV, TV, Assistolia, bloqueios.

  1. -Redução da onda T
    -depressão do st
    -prolongamento do PR
    -ondas U
    -prolongamento de QT
212
Q

DHE - Potássio

Hipocalemia

  1. Tratamento:
    a) qual primeira prioridade?

b) qual conduta se alt ECG ou sintomas graves?

c) qual concentração máxima de potássio que pode ter para não ter complicações em acesso periférico? e central?

d) Se paciente com caso leve, qual via de reposição preferencial?

A

a) estabilização cardiorrespiratória

b) EV monitorizado 0,5-1meq/kg/h

c) 40 mEq/L; central é 80mEq/L

d) VO

213
Q

DHE - Potássio

Hipercalemia

  1. O que é pseudo-hipercalemia?
  2. Quais as causas principais?
A

Def de excreção: hipoaldosteronismo por exemplo

  1. potássio por hemólise da amostra colhida -> punção com dificuldade.
    #cd: recoleta do exame
  2. # Ingesta excessiva#Troca celular:
    -lise celular, rabdomiólise, politrauma, grande queimado
    -Falta de insulina, acidose, BB, digoxina.
214
Q

DHE - Potássio

Hipercalemia

  1. QC?
  2. Como é o ECG?
A
  1. -Neuro: caimbras, parestesias, paralisia, tetania
    -CV: arritmias principalmente
  2. -T apiculada
    -QRS largo
    -PR largo
    -P ausente
    -FV
    -Assistolia
215
Q

DHE - Potássio

Hipercalemia

  1. Tratamento:
    a) quais medidas principais?
    b) Se K >6, qual 1a conduta?
    c) conduta se ECG alterado?
    d) Quais medidas para corrigir potássio?
A

a) estabilização, tirar causa de base se possível

b) ECG

c) gluconato de cálcio para estabilizar membrana

d)
-Shift: bicarbonato, solução polarizante de glico-insulina, b2
-Expoliação: furosemida, sorcal, diálise.

216
Q

DHE

  1. Quais as alterações DHE da Sd de Bartter?
  2. Quais as alterações DHE da Sd de Gittelman?
  3. Hipocalcemia
    a) Quais indicações de repor cálcio EV?
A
  1. Comporta semelhante a furosemida: hipocalcemia, hipoMg, hipernatremia, hipocalemia e alcalose.
  2. Comporta como HCTZ: Hipocalemia, alcalose metabólica, hipercalcemia, hiponatremia, hipomagnesio
  3. a) Sintomática ou alteração de ECG.
217
Q

DHE

  1. Quais são os DHE que podem gerar dor muscular? Cite dx diferenciais.
  2. Na investigação, quais passos?
  3. Quais alterações de ECG em:
    a) HipoMg?
    b) hipoCa?
    c) HipoK?
A
  1. -Potássio
    -Calcio
    -Fosforo
    -Magnésio
    -Outros: miosites virais, infecções, estresse físico.
  2. -EF:
    -ECG
    -Dosar exames
  3. a) alarga QT
    b) Alarga QT
    c) Onda U
218
Q

SD NEFROTICA

  1. O que é?
    a) quais são as alterações que definem?
  2. Qual o processo fisiopatológico que causa?
A
  1. Inflamação aguda dos glomérulos renais de diferentes etiologias com manifestação clínica comum:
    a)
    -Edema
    -Proteinúria nefrótica: >50mg/kg/24hs* ou relação prot/creat > 2
    -Hipoalbuminemia*
    -Hipercolesterolemia
    *obrigatórios
  2. Alteração ada permeabilidade da membrana do glomérulo -> perda de proteínas, imunoglobulinas, inibidores da coagulação -> diminui P oncótica, extravasa líquido.
219
Q

SD NEFROTICA

  1. Quadro clínico:

a) como é a evolução do edema?
b) quais outras queixas geralmente?
c) Explique por que tem maior risco de infecções e de trombose.

