Sangramento da 1° metade a gestação Flashcards

1
Q

Definição de prenhez ectopica

A

Implantação e desenvolvimento do ovo fora da cavidade uterina

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Q

Quadro clínico da prenhez ectopica

A

Agudo: hemorragia

Subagudo: perdas sanguíneas intermitentes, irregularidade, amenorreia

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3
Q

Formas clínicas da prenhez ectopica

A

Tubária, intersticial/cornual, ovariana, abdominal, ectopica combinada

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4
Q

Critérios de Spielgerberg para prenhez ovariana

A
  • Trompa do ovário acometido intacta
  • Saco gestacional implantado no ovário
  • Gravidez conectada ao útero por pedículo ovariano
  • Tecido ovariano em parede de saco gestacional
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5
Q

Diagnóstico de prenhez ectopica

A

Queixa de alteração menstrual
Sinais de hemorragia (Cullen)
Choque
Alterações da PA
Sinal de Laffon (dor abdominal que irradia para ombro)
Sinal de Prust (dor e abaulamento ao toque do fundo de saco de Douglas posterior)

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6
Q

Exames complementares para diagnóstico de prenhez ectopica

A

Bhcg > 1500
USG: ausência do saco gestacional
USG com dopplerfluxometria (pcts subagudas e estáveis)
Laparoscopia (exame de eleição)

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7
Q

Possíveis tratamentos da prenhez ectopica

A

Cirurgia conservadora
Cirurgia videolaparoscopica
Tto não cirúrgico: Metotrexate

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8
Q

Indicações para uso de metotrexate

A

Massa tumoral < 3,5cm, IG < 6 semanas e ausência de vitalidade embrionária

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9
Q

Conduta no pós operatório de prenhez ectopica

A

Dosagens de BHCG e abstinência sexual até 1° menstruação seguinte

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10
Q

Conceito de abortamento

A

Expulsão de feto com < 500mg (aprox 20-22 semanas)

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11
Q

Tipos de abortamento

A

Colo aberto: inevitável, incompleto e infectado

Colo fechado: ameaça, completo e retido

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12
Q

Características do abortamento espontâneo

A

Ocorre entre 4-20 semanas. Pode ter como causa anormalidades cromossômicas, SAF, fator hormonal, insuficiência do corpo lúteo, toxoplasmose, endométrio hostil e fatores relacionados a implantação

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13
Q

Características da ameaça de abortamento

A

Sangramento não importante, escuro em dedo de luva, colo fechado. Pode ter cólicas. Ausência de febre.

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14
Q

Conduta em uma ameaça de abortamento

A
  • Fazer USG ( normal ou presença de hematoma retrô coriônico pequeno)
  • Dosar BHCG
  • Indicar repouso relativo e proibir relação sexual
  • Antiespasmódico em casos de cólica
  • Progesterona natural em creme
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15
Q

Características do abortamento inevitável

A

Presença de cólica e sangramento, colo aberto.

USG com má formação do saco gestacional, hematoma retrô coriônico maior, saco gestacional com localização baixa

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16
Q

Conduta no abortamento inevitável

A

Precoce (até 12sem): ocitocina
Tardio (após 12sem): misoprostol, curetagem e avaliar necessidade de atb

17
Q

Características do abortamento completo

A

Até 8 semanas

Eliminação total do concepto, história de sangramento importante mas pouco no momento

Ausência de dor e febre, colo fechado

USG: útero vazio com endométrio fino/linear de 8-10mm

18
Q

Classificação do aborto complicado

A
  • Incompleto: presença de sangramento e cólica. Ausência de febre. Visualização de material ovular saindo pelo colo do útero no exame especular, colo aberto.
    USG: restos ovulares, endométrio espesso e heterogêneo

Infectado: pct febril, anêmica, hipotensão, com secreção purulenta de odor fétido

19
Q

Conduta no abortamento incompleto

A

Iniciar ocitocina e providenciar AMIU

20
Q

Tipos de abortamento infectado

A

T1: dor discreta, sem irritação peritoneal, pequena elevação térmica, hemorragia escassa

T2: dor constante de maior intensidade, temp >39, hemorragia de odor fétido, taquicardia, paresia e desidratação

T3: choque séptico com falência múltipla de órgãos, temperatura elevada, abdômen distendido, vômitos e olhos encovados

21
Q

Complicações do abortamento infectado

A

Endometrite/miometrite, perfuração uterina, necrose miometrial, obcesso tubo-ovariano, tromboflebite pélvica, infecção por anaerobios, coagulopatia e choque séptico

22
Q

Conduta no abortamento infectado

A
  • Internar pct, hidratar e iniciar profilaxia antitetânica
  • Ocitocina e misoprostol (esvaziar útero)
  • Imunoglobulina D se mulher Rh -
  • Antibioticoterapia: ampicilina + gentamicina + metronidazol
23
Q

Conduta de acordo com IG no aborto infectado

A

< 12 semanas: antibioticoterapia e depois de 6h esvaziar útero

> 12 semanas: misoprostol ou ocitocina e depois curetagem de revisão

24
Q

Indicações de laparotomia no abortamento complicado

A

Sinais de perfuração uterina, função renal ruim, plaquetopenia, suspeita de choque endotoxico, hiperbilirrubinemia

25
Q

Características do abortamento retido

A

Íntegro dentro do útero, colo fechado, sem vitalidade fetal.

USG: parada de evolução da gestação

Obs: dor e febre ausentes, exame especular sem alterações.

26
Q

Conduta no abortamento retido

A

Rastrear clamídia, gonorreia ou vaginose

Fazer imunoglobulina (Rh -)

Tratamento expectante por 2/3sem depois fazer misoprostol 4/4h até 3 doses + aspiração a vácuo ou curetagem.

27
Q

Características do abortamento habitual

A

3 ou mais interrupções sucessivas da gestação geralmente por incompetência istmo-cervical.

Abortamento indolor, tardio com mais de 13 semanas e feto nasce vivo.

28
Q

Diagnóstico de abortamento habitual

A

História, ex. físico, exames complementares (USG), detecção de anti coagulante lúpico, cardiolipina, IgG/IgM, cariótipo do casal. História de trombofilias ( fator V de Leiden, mutação protrombinica, deficiência de PTN, SAF, LES)

29
Q

Tratamento de abortamento habitual

A

Cerclagem do colo uterino
- eletiva: 12-14 sem
- terapêutica 16-23sem
- emergência/salvadora: perda fetal em colo < 25mm ( 14-24sem)