PEDIATRIA Flashcards

1
Q

Resfriado comum

A

8-10 IVAS ano
rinovirus, influenza, VSR, adenovirus
transmissao contato

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

clinica resfriado comum

A

febre (1 a 3 dias)
cefaleia
mialgia
sintomas nasais: congestao, espirros, coriza (hialina -> purulenta-> hialina)
- resolve espontaneamente em 10 dias
tosse (seca -> produtiva -> seca)
- resolve em ate 15 dias

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

tratamento resfriado comum

A

antitermicos
inalação e lavagem nasal
não usar: antihistaminico, decongestionantes (não usar de jeito nenhum), antitussigenos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

intoxicação nafazolina

A

descongestionantes
triade bradicardia, hipotermia, sonolencia
tto: soro fisiológico,
atropina para reverter bradicardia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

sindrome CRUPE

A

obstrução VAS
estridor inspiratório
laringite: rouquidão, tosse ladrante
etiologia: laringotraqueite viral (90%) pelo parainfluenza
- laringite estridulosa
- traqueite bacteriana (mal estado geral)
- supraglotite (mal estado geral)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

laringite estridulosa

A

meninos 1-3 a
antecedente atopia
inicio subito (noite)
- estridor
- tosse metalica
- resolução espontanea

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

traqueite bacteriana

A

CRUPE membranoso
meninos <6 anos
S. aureus
membranas aderentes -> obstrução VA
toxemia: febre, estridor, insuficiencia respiatoria, exsudato purulento

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

conduta traqueíte bacteriana

A

UTI
entubação
atb EV: oxacicilina, ceftriaxona

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

supraglotite

A

2-7 anos
H influenzae b: incidencia caiu com vacinação
ou S. pyogenes e S.auerus
toxemia: mal estado, febre, disfagia, engasgo, insuficiencia respiratoria, posição de tripé
raio x: epiglote em dedo de luva

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

conduta supraglotite

A

UTI
intubar
atb EV

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

sindrome gripal

A

influenza (H1N1, H3N2), B)
transmissao: respiratoria, contato
definição: quadro respiratorio agudo com minimo 2 desses sintomas:
- febre
- calafrios
- dor de garganta
- cefaleia
- tosse
- coriza
- disturbios olfatorios
- disturbios gustativos
- obstrução nasal (crianças)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

SRAG

A

sindrome gripal + 1 sinal de maior gravidade:
- dispneia ou desconforto respiratorio
- pressao persistente no torax
- sato2 <95%
- cianose
(crianças):
- batimento asa nasal
- tiragem intercostal
- desidratação
- inapetencia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

tratamento influenza

A

se sindrome gripal + <5 anos ou SRAG
oseltamivir ou zanamivir
- inicio 48h
- 12/12h por 5 dias

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

covid-19 na infancia

A

sars cov 2
quadro clinico: assintomatico, sindrome gripal, Febre sem sinais localizatorios
- graves: SRAG, SIM-P (

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

SIM-P ou MIS-C

A

sindrome inflamatoria multissistemica pediatrica
Febre >38 >=3dias
- exclusao diagnosticos diferenciais
- elevação marcadores inflamatórios
- evidencia de covid-19
+ dois achados clinicos:
- lesao mucocutanea
- manifestação TGI
- hipotensão arterial/choque
- alteração cardiaca
- coagulopatia
similar a sd kawasaki

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

SIM-P X doença kawasak

A

SIM-P: crianças mais velhas, >2 a, febre <5 dias, sintomas TGI, mais grave

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

RN filho de mãe com covid-19

A

recomendações:
- clampeamento do cordão nao ficar no torax
- contato pele a pele suspenso
- uso de mascara pela mae
- alojamento conjunto privativo
- amamentação liberada

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

CRUPE viral

A

meninos, 1-6 anos
outono, inverno
virus parainfluenza

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

clinica crupe viral

A

prodrome: febre, tosse, coriza
sindrome do crupe
- inicio subito
- tosse ladrante
- rouquidão
- estridor inspiratorio que piora a agitação
dura 3-7 dias
sem hipoxemia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

diagnostico crupe viral e exames complementares

A

clinico
nao fazer ex complementar
raio x: sinal da torre de igreja (estreitamento subglotico)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

transposição de grandes vasos

A

aorta vem do VD, a pulmonar vem do VE = 2 circulações diferentes
- cianose grave e precoce
- insuficiencia cardiasa
Rx: cardiomegalia em ovo deitado
só consegue viver com shunts abertos: infundir PGE1 EV
tto: cirurgia de Jatene - troca as arterias de lugar

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

tetralogia fallot - 4 defeitos

A
  • comunicação interventricular
  • estenose a pulmonar
  • cavalgamento da aorta
  • hipertrofia VE
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Clínica tetralogia de fallot

A

em crianças > 1 ano
- sopro sistólico ejetivo
- hipofluxo pulmonar
- cianose progressiva (conforme obstrução)
coração em bota
crises hipoxemicas após choro

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

conduta crise hipoxemica tetralogia fallot

A

o2
posição genitopeitoral
morfina
outros: noradrenalina, metoprolol, expansão, bicarbonato