A

a) insidioso, que pode tornar-se anasarca, causar ascite, derrame pleural ou pericárdico.
-Costuma acometer face.

b) MEG, Urina espumosa (proteinúria).

c)
-Infecção: perda de Ig na urina, defeito de opsonização
-Trombose: perda de anti-trombina III na urina

220
Q

SD NEFROTICA

  1. Etiologias: Qual a principal etiologia em pediatria?

a) Quais são os critérios que permitem presumir que é Lesões mínimas.
-Idade típica
-Sintomas que não tem
-Achados labs

b) Na primeira descompensação de Sd nefrótica, quais exames sempre pedir para excluir causa 2ária?

A
  1. Lesões mínimas (Idiopática)
    OBS: em adultos é GESF

a)
-Idade entre 1-12 anos
-Sem hematúria macro (micro sim)
-Sem sinais de doença 2ária (rash malar, perda de peso)
-Sem hipertensão
-Complemento Normal
-Creatinina normal (ou pouco alterada - padrão pré-renal)

b)
-Sorologias: HBV, HCV, HIV, complementos,esquistossomose, TB.

221
Q
  1. Etiologias:

c) geralmente como faz diagnóstico de Lesões mínimas?

d) Se não houver resposta qual conduta?

e) Qual a 2a etiologia mais comum? cite outras possibilidades

f) Lesões mínimas tem hematúria? Qual tipo?

A

c) critérios clínicos + teste terapêutico com corticoide. Se responder, fica como lesões mínimas e trata.

d) Bx para investigar etiologia.

e)
-2a: GESF
-outras: membranosa, membrano-proliferativa.

f) Pode ter-> hematúria microscópica.

222
Q

SD NEFROTICA

Paciente com Sd Nefrótica idiopática (Lesões Mínimas), tem:

a) Hipervolemia ou Hipovolemia?

b) Hiponatremia ou hipernatremia? Qual tipo?

A

a) Geralmente Hipervolemia total e Hipovolemia relativa (porque perde líquido para o terceiro espaço).

b) Hiponatremia Hipervolêmica (reabsorve + água e sódio, mas mais água).

223
Q

SD NEFROTICA

  1. Para Dx da Sd nefrótica em si, quais exames necessários?

a) quais outros exames solicitados e por que?

b) Quais achados de complemento em Lesões mínimas?

c) quando indicada Bx?

A

Justificativa: Descartar outras causas 2árias

  1. Para Dx
    -U1 com proteinúria
    -Proteinúria de 24hs: >50mg/kg em 24hs
    -Albumina sérica baixa

a)
-Colesterol alto
-Complemento: nl
-Sorologias: HBV, HCV, HIV, sifilis, CMV, EBV

b) Normal

c) Não fecha critérios para Lesões mínimas nem responde a corticoide:

<1 ano ou >10 anos
Falha no tto
Sintomas extra-renais
Complemento baixo
Hematúria, hipertensão

224
Q

SD NEFROTICA

  1. Tratamento:

a) Quais indicações de internação?

b) Quais são as medidas gerais importantes no tratamento?
-qual vacina?

c) Geralmente qual o 1o tratamento medicamentoso usado?
#Quando é permitido começar de forma empírica?

A

a)
-HAS
-Oligúria
-IRA aguda: pode virar NTA
-Sinais de sobrecarga respiratória: EAP, ICC
-Edema escrotal

b)
-Dieta hipossódica, hipogordurosa, normoproteica
-Controle: peso, PA, cintura abd, balanço hídrico, diurese
-Vacinação Pneumo 23

c) Corticoide direto se:
-Ausência de sinais de Sd nefrítica
-Sorologias negativas
-Sem sinais de doença sistêmica
-Complemento sérico normal

225
Q

SD NEFROTICA

  1. tratamento:
    d) Quando faz uso de albumina? (4 indicações)

e) ao fazer albumina, o que deve acompanhar?

f) faz restrição hídrica?

