SACO Flashcards

1
Q

Abordagem comunitária

A

Conceito chave: importância das questões sociais e econômicas no processo saúde-doença. E a parceria com a comunidade no cuidado
Ferramenta da APS
Abrange desde territorialização, diagnóstico comunitário, atendimento domiciliar, e atividade de grupos, educação popular, vigilância em saúde, etc.
Diagnóstico comunitário: refeito a cada mês
Auxilia na prevenção, cura e reabilitação de doenças
Campo complexo

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2
Q

Ferramentas de abordagem comunitária

A
  1. Diagnóstico de saúde
    - territorialização
    - georreferenciamento de demandas da saúde da comunidade - mapa inteligente
    - análise da situação de saúde
  2. Ações coletivas de vigilância
    - busca ativa
    - investigação epidemiológica
    -campanha vacinação
    - bloqueio vacinal
    - isolamento social
  3. suporte ao cuidado
    - consultório de rua
  4. Cuidados domiciliares
    - visita, atendimento, internação domiciliar
    - urgência e emergência
  5. trabalhos com grupos comunitários
    - grupos de educação em saúde
    - grupos de terapia comunitária
    - atividades específicas
  6. Acolhimento
  7. Participação local da comunidade
    conselhos locais de saúde
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3
Q

território

A

Local onde se dá a relação entre as pessoas, local dinâmico e privilegiado
Heterogêneos
Segregação espacial, desigualdade
Pouca capacidade de mudar sua condição social.

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4
Q

Territorialização

A

pressuposto básico para ESF
limita, reconhecimento do ambiente, estabelecimento de relações horizontais com outros serviços adjacentes
base para ação de vigilância
classes: moradia, microárea (subdivisão do territorio-área, área de atuação do ACS) e área
Dados: ficha A do SIAB, E-SUS, IBGE, SINAN, Campo Grande é o SISGRAN

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5
Q

Educação popular

A

algum tema: iniciar como uma pergunta
empoderamento da população
PNEPS-SUS: política nacional
Grupos: aberto x fechado, artesanato, terapêutico, referencial teórico
Recomendações: 3-15 pessoas. 30-60min

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6
Q

Cuidado domiciliar

A

visita domiciliar: reconhecer fragilidade, riscos
cuidados preventivos, terapêuticos, reabilitadores e paliativos, incluindo o cuidado dos cuidadores
Escala Savassi e Coelho: classifica quem vai ser visitado

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7
Q

definição epidemiologia

A

estudo da ocorrência e distribuição de estados ou eventos relacionados À saúde em populações específicas, incluindo o estudo de determinantes que influenciam estes estados e a aplicação deste conhecimento no controle dos problemas de saúde.

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8
Q

Indicadores de saúde mais importantes e motivo

A

Coeficiente de mortalidade infantil = número de óbitos em crianças <1 ano/ nascidos vivos
- diarreia: saneamento
- pre natal risco habitual: APS
- puericultura
- adesão pre-natal: escolaridade
- acesso a UBS: renda
Razão de mortalidade materna = número de óbitos em mulheres com ciclo gravidico / nascidos vivos
- avalia serviços de alta e média complexidade

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9
Q

programa previne brasil - pagamento por desempenho / indicadores

A

municípios recebem uma bolsa se atingirem as metas dos indicadores
7 indicadores
proporção de gestante com 6 consultas de pre natal com a primeira consulta até 12 semana: 45%
proporção de gestantes com realização de exames para sífilis e HIV: 60%
Proporção de gestantes com atendimento odontológico realizado: 60%
Proporção de mulheres com coleta de citopatológico na APS: 40%
Proporção de crianças de 1 ano de idade vacinadas na APS contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, haemophilus, poliomielite: 95%
Proporção de pessoas com hipertensão com consultas e pressão arterial aferida no semestre: 50%
Proporção de pessoas com diabetes com consulta e hemoglobina glicada solicitada no semestre: 50%

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10
Q

monitorização de óbitos

A

declaração de óbito (Vias: SESAU - sistema de informação sobre mortalidade que vai para DATASUS/ Estabelecimento UPA/Hospital / Cartório - certidão de óbito)

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11
Q

monitorização de nascimentos

A

Declaração de Nascido Vivo - médico e enfermeiro. Três vias: SESAU, maternidade e cartório

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12
Q

Monitorização de doenças

A

Ficha de notificação: via única -> SESAU -> SINAN
lista de doenças que tem que notificar vem aumentando desde 1975
SET 2024: cancer relacionado ao trabalho, dermatose ocupacional, disturbio de voz relacionado ao trabalho, Hep B em gestante, LER/DORT, PAIR, pneumoconiose relacionado ao trabalho, transtornos mentais relacionados ao trabalho
Notificar SUSPEITA, não precisa confirmar ainda