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
tto tetralogia fallot
operação de Blalock-Taussig - indicação: T4F com arterias pulmonares - paliativo- para aumentar crescimento arterias pulmonares antes da correção total da cardiopatia
26
comunicação interatrial
defeito septo atrial - comum em meninas se <=3mm fecha espontaneamente clínica: assintomatico sopro sistólico foco pulmonar e tricuspede e B2 hiperfonetica Rx sobrecarga pulmonar - vasos
27
comunicação interventricular
mais comum - 70% perimembranosa clínica - final do 1 mes de vida - sopro holossistólico borda esternal esquerda - abaulamento precordial - insuficiencia cardiaca: cansaço
28
síndrome de einsenmenger
aumento resistencia vascular pulmonar hipertrofia camada média reversão shunt D->E (resolução do sopro/fremito com piora da cianose e dispneia) rx tórax: cardiomegalia , abaulamento arco pulmonar, aumento trama pulmonar
29
persistencia canal arterial
ligação aorta -> arteria pulmonar normal fechar fisiológico 24-48h/ anatomico 5-7dias Fatores de risco - prematuros - rubeola congenita Clinica - sopros sistólico ejetivo -> sopro contínuoem maquinaria - hiperfonese B2 - pulsos periféricos amplos! - hipertensão pulmonar
30
conduta persistencia canal arterial
- fechamento medicamentoso: ibuprofeno, indometacina - cirurgico em 2o caso
31
coarctação da aorta
aorta torácica proximal estreita clínica - redução pulsos MMII + pulsos amplos MMSS e HAS - sopro sistólico ejetivo interescapular esquerdo - hiperfonese de B2 em foco aórtico e mitral Rx tórax: sinal do 3 invertido (contorno anormal do arco aortico), sinal de roester (desgaste da borda INF arcos costais) RN sintomaticos: infusão PGE1 EV
32
Cardiopatias congenitas que cursam com ins cardiaca - obstrução da circulação sistemica
- hipoplasia coração esq - coarctação aorta - estenose aortica grave
33
Cardiopatias congenitas que cursam com ins cardiaca - hiperfluxo pulmonar
(aumento trama vascular) - persistencia canal arterial - defeito do septo AV total - CIV ampla
34
cardiopatias congenitas que cursam com cianose
obstrução da circulação pulmonar - atresia pulmonar ou tricuspede - tetralogia de fallot circulação em paralelo - transposição de grandes vasos
35
cardiopatias congenitas que cursam com cianose
36
telarca precoce
aumento uni ou bilateral das mamas <8 anos mais comum < 2 anos sem alteração da velocidade de crescimento ou da idade óssea aumento transitório dos níveis de estrogeno ou sensibilidade aumentada regressão espontânea
37
pubarca precoce
aparecimento de pelos pubianos/ axilares (meninas <8, meninos <9) aumento discreto da velocidade de crescimento: não compromete a final desregulação da esteroidogenese adrenal -> elevação do SDHEA (unico que aumenta) diferenciar de hiperplasia adrenal congenita, tumores de adrenal, exposição
38
puberdade precoce/ ac
meninas <8, meninos <9 mais comum em meninas HFAM positivo não compromete estatura final
39
atraso da puberdade
meininas >13 anos, meninos >14 a mais comum em meninos velocidade de crescimento; não compromete a altura final - queixa de baixa estatura idade ossea <<
40
ginecomastia puberal
relação androgenos/ estrogenos diminuida geralmente G2/G3 bilateral regressão espontanea se for tardio: pensar em anabolizantes/ psicotrópicos/ tumores adrenal
41
obesidade na infancia
cronica, excesso de gorudra diagnostico pelas curvas - <5 anos: escore z >+3 - >5 anos: +2 Etiologias 95% exogenas (multifatorial, desbalanço energetico - geralmente estatura acima da media
42
fatores de risco obesidade na infancia
- obesidade na familia - estilo de vida - desmame precoce - alimentação - peso ao nascer (tanto PIG quanto GIG)
43
etiologias endogenas obesidade na infancia
Sd prader willi - hipotonia fetal -> hiperfagia - baixa estatura, maos e pes pequenos, hipogonadismo, retardo mental Sd cushing - obesidade centripeta, lua cheia... Hipotireoidismo - mixedema,fadiga, letargia Deficiencia GH - hipoglicemia neonatal - baixa estatura (2-3 anos) - diminuição velocidade crescimento
44
investigação obesidade na infancia
antropometria, circunferencia abdominal (se p>90 obesidade visceral), estadiamento puberal Exames - tri, perfil lipido - glicemia jejum, TOTG, insulinemia jejum, relação glicemia/insulinemia, indicie HOMA-R - TSH T4L - AST, ALT, GGT, FA, USG abdome: esteatose hepatica (ALT >40 ou ALT>AST0
45
sd metabolica na infancia
resistencia a insulina + obesidade visceral diagnostico clinico ESCALA IDF > 10 anos] - circunf abd >p90 (obrigatorio) + 2 - hipertrigli >150 - HDL <40 - HAS >130X85 - pre DM ou DM se >16 anos - CA >94cm em meninos ou 80 em meninas - HDL <50 meninas ou 40 em meninos
46
tratamento obesidade
educação alimentar incentivo a atv fisica objetivo: ponderar entre perder ou manter peso resistencia insulina: metformina
47
dislipidemia em crianças
Colesterol aumentado >= 170 LDL e TRI aumentados >=130 HDL desejado >45 TTO - MEV Medicamentoso (falha MEV) - >8 anos - LDL >190 persistente - LDL > 160 com fator risco - LDL > 130 com DM2 usa se estatinas Hipertri >1000 = fibratos
48
HAS em crianças
aferir PA todos acima de 3 anos anualmente - fator de risco: <3 anos, em toda a consulta Manguito ideal = 40% da circunferencia do braço comparar o percentil com sexo, idade e estatura
49
HAS em crianças classificação de 1 a 13 anos
Normotenso: =p95 e p = p95 + 12mmHg
50
HAS em crianças classificação > 13 anos
Normotenso: <120x80 PA elevada: entre 120-129x80 HAS estagio 1: 130-139 80-89 HAS estagio 2: >= >140x90
51
etiologia e conduta HAS em crianças
maioria primaria em adolescentes secundaria: se crianças < 6 anos, ausencia fatores de risco, outros achados clinicos - 90%: doenças renais Investigar: obrigatorio ecocardiograma TTO (IECA BRA) - se: sintomas, secundaria, LOA, DM2, persistencia após MEV
52
ictericia patologica
<24h doenças hemolíticas heriditarias - imunes: imunocompatibilidade - enzimatica: def G6PD - membrana eritrocitária - Hbpatia Adquiridas - infecções virais e bacterianas
53
incompatibilidade RH
1:100 nascidos vivos RN Rh +, mae negativo produz anticorpos D - coombs direto e indireto postivo segunda exposição - na 1a exposição: anti-D IgM nao ultrapassa BP - na 2a placentaria: anti-D IgG ultrapassa BP anemia grave, macrocitose
54
profilaxia incompatibilidade Rh
imunoglobulina humana anti-D ( ROGAN) nas primeiras 72h pós parto/ aborto/ sangramento - mae nao sensibilizada (coombs indireto negativo) e na gestação 28-34 semanas se pai RH+
55
Incompatibilidade ABO
mais comum, hemólise menos intensa RN A ou B, mAE O Doença na primeira gestação (naturalmente o O produz anticorpos anti-A e anti-B) COOMBS direto NEGATIVO ou fraco coombs indireto positivo eluato positivo esferócitos*
56
deficiencia de G6PD
associada a cromossomo X G6PD: reduz radicais livres de dentro das hemácias hemolítica aguda - exposição oxidantes (remédios) - rápida elevação BI Hemolítica leve - polimorfismo genetico da redução da conjungação de bilirrubina diagnostico: dosagem de G6PD
57
alta de paciente com icterícia
- zona 1 em 48h - BT abaixo do p75 retorno em 48-72h
58
valores bilirrubina p fototerapia
- termo: >11,5 com 36h ->13 com 48h - >14 com 60h de vida
59
bilirrubina transcutanea
BiliCheck - aparelho avalia bilirrubina total através do esterno bom para RN>=35 S e se BT <13-15, acima disso não correlaciona totalmente
60
exsanguineotransfusão na ictericia
doença hemolítica grave por incompatibilidade Rh Indicação: - BT >=0,5 - 1mg/dl/hora - conforme BT IRH: Sangue do tipo sanguino do RN ou O/ Plasma Rh negativo IABO: Sangue do tipo sanguineo da mae, e plasma compativel com RN
61
complicações exsanguineotransfusão
hipocalcemia, disturbios hidroeletroliticos, isntabilidade hemodinamica, enterocolite necrotizante, sepse, arritmia
62
colestase neonatal
elevação de bilirrubina direta - 20% BT sendo direta ictericia que persiste >2 semanas (sempre dosar BTF e perfil hepatico) - pele esverdeada - fezes acolicas, colúria, hepatomegalia
63
etiologias colestase neonatal
Extra hepatica - *atresia vias biliares Intra hepaticas - sd de alagille (ductos biliares) - hepatite neonatal/ infecção congênita
64
atresia de vias biliares
1/3 colestases neonatais obliteração ductos extra hepaticas forma embrionaria (+ outras alterações) x forma perinatal (mais comum) - RN termo, com bom ganho ponderal - primeiras 8 semanas: queda estado geral, ictericia persistente, acolia fecal e colúria - aumento de GGT e FA
65
exames complementares e tto atresia vias biliares
- usg: vesicula biliar ausente, sinal do cordao triangular (alto valor positivo ) - biopsia: proliferação ductal portal e periportal com colestase TTO: Cirurgia de Kasai (portoenterostomia) - derivação para o intestino - quanto mais cedo feito melhor (<2 meses: 80% sucesso) maioria evolui para transplante hepático
66
TDAH
5% crianças, sexo masculino (3:1) - baixo peso, sd alcoólica fetal, negligencia, genética desatenção ou hiperatividade por no minimo 6 meses <12 anos em 2 ambientes com impacto negativo na vida, sem outros diagnósticos
67
sintomas TDAH
Desatenção (mínimo 6) - erros por descuido - perde materiais - distrai facil - desorganizado - não termina tarefas Hiperatividade (minimo 6) - batuca mãos e pés - não para quieto - atividades agitadas - interrompe - não espera - fala demais
68
diagnóstico TDAH
6 sintomas clinicos - solicitar relatorios academicos alteração coordenação fina nao precisa, mas RNM - diminuição volume cortex pre frontal, nucleos da base
69
tratamento TDAH