  1. Paciente com Sd nefrótica tem indicação de receber Diuréticos de rotina?

a) Quando pensa-se em dar Diurético?

A
  1. d)
    -Edema escrotal
    -Derrames importantes
    -Concentração Hb (risco de trombose)
    -Hipovolemia relativa sintomática: instabilidade hemodinâmica
    - Piora da função renal ou anúria

e) PA principalmente.

f) não

  1. Não, pois ele tem hipovolemia relativa -> pode evoluir com IRA.

a) quando, na infusão de albumina, paciente faz EAP e fica sintomático. Não é comum.

226
Q

SD NEFROTICA

  1. Qual a prescrição de um paciente com Sd nefrótica internado? Explique cada item.
A
  1. -Dieta: hipossódica, hipogordurosa, normoproteica

-Corticoide: prednisona de horário

-Albumina se indicada

-Furosemida ACM (se EAP quando fizer albumina)

-Suspensório escrotal se edema

-Controles: Diurese, cardíaca, oximetria, PA, Peso todos os dias.

227
Q

SD NEFROTICA

  1. Após alta da internação, o que fazer?
  2. Complicações: Quais as principais e por que?
  3. Quais os critérios de alta hospitalar?
A
  1. Seguimento ambulatorial a longo prazo
  2. -Infecções: redução de Ig, defeito de opsonização, terapia imunossupressora, quebra de barreira.

-Trombose: veia renal, TEP, cateter - perda de anti-trombina III e plasminogênio

-IRA

-Anasarca

-Edema escrotal: torção de cordnao, infertilidade

  1. Diurese>1 ml/kg/hora
    Ureia e creatinina em queda
    Retorno do hematócrito ao basal
    Melhora do edema escrotal
    Peso em redução
228
Q

SD NEFROTICA

  1. Complicações:

a) quais as infecções?

b) qual agente mais comum na PBE?

c) cite uma alteração hormonal que pode ocorrer.

d) cite uma alteração hidroeletrolítica relacionada com a fisiopatologia da doença

e) cite uma complicação relacionada a conduta errada no PS.

  1. Quais opções de tratamento sintomático para:
    a) proteinúria?

b) hiperlipidemia?

A
  1. a) IVAS, peritonite, GECA, TGU, PNM etc.

b) pneumococo

c) Hipotireoidismo por perda de HTs

d) hipocalcemia por redução de albumina

e) IRA pré renal pelo uso de diurético de cara.

  1. a) IECA/BRA
    b) dieta, estatinas
229
Q

SD NEFRITICA

  1. O que é ?
    a) quais são as 3 manifestações definidoras?
  2. Quais são as principais etiologias?
A
  1. Inflamação aguda dos glomérulos de diferentes etiologias.
    a)
    -Hematúria
    -Hipertensão
    -Edema
  2. -GN pós infecciosa: pós estrepto ou outros agentes.
    -Viral, fúngica
    -Doença sistêmica: LES, Henoch-Shonlein
    -Nefropatia por IgA
230
Q

SD NEFRITICA

  1. Epidemio:
    a) Qual faixa etária mais comum?
    b) compare idade com a da Sd nefrótica.
  2. GNDA:
    a) qual história comum da infecção pelo Strepto?
    b) quais infecções prévias ?
    c) qual fisiopatologia?
    d) Como pode mudar a história se for outro agente?
A
  1. a) 4-12 anos
    b)
    -nefrótica: 1-6 anos
    -nefrítica: 6-12 anos
  2. a) 1-2 semanas após infecção (se faringite) a até 6 semanas se impetigo.

b) IVAS (faringotonsilite), piodermite (impetigo, celulite, erisipela).

c) deposição de imunocomplexos nos glomérulos, gerando inflamação local.

d) Se não for Estrepto, pode ter quadro nefrítico concomitante ao quadro infeccioso (endocardite e pneumonia por exemplo).