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13
Q

Agravos de notificação - doenças que tem vacina

A

é mel na chupeta: BOTULISMO
(todas menos rotavirus, pneumococo, caxumba e hpv)
semanal: TB e hepatites virais
difteria, tetano, coqueluche, H. influenzae, polio, CÓLERA
meningites, covid-19
febre amarela
sarampo, rubeola, varicela grave

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14
Q

notificação de agravos : mosquitos

A

chikungunya, dengue, zika, malária, leishmaniose
todos semanais
Imediato
- morte por dengue zika chyk
- chikungunya onde não é endemico
- zika: gestante
- malária fora da região amazônica

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15
Q

notificação de agravos - Animais

A
  • chagas: agudo imediato, cronico semanal
  • acidente animal peçonhento ou possivelmente com raiva: imediato
  • esquistossomose, toxoplasma: semanal
  • febre tifoide: imediato
  • creutzfeld-jakob: semanal
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16
Q

notificação de agravos - acidentes de trabalho

A

Acidente de trabalho
- imediato: grave ou fatal ou com criança e adolescnte
- semanal: biologico
- demais: apenas com unidade sentinela

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17
Q

notificação de agravos - violencia e terrorismo

A

semanal: domestica e outras
imediato: suicidio ou sexual
terrorismo: imeiato - antraz, tularemia, varíola

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18
Q

notificação de agravos - DST e intoxicações exógenas

A

HIV e Sífilis SEMPRE SEMANAL
Intoxicações: semanal - gases toxicos, metais pesados, agrotoxicos

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19
Q

notificação de agravos - Outros

A

Hanseniase (semanal) + Leptospirose (imediato) = Hantaviroses
- ebola, peste, febre do nilo ocidental, febre maculosa, sd paralisia flacida aguda
ÓBITOS: infantil e materno
Evento de saúde pública que constitua ameaça a saúde

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20
Q

prevalencia x incidencia

A

Prevalência
- n total de casos
- recorte em um momento
- influenciado pela incidencia, imigração, diagnóstico, controle
Incidência
- casos novos
- determinar intervalo de tempo e população

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21
Q

letalidade x mortalidade

A

letalidade: mortes/ doentes
mortalidade: mortes/ população

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22
Q

coeficiente x indice

A

coeficiente: variável do nominador e denominador são diferentes
indice: variável do nominador e denominador são iguais

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23
Q

coeficiente de mortalidade materna

A

= óbitos causa materna/ nascidos vivos
- materna: gestação até 42 dias do puerperio
- tardia: 42 dias a 1 ano

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24
Q

coeficiente de mortalidade infantil

A

= n obitos <1 ano/ nascidos vivos
Neonatal: até 27 dias
- tardia: 7 a 27 dias
- pós neonatal: >27 dias

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25
Q

índice de envelhecimento

A

POP >=60 anos/ POP <15 anos

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26
Q

indice razaão de anos ou dependencia

A

população <14 anos ou >60 / população 15- 59 anos

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27
Q

índice de swaroop e uemura ou razão de mortalidade porporcional

A

mortalidade >=50 anos/ mortalidade geral

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28
Q

transição demografica

A

demografica: expectativa de vida
epidemiologica: indicadores
- aumentando: DCNT, causas ext, saneamento
- diminuindo: mortalidade materna, infantil, natalidade

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29
Q

curvas de nelson moraes

A

Tipo IV - nivel saúde elevado : baixa mortalidade, pico > 50 anos
Tipo III - nivel de saude moderado: tem m infantil, porem pico >50 anos
Tipo II - nivel de saude baixo: alta mortalidade infantil, não chegam aos 50 anos
Tipo I - nivel de saude muito baixo: alta mortalidade infantil, pico em adultos jovens (guerra)

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30
Q

principais causas de mortalidade

A

GERAL: 1. DCV 2. neoplasias 3. resp
Homens: 1. DCV 2. neoplasias 3. Causas externas

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31
Q

mortalidade infantil no brasil

A

em torno de 12,5 obitos a cada mil nascidos vivos

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32
Q

densidade de incidencia

A

Mede a ocorrência de novos casos por unidade de tempo em uma população, considerando o tempo em risco de cada indivíduo
É apropriada para populações dinâmicas

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33
Q

near miss materno

A

mulheres apresentam complicações potencialmente letais durante a gravidez, o parto ou o puerpério
melhor dado que mortalidade materna
maior público e informaçoes mais fidedignas