Terapia cognitivo comportamental Estimulantes - metifenidato (ritalina), anfetamina Amoxetina: não estimulante Ef adversos: contraindicado em cardiopatas Clonidina e imipramina
70
TEA
1% população, mais em meninos fator genético (cromossomos 7 e 15%), idade parental avançada ambiental: baixo peso, ácido valproico (não existe associação entre autismo x triplice viral)
71
clínica TEA
comunicação: reciprocidade socioemocional, não verbal, contato visual interação social estereotipias: motoras, ecolalia, rotinas e padrões, interesses fixos
72
diagnóstico TEA
causar prejuízo + não explicadas por outras coisas primeiro ano de vida: atraso fala, diminuição contato visual, estereotipias, plato ou regressão DNPM (linguagem social)
73
triagem autismo
M-CHART-R (18-24meses) risco para autismo se alto: encaminhar para neuroped Exame físico: macrocefalia, dismorfismos descartar deficit aditivo
74
tratamento TEA
TCC precocemente - intensiva >40h semana fármacos (comorbidades) - risperidona - clomipramina - fluoxetina - estimulante
75
sepse neonatal precoce
48-72h intrautero ou no parti causada por: S.agalactie, E.coli. Listeria Fatores de risco - Maternos: corioamnionite, infecção genital ,ITU no parto, RPMO>18h, *colonização por Streptococcus agalactie - Neonatais: FC>180, asfixia perinatal, sexo masculino, 1 gemelar, *prematuridade
76
sepse neonatal tardia
após 48h - 72h do parto ou depois de 1 semana Infecção Hospitalar causado por: S. aureus, Staphycoccus coagulase negativo, Enterococcus, Candida Fatores de risco: - prematuro extremo, extremo baixo peso, ATB amplo espectro, nutrição parenteral prolongada, cateter
77
clínica sepse neonatal
instabilidade térmica desconforto respiratório irritabilidade, letargia instabilidade hemodinamica vomitos, distensão abdominal hiperglicemia ictericia idiopática (b. direta)
78
diagnóstico sepse neonatal
clínico >=3 achados clinicos ou 2 achados clínicos + fatores de risco
79
exames laboratoriais sepse
*hemocultura periferica líquor hemograma: leucocitose, neutropenia, trombocitopenia, relação neutrofilos imaturos/ maturos >0,3 PCR - baixa sensibilidade, bom para acompanhar procalcitonina - mais sensivel Urocultura (se malformação trato urinario sintomático)
80
tratamento sepse neonatal precoce
Penicilina cristalina + Amicacina OU Ampicilina + Gentamicina por 5 a 10 dias
81
tratamento sepse neonatal tardia
oxacilina + cefepime OU Vancomicina (MRSA) + Cfeotaxima por 14 a 21 dias Fungo: Anfotericina B
82
triagem S agalactie
swab vaginal e anal na 35-37 semana
83
quimioprofilaxia primaria contra S agalactie
se: RN anterior com historia de SGB, bacteriuria SBG, triagem positiva, SBG desconhecido + fator de risco para sepse (IG <37, RPMO >18, Temp >38graus) - Penicilina cristalina/ Ampicilina por no minimo 2 doses (intervalo 4h) - alergia: cefazolina ou clindamicina
84
hipotermia terapeutica
indicada para neonatos com encefalopatia hipoxico-isquemica confirmada, apenas em centros especializados melhora prognostico neurologico
85
sindrome do desconforto do RN
deficiencia de surfactante -> atelectasias e diminuição de complacencia e CRF shunts: diminui relação ventilação perfusão hipoxemia, hipercpania, acidose
86
fatores de risco sd desconforto respiratorio do RN
<35 sem ausencia de corticoide antinatal sexo masuclino mae DM asifxia perinatal
87
clínica sd desconforto respiratorio do RN
desconforto respiraotio progrive (pico 48h), depois melhora apneia, atelectasias Dx clínico Raio x : infiltrado reticulogranular difuso (em vidro moído) e broncogram aereo
88
tratamento sd desconforto respiratorio do RN
surfactantes naturais (porco/boi) ou sinteticos nas primeiras 2h- 2 a 4 doses profilatico se <28sem ou <1000g protocolo INSURE - Intbar - Surfactante - Extubar
89
profliaxia sd desconforto respiratorio do RN
corticoide antinatal IG 24-34sem em risco TPP beta/dexametson efeito após 24h dura só 7 dias
90
taquipneia transitória do RN
retardo na reabsorção do liquido pulmonar secertado na 17 semana, reabsorvido no trabalho de parot Fatores de risco - cesarea eletiva fora TP - asfixia perinatal - policitemia - - DM e asma materna
91
clínica taquipneia transitória do RN
taquipneia nas primeiras horas de vida sem desconforto resp melhora 1-2 dias de vida
92
Boletim Silverman Anderson taquipneia transitória do RN
pontua: 0/ 1 / 2 batimento asa nasal gemido exp retração xifoide mov respi se BSA <5 = LEVE = taquipneia transitória do RN
93
Raio x taquipneia transitória do RN
congestao perihilar expessamento cisura interlobular hiperinsuflado cardiomegalia
94
tratamento taquipneia transitória do RN
suporte O2 se necessario CPAP nasal resolução 2-5 dias
95
sd aspiração meconial - SAM
eliminado com sofrimento fetal, compressão do abdome gasping -> aspiração mecnica inflamação - pneumonite quimica inativação surfactante, obstrução - atelectasia e hiperinsuflação : Hipertensão pulmonar persistente
96
clínica sd aspiração meconial
RN termi, liq aminiotico meconial, asfixia desconforto resp -> piora estertores grossos, barotrauma, enfisema Raio x: atelectasia alternada com áreas de hiperinsuflação
97
TTO sd aspiração meconial
suporte ventilatorio ATB: ampi e genta
98
pneumonia neontal
precoce (<48h) : gram - e SBG x tardio >48h: Gram + e atipicos desconforto respiratorio e sinais inespecificos fatores de risco: sepse neonatal Raio x torax: consolidação bilatral broncograma aereo (dx diferencial com sd desconforto repsiraotio RN)
99
TTO pneumonia neontal
Precoce: AMPI + GENTA ou Penicilina cristalina + amica
100
Hipertensão pulmonar persistente
persistencia circulação fetal causas: desequilibrio mediadores, alt desenvolvimento vascualr, disfunção endotelial - idiopatica - secundaria: sd desconforto resp, SAM, hipoplasia pulmonar, caridopatia congenita
101
clinica Hipertensão pulmonar persistente
- desporporção hipoxemia/desconfrto - labilidade Sato2 - necessidade FiO2 elevada - hiperfonese B2 - sopro regurgitação mitral Raiox: vasoso pouco proeminetntes, proeminencia tronco pulmonar
102
diagnostico e tto Hipertensão pulmonar persistente
dx: ecodopplercardiogrma TTO - suporte ventilatorio - oxigenioterapia - oxido nitrico inalatorio, sidenafil, milrinone
103
displasia broncopulmonar
é o mais comum dos prematuros comprometimento do desen pulmonar pela prematuridade -> desenvolve fora do utero associado a vitamina A + trauma da VPP, sepse neonatl Dx: uso prolongado de oxigenio >=28 dias
104
classificação gravidade displasia broncopulmonar
leve: em ar ambiente quando atinge 32s ou ALTA | ou 28 dias moderada: Fio2 <30% grave: FiO2 >=30% e ou pressão positiva
105
tto e profilaxia displasia broncopulmonar
suporte nutricional e ventilatorio oxigenioterapia hidroclorotiazida e espirono (dimini edema e resistencia pulmonar) Profilaxia: ventilação gentil, sat alavo ente 9195% Tem direito a Palivizumabe <2 anos ainda em TTO
106
diarreia persistente >14 dias
intolerancia a lactose - lesao borda em escoav fezes explosivas, hiperemia perineal, - Suspensão tmeporaria do leite ou substituição para sem lactose
107
primeiro banho RN
- Idealmente, o primeiro banho deve ser adiado até a estabilidade térmica, sendo realizado após 24h do nascimento ou, pelo menos, 6h após o nascimento. - O banho de imersão é o mais indicado, de 5-10 minutos, temperatura de 37°C e 37,5°C.
108
Pneumonia afebril do lactente
1-3 meses nascidos de parto normal corrimento vaginal materno - Clamydia tracomatis - Ureaplasma urealitico conjuntivite tosse seca persistente eosinofilia periferica
109
tratamento pneumonia afebril do lactente
azitromicina 5 dias claritromicina 10 dias
110
derrame pleural parapneumonico
S. pneumoniae S. aureus febre persisitencia + dor pleuritica com irradiação + queda estado geral atrito pleural, diminuição murmurio vesicular, macicez a percussão postura antálgica solicitar raio-x torax
111
derrame pleural parapneumonico raio x
sinal do menisco: linha do derrame incidencia de laurell - se linha >1cm = toracocentase
112
derrame pleural toracocentese
>1/4 hemitorax ou >1cm do DL solicitar ( investigar empiema) - purulento - pH <7,1 - glicose <40 - DHL> 1000 - bacterioscopia + - cultura se empiema = drenagem pleural - ou grande, ou desconforto importante
113
fórmulas infantis
<6 m: formula de partida 6-12m: seguimento >12m: formula de seguimento para criança da primeira infancia necessidades energéticas = 101 kcal/kg/dia volume = 25 a 30/ml/kg/mamada
114
fissura mamilar
pela tecnica inadequada orientar pega correta enxaguar agua limpa não realizar preparação mama pré parto
115
mamilos planos, invertidos
orientar pega correta não: tração, usar intermediários (bico de silicone) paciencia
116
ingurgitamento mamario
após a apojadura retenção de leite distensão mamaria febre e mal estar conduta: ALivre Demanda, ordenha pré mamada, compressa FRIA, sustentação adequada'
117
mastite
2-3 semanas após parto unilateral: flogose pode ou nao te rinfecção S aureus conduta - AMLD - antiinflamatorios - cefalexina
118
abcesso mamario
complicação de mastite massa endurecida com flutuação USG mamaria Conduta - internação - ATB endovenoso - interrupção amamentação em alguns casos
119
prevenção dermatite atópica
Probióticos: Lactobacillus rhamnosus GG em mães atópicas - nas ultimas semanas gestação e amamentação
120
rinite alérgica
escolar e adolescente sensibilização prévia: resposta Th2
121
clinica e dx rinite alergica
dx clinico - espirros salvas - prurido nasal - coriza hialina - obstrução nasal desencadeados por: aeroalergenos, clima, irritantes dupla prega: demi morgan, prega nasal transversa mucosa nasal palida, edemaciadas