231
Q

SD NEFRITICA

  1. QC?
    a) explique o edema.
    b) sempre tem todos esses sintomas?
    c) cite dx diferenciais para hematuria.
A
  1. -Edema: face e MMII inicio abrupto.
    -HAS
    -Hematuria: macro ou micro

b) não

c) litiase, cistite, trauma etc.

232
Q

SD NEFRITICA

  1. Quais exames para Dx?

a) quais outros exames importantes?

b) pensando nas 2 principais causas, quais exames bons para diferenciá-las?

c) No caso de GNDA, quais exames são bons para confirmar diagnóstico?
-ASLO Sempre vem alterado? explique.
-Qual diferente entre exame para Dx se faringite e impetigo.

d) quando há indicação de Bx renal?

A
  1. Clínico + Lab
    -HAS
    -Hematúria: macro ou micro, com dismorfismo eritrocitário e cilindros hemáticos.
    -Proteinúria discreta
    -Pode ter hipercalemia

b) GNDA pós estreptococo e IgA

-ASLO: + em GNDA -> nem sempre altera na GNDA, principalmente em Lesões de pele.

-Complemento: C3 e CH50 diminuidos em GNDA e normal em IgA

c) Complemento baixo e evidência de infecção por strepto:

-ASLO na faringite

-DNAse em impetigo
#ASLO pode ter falso negativo se solicitado muito cedo.

d) Sem melhora espontânea ou Sinais de Sd nefrótica junto
-Complemento baixo por mais que 8 semanas
-Hematúria macroscópica mais que 4 semanas

233
Q

SD NEFRITICA

  1. Tratamento:

a) pensando na GNDA, quais as 3 principais medidas?

b) quais indicações de internação?

c) Qual ATB usado?

d) Quando há indicação de Diuréticos?

e) Quando há indicação de anti-hipertensivos? Quais?

A

7.
a)
-Restrição hídrica
-Restrição de sódio
-ATB para ASLO + e contactantes

b)
-HAS
-Oligúria
-Sinais de sobrecarga respiratória

c) Penicilina benzatina

d) Sinais de sobrecarga volêmica -> FUROSEMIDA

e) PA > p95 - Anlodipino, nitroprussiato

234
Q

SD NEFRITICA

  1. Em um paciente internado, qual a prescrição?
A
  1. -Dieta hipossódica
    -Restrição hídrica
    -Furosemida EV: se sobrecarga
    -Peni Benzatina dose única
    -Anlodipino: se PA > p95
    -Controles: PA, Peso, BH
    -Repouso
235
Q

SD NEFRITICA

  1. No seguimento do paciente, o que é necessário?
A

-U1 a cada 2-4 meses até normalizar
-Acompanhar melhora clínica para avaliar Bx renal

236
Q

SD NEFRITICA

  1. A)Quais são as Glomeruloplatias que cursam com Hipocomplemento?
    B) em quanto tempo tem que normalizar em GNDA? Porque?
A

10.
A) -GNDA
-LES

B) 8 semanas. Pode ser membranoproliferativa.

237
Q

SD NEFRITICA

Questões:

  1. Cite HDs se hematuria com dismorfismo eritrocitario com:
    a) C3/C4 baixos
    b) C3 baixo e C4 normal
    c) C3/C4 normal.
A

a) nefrite lúpica

b) pós infecciosa (GNDA) e Membrano-proliferativa.

c) IgA (Berget), Alport, Wegener, GoodPasture.

238
Q

HIDROCEFALIA

  1. O que é?
  2. Quais as principais causas?
A
  1. Acumulo de LCR no cerebro.
  2. -desordem na produção de LCR

-desordem na circulação de LCR: tumroes, hemorragias, malformações, infecções.