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34
Q

histórico APS

A

1920 inglaterra: Relatório Dawson -
1978 Conferencia Internacional sobre Cuidados Primários em Saúde: Declaração de Alma Ata -
1980 Atenção Primária Seletiva: Fundação Rockfeller e Banco Mundial -
2002 Barbara Starfield: Atributos da APS
2005 OPAS/ OMS: Atenção Primária Renovada - resgate do modelo inicial

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35
Q

Relatório Dawson

A

centros primários presentes em todos pequenos territórios (REGIONALIZAÇÃO) atendendo grande parte das demandas (INTEGRALIDADE), mesmo se referenciado para outros niveis de atenção

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36
Q

Declaração de Alma Ata

A

Conferencia Internacional sobre Cuidados Primários em Saúde: Declaração de Alma Ata - foi bom para paises ricos, que precisavam diminuir custos, e países pobres, para ampliar o acesso
Conceitos: 1. Serviços locais de saúde 2. Atrelados a necessidade 3. Interdisciplinar 4. Participação social

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37
Q

1980 Atenção Primária Seletiva

A

Fundação Rockfeller e Banco Mundial - retrocesso, porque era muito pautada em doenças infecciosas e parasitárias, focalizada, sem conhecer necessidades da população

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38
Q

1980 Atenção Primária Seletiva

A

Fundação Rockfeller e Banco Mundial - retrocesso, porque era muito pautada em doenças infecciosas e parasitárias, focalizada, sem conhecer necessidades da população

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39
Q

sistemas de saúdes fragmentado x em rede

A
  • organizados de forma fragmentado/ hierarquia (hospitalocentrica, reativa) x
  • Em Rede (noção horizontal, todos pontos conectados, APS como central, proativa e contínua)
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40
Q

histórico da APS no Brasil

A
  • SESP 1940: serviços sociais a saude publica
  • PIASS 1970: centros comunitários
  • Programa de Agentes de Saúde 1987: acompanhamento de gestantes e crianças para acompanhar desnutrição - foi muito bom, melhorou mortalidade
  • Criação do SUS 1990: Para Toda a população Brasileira
  • PACS: Programa de Agentes Comunitários do SUS
  • PSF 1994: Retorno da medicina de família no Brasil - maior politica de saude no Brasil
    -2006 PNAB/ 2011/ 2017
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41
Q

PSF no SUS

A

Primeiro momento: fase de formulação e implantação. Posição marginal . Interior e periferias
Segundo momento: reorientação do modelo de atenção. Todos os grupos brasileiros
Passa a se chamar ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA (para não ser um programa pontual)

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42
Q

PNAB

A

Politica Nacional de Atenção Básica
Territorio adstrito
Acesso universal
Adscrever os usuários
Coordenador a integralidade
Estimular a participação dos usuários

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43
Q

Equipes ESF

A

multiprofissional: Médico, Enfermeiro, Tec de enfermagem. 6 ACS
ACS: Até12 por equipe. Até 750 pessoas por ACS
Cada equipe com ate 3500 pessoas
Equipe de saúde bucal
Carga horaria 40h/semana

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44
Q

Novas modelagens de equipe e ampliação do acesso

A
  • Consultórios de rua: população que vive em rua - NASF, CAPS
  • Populações Ribeirinhas: Pantanal MS e Amazonia legal - ESF ribeirinhas e ESF fluviais. Microscopista em áreas endêmicas
  • Melhor em casa: parece a visita domiciliar
  • Saúde na escola: ações, acompanhamentos, alimentação
  • Academias de saúde: equipamentos, profissionais qualificados, educadro físico
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45
Q

desafios da atenção primária

A
  1. Estrutura: 2013 maioria das ubs era fora do padrão da PNAB - requalificação. Hoje estão todas ok
  2. Recursos humanos: baixa valorização, poucos médicos especialistas, educação
  3. Financiamento: subfinanciamento. PNAB 2011 ampliou e revisou o financiamento da AB. Antes valor repassado por habitante, hoje pelo numero de pessoas cadastradas. Programa Previne Brasil - incentivo para indicadores.
  4. Resolutividade: não alcança os 80-90% de resolutividade. Alternativas: NASF (pediatra, GO, cardiologista, psiquiatra, psicólogo, assistente social, fisioterapeuta)
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46
Q

Nova PNAB 2017

A

UBS substituida por UBSF: agora com acompanhamento longitudinal, unidade proativa, promoção, prevenção. Porém elas são mais caras
- Financiamento federal de outras modalidades de atenção básica como UBS ( mais baratas)
- Financiamento por paciente cadastrado
- Definição do número de ACS: pode ser reduzido
- Territorialidade: se o paciente quiser ser atendido em qualquer unidade, ele pode

