Saúde do Idoso: exame físico Flashcards
Riscos para eventos mórbidos futuros:
Genética
Estilo de Vida
Dieta
Exercício
Condições econômicas, sociais, familiares
Princípios da Avaliação
- Sintomas não relatados
Neoplasias Insuficiência cardíaca
Problemas visuais e auditivos
Tuberculose
Disfunções urinárias
Anemia
DPOC
Claudicação intermitente
Deficiências nutricionais
Problemas nos pés
Diabete não controlada
Problemas orais
Demência
Depressão
Princípios da Avaliação
Rupturas súbitas na função devem ser
avaliadas como doenças
Maioria das queixas têm base orgânica
Comportamento das doenças
se relaciona como: DOENÇA- PERCA DE FUNÇÃO
Parar de comer ou beber
Quedas
Incontinência urinária
Fraqueza
Confusão aguda
Perda de peso
Interação doença/função
Interação não é direta
Longas listas de doenças e boa função
Uma única doença, função pobre
Tipo de perda de função não é relacionado com
o sítio da doença
Sistemas vulneráveis tendem a se
desinstabilizar pelo impacto de doenças em
qualquer lugar do organismo
Avaliação do paciente:
a história clínica DEVE SER …
Apresentação, cumprimento
Fala clara, próximo e de frente ao paciente
Tempo da entrevista pode ser longo, a avaliação
dividida em duas ou mais
Sempre entrevistar o paciente, não o acompanhante
Obter dados de prontuários e relatórios
Avaliação do paciente:
o ambiente
DEVE ESTAR…
Silencioso: presbiacusia
Iluminação adequada
Altura de cadeiras e da maca
Organização dos móveis
Piso
Acesso
Avaliação do paciente:
o exame físico
Sinais vitais:
Pressão arterial:
Hiato auscultatório
Sinal de Osler
Medida em mais de um membro
Medida deitado e em pé
Temperatura:
Hipotermia
Ausência de febre
Pulso:
Diferentes locais
Sinal de Osler,,
Outra maneira de detectar a pseudo-hipertensão é utilizar a manobra de Osler, que consiste em insuflar o manguito utilizado para medir a pressão arterial até que não seja possível identificar o pulso delimitado pela palpação da artéria radial ou braquial.
Avaliação do paciente:
o exame físico…
Peso e altura
Altura: redução com o envelhecimento
Peso
Alterações
Perda involuntária
IMC: faixa adequada, para o idoso:
60 a 64 anos: 23 a 28 kg/m2
65 anos ou mais: 24 a 29 kg/m2
IMC PARA IDOSO
Valores de IMC maior que 22,0 e menor que 27,0: idoso com peso adequado (eutrófico). Valores de IMC maior ou igual a 27,0: idoso com sobrepeso.
Assim, um adulto de 1,75 m que pesa 67 kg tem IMC 21,88, considerado adequado. No entanto, para uma pessoa com mais de 60 anos de idade com os mesmos 1,75 m e 67 kg, esse IMC representa baixo peso
QUAL O Objetivo do Ministério da Saúde em
relação ao envelhecimento e
à saúde da pessoa idosa:
“Promover a atenção integral e integrada à saúde
da pessoa idosa e dos portadores de doenças
crônicas, estimulando o envelhecimento ativo, a
prevenção e controle dos agravos em todos os
níveis de atenção”
*IDOSO NA Atenção Básica=
promoção da saúde e prevenção de agravos. Idosos
Independentes.
IDOSO NA Atenção Secundária: clinicas, UPA=
Idosos frágeis ou em
situação de vulnerabilidade = Atendimento com maior nível de
complexidade, com avaliação da Capacidade Funcional.
IDOSO NA Atenção Terciária =
necessidade de equipe multidisciplinar com formação em
Geriatria e Gerontologia para acompanhar o idoso durante o período de internação
(>72h) até a alta, com orientação à família e cuidadores.
Na avaliação da pessoa idosa, os profissionais de saúde devem estar atentos para
os sinais de alerta, muitas vezes não relatados, e avaliar aspectos como:
Reabilitação,
Fragilidade,
(In)dependência,
Autonomia e/ou perda da autonomia
Maus-tratos,
Suporte social e familiar.
Características no
envelhecimento- VISÃO:
Da acuidade visual,
Do campo visual,
Da visão periférica,
Percepção/adaptação em ambientes escuros,
Vista cansada (presbiopia),
Percepção e diferenciação das cores,
Percepção de profundidade e lacrimejamento
Percepção luminosa
EX: ARCO SENIL= FISIOLÓGICO(IDADE)
CATARATA= PATOLÓGICO(DOENÇA )
Visão e Intervenções - Catarata = espessamento do cristalino e
diminuição da permeabilidade, visão turva
- ˂ Diâmetro pupilar Glaucoma
Manter objetos e pertences do idoso no
mesmo lugar
Verificar se os objetos estão posicionados
no campo visual do idoso
Flashes luminosos no campo visual
(flutuantes do humor vítreo)
Orientar o uso de óculos escuro nos lugares
mais claros
* Dar um tempo maior para adaptação à
mudança de luminosidade
Quedas (perda de percepção de
profundidade)
Destacar com fitas degraus, escadas e desnível
de piso
Surdez de condução
ocorre pelo bloqueio do movimento mecânico no ouvido
externo ou médio, pode indicar algo reversível como por exemplo presença de
cerume.
Surdez central
lesão do nervo cerebral (patológica)
Avaliação do paciente:
o exame físico;
Cabeça e pescoço
Palpação das artérias temporais
Ausculta das carótidas
Exame da cavidade oral
Próteses
Lesões
Dentes
Saliva
PALADAR DO IDOSO
Papilas gustativas com a idade normalmente a perda é anterior e posterior da boca, o que redunda na
perda de percepção dos sabores doce e salgado
PALADAR DO IDOSO
Papilas gustativas com a idade normalmente a perda é anterior e posterior da boca, o que redunda na
perda de percepção dos sabores doce e salgado
Graus de perda de olfato;
- Anosmina
- Hiposmia
- Parosmia
ANOSMIA
PERDA TOTAL DO OLFATO
HIPOSMIA
DIMINUIÇÃO DA CAPACIDADE OLFATÓRIA
PAROSMIA
DISTORÇÃO DO OLFATO, ALTERAÇÃO NA SUA PERCEPÇÃO
GRAUS DA PERDA DO PALADAR
- AGEUSIA
-HIPOGEUSIA - DISGEUSIA
- AGEUSIA
PERDA COMPLETA DA GUSTAÇÃO
HIPOGEUSIA
DIMINUIÇÃO DA GUSTAÇÃO
DISGEUSIA
ALTERAÇÃO DA PERCVEPÇÃO GUSTATIVA
ALTERAÇÕES CARDIOVASCULARES NO IDOSO;
- As válvulas cardíacas mais espessas e rígidas em consequência da esclerose e
fibrose - Os vasos sanguíneos mais espessos e rígidos resultando no aumento da pressão
arterial - Diminuição da frequência cardíaca máxima e da capacidade aeróbica
- Respostas mais lentas ao estresse
- Diminuição do consumo máximo de oxigênio. Alterações
eletrocardiográficas.
Possível encontrar no exame físico – Cardiovascular DO IDOSO;
- Alteração de pulso
- Bradicardia (menos 60 bpm)
- Taquicardia (superior 100 bpm)
- Pressão arterial elevada;
- Extremidades (sinais de insuf. Venosa)
- Insuficiência ventricular esquerda ;
- hipotermia;
- Cardiopatias;
- Retorno venoso: edema, espessamento, ulceração e pigmentação da pele indicam obstrução
venosa profunda.
ALTERAÇÕES PULMONARES NO IDOSO:
- Diminuição capacidade dos músculos intercostais
- Redução da elasticidade pulmonar
- Enrijecimento da parede torácica
- Estreitamento dos bronquíolos
- Achatamento de sacos alveolares
- Redução de cílios e glândulas mucosas traqueais.
Possível encontrar no exame físico - Pulmonar
;
- Tosse prolongada
- Relato de incapacidade de remover
secreções - Frequência respiratória aumentada
CASO O IDOSO APRESENTE: * Tosse prolongada
* Relato de incapacidade de remover
secreções
* Frequência respiratória aumentada
- Estimular a avaliação regular da pressão
arterial - Propor um período mais longo de recuperação
após exercícios - Estimular exercício aeróbico regular: caminhada,
natação, pedalar por 20 minutos - Evitar infecções respiratória: evitar ambientes
fechados e multidão no inverno, lavar as mãos
com frequência - Relatar sinais precoces de infecção;
- Imunização;
ALTERAÇÕES NEURO/MUSCULAR
- Perda gradual no número de neurônios
- Ocorre atrofia cerebral (normal) sem comprometimento cognitivo
- Tônus muscular, velocidade motora e condução nervosa diminuem.
- Diminuem a velocidade da marcha e oscilação dos braços
- A massa muscular e resistência diminuem
- Diminuição da densidade óssea
- Redução na espessura da cartilagem favorecendo a rigidez articular e
frequência de lesões
Possível encontrar no exame físico - Neural e Muscular;
- Reflexos comprometidos ou diminuidos
- Relato de quedas
- Atrofia muscular
- Aumento de fraturas
- Alteração da marcha (lenta e pouco
movimento de braço) - Rigidez articular
Avaliação do paciente:
o exame físico
PELE;
Turgor tem significado reduzido
Observar sinais de pressão e úlceras por
pressão
Lentigo senil
Púrpura senil
Lesões actínicas:
Hiperceratose
Neoplasias
PELE IDOSA
Camadas mais delgadas
* Fragilidade
* Menor capacidade de proteção
* Alteração da termo regulação (menor número de glândulas sudoríparas)
* Ressecamento tissular (diminuição das glândulas sebáceas)
* Diminuição da sensibilidade e elasticidade
Incontinência urinária
*Perda involuntária de urina (associado a fragilidade dos músculos
pélvicos)
* Baixa capacidade para retenção da urina
* Perda de urina devido esforço físico (contração diminuída).
* Retenção urinária (pode estar relacionado ao estado neurológico ou
cognitivo após cirurgias, doenças crônicas (diabéticos devido a
bexiga neuropática), por hipertrofia de próstata.
Incontinência Fecal
incapacidade de controlar voluntariamente a eliminação gases ou
fezes
*Perda ou capacidade de controle do esfíncter retal e anal,
*Formação de massa fecal principalmente no idoso acamado
*Natureza for diarreica pode estar associada a parasitose ou infeção.
CAPACIDADE OSSEA DO IDOSO
Diminuição da massa óssea
* Enfraquecimento dos ossos, deixando-os mais expostos a fraturas;
* Diminuição da absorção de cálcio e fosfato (ossos porosos)
Escala de Katz et al. (1970)
Escala de Katz et al. (1970) Avaliação
das Atividades Básicas de Vida Diária.
EX; higiene pessoal ou come sem ajuda
Escala de Lawton
Avaliação das atividades instrumentais de vida diária (AIVD)
EX; USO DE MEIO DE TRANSPORTE OU TAREFAS DOMESTICAS
Escala de Depressão Geriátrica (versão 15)
Instrumento para Coleta de Dados Quantitativos -ESCALA DE DEPRESSÃO
GERIÁTRICA DE YASAVAGE
ferramentas no atendimento do idoso;
-Caderneta do idoso
- orientação nutricional- imc
- cartão jaeger(acuidade visual);
- AVALIAÇÃO FUNCIONAL BREVE(TABELA)
CARTÃO DE JAEGER
O cartão é colocado a uma distância de 35 cm da pessoa idosa que se possuir
óculos deve mantê-los durante o exame. Tem como objetivo identificar possíveis
disfunção visual. Avaliações dos resultados: os idosos que lerem até o nível
20/40 serão considerados sem disfunção. Providencias com os
achados/resultados: em de alterações, encaminhar para avaliação
caso oftalmológica.