-desordem na absorção de LCR: trombose de seios venosos

239
Q

HIDROCEFALIA

  1. Quais os sinais clínicos em:
    a) crianças pequenas?
    b) crianças maiores?
A
  1. a)
    -Alt do formato da cabeça
    -alteração de fontanelas
    -suturas abauladas
    -olhos alterados
    -alteração de nervos cranianos por compressão
    -retardo de crescimento

b) sinais de HIC: cefaleia, Triade de cushing

240
Q

HIDROCEFALIA

  1. Ao suspeitar, quais métodos diagnósticos podem ser usados?
A
  1. -EF: perímetro cefálico, suturas, sinais de HIC

-Exames complementares:
RX cranio
TC
RM
USG transfontanela
Ventriculografia

241
Q

HIDROCEFALIA

  1. Quais os métodos de manejo:
    a) não cirurgicos?
    b) cirurgicos?
A

a) Drogas como sorbitol e acetazolamida

b)
-Reduzir formação de LCR: excisão ou cauterização de plexos coroides.
-DVP

242
Q

HIDROCEFALIA

  1. Quais as principais complicações da DVP?
    a) por que paciente pode ter hiponatremia?
A
  1. -Infecção
    -Hematoma subdural
    -Drenagem inadequada: mais ou menos
    -Cefaleia
    -Cistos de acúmulo de LCR
    -Extrusão do cateter
    -convulsão

a)
-SIADH
-Drenagem aumentada sem reposição adequada

243
Q

HIDROCEFALIA

  1. Paciente com DVE + QC e exames (LCR) que indicam infecção de SNC, qual HD e Conduta?

a) Qual ATB se paciente recentemente internado?

b) sem internação recente?

A

CD:

  1. # HD: Ventriculite

-NC para avaliar DVE
-ATB

a) Cefepime + Vancomicina OU mero + vanco
b) Ceftriaxone + Vanco

244
Q

Maus tratos - Shaken baby

  1. Qual o mecanismo?
  2. Quais principais achados ?
A
  1. Sacudidas vigorosas que geram contursão, rompimento e cisalhamento de estruturas cerebrais
  2. Edema cerebral difuso e hemorraga intracraniana
    Hemorragia retiniana
    Fraturas arcos costais posteriores
245
Q

Epilepsia

  1. Quais achados das síndromes de West e Lennox-Gastaut?
  2. Em que idade ocorre?
  3. Como é o tratamento ?
A
  1. Espasmos + atraso/involução do DNPM + Hipsarrtimia
  2. Primeiro ao de vida.
  3. ACTH, prednisolona
246
Q

Epilepsia

  1. Em que idade ocorre a epilepsia de ausência da infância ?
  2. Cite um fator que pode induzir.
  3. Qual o tto?
  4. Como é o prognóstico?
A
  1. 6-7 anos
  2. Hiperventilação
  3. Valproato de sódio

4.Excelente -> ótima resposta ao tto

247
Q

Anemia ferropriva

  1. Qual o quadro clínico ?
  2. Como é feito o tratamento?
A
  1. Cansaço, palidez, sopro sistólico panfocal, tontura postural, cefaleia, taquicardia
    Específicos: Queilite angular, glossite atrófica, Coiloníquia, Sd. Plummer (membrana esofagiana com disfagia), picacismo
  2. Ferro elementar 5mg/kg/dia -> com 30-45 dias solicitar reticulócitos e Hb para ver resposta
    Mantem por 6 meses ou até normalização da ferritina
248
Q

Anemia ferropriva

  1. Como é feito profilaxia?
A
  1. Todas as crianças até 2 anos.
    Sem fatores de risco: início com 3 meses com 1 mg/kg/dia
    Com fator de risco: início com 3 meses com 1 mg/kg/dia
    Baixo peso : inicia com 1 mês com 2 mg/kg/dia
    MBP: inicia com 1 mês com 3 mg/kg/dia
    EBP: inicia com 1 mês com 4 mg/kg/dia

De 1 a 2 anos sempre 1 mg/kg/dia

249
Q

Vitamina D

  1. Porque faz profilaxia de vit D?
  2. Como fazer profilaxia?
  3. Quais são os grupos de risco?
  4. Quando é deficiência de vit D?
A
  1. Porque não é orientado crianças pegarem sol por tempo elevado devido risco de ca de pele no futuro.
  2. Todos até 1 ano
    Após 1 anos apenas se fator de risco.
  3. Vegeterianos
    Obesidade
    Nefropatia crônica
    Hepatopatia crônica
    Hiperparatireoidismo
    Uso de anticonvulsivantes, corticoides, antirretroviaris, rifampicina
  4. <12 Deficiência -> repor e investigar raquitismo
    <20 Insuficiência -> repor se adequação da dieta não realizada e investigar raquitismo
250
Q

PTI

  1. Como é o quadro clínico?
  2. a) Qual tratamento?
    b)

3.Qual medida nåo fazer? Cite as exceções.

  1. Qual evolução mais comum.”?
A
  1. Plaquetas < 100.000, presença de sangramentos sem outros sintomas
    Mais comum em pré escolar
    Não apresenta adenomegalia e Hepatomegalia
  2. a) Grau 1 (sg leve, poucas petequias, pequenos hematomas) -> não tratar, suporte
    Grau 2 (sg leve, muitas petequias, sem sg de mucosas) -> não tratar, suporte
    Grau 3 (sg moderado, sangramento de mucosa) -> corticoide ou imunoglobulina (preferência por ig)
    Grau 4 (sg grave, choque) -> corticoide, imunoglobulina e plaquetas
    b)

*Se tratar grau 1 e2 preferência por corticoide.

3.Não transfundir plaquetas. Apenas se choque hemorrágico ou hemorragia intracraniana.

  1. 80% tem remissão em 6 meses.
251
Q
  1. Quais as causas de obstrução de via aérea superior? Cite 4 infecciosos e 4 não infecciosas
A
  1. -Traqueíte, epiglotite, laringite e abcesso retrofaríngeo
    -Corpo estranho, anafilaxia, laringomalácia, estenose pós IOT, queimadura

2.

252
Q

Qual principal benefício da intubação na PCR?

A

Permitir que as compressões cardíacas não necessitem de pausa.

253
Q

ATLS

Em caso de choque hipovolêmico devido trauma, qual conduta?

A

Administrar concentrado de hemácias

254
Q

Doença de Von Willebrand

  1. Quais medicamentos podem ser usados?
A
  1. DDAVP (desmopressina) e Anti-fibrinolíticos
255
Q
  1. Qual a tríade da síndrome de Kartagener?
  2. Está relacionada com qual doença?
A
  1. Sinusite, bronquiectasia e situs inversus
  2. Discinesia ciliar primária (dx diferencial de fibrose cística)
256
Q

Quais os sintomas de intoxicação por loratadina?

A

Agitação, tontura, midríase, boca seca, taquuicardia

257
Q

Como é feito o tratamento da hiperplasia adrenal congênita?

A

Hidrocortisona ou Fludocortisona
->Lembrar de aumentar a dose em situações de estresse

Reposição de sal

258
Q

Osteogênese imperfeita

  1. Qual a fisiopatologia?
  2. Qual o quadro clínico?
  3. Como é feito o tratamento?
A
  1. Afecção genética do tecido conjuntivo com defeito qualitativo ou quantitativo da síntese do colágeno.
  2. Fragilidade óssea (diferencial com maus tratos), esclera azulada, alterações na dentinogênese, auditivas e cardíacas.
  3. Bifosfonados
    Nas fraturas imobilizar por períodos curtos. O processo de consolidação é normal. Imobilização prolongada gera osteopenia por desuso.
259
Q

Fibrose cística

Qual indicação de uso do Trikafta?

A

Paciente com 6 anos ou mais com pelo menos 1 mutaçnao do gene F508del