122
classificação rinite alergica frequencia
- intermitente: <4x/sem ou <4 sem - persistente: >4x/sem e >4sem
123
comorbidades associadas a rinite
ASMA: eleva em 3x risco de exacerbação - conjuntivite alergica - rinossinusite - otite media com efusao - facies adenoideana - apneia do sono
124
tratamento rinite alergica
Educação e controle ambiental Medicamentoso - leve: antihistaminicos orais 2a geração (loratadina) - moderada a grave: associar corticoide nasal - descongestionantes: >6 anos, usar <7dias - antagonista dos leucotrienos: montelucaste se outras comorbidades
125
Imunoterapia rinite alérgica
unico tto que modifica evolução da doença >5 anos rinite persistente ou intermitente moderada a grave confirmada a sensibilização alergica (prick test) duração 3 a 5 anos
126
transmissão vertical HIV
1/3 dos casos durante gestação, 2/3 durante parto aleitamento materno aumenta 20% chance maior risco: carga viral HIV e RPMO>4h carga viral indetectável: transmissão <1% - triagem pre natal, TARV, cesarea eletiva, suspensao aleitamento
127
TARV na gestante
sempre!, mesmo antes de exames inicio no 1 tri Tenofovir + Lamivudina + Dolutegravir - avaliar se ja fazia uso de outras drogas objetivo: menor cv possivel
128
Parto gestante com HIV
CV com 34sem <1000 pode ser vaginal Quimioprofilaxia durante o parto - se CV detectavel - AZT (zidovudina) IV desde inicio TP ou3h antes ate ligadura do cordao 1a hora: 2mg/kg 2a hora: 1mg/kg/h
129
inibição da lactação na mae com HIV
cabergolina dose unica enfaixamento mecanico10 dias (nao faz mais) garantido formula por lei ate 6 meses
130
cuidados RN com exposição ao HIV
clampeamento imediato banho em agua corrente injeção só sem secreção no corpo lavagem gastrica se engoliu sangue ou meconio
131
quimioprofilaxia RN com exposição HIV
Baixo risco (TARV boa adesao com CV indetectavel): AZT por 28 dias 12/12h Alto risco = Triplice = AZT + Lamivudina + Raltegravir por 28 semanas - exceto 34-37sem: AZT + lamivudina (28d) + Nervirapina (14d) - <34sem: AZT 28 dias
132
acompanhamento transmissão vertical HIV
mensal <6m e bimensal <1 ano rastreio ef adversos AZT: anemia após AZT: bactrim
133
diagnostico HIV transmissao vertical
*CV: primeira ao nascimento (2 CV+) - 6 e 12 semanas Confirmação: sorologia após 12-18 meses Não diagnostico presumivel: 2 CV - - 4a CV indetectavel (12 sem): suspende bactrim
134
vacinas em bb HIV
não pode (pela mãe): VOP cuidado com atenuadas: febre amarela, triplice viral, varicela (exceto em surtos) BCG liberada porque ainda nao há imunossupressão
135
transmissão vertical Hep B
triagem: HBSAg 1a pré natal - vacinação 3 doses - não vacinada: recoletar no parto Transmissão: intrauterina e parto (mais comum) Fatores de risco: viremia no parto, HBeAg+ 70-90% cronificam
136
prevenção a transmissao vertical Hep B
MÃE HBeAg+ ou CV>200000 ou CV>2000 aumento tgo tgp: Tenofovor 24-28sem gestação RN aspiração delicada, banho agua corrente, imunoprofilaxia combinada - Vacina e imunoglobulina Hep B nas primeiras 12h
137
prevenção transmissao hep b se sorologias desconhecidas
vacina Hep B nas primeiras 12 h colher HbSAg materno: se positivo complementar com imunoglobulina
138
profilaxia transmissão hep C
Anti HCV no 1o pre nat risco: viremia no parto, coinfecção com HIV não tratar durante gestação RN: aspiração, banho corrente, acompanhamento (30% cronificam com sintomas), CV 3-6mese e antiHCV após 18 meses parto normal, aleitamento liberado na ausencia de fissuras evitar RM>6h
139
conceito sepse em pediatria
Antigamente: SIRS (alt temperatura, leucocitose/penia, taqui/bradicardia, taquipneia) + infecção Hoje: infecção + disfunção organica
140
escore de phoenix sepse
Pontua - AR: suporte ventilatirio - CV: uso droga vasoativa | lactato >45 | diminuição PAM - plaquetopenia, INR, d dimero, fibrinogenio - Neuro: glasgow <=10 | pupilas fixas bilaterais DISFUNÇÃO ORGANICA >=2 PONTOS
141
choque septico pediatria
antes: sepse + disfunção CV + hipoperfusao nao responsiva a reposição Hoje: disfunção CV pelo score de phoenix
142
triagem sepse em ped
SIRS -> historia sugestiva de infecção -> disfunçaõ organica - alteração nivel consciencia, perfusao, pulsos, frio, livedo, diurese <1mL/kg/h, hipotensao arterial OU fatores de risco - <1 ano - oncológicos - transplantados - imunodepressão - hospitalização recente = INICIA PROTOCOLO SEPSE
143
BUNDLE 1 hora sepse ped
MOV Exames ATB ev amplo espectro (ceftriaxone) Controle sitio infecção Ressucitação volemica - RL ou plasma lyte - 10-20 ml/kg (max 40-60ml/kg) bolus 10/10 min - avaliar sobrecarga hb <7 = transfusao
144
objetivos 1a hora tto sepse ped
TEC <=2s PA normal pulsos sem diferenças diurese >1ml/kg extremidades aquecidas orientado Sat venosa centrl >70%
145
choque septico refratario a fluidos na sepse ped
Droga vasoativa em ate 60min Adrenalina 0,05 a 0,3mcg/kg/min Resistente a catecolamina: Vasopressina, Milrinone, levosimedan Ultimo caso: Hidrocortisona dose ataque 10mg/kg
146
asma
doença inflamatória cronica hiperreatividade da via aerea sibilos, tosse, dispneia limitação ao fluxo exp reversivel e variavel dx: espirometria VEF1/CVF < + resposta ao broncodilatador - pode ser normal: broncoprovocação só confirmada >5 anos
147
clínica sugetsiva de asma
crises de asma com desencadeantes - sintomas respi + sibilos - piores a madrugada - melhora com Beta2a - outras atopias
148
controle da asma
ultimas 4 semanas - >2 sintomas diurnos/sem - qualquer noite - limitação de atividade - uso de B2 SOS >=2 X/sem SE >=3 PONTOS ASMA NÃO CONTROLADA, SE MENOS PARCIALMENTE CONTROLADA
149
tratamento de manutenção asma
corticoide inalatorio sempre >12 anos: CI + LABA LABA > 5 anos montelucaste: outras atopias ou induzida por exercicio tiotrópio: >6 anos, mais no final
150
steps tto manutenção asma 6-11 anos etapas 1 e 2
- Etapa 1(sintomas ocasionais): CI baixa dose + SABA em crises - Etapa 2(sintomas >= 2 x ao mes mas nao diarios): CI baixa dose + SABA + leucotrieno SOS
151
steps tto manutenção asma 6-11 anos etapas 3 e 4
- Etapa 3 (sintomas diarios/graves ou internação recente): CI media dose diario OU CI baixa dose +LABA - se formoterol pode usar nas crises OU CI baixa dose + montelucaste - Etapa 4 (nao melhorou com etapa 3): CI media + LABA OU CI media + montelucaste E adicionar tiotropio
152
steps tto manutenção asma > 12 anos
- Etapa 1: CI baixa dose+ Formoterol SOS - Etapa 2: CI baixa dose + Formoterol SOS OU CI baixa dose diario OU antileucotrieno - Etapa 3: CI baixa + LABA diario OU CI media diario OU CI baixa + antileucotrieno - Etapa 4: Ci media + LABA OU CI media + antileucotrieno OU + tiotropio
153
imunobiologicos na asma
na etapa 5: nao melhorou com etapa 4 - ja esta com tiotropio >= 6 anos: Omalizumab, mepolizumab, dupilumabe, >=12 anos: tezepelumabe
154
exacerbação da asma
aumento dos sintomas por desencadeantes gravidade - leve: sibilos expiratorios, tiragem intercostal, Sat>=95% - moderado: sibilos difusos, outras tiragem, sato2 93-95% - grave: tiragens acentuadas, elevação FC e FR, sat <=92%
155
tto exacerbação leve asma
B2 curta inalatorio 3 ciclos de 20/20 min alta: B2 curta por 5 dias
156
conduta crise asma moderada
B2 curta + ipratropio + corticoide via oral (mesma eficacia EV) alta: B2 curta e corticoide por 5 dias (papel do anticolinergioc é reduzir tempo de internação!)
157
conduta asma grave
beta 2 curta + ipratroprio + corticoide VO + O2 canula nsal alvo - 6 a11 anos: 94 a 98% - >=12 anos: 93 a 95%
158
crise muito grave asma
- grave q nao melhora - torax silencioso - alteração nivel de consciencia CD: internado em UTI, B2curta + ipratropio + corticoide IV Sulfato de Magnésio IV + VNI IOT: queda de consciencia, apneia, hipercapnia, fadiga resp
159
hipoglicemia neonatal
glicemia <40-45 dano agudo ou lesao neurologica cronica - interrupção glicose transplacentaria - maior taxa de utilização de glicose - baixa reserva de glicogenio por 4h - hiperinsulinismo
160
hiporglicemia neonatal fatores de risco
- pretermo - RCIU - RN PIG - baixo peso Hiperinsulenimia - RN GIG - mãe DMG - sd beckwith wiedemann - uso materno de medicamentos Causas mistas - asfixia - sepse neonatal - hipotermia - desconforto respiratorio grave - policitemia - erro inato do metabolismo
161
triagem da hipoglicemia neonatal
- diminuição glicogenio: dextro com 3, 6, 12, 24 e 48h - hiperinsulinismo: dextro com 1,3,6,12,24,48hv - sem fatores de risco: dextro apenas se achados clínicos
162
clínica hipoglicemia neonatal
apatia, hipoatividade sucção débil apneia/ taquipneia tremores diagnostico diferencial: pensar em DHE, hipocalcemia, hipomagnesemia
163
manejo clínico da hipoglicemia neonatal sintomatica
sintomático: - push glicose 10% (2mL/kg EV) - infusão continua VIG 8 - dextro 30-60min e amamentação precoce
164
manejo da hipoglicemia assintomatica
0-4h - amamentar 1a hora - dextro após 30 min: <25= push SG 10%, se maior repete conduta 4-24h - amamentar 2-3h - dextro pre mamada: <35 = amamentar | - dextro após 1h: <35 = Push SG 10% | >35: amamentar
165
assintomatico com dextro permanentemente baixo com amamentação
infusão de glicose VIG 4-6 mg/kg/min
166
hipoglicemia persistente
hipoglicemia mesmo com VIG 20 e dieta enteral CD: exames laboratoriais - contrarreguladores insulina: glucagon e glicocorticoides - inibe secreção insulina (hiperinsulinismo): diazóxido e octreotide
167
doença hemorrágica RN
Deficiencia vitamina K: pouca passagem placentaria, pouca produção, pouco no leite -> deficiencia dos fatores II, VII, IX e X - > sangramento TGI, coto umbilical ou pós punção, hemorragia intracraniana - elevação TTPA e TPP - plaquetas e fibrinogenio normais