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47
Q

atributos da APS

A

ESSENCIAIS
Acesso
Longitudinalidade
Coordenação
Integralidade
DERIVADOS
Orientação Familiar
Orientação comunitária
Competencia cultural

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48
Q

atributo do acesso

A

Acessibilidade (ato de chegar): componente geográfico - rampas, horários ampliados, contatos telefonicos
ato de efetivamente ser atendido: componente sócio-organizacional
Acolhimento

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49
Q

atribuito da longitudinalidade

A

Fonte contínua de atenção. Laços interpessoais
Problema de rotatividade - criação de vínculo de confiança
Prontuários bem preenchidos
Busca ativa de faltosos

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50
Q

atributo da integralidade

A

Olhar ampliado do paciente
Sistema de saúde - referenciado
Todas as etapas do cuidade: promoção, prevenção, tratamento
Resolutividade: pequenas cirurgias, medicamentos

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51
Q

atributo da coordenação

A

Capacidade de integrar todo o cuidado - Referenciar - diferentes níveis de atenção
Acompanhamento do paciente mesmo após referenciar
Informação é imprecindivel
Protocolos para respaldar os encaminhamentos

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52
Q

orientação familiar

A

genograma, APGAR familiar, ecomapa
visitas domiciliares
prontuários de família

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53
Q

orientação comunitária

A

diagnóstico comunitário / territorial
pré natal, HIPERDIA, saúde mental,
conselhos locais de saúde

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54
Q

competencia cultural

A

adaptação do profissional e dos serviços de saúde para facilitar a relação
uso de linguagem adequada, não ter pré concepções
ex: comunidade indígena

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55
Q

saude na republica velha

A

medicina liberal + santas casas
aglomeração urbana
1904: Revolta da Vacina - varíola
1923: Lei Eloy Chaves - Caixas de aposentadorias e pensões
- início da previdencia social

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56
Q

saude na era vargas

A

categorias de trabalhadores
centralismo do Estado
1950: Ministerio da Saúde

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57
Q

Saúde na ditadura militar

A

INPS - instituto nacional de previdencia social
- um para todos
- setor privado; fraudes
INAMPS - 1977- INSTITUTO NACIONAL DE ASSISTENCIA MÉDCIA E PREVIDENCIA SOCIAL
- setor privado vendia pacotes de serviço
- pouco fiscalizado, fraudulento

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58
Q

reforma sanitaria

A

1970 - popular e plural
mudar modelo assitencial para universal, descentralizado, preventivo, com participação social

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59
Q

VIII conferencia nacional de saúde

A

novo modelo de saude
direito do cidadao, financiamento social

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60
Q

Constituiçao 1988

A

saúde como direito social e dever do estado
bateu martelo que SUS deveria existir

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61
Q

LEI 8080

A

Principios doutrinarios do SUS
Principios Organizativos - Diretrizes
Legislação sobre setor privado

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62
Q

Principios doutrinarios do SUS

A

Universalidade
Equidade
Integralidade

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63
Q

DIRETRIZES do SUS - principios organizativos do SUS

A

Hierarquização
descentralização - gestao
regionalização - financeira
participação comunitaria
igualdade
autonomia

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64
Q

legislação sobre setor privado

A

Saude suplementar: privados, Agencia nacional de saude suplementar
Saude Complementar: setores privados usados para o SUS
- tem que respeitar as leis do SUS

65
Q

competencias da saude

A

Uniao: define/ regiao fronteiras
Estado: coordena
Municipio: executa

66
Q

LEI 8142

A

sobre participação comunitária e financiamento

67
Q

Conselhos de Saúde

A

reuniões mensais
minimo 50% usuarios
dia a dia, controle da execução de politicas
Conselho Naciona = CONASS (estadual) + CONASEMS (municipal)

68
Q

Conferencias de Saúde

A

a cada 4 anos, 50% usuarios
avaliam e formulam politicas de saúde
convocados pelo poder executivo, extraordinariamente pelos conselhos

69
Q

Fundo Nacional de Saúde

A

repasse regular e automatico pra fundo estadual e municipal
deve ter
- fundo de saude
- conselhos de saude
- planos de saude
- relatorios da gestao

70
Q

UBS x USF

A

UBS: não tem população adscrita
- equipe medico, enf, tec
USF: tem população adscrita
- equipe medico, enf, tec, ACS
- dentista não é obrigatorio

