Sangramentos 1ª Metade da Gravidez Flashcards
Definição de abortamento
Interrupção com < 20 semanas ou < 500g
Abortamento precoce e tardio
Precoce: < 12 semanas
Tardio: > 12 semanas
Indicações de aborto legal
Risco de morte materna
Estupro (até 20 semanas)
Anencefalia (a partir de 12 semanas)
Causa mais comum de abortamento esporádico
Trissomias
Causa mais comum de abortamento esporádico
Trissomias
Causas de abortamento de repetição
Incompetência istmo-cervical
SAAF
Apresentação da incompetência istmo-cervical
Abortos cada vez mais precoces
História de parto prematuro
Dilatação indolor
Colo uterino curto
Conduta na incompetência istmo-cervical
Cerclagem uterina entre 12 e 16 semanas
Diagnóstico de SAAF
1 clinico + 1 laboratório (2x c/ intervalo de 2 semanas)
Critérios clínicos:
- Trombose
- Morbidade gestacional (≥ 3 abortos < 10 sem / ≥ 1 aborto > 10 sem / prematuro ≤ 34 sem)
Critérios laboratoriais:
- Anticardiolipina
- Anti-beta-2-glicoproteina
- Anticoagulante lupico
Conduta na gestante com SAAF
AAS + heparina
Apresentação clínica no abortamento incompleto
Sangramento
Colo aberto
AU < esperado para IG
Endométrio > 15 mm (restos)
Apresentação clínica no abortamento inevitável
Sangramento
Colo aberto
AU compatível com IG
Embrião presente
Apresentação clínica no abortamento infectado
Sangramento
Colo aberto
Odor fétido, febre e leucocitose
Conduta no abortamento com colo aberto
Esvaziamento
ATB se infectado
Apresentação clínica do abortamento completo
Sangramento
Colo fechado
AU < esperado para IG
Endométrio < 15 mm (vazio)
Apresentação clínica da ameaça de abortamento
Sangramento
Colo fechado
AU compatível com IG
Embrião vivo
Apresentação clínica no abortamento retido
Sangramento
Colo fechado
AU compatível ou < esperado para IG
Embrião morto
Conduta na ameaça de abortamento
Repouso relativo
Analgesia
Conduta no abortamento retido
Esvaziamento ou expectante
Técnicas de esvaziamento no aborto
≤ 12 semanas: AMIU ou curetagem
> 12 semanas sem feto: curetagem
> 12 semanas com feto: misoprostol ± curetagem
Doença trofoblástica gestacional benigna
Mola hidatiforme completa ou parcial
Doença trofoblástica gestacional maligna
Mola invasora
Coriocarcinoma
Tumor trofoblástico do sítio placentário
Mola hidatiforme completa
Somente genes paternos
Diploide (46XX ou 46YY)
Não há embrião
20% malignização
Mola hidatiforme parcial
Triploide (69XXY)
Presença de tecido fetal
5% malignização
Quadro clínico da mola hidatiforme
Sangramento com vesículas
AU > esperado para IG
Hiperêmese
Hipertireoidismo
Flocos de neve (USG)
Tratamento da mola hidatiforme
Esvaziamento + histopatológico
(considerar histerectomia se confirmado)
Controle de cura da mola hidatiforme
Contracepção (exceto DIU)
Beta-hCG semanal até 3 negativos, após mensal até 6 meses
Indicação de quimioterapia no acompanhamento de mola hidatiforme
Beta-hCG que:
Aumenta em 2 semanas
Faz platô por 3 semanas
Positivo até 6 meses
Metástase pulmonar
Localização mais comum de gravidez ectópica
Região ampular da trompa
Fatores de risco para gravidez ectópica
Cirurgia prévia em trompas
Ectópica prévia
DIP
DIU
Tabagismo
Quadro clínico da gravidez ectópica
Atraso menstrual
Dor abdominal
Sangramento
Útero vazio com beta-hCG > 1500
Indicação de conduta expectante na gravidez ectópica
Ectópica integra e beta-hCG declinante
Indicações de tratamento medicamentoso da gravidez ectópica
Metotrexate IM
Ectópica integra, sem BCF, < 3,5 cm e beta-hCG < 5000
Indicações de cirurgia conservadora na gravidez ectópica
Salpingostomia laparoscópica
Ectópica integra e desejo reprodutivo
Indicações de cirurgia radical na gravidez ectópica
Salpingectomia
Ectópica rota