168
profilaxia doença hemorragica RN
universal: vitamina K 1mg IM nos primeiros 2 dias de vida precoce: vitamina K materna IM pré parto
169
fatores de risco doença hemorragica RN
- uso materno anticonvulsivantes - uso ATB amplo espectro - sd disabsortivas - não recebeu vitamina K ao nascimento (nasceu em casa)
170
doença hemorragica RN precoce
<24 h vida uso materno de medicamentos: anticonvulsivantes, anticoagualantes
171
doença hemorragica classica
2o ao 7o dia de vida ausencia de profilaxia vit k
172
doença hemorragica tardia RN
3-8 semanas comorbidades (reduzem absorção vit k) nutrição parenteral plena fibrose cistcia, dx celiaca hepatopatias
173
tratamento dx hemorragica RN
vitamina K IM dose unica interrompe em 12-24h se for tardia: suplementação a longo prazo vit K oral
174
displasia do desenvolvimento do quadril
instabilidade do quadril - displasia do acetábulo - frouxidão acetabular pode causar luxação congenita do quadril associado a: sexo feminimo, oligodramnio, apresentação pélvica, HFam
175
displasia do quadril clínica e diagnóstico
clínica é assintomática Manobras (no alcon e puericultura até 6 meses de vida) - Manobra de ortolani: abdução e adução (estalido é a redução) - Manobra de barlow: rotação interna e adução (provoca luxação) Tardios (após 3-6 meses) - dor a movimentação, limitação abdução *USG de quadril/ articualção coxo femoral - grau de displasia pelo método de graf - repetir após 3 semanas
176
tratamento displasia do quadril
suspensório de pavlick posiçaõ: abdução + rotação externa + flexão por 2-3 meses não pode tirar nem para tomar banho prognóstico bom
177
enterocolite necrosante
perda de integridade da mucosa intestinal + agressão de mucosa = necrose / perfuração/ peritonite/ sepse emergencia TGI neonatal fator de risco: prematuridade, muito baixo peso, RCIU, policitemia, uso precoce de formulas lácteas, EXTransfusão
178
clínica enterocolite necrosante
< 2 semanas - letargia, apneia, instabilidade térmica - TGI: distensão abdominal, eritema periumbilical, residuo gastrico, fezes com sangue
179
diagnostico enterocolite necrosante
rx abdome - pneumatose intestinal (ar na submucosa) pode ter pneumoporta
180
tratamento enterocolite necrosante
Estágios de Bell - 1A (suspeita ECN- inespecificos) - 1B (fezes com sangue) = dieta zero, descompressão gastrica, ATB por 3 dias (Vancomicina + amicacina + metronidazol) - 2A (RHA reduzido, pneumatose) = dieta zero e ATB 7-10 dias - 2B (eritema, massa QID, pneumoporta, ascite) = dieta zero, ATB 14 dias - 3A (hipotensão, ascite, ins resp) = UTI, suporte, paracentese - 3B (perfuração intestinal, pneumoperitonio, paracentese +) = cirurgia
181
prevenção entercolite necrosante
corticoide antenatal materno nutrição enteral minima precoce com leite LM
182
asfixia perinatal
redução fluxo placentario durante parto -> baixa oferta o2 comprometimento sistemico: convulsões, depressão miocardica, NTA, enterocolite necrosante, CIVD
183
clínica asfixia perinata
depressão perinatal com manobras de reanimação -> convulsões (fenobarbital) | achados sistemicos
184
diagnostico asfixia perinatal
APGAR 0-3 5o minuto Gaso cordao pH <7 ou BE <-16 Alteração neurologica Disfunção múltiplos órgãos presentes no periodo neonatal imediato
185
tratamento asfixia neonatal
hipotermia terapeutica ( diminui apoptose, diminui mediadores neurotóxicos) - sistemica ou seletiva - primeiras 6h vida - reduzir temp central 33-34c por 24 a 72h - aumentar progressivamente: 0,5 grau por hora
186
prognostico asfixia perinatal
encefalopatia hipoxico-isquemica gravidade variável Escala de Sarnat e Sarnat - avalia clínica e prognóstico Atraso DNPM encefalopatia cronica não progressiva
187
TORCHS
toxoplasmose rubeola citomegalovirus herpes virus sifilis maior gravidade é no primeiro trimestre de gestação maior risco de infecção no terceiro trimestre
188
achados clinicos TORCHS
- RCIU - Hepatoesplenomegalia - Exantema: rubeola, varicela congenita, sifilis - Lesões ósseas: sífilis - Cardiopatias: rubeola (persistencia canal arterial)
189
achados laboratoriais TORCHS
- Anemia - Plaquetopenia: CMV
190
achados neurológicos TORCHS
- Microcefalia - Hidrocefalia - Calcificações difusas: toxoplasmose - Calcificações periventriculares: CMV - Coriorretinite: toxoplasmose - Catarata/glaucoma: rubeola
191
investigação TORCHS
hemograma. fx hepatica, RX ossos longos fundo de olho PEATE Usg/ tc cranio LCR Etiologia - sorologia: IgM e IgG - pesquisa viral (nasofaringe, urina, sangue)
192
sequelas neurológicas TORCHS
oculares: *toxoplasmose, varicela congenita, herpes simples auditivas: *CMV, rubeola ósseas: sífilis - fronte olimpica - nariz em sela - tibia em lamina de sabre
193
toxoplasmose congênita
assintomatico ou RCIU transplacentaria: reativação e reinfecção por imunodeficiencias maior risco no 3 tri, maior gravidade 1o tri alteração LCR: pleocitose| hiperproteinorraquia Sequela: coriorretinite
194
triade de sabin
manifestação rara toxoplasmose no RN hidrocefalia calcificação difusa cranio coriorretinite
195
diagnostico toxoplasmose congenita
- Materno: IgM pode dar falso positivo | IgG soroconversão (positivo só na segunda fase) ou indice de avidez baixo | PCR amniocentese (se suspeita) - Recém nascido: IgM + entre 2 dias a 6 meses | IgG + >12 meses | clínica com mãe com IgG+
196
tratamento toxoplasmose congenita
- gestacional: Espiramicina até o final da gestação - fetal: uso materno de Sulfadiazina + Pirimetamina + Ácido folínico até final da gestação - congênito: uso RN Sulfadiazina + Pirimetamina + Ácido folínico por 12 meses Seguimento: cuidado neutropenia pela pirimetamina
197
sd rubeola congenita
transmissão transplacentaria após 5-7d mae pior gravidade no 1tri TRÍADE - Catarata bilateral - Surdez neurossensorial (mais comum) bilateral - Cardiopatia: persistencia canal arterial Outros achados - calcificações difusas, lesões ósseas - rash em blueberry miffun - retinopatia sal e pimenta - DM, hipotireoidismo, autismo
198
diagnostico sd rubeola congenita
IgM sangue IgG>IgG materna PCR em secreções se diagnostico deve ser mantido em precaução de contato por 1 ano
199
tratamento sd rubeola congenita
não existe suporte
200
CMV congenito
transmitido intrauterno ou perinatal infecção primária (30-50%) ou reativação (3%)- controversa sorologia no pré natal e nao existe vacina
201
clínica CMV congenito
assintomatico 90% sequela: *surdez neurossensorial em 10% RN - rastreio com PEATE 10%: sintomaticos - RCIU - hepatoespleno - ictericia - petequias - microcefalia - calcificações periventriculares
202
diagnostico CMV congenita
- Padrão ouro: isolamento viral cultura fibroblastos (demora 1 mes) - PCR em secreções: urian/saliva - sorologia: baixa sensibilidade e especificidade
203
Tratamento CMV congenita
se confirmado, sintomatico, neurologico Ganciclovir EV por 6 sem ou Valganciclovir VO por 6 meses - ef adversos: neutropenia assintomaticos nao há consenso
204
infecção perinatal CMV
parto ou aleitamento materno mais tardio: PCR + apenas 4-12 semanas de vida assintomatico ou sintomatico em RNPT (ttos com ganciclovir)
205
varicela congenita
varicela na gestante no 1 ou 2 trimestre doença clinica incomum (RARO) - hipoplasia de membros, disfunçãi esfincter, rash em zigzag - microftalmia, microcefalia, calcificações dx: historia materna, PCR virus tecidual
206
varicela neonatal
3 trimestre ate 10dias PP leve: >5dias antes parto grave: 5dias a 2dias PP (pouca passagem de anticorpos) - quadro clinico igual varicela dx: PCR ou IFD lesões
207
tratamento varicela congenita
suporte (so lesoes sequelares) neonatal: Aciclovir EV 10 dias + suporte imunoglobulina
208
profilaxia varicela congenita
vacinação: 15 meses, 4 anos precaução contato gestante imunoglobulina anti varicela zoster se pós exposição: primeiras 96h ou surto no berçário RNPT
209
sifilis congenita
transmissão: transplacentaria - maior transmissão se primaria ou secundaria e no 3 tri
210
triagem pre natal sifilis
- VDRL: não especifico, alta sensibilidade, estima estagio e resposta do tto - Treponemico (Fta Abs, TPHA, ELISA): especificos, fica positivo para resto da vida
211
VDRL positivo na gestação numa pessoa que nunca tratou
considera como sifilis não precisa do treponemico investigar RN
212
clínica sifilis congenita Precoce
Primeiros 2 anos - baixo peso ao nascer - prematuridade - hepatoespleno - lesões osseas: periostite -> dor -> pseudoparalisia de Parrot - pele: penfigo palmoplantar, condiloma, - pneumonia alba - lab: anemia, plaquetopenia
213
clínica sifilis congenita tardia
Sequelas - coriorretinite em sal e pimenta - fronte olimpica, nariz em sela, tibia lamina sabre, articulações de Clutton - Tríade de Hutchinson: Ceratite intersticial, Lesão VIII par, Dentes de hutchinson
214
Gestante adequadamente tratada sífilis
vai PEITAR a questão? Penicilina Estagio clinico Inicio em ate 30 dias antes do parto Termino antes do parto AR: avaliar risco de reinfecção
215
tratamento sifilis na gestação
Sífilis Recente <1 ano: BENZETACIL IM dose unica Sífilis tardia ou desconhecida: benzetacil 3 doses Neurossífilis: Penicilina cristalina 18-24milhoes 4/4h por 14 dias pode ser substituido por ceftriaxone
216
seguimento sifilis gestação
VDRL mensal tratado: queda VDRL em 2 diluições em ate 6 meses (recente) ou ate 12 meses (tardia) tratar parceiros de acordo com estagio clinico ou PELO MENOS 1 dose
217
investigação RN sifilis congenita
Rn sintomaticos - rx ossos longos, hemograma, lcr, vdrl - sempre tratar de acordo com líquor (SNC: cristalina| ou procaína) RN assintomatico com tto adequado - VDRL sangue - negativo: peni benzatina ou seguimento - positivo/ >2 diluições mãe: exames completos e tto de acordo com LCR RN assintomatico tto irregular - exames normais: benzetacil - alterados: tto de acordo com liquor
218
neurossifilis RN - liquor
VDRL + LCR >25 cels proteina >150
219
notificação sifilis
gestante com sífilis RN com sifilis congenita não notificar se apenas exposição
220
vitamina A
função: visão, integridade tecido epitelial, imunológico melhor fonte: leite materno, folhas verde escuro, frutos amarelos, oleos vegetais
221
hipovitaminose A
- cegueira noturna/ nictalopia: mais precoce - xerose conjuntival, mancha de bitot (manchas brancas) - hiperqueratose folicular aumenta risco de morte por sarampo grupo mais exposto: 2-6 anos
222
hipervitaminose A
visão embaçada prurido, xerose dor óssea, fraturas osteoporóticas, tontura, diarreia, vomitos aumento da PIC hepatotoxica teratogenica
223
vitamina D
D3 (colicalciferl): mamifero D2 (ergocalciferol): plantas - fígado: D2 e D3 são metabolizadas em calcidiol (25-OH-D) - rim: calcidiol convertido em calcitriol (1,25-OH-D)
224
função calcitriol
aumenta absorção calcio efeito anabólico no osso inibe PTH
225
hipovitaminose D
- raquitismo em crianças, osteomalacea em adolescente - causas: baixa exposição a sol, fenobarbital, ma absorção intestinal
226
raquitismo classificação
calcipenico (deficiencia de calcio) - mais comum, deficiencia de calcio ou vitamina D fosfopenico (perda renal de fosfato) - isolado (dieta inadequada, ma absor) - sd de fanconi o PTH É ELEVADO NO raquitismo no calcipenico
227
raquitismo clinica
- retardo no fechamento das fontanelas - protusao parietal e frontal - aumento da junção costocondral (rosario raquitico) - alargamento do punho - arqueamento lateral do femur e tibia (pernas em arco) RX: alargamento placa epifisaria, formação de esporões corticais - hipocalcemia, hipofosfatemia, aumento FA
228
tratamento hipovitaminose D
vit D diária ou semanal - 2000 UI/dia ou dose semanal de 15000 UI por 6 meses - vitamina D3/ 25hidroxivitaminaD é preferível
229
hipovitaminose E
tocoferol - ação antioxidante presente em> dx hepatica, celíaca e fibrose cística clínica: neuropatia motora e sensorial tto: suplementação
230
hipovitaminose C
escorbuto (biossintese do colágeno) irritabildiade, dor a manipulação óssea, hemorragias cutaneas, tto: vit C VO ou parenteral
231
hipovitaminose B1 -tiamina
beri beri: alterações SN e CV Forma aguda (lactentes): insuficiencia cardiaca Forma cronica: polineuropatia, disturbios sensoriais, fraqueza muscular
232
deficiencia vit B3 - niacina
pelagra - manifestações cutaneas, TGI, SNC - biossintese do aminoácido triptofano ou dieta - carnes, cereais doença dos 3 DS: Dermatite Diarreia Demência
233
folato
- vitamina in natura - acido folico: forma sintetica alimentos: animal, verduas verde escura, frutas citricas sintese acidos nucleicos e metabolismo de aminoácidos relacionado a consumo de leite de vaca
234
deficiencia de folato
anorexia, alterações TGI, estomatite, glossite, anemia megaloblástico
235
zinco
funções: metabolismo proteico, acidos graxos, maturação tecidos, transporte da vitamina A regulção sistema imune fonte: AME, produtos animais
236
deficiencia de zinco
anorexia, alopecia, atraso pondero estatural dano imunológico* maturação sexual desnutrição grave sinal característico: dermatite eritematosa perioficial (anal e oral) - acrodermatite enteropática (dx rara): deficiencia absorção
237
tratamento deficiencia de zinco
3 a 5 mg/dia suplementação empirica
238
RGE fisiologico lactente
inicio <8 semanas, pico 2-4 meses, resolução até 2 anos imaturidade funcional mecanismos antirefluxo + decubito dorsal + alimentação líquida - melhora com 6 meses dx clínico: >= 2 regurgutações por dia por 3 semanas na ausencia de - deficit ganho ponderal - aspiração/ apneia - nauseas/ hematemese - postura anormal TTO: tranquilizar, orientações postural, cabeceira, refeiçoes, reduzir tabagismo passivo
239
DRGE em pediatria
relaxamento transitorio EEI principalmente + fatores ambientais - fatores de risco: prematuros, obesidade, doenças neurológicas, dx pulmonares cronicas, ma formação TGI Clínica: refluxo + vomitos + recusa alimentar + perda de peso!
240
diagnostico DRGE
lactente: diferenciar de APLV! teste terapeutico com exclusão de leite 2-4sem
241
manifestações atipicas DRGE
pulmonares: tosse cronica, sibilancia, PNM recorrente, apneia, morte subita otorrino: rouqidão, IVAS repetição, laringite cronica orais: erosao esmalte, halitose, aftas SEMPRE CONFIRMAR COM EXAMES COMPLEMENTARES
242
Exames complementares DRGE
não existe padrão ouro - pHimpedanciometria: em 24h. não ha valores de normalidade - pHmetria de 24h: apenas refluxos acidos - + se >5-10% (boa para sintomas atipicos) - cintilografia: nunca de rotina, não especifica - EDA: diagnóstico de complicações - esofagite, barret (solicitar se comorbidades)
243
tratamento DRGE
Não farmacologico (lactentes): comportamentais - formulas antirefluxo so diminui refluxos visiveis Exclusão leite 2-4 semanas Farmacológicos (se grave ou complicações) - Procineticos: domperidona, bromoprida (não indicados) - Antiácidos: ranitidina, omeprazol (bom para teste terapeutico) Cirurgico se refratário ou risco de morte
244
deficiencia de vit B12
cobalamina RN de dieta vegetariana restrita, dificuldade para mamar, hipotonia, hiperirritabilidade, vomitos e acidose metabólica coma se grave
245
ITU na infancia
meninas e meninos <6 meses bimodal: pre escolares e adolescentes fr: brancos, nao circuncdados, mal formações, constipação ascensao bacterias gram - (e. coli principalmente) disseminação hematogenica (RN, sepse, imunodeficiencia) - streptocous B, S. aureus, salmonella cistite hemorrágica: adenovirus, autolimitado
246
clínica ITU lactentes
febre, baixo ganho ponderal, irritabilidade baixo ganho ponderal choro as micções fatores de risco: brancos, febre alta, por mais de um/dois dias, meninos não circuncidado SEMPRE considerar como pielonefrite!
247
clínica ITU escolares-adolescentes
cistite: disuria, polaciuria, urgencia miccional, incontinencia, febre baixa pielonefrite> febre alta, giordano, inapetencia, vomitos, queda estado geral, dor lombar
248
diagnostico ITU na infancia
sempre confirmar com urina 1: leucocituria >10^4 + bacteriuria + nitrito positivo (lactentes não tem nitrito positivo) urocultura: positiva (50mil UFC de unica bacteria) - contaminado se <10mil - não precisa esperar para tratar coleta: jato médio, punção suprapubica, sondagem vesical
249
tratamento ITU na infancia ambulatorial
inicio ATB empirico (risco de pielonefrite) Via Oral - Bacterim! - cefalosporina 1a geração - amoxicilina (talvez clavulanato) - não utilizar nitrofurantoina em lactentes
250
tratamento EV ITU na infancia
internação: <3 meses, ma aceitação oral, sepse, doenças obstrutitvas e mal formações, IRA, imunossupressão - cefalosporina 3 ceftriaxone - amicacina/genta - RN: associar ampicilina descalonar após urocultura
251
duração tto ITU na infancia
- cistite: 3 a 7 dias - pielonefrite: 7 a 14 dias
252
evolução da ITU
ma evolução clinica: febre >72h após ATB investigar: nova urocultura, USG rins e vias urinarias (descartar abcesso renal)
253
recorrencia ITU infancia
maior risco na infancia principalmente 1 ano, meninas INVESTIGAR TODOS - usg rins e vais urinrias - cintilografia renal DMSA - uretrocistografia miccional
254
usg rins e vias urinárias indicação ITU infancia
primeiro exame de investigação - <2 anos com ITU febril: após 1-2 semanas - evolução clinica desfavoravel: fase aguda
255
cintilografia renal DMSA indicação
padrão ouro pra dx de pielonefrite e cicatriz renal - evolução desfavoral - após 4-6 meses de <2 anos com ITU febril ou refluxo vesico-ureteral
256
indicações uretrocistografia miccional
padrao ouro para refluxo vesicoureteral - <2 anos com itu febril - alteração outros exames - ITU febril recorrente após 2-3 semanas TTO
257
disfunção de eliminações
>2 anos ITU recorrente incontinencia urinaria constipação alterações SNC Tratar tudo p diminuir recorrencia de ITU
258
profilaxia ITU recorrente
baixo custo efetividade com ATB indicado - alto risco de lesao renal - refluxo VU >Grau 3 - cicatriz renal - disfunção miccional ate correção cirurgica Nitrofurantoina, bactrim doses diarias
259
refluxo-vesicoureteral na infancia
primario: congenito/ familiar (pode estar associado a outras ma formações) secundario: bexiga neurogenica, litiase, cistite grave, cirurgias Clínica: ITU não aparece no USG pre natal pode evoluir na nefropatia de refluxo
260
dx refluxo vesicoureteral
padrão ouro: uretrocistografia miccional graduado em I, II, III, (leve) IV (moderado) e V (grave)
261
tto refluxo vesico ureteral
resolução espontanea 90% em 2-3 anos de vida - mais em casos leves ou grau III unilateral ATB profilaxia a partir do grau III orientar micções frequents cirurgia: ITU recorrente, lesao renal
262
diferença vacinação prematuros
- dtp acelular: IG <31 s/ PN <1kg - hep B 4 doses: IG <33s ou PN <2kg - menor de 2 kg: BCG nao pode - internado: trocar VOP por VIp e nao pode rotavirus
263
revacinação BCG
contactante domiciliar hanseniase - exceto se <1 ano pq acabou de receber BCG máximo 2 doses NÃO precisa se não tem cicatriz
264
vacina febre amarela condições especiais
atenuada, contraindicada em alguns casos surto/ areas endemicas: relativação das contraindicações lactantes de até 6 meses: suspender aleitamento materno por 10 dias
265
surto de sarampo vacina
agente atenuado < 29 anos: 2 doses >30 anos: 1 dose surto: dose zero (dose extra), nao conta como vacinaçao do PNI
266
lesão vacinal vacina BCG
1-2 semana: macula endurada -> 3 -4 semana -> pustula -> 4-5 sem -> ulcera 4-10mm -> cicatriz 6 a 12 semanas linfadenopatia regional homolateral
267
reações adversas BCG
- queloide, linfadenipatia homolateral nao supurada - úlcera >1cm, granuloma, abcesso frio, linfadenopatia regional supurada = Isoniazida - reação lupoide, linfonodos de outros locais, lesão de outros orgaos = esquema triplice
268
reações adversas vacina DTP
- febre <24h, sonolencia <3dias, choro inconsolavel <48h = não contraindicam outras doses - episodios hipotonicos hiporresponsivos, convulsao = completar com DTPa - tríade: hipotonia, hiporresponsividade, alteração cor da pele - encefalopatia pos vacinal = completar com dT - anafilaxia = contraindica qqr dose
269
agentes bacteriostaticos
macrolideos e sulfas geralmente causam mais resistencia
270
imunoglobulinas
plasma de doadores humanos tipos - gamaglobulina: IgG de um pool doadores (diversas doenças), usada pós exposição, neutralizar inflamaçao - imunoglobulina específica: doares expostos (determinada doença) ex: Hep B, varicela zoster, antitetatina, antirabica
271
IGAHB - anti hep B
prevenção da infecção perinatal (mãe MBsAg) primeiras 12 horas de vida em RN
272
IGAVZ - varicela zoster
pós exposição a varicela, individuo suscetível + risco complicação em até 96h hrs - imunocomprometido - gestante suceptivel - prevenção de surto: do bercário (mae com catapora ate 5 dias antes do parto (RNPT 28-36sem: mãe com historia negativa varicela (RNPT <28sm independemente da historia materna - surto de enfermaria: crianças sucetiveis, contato de risco para <9 meses e imunossuprimidos, caso contrario receber vacina
273
profilaxia de tetano
vacina completa: 3 doses + reforços a cada 10 anos alto risco: profundo, sujo, corpo estranho, armas, animais, politraumatizado Conduta IGHAT ou soro - <3 doses de vacina - grupos de risco com ultima dose >5 anos Vacina - <3 doses da vacina - ultima dose >5 anos
274
acidente com animal grave
profundo, multiplo, extenso, cabeça, pescoço, mão, planta dos pés, ferimento profundo por unha lambedura de mucosa ou pele com lesão grave
275
profilaxia raiva com cães ou gatos
se não tem suspeita de raiva e passível de observação: observar animal por 10 dias -> encerrou - contato leve: 4 doses vacina - acidente grave: SAR/ IGAR+ 4 doses da vacina
276
vacina antirrabica
IM ou intradermica não pode aplicar no gluteo 4 doses: agora, D3, D7 D14
277
profilaxia RAIVA mamiferos domesticos de interesse economico - fazenda
avaliar tipo de contato leve: 4 doses vacina grave: 4 doses + SAR/ IGAR
278
profilaxia raiva mamiferos silvestres
morcego, macaco, raposa, onça, capivara sempre 4 doses da vacina + SAR/IGAR
279
dispensar profilaxia raiva
cão / gato 100% domestico area de raiva controlada roedores
280
PCR em pediatria
Progressiva principal causa: hipóxia ritmos: assistolia e AESP Colapso súbito: fribrilação ventricular - portadores de cardiopatias - esportistas
281
suporte basico de vida em pediatria
1. segurança em primeiro lugar 2. checar a responsividade: gritar por ajuda 3. checar respiração e pulso central - <1 ano: braquial ou femoral (pelo reflexo vagal) - >1 ano: carotideo
282
sequencia atendimento suporte basico em ped
CAB - Compressoes torácicas: se lactente <1 ano: 2 dedos se sozinho, 2 polegares se com ajuda/ crianças maiores com a mão inteira - Abertura da via aerea - Boa respiração: se sozinho 30:2 / se com ajuda 15:2 CICLOS DE 2 MINUTOS
283
Via aerea avançada em pediatria
Mascara laringea - desinsufla e insufla Intubação orotraqueal - canulas com cuff após VA avançada 1 ventilação a cada 2-3 segundos (não precisa mais ser sincronizada)
284
droga na PCR pediatrica
ADRENALINA 0,01 mg/kg (0,1ml/kg da solução da solução 1:10.000) = 1 ml de epinefrina + 9ml SF 0,9% EV ou intraóssea administração < 5min repetida a cada 3-5 min
285
ritmos nao chocaveis em pediatria - condutas
mais comuns AESP, Assitolia (CAGADA) iniciar RCP de alta qualidade + VA avançada + acesso + checar causas reversiveis PCR
286
causas reversiveis PCR ped
6H 5TS Hipovolemia Hipóxia H+: acidose Hipoglicemia Hipo/hipercalemia Hipotermia Toxinas Tensão torax Tamponamento cardiaco Trombose pulmonar Trombose coronaria
287
ritmos chocaveis e conduta PALS
FV e TV = desfibrilação precoce - primeiro choque: 2joules/kg - 2min RCP + acesso venoso - segundo choque: 4joules/kg - RCP + adrenalina EV - proximos choques: 4-10joules/kg - RCP + antiarritmico (amiodarona 5mg/kg ou lidocaina 1mg/kg)
288
desfibrilador em pediatria
Pás infantis - hospitalar: <1 ano ou 10kg - DEA: <8anos ou 30kg, ligar tambem o atenuador, nao pode ser utilizado em RN
289
taquicardia em infancia -
sudorese e palidez monitorização + o2 + acesso - taquicardia sinusal: tratar a causa - taqui supra + Sinais de instabilidade (alteração estado mental, ma perfusao, hipotensao) = CVE (0,5 a 1 joule/kg) ou adenosina EV/VO em bolus (0,1mg/kg e segunda dose 0,2mg/kg) + Estável = manobra vagal
290
bradicardias na infancia
FC <60bpm - principal: hipoxemia - hipotermia, acidose, hipoglicemia, reflexo vagal exacerbado, aumento da PIC pode evoluir para PCR TRATAMENTO - sempre se sintomatica: hipotensão, alt nivel consciencia, ma perfusão - abertura Via aerea, ventilação e oxigenação se persistir: iniciar RCP Considerar adrenalina, atropina 0,02mg/kg se BAV
291
baixa estatura
estatura para idade
292
velocidades de crescimento
pre pubere: 5 a 7 cm/ano puberdade: - meninas: 8-9cm/ano - meninos: 10-11cm/ano
293
baixa estatura familiar
variante da normalidade (rx idade ossea = idade cronologica) desvio após 2-3 anos estatura alvo baixa
294
baixa estatura patológica desproporcionada
relação SS/SI anormal osteocondroplasias - ex: acondroplasia - macrocefalia, rizomelia, maos pequenas
295
baixa estatura patológica proporcionada
proporção SS/SI doenças cronicas - acidose tubular renal - doença celiaca - sd de turner endocrinopatias - hipotireoidismo (Mais comum) - deficiencia GH (redução IGF-1, 2 testes de estimulo GH <10) - baixa estatura idiopatica (tudo normal)
296
tratamento baixa estatura
Reposição GH - deficiencia GH - insuficiencia renal cronica - sindromes geneticas - RCIU - BE idiopática utilizar até VC <2cm/ano
297
estado de mal epiletico - medidas iniciais
crise >5min ou crises reentrantes em 30 min - O2 2a 3 L/min - monitorizar - acesso venoso - glicemia capilar
298
EME medicações
1: benzodiazepinico EV(diazepam retal, midazolam IM) até 3 x 2: fenitoina, fenobarbital, ac valproico
299
EME refratario
nao responde a BZP ou 2a linha - intubar - UTI - infusão continua: midazolam, tiopental, propofol
300
quando colher liquor na crise convulsiva
- crises neonatais - irritação meningea - toxemia - pos ictal prolongado - persistencia de alteração do nivel de consciencia
301
quando neuroimagem nas crises convulsivas
- historia de trauma - dx neurológica - historia de dilatação ventricular - crise focal - sinais hipertensão intracraniana (bradicardia, alt resp, hipertensao) - comorbidades
302
crise convulsiva febril
criança higida 6 meses a 5 anos decorrente de dx febril aguda (sem infecção SNC e sem disturbio metabólico) Patogenese: imaturidade SNC + herança familiar
303
clínica convulsao febril
SIMPLES - tonico clonico generalizada, <15 min, sonolencia breve, baixo risco epilepsia COMPLEXA - focal, dura >15 min, sonoelncia persistencia, defict focal, maior risco de epilepsia
304
fatores de risco de recorrencia da convulsão
- crise febril complexa - temperatura baixa na crise - idade <1 ano - sexo masculino - HFAM
305
fatores de risco epilepsia convulsao febril
- complexa ou recorrente - atraso DNPM - HFAM epilepsia - doença neurologica
306
exames complementares convulsao febril
nao solicitar rotina: liquor, imagem, EEG - so se suspeita meningite - rebaixamento nivel consciencia
307
tratamento convulsao febril
- manejo crise convulsiva - orientações familiares - profilaxia secundaria (se fatores de risco recorrencia/ epilepsia): Fenobarbital ou Ac valproico continuo | BZP intermitente
308
afogamento
hipoxia principal causa de morte aspiração de agua: hipoxemia, acidose latica, hipercarbia lesão cerebral - primaria: hipoxia, isquemia - secundaria: hipotermia, hipoglicemia, hipoperfusao agua salgada: hipovolemia agua doe: hiponatremia
309
encefalites clinica
mais subdagudo quadro psiquiátrico e funções corticais (linguagem, comportamento) não tem febre ou sinais meninges pode dar: mialgia, odinofagia, exantema, diarreia, calafrios hipertonia, alterações focais, oftalmoplegia, papiledema
310
encefalite etiologia
- 70%: sem causa - Enterovirus: verão e outono, exantema dor abdominal - Herpetica (*HSV-1 e HSV-2): grave - Caxumba: surtos, parotidite - Influenza: quadros respi - Arbovirus: mialgias - não infecciosa: ADEM, Encefalite anti-NMDA
311
diagnostico de encefalite
clínico: International Encepahlitis Consortium -critério maior: Alteração estado mental >24h - confirmada: 1 maior + 3 menores líquor normal nao exclui encefalite isolamento ou cultura viral: demora muito
312
encefalite por herpesvirus
herpes tipo 1 ou 2 causa mais comum HSV 1: tipo necrosante hemorragico HSV 2: associado ao parto prodromo de vesiculas e estomatite ascende pela via olfatoria tropismo: sistema limbico/ lobos temporais clínica - crises focais, defeitos pares cranianos, perda campo visual, papiledema, disfunção autonomica - febre (nem sempre), mudança de personalidade
313
LCR herpes virus
20% pode vir normal predominio LMN: 50 a 1000cel consumo de glciose: 5 a 25% proteinas elevadas> 80 presença de eritrocitos PCR: especifico, sensibilidade boa
314
eletroencefalograma encefalite herpetica
é o mais comum de estar alterado ondas lentas arritmicas com predominancia unilateral
315
tratamento encefalite herpetica
hidratação corticoide aciclovir: tratar mesmo com duvida - 10mg/kg/dose 8/8h 14 a 21 dias mortalidade alta, sequelas graves
316
tratamento encefalite por enterovirus
parece herpes nao há tratamento especifico tentar - ganciclovri( cmv) - imunoglobulina, plasmaferese, imunossupressores, hipotermia terapeutica
317
ADEM - encefalomielite disseminada aguda
após infecção viral ou imunização (2 semanas) autoimune parece encefalite principalmente em crianças ataxia, sinais piramidais, mielite, tto: corticoide, imunoglobulina, plasmaférese
318
encefalite antiNMDA
autoimune paraneoplasico em adultos: associado a tumor de ovario (sexo feminino) infancia: nem sempre tumor manifestações psiquiátricas, movimentos anormais (distonia e coreia), instabilidade autonomica TTO: corticoide, imunoglobulina, plasmaferese
319
meningite e etiologias
inflamação das meninges asseptica: (dx de kawasaki) e infecciosa - viral: enterovirus (principalmente) e HSV - bacteriana: SGB e e.coli (neonatal)| pneumococo, meningococo, H. influenzae B (>3 meses) tem diminuido pela vacina
320
clínica meningite
febre, hiporexia, apatia nausea, vomitos, irritabilidade, cefaleia rigidez de nuca sinal de kerning: dor ao estender joelho dietado sinal de brudzinski: flexao passiva pescoço com flexao mmii lactente: abaulamento de fontanela
321
líquor em meningite
cuidado com herniação - GRAM -: Neiseria meningites| gram +: Pneumococo - Bacteriana: leuco >500 | neutro >85% | consumo glicose | ptn >100 - Viral: leuco <500 | neutro 20-50% | glicose normal ou pouco consumida | ptn 40-100
322
neuroimagem antes do LCR
- crise convulsiva - papiledema - defict neurologico focal - rebaixamento nivel de consciencia - alteração previa SNC - imunodeficiencia
323
tratamento meningite
sempre internar Viral: sintomaticos Bacteriana - neonatal: ceforaxima + ampicilina (14 a 21 dias) - >3 meses: ceftriaxone (5-7 dias se meningococo | 7-10 por haemophilos | 10-14 dias por pneumococo| demais 21 dias) - corticoide: bom para meningite por haemophilos
324
meningococcemia
sepse por meningococo quadro subito: febre, mal estar, nauseas, vomitos, *exantema purpurico (purpura fulminans) + sinais de choque septico (pulsos finos, TEC >, frias, redução diurese, hipotensao arterial) nem sempre tem rigidez de nuca
325
conduta meningococcemia
monitorização + acesso venoso IOT se glasglow < 8 ATB ate 30 min ceftriaxone EV expansao RL ou SF 20ml/kg inotrópicos (adrenalina) : se hipotensao persistente + notificar suspeita
326
quimioprofilaxia meningococo indicações
prevenir: dx meningococica, meningite por hemófilos se contatos de risco - profissionais de saude sem proteção - contato próximo suceptivel (moradores da casa (comunicantes creches (contatos intimos independe da situação vacinal
327
droga profilaxia meningococo
Rifampicina VO 12/12h por 2 dias ciprofloxacino VO dose unica Ceftriaxona IM dose unica pode em todas as faixas etarias
328
quimiprofilaxia meningite por haemophilos
indicação: contatos de risco domiciliares, contato criança <4 anos nao vacinada ou parcialmente vacinada, crianças com imunossupressão, creche com >=2 casos em ate 60 dias até 48h: Rifampicina VO 1x ao dia por 4 dias
329
fibrose cistica
brancos, autossomico recessivo mutação gene CFTR: canal de cloro presente nas cels epiteliais (mutação F508del com deleção) - normal: secreção do cloro na luz do ducto (e Na junto) - fibrose cistica: maior reabsorção do sódio -> secreções espessas - na cél sudorípara: é o contrario para evitar perdas - suor salgado/ risco de desidratação
330
diagnostico fibroso cistica
- teste do pezinho> dosagem do IRT alterado - repetir dosagem - Padrão ouro: teste do cloro no suor (positivo > 60mmol/L) - mutação CFTR em ambos alelos diagnostico: 2 testes de suor positivos ou mutação positiva - ileo meconial pode dar falso negativo
331
clínica fibrose cística
Expessamento de secreções TRIADE - baixo ganho ponderol estatural - esteatorreia - PMN de repetição PNEUMO - pneumonias (pseudomonas), bronquiectasias, disturbio obstrutivo - exacerbações pulmonares: piora de tosse e escarro, queda VEF1 GASTROINTESTINAL - Sd disabsortiva: esteatorreia, baixo ganho ponderal, dimiuição vit ADEK, desnutrição - hepatopatia, cirrose LACTENTES - desidratação (perda de sodio no suor) - alcalose metabolica, hipotudo
332
tratamento fibrose cistics
PULMONAR - fisio respiratoria - alfadornase inalatoria (fluidifica secreção) - inalação NaCl 7% - azitromicina 3x semaana (como imunomodulador) - ATB inalatório - grave: transplante pulmonar GASTROINTESTINAL - dieta hipercaloria, hiperproteica, - enzimas pancreaticas - vitaminas ADEK - ursacol - gastrostomia
333
conceito de sindrome genetica
anomalias multiplas achados laboratoriais que juntos confluem para uma determinada expessão clínica ou etiologia desconhecida
334
conceito de malformação
defeito anatomico resultante de anormalidade no processo do desenvolvimento de tecido
335
conceito de disrupção
defeito morfológico de um tecido, orgao que resulta da interferencia que lesa o processo de desenvolvimento originalmente normal (teratogenese) EX - brida ou banda amniótica
336
conceito de deformidade
evento causado por um fator ou força ex/intrinseca que gera anormalidade num segmento corporal não necessariamente congenitas pode estar relacionada a doenças neurologias, reumatológicas
337
fatores de risco para dx geneticas
- cossanguinidade parental - exposição a radiação, alcool, medicaç~eos - TORCHS - DMG, tireoide - idade materna > 35 anos - causas perinatais
338
exame fisico genetica
A - distancia intercantal externa e interna C - distancia interpupilar D - distancia naso-labial - hipertricose - implantação baixa de orelhas - poliotia (apendices pré auriculares)
339
sindrome de down
trissomia do 21 1:600 nascidos prole de pais>3a decada dx pode ser no pre natal diagnostico: cariótipo (regiao q22;13)
340
fenotipo sd down
- comprometimento intelectual - hipotonia muscular - microcefalia - baixa estatura - hiperestensao articular - baixa implatação orelhas - fissura palpebral obliqua - mãos: prega unica transversa, largas, dedos curtos, clinodactilia (curvatura do 5o dedo) - epicanto - defeitos cardíacos - instabilidade atlanto ociptal - macroglossia
341
cardiopatias sd de down
principal: defeito do septo atrioventricular outras - CIV - CIA
342
seguimento paciente sd de down
vacinas normal triagem para hipotireoidismo hemograma 6 a 12 meses (leucemias) triagem dx celíaca cruvas especificas de crescimento USG de abdome
343
sindrome de edwards
trissomia do 18 grave - só 15% sobrevivem ao longo do primeiro ano clínica: punhos cerrados, retrognatia, esterno curti, displasia auricular, fissura palpebral, pes com calcaneo proeminentes (tipo mata-borrão) CIV dx: cariótipo
344
sindrome de patau
trissomia do 13 alta letalidade (abortos espontaneos) 95% morrem no primeiro semestre clínica: malformações, SNC, polidactilia, falhas em couro cabeludo, fissura labiopalatal, cardiopatias complexas
345
sindrome de turner
45X ou 45X0 menina: baixa estatura, caixa toracia larga, pescoço curto, distancia intermamilar aumentado - amenorreia primaria
346
sindrome de klinefelter
47, XXY excesso do X sexo masculino: comprometimento intelectual, obesidade centripeta, ginecomastia, atrofia testicular, esterilidade alteração da proporção de membros hipogonadismo hipergonadotrofico
347
sindrome de martin-bell do X fraco
ligada ao X (mutação gene FMR1) homens e mulheres defict cognitivo dismorfismos orofaciais atraso DNPM clinica: orelhas largas proeminentes, face alongada, sobrancelhas grossas, prognatismo
348
sindrome alcoólica fetal
uso de bebidas na gravidez dismorfias orofaciais (epicanto, ptose, nariz cuto, micrognatia), alterações em membros, problemas de crescimento, defeitos cardiovasculares, atraso DNPM sem dismorfias graves
349
sindrome sturge-weber
facomatose (doença neuro-óculo-cutâneas) angioma facial (mancha vinho do porto) associada a angioma leptomeningeo ipsilateral -> crises convulsivas, deficts neurológicos, glaucoma
350
tipos de exantema e diferença de idade
maculopapular: sarampo, rubeola, eritema infeccioso, exantema subito, escarlatina, dx kawasaki papulovesicular: varicela, doença mão-pe -boca - lactentes: sarampo e rubeola, exantema subito - pre escolares: sarampo | rubeola | doença de kawasaki - escolares/ adolescentes: eritema infeccioso | escarlatina
351
Sarampo
paramyxovirus (morbilivirus) transmissão aerossois - alta infecção período de incubação 8-12 dias SARA tem manchinhas brancas na bochehca SARA usa CAPUZ (conjuntivite, anusite (koplik), pródromos respiratorios, Up->down, Zzz = febre alta) EXANTEMA - maculopapular morbiliforme (coalece) - inicio retroauricular - duração 7 dias - descamação fina IVAS, Manchas de koplik (antes do exantema) = patognomonico
352
diagnostico e tto sarampo
clínico e epidemiologico ou sorologias Tratamento antitermicos, hidratação, nutricional suplementação de vitamina A complicações: pneumonia, encefalite, Panencefalite esclerosantes subaguda (anos depois, morte)
353
Rubeola
mais leve e timida - traz o cabelo pra região OCCIPITAL