71
Q

NASF

A

nucleo ampliado s f
não tem unidade física: usa da UBS
não tem livre acesso - é apoio matricial
outros profissionais:
- clinico assistencial
- técnico pedagogico
2020: Previne brasil revoga financiamento NASF

72
Q

eMULTI

A

2023 - equipe multi
diretrizes do sus, ações NASF
conjunto fixo e variavel de profissionais
priorização de cadastramento conforme IVS (indice vulnerabilidade social)
pagamento por desempenho

73
Q

tipos de equipe eMULTI

A

Ampliada: 300h semanais/ 10-12 equipes/ 36mil reais
Complementar: 200h semanais/ 5-9 equipes/ 24mil reais
Estratégica: 100h semanais/ 1-4 equipes vinculadas/ 12 mil reais

74
Q

pagamento por desempenho - eMULTI

A
  • percentual de solicitações respondidas em 72h
  • satisfação da pessoa atendida
  • resolução de ações interporfissionais
  • quantidade de ações realizadas
  • percentual de atendimentos remotos
75
Q

4 pilares do previne brasil

A
  • capitação ponderada
  • pagamento por desempenho
  • açoes estrategicas
  • incentivo com base no criterio populacional
76
Q

Previne Brasil - captação ponderada

A

paga conforme pessoas cadastradas na equipe
ponderação
- vulnerabilidade social (bolsa)
- perfil demogarfico( kids e idoso)
- classificação geografica: urbano/ rural/ rural remoto

77
Q

Previne brasil - ações estratégicas

A

paga conforme as ações que vc adere
- Saúde na Hora (horario estendido)
- Equipe saude bucal
- consultorio na rua
- UNidade saude fluvial
- Atenção prisional
- Programa saude na escola
- Informatização da equipe
proviemento de profissionais

78
Q

Previne Brasil - incentivo conforme base populacional

A

além das pessoas cadastradas, há um pagamento de 5,95 por habitante conforme estimativa mais recente IBGE

79
Q

principios politica nacional humanização

A

Transversalidade: deve estar incluida em todas outras politicas
Indissociabilidade entre atenção e gestão: retroalimentação
Protagonismo, corresponsabilidade e autonomia dos sujeitos e coletividades

80
Q

diretrizes politica nacional de humanização

A
  • Clínica Ampliada: complexidade do processo saúde-doença como um só
  • Acolhimento
  • Ambiencia: espaço físico
  • Gestão compartilhada
  • Valorização do trabalhador
  • Defesa dos direitos do usuário
81
Q

Reforma psiquiatrica

A

mudança da lógica excludente sem tratamento -> inclusão, garantia de direitos
não foi feita só por psiquiatras, foi um movimento popular
- desospitalização
- reinserção social e familiar

82
Q

RAPS

A

REDE ATENÇÃO PSICO SOCIAL
CAPS:
- 1: ate 50 mil (não psiquiatra)
- 2: 50-200 mil (psiquaitra)
- 3: >20 mil (2 psiquiatras + noturno)
- 4: cracolandia
- AD: alcool e dorgas
- i: infantojuvenil
PSF: programa de volta para casa
Residencias Terapeuticas
Hospital geral

83
Q

Politica Naciona de Promoçao a Saúde

A

Aspectos teoricos
- mudança cultural: dx transmissiveis -> MEV
- determinantes sociais
- diversidade, saberes populares
Aspectos Práticos
- Atenção primaria a saude
- Territorialização
- Participação social e cultural

84
Q

Determinantes e condicionantes - politica nacional de promoção a saude

A

Qualquer coisa que influencia a saude: atv fisica, educação, fome, violencia, agua, etilismo, envelhecimento, alimentação, deseprego, habitação, tabagismo, saneamento
INTERSETORIALIDADE: trabalhar com outros setores para atuar nos determinantes

85
Q

Programa Mais Médicos

A
  • Eixo educacional: expansão numero de vagas graduação/ residencia/ novo curriculo
  • Eixo provimento emergencial: contratação emergencial de médicos (NO/NE)
  • Eixo estruturação de serviços básicos: resolutividade da APS
    Efeitos: novos cursos de medicina, novos parametros para formação médica
86
Q

Mais médicos 2023

A

continuam os mesmos eixos
médicos intercambistas: basileiros > brasileiros no exterior > estrangeiros
- dispensa revalida nos primeiros 4 anos
Indenização de 20% do valor recebido ao final de 4 anos
MFC: indenização de saldo devedor do FIES

87
Q

fontes de recursos SUS

A

CPMF: imposto sob transações financeiras (extinto)
COFINS: imposto sob faturamento das empresas
CSLL: imposto sob lucro líquido das empresas
seguridade social

88
Q

movimentação fundo a fundo SUS

A

fundo nacional de saúde -> fundo estadual -> fundo municipal> serviço para população
forma regular e automática (lei 8080 e 8142)
politica de estado, não de governo

89
Q

lei 141 (2012) - financeamento SUS

A

vem da EC29/2000
União investe igual ano anterior + variação PIB
Estados: 12% da arrecadação
Municipios: 15% da arrecadação
não são despesas com saúde: aposentadoria, saneamento, limpeza, infraestrutura, preservação meio ambiente
VALORES NEOLIBERAIS

90
Q

bloco custos/ manutenção SUS

A
  • mantenção de ações e serviços
  • funcionamento de orgãos e estabelecimentos
    vedado: servidores, gratificações, obras, assessoria, consultorias,
91
Q

bloco de investimento/ estruturação do SUS

A
  • aquisição de equipamentos
  • obras de construção e reforma
    vedado: órgãos e unidades voltados para atividades administrativas
92
Q

EC95/2016

A

união = ano anterior + variação do IPCA (não é mais PIb)
95>29 e IPCA>PIB

93
Q

saúde suplementar

A

ANS (agencia nacional saude suplementar)
diferente de complementar
- prioridade: filantropico > sem fins lucrativos > com fins lucrativos
conflito de interesse: isenção fiscal
o SUS é mais eficiente que setor privado

94
Q

setor privado e ressarcimento

A

gasto público com plano de saúde para servidores
- subfinanceamento cronico
- desproporção gasto-cobertura
ressarcimento procediemntos cobertos: quando usa SUS, ANS pede ressarciemnto

95
Q

ANS

A

define o rol de procedimentos e serviços essenciais
define o conceito de doenças e lesões preexistentes
vigia serviços e cobra ressarciemento

96
Q

NOB 91

A

implantação SUS + CENTRALIZAÇÃO na esfera federal + muncipios só prestadores
120 dias para criaçaão de fundos de saude

97
Q

NOB93

A

regula descentralização e
COMISSÕES INTERGESTORAS tripartite e bipartite

98
Q

NOB96

A

consolida municipio como gestor - MUNICIPALIZAÇÃO
gestão plena: prestador de serviço ou atenção basica ou sistema municipal
Incentivo ao PSF: programação pactuada e integrada (PPI)
Institui Piso de Atenção Básica

99
Q

NOAS

A

normas operacionais de assistencia a saude
2001: concluir descentralização
2002: regionalização

100
Q

Pacto em defesa do SUS - 2006

A

mobilizaçao social + divulgar carta dos direitos dos usuarios do SUS

101
Q

pacto de gestão do SUS

A

desburocratização
estruturar regiões sanitárias
organização*

102
Q

pacto pela vida _ 2006

A

PRIORIDADES
- saude do idoso
- CA colo utero e mama
- mortalidade infantil e materna
- doenças emergentes e endemias

103
Q

pacto pela vida - 2008

A

PRIORIDADES
- trabalhador
- saude homem
- PCD
- saude mental
- violencia

104
Q

modelo bismarckiano x beveredgiano de financiamento saúde

A

Bismarkiano: serviço oferecido por seguradoras privadas, trabalhadores pagam taxas para terem acesso ao serviço, exemplo Alemanha
Belveredgiano: financiamento público através de impostos, mas os serviços podem ser públicos ou privados

105
Q

riscos ocupacionais

A

Físico: ruidos, temperaturas, radiação
Biológico: exposição continua a MO
Químico: gases tóxicos, alérgenos, agrtóxicos
Ergonômico: posições, pesos, jornadas exaustivas
Mecânico: risco de acidentes, inclusive com material biológico

106
Q

critérios de schilling

A

I- Trabalho como causa necessária ( acidentes de trabalho, pneumoconiose)
II - trabalho como fator contribuinte ( cancer, varizes, osteoarticulares)
III - trabalho como provocador ou agravador Ja tinha antes (asma, dermatite, doença mental)

107
Q

acidente de trabalho definição

A

doenças, lesão ou morte por conta do trabalho

108
Q

tipos de acidentes de trabalho

A

Típico: direto, lesão
Doença do trabalho: doença que tem a ver com condições de trabalho
Doença profissional: diretamente relacionado a atividade realizada

109
Q

Acidente de trajeto do trabalho

A

deixou de ser na teoria, mas na pratica e nas provas ainda é
- considerar tempo de deslocamento
- local no percurso natural

110
Q

nexo tecnico acidente de trabalh

A

CAUSALIDADE
- Individual: consegue ser visto
- Epidemiologico: associação estatística
- Do trabalho: descrito em docuemnto 1999

111
Q

comunicação do acidente de trabalho - CAT

A

deve ser pela empresa
emitida até 1 dia útil do acidente

112
Q

comunicação de acidente de trabalho pelo medico

A

Relatório e atestado médico
RAAT(Relatorio de atendimento)
Notificação compulsória
- criança, adolescente
- grave/fatal
- material biológico

113
Q

DORT/LER

A

Doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho
dor cronica, parestesia, fadiga, (MMSS)
piora progressiva e pode causar incapacidades
tto: fisioterapia, afastamento, repouso de 10min a cada 1 h trabalhada

114
Q

PAIR

A

Redução gradual e bilateral, permanente,
irreversivel
perda neurossensorial, altas frequencias
padrão decescente na audiometria
TTO: afastamento

115
Q

intoxicações trabalho - sindrome colinergica

A

organofosforados: rural
carbamatos: urbano
diarreia, sialorreia, miose, sudorese, tosse
TTO: Atropina

116
Q

pneumoconiose

A

fibrose intersticial causada pela reação do organismo à presença de poeiras
Silicose (SIMA)
aBestose (Bases)

117
Q

Silicose

A

Particulas de silica (vidro, ceramica, mineração)
dispneia progressivaD
Dx: clinica ocupacional + Raio X com opacidades micronodulares em ápice (Sima)
tto: afastar

118
Q

Asbestose

A

Amianto: mineração, cimento, tecelagem de fibras, pastilhas de freio
Pode causar Mesotelioma de pleura
RX: fibrose intersticial irregular em Bases
tto: afastar

119
Q

indice de vulnerabilidade social

A

16 elementos, 3 subindices
- OVS estrutura urbanaa
- IVS capital humano
- IVS renda e trabalho
vai de 0 (muito baixo) a 1 (muito alta)

120
Q

assistencia social no brasil

A

1988: politica federal
1993: LOAS - Lei organica de assistencia social
2003: PNAS
2011: Sistema unico de assistencia socialq

121
Q

vulnerabilidade juvenil

A

violencia, drogas, causas externas
violencia: 1. sexual 2. psicologico 3. fisico
alta incidencia IST
consumo alcoolico em binge

122
Q

vulnerabilidade da mulher historia

A

1980: oitava conferencia nacional de saude (gravidico-puerperal)
1984: PNISM
2004: PNISM genero, promoção a saude, direitos reprodutivos

123
Q

vulnerabilidade da mulher

A

violencia domestica
fisico: contusão, edema, dor cronica, sintomas GI, lacerações, escoriações
sexuais: dor pelvica, complicações gestacionais
mental: abuso alcool e drogas, depressão, ansiedade, transtornos alimentares, sono

124
Q

vulnerabilidade dos idosos

A

1999: Politica nacional d saude idoso
doenças cronicas 66% idosos
limitações: 1. visuais 2. motor 3. auditivo 4. cognitivo

125
Q

vulnerabilidade população rua

A

hoemns negros
desemprego, conflitos familiares, drogas
2009: politica nacional
2011: manual de cuidados
2013: plano operativo - educação permanente em saude
- para eles nao precisa de comprovante de endereço

126
Q

vulnerabilidade população campos e floresta

A

limitação acesso
saneamento: alta mortalidade infantil
2011: politica nacional
riscos: agrotoxicos, violencia, dx ocupacionais

127
Q

auxilio doença

A

todos os segurados INSS
perda de capacidade de trabalho temporária
1-15º dia: empresa paga (exceto autonomos que é o INSS)
>16º dia: INSS
perde beneficio quando se recupera

128
Q

aposentadoria por invalidez

A

todos os segurados
pode ser proveniente do auxilio-doença ou não
incapacidade Permanente
se ver que trabalha - perde o beneficio

129
Q

auxilio acidente

A

somente CLT
sequela ou incapacidade por acidente de trabalho
carater indenizatório: reabilitação ou outra função não fadz perder o benefício

130
Q

passo a passo estudos epidemiológicos

A

1- visão geral
2- identificar variaveis dependentes e independentes
3- caracterisiticas do estudo
- descritivo x analitico
- observacional x intervencional
- longitudinal: prospectivo x retrospectivo
4- eliminar alternativas

131
Q

estudos transversais

A

análise de dados de um mesmo momento
não estabelecem causalidade, estabelecem associações
dá pra fazer razão de prevalencia
Odds-ratio

132
Q

estudos agregados

A

não é individual
taxas, dados populacionais, coeficientes
numero de internamentos
gera hipóteses para fazer estudos individuais
pode ser sinonimo de ecológico

133
Q

tipos de estudos agregados

A

Observacionais + transversais = ecológico
observacional + longitudinal = série temporal
intervenção + longitudinal = ensaio comunitário

134
Q

falácia ecológica

A

tirar conclusões individuais com estudos ecológicos
erro estatístico
não pode gerar causalidade

135
Q

estudo coorte

A

presente -> futuro
seleciona pelo fator de risco: divide entre expostos / não expostos
acompanha lado a lado
bom para fatores de risco raro
determina risco

136
Q

caso controle

A

presente -> passado
seleciona pelo desfecho: divide entre doentes/ não doentes
avalia se tinham fator de risco
desfecho raro
estima risco
viés de memória

137
Q

coorte histórica

A

passado -> presente
seleciona pelo fator de risco, porém no passado
avalia desfecho no presente
não acompanha lado a lado

138
Q

risco relativo - RR

A

RR = incidencia expostos/ incidencia nao expostos
RR> 1 fator de risco
RR = 1 sem associação
RR<1 fator de proteção
————————————-
IC=95% (X-Y)
se um valor entre X e Y for igual a 1: aquele resultado não há significado estatístico

139
Q

odds ratio

A

razão de chances
OR = doentes expostas x N doentes N expostas / doentes N expostos x N doentes N expostos
mais comum em caso controle

140
Q

ensaio clínico

A

melhor para protocolos
estudo individual, de intervenção, analítico, longitudinal

141
Q

fases do ensaio clínico

A

1: testar segurança - poucos, individuos saudaveis
2: avalia dose efeito - poucos, doentes
3: avalia eficácia - larga escala, doentes
4: avalia efetividade - após aprovação

142
Q

redução do risco relativo RRR

A

RRR = 1 - RR
mostra que reduziu em X % o desfecho
é igual a eficácia

143
Q

redução absoluta do risco - RAR

A

mostra o que efetivamente reduziu como um todo
RAR = INE - IE

144
Q

numero necessário ao tratamento

A

se no grupo controle, de 10 doentes 5 melhoram sem intervenção
e no grupo intervenção, de 10 doentes 7 melhoram com intervenção
efetivamente 2 melhoram com intervenção
NNT: numero necessario ao tratamento
NNT = 1/ RAR

145
Q

numero necessario para causar dano

A

quantos precisa tratar para ter efeito colateral
se maior que NNT, prejuízo > beneficio

146
Q

vies de seleção

A

amostra errada
ex: comum em caso-controle - seleciona pacientes já graves em hospital

147
Q

vies de informação

A

ex: de recordação -
ex: análise da pergunta

148
Q

fator de confusão

A

associada com exposição e associada com desfecho
não está no caminho causa entre exposição e desfecho
ex: café/ cigarro -> ca pulmão

149
Q

estrategias para reduzir vieses

A
  • fator de confusão: pareamenot/ emparelhamento (participantes em pares)
  • vieses de informação: simples cego, duplo cego, triplo cego
  • vieses de seleção: aleatorização, randomização
150
Q

análise por intenção de tratar x por protocolo

A

por inteção de tratar: mantém grupos mesmo se saiu
por protocolo: retira pessoas que saíram do estudo

151
Q

crossover no estudo

A

paciente trocam de grupo durante o estudo
cada um é seu próprio controle’

152
Q

historia natural das doenças e níveis de prevenção - Modelo de Leavell e Clark

A
  • pré patogênese: suceptível
    (PRIMÁRIA)
    Patogênese
  • subclínica
  • manifesta
    (SECUNDÁRIA)
  • avanço
153
Q

prevenção primária

A

Doença ainda não existe
Promoção de saúde
- MEV
Prevenção específica
- problema específico
EX: vacinação

154
Q

prevenção secundária

A

Doença já existe, mas não avançou
Diagnóstico precoce
- doenças subclínicas
Rastreamento
evitar o avanço da doença

155
Q

prevenção terciária

A

doença já avançada, evitar complicações
Ex: IAM evitar IC; fisioterapia pós AVC
Foco em reabilitação recuperação

156
Q

prevenção quarternária

A

proteger de exames desnecessárias
Intervenção excessiva!
transformar o fisiológico em patológico
Ex: ortotanasia, cuidados paliativos, revisar medicamentos em uso, evitar medicamentos

157
Q

prevenção primordial

A

evitar surgimento de fatores de risco

158
Q

prevenção quinquenaria

A

cuidar dos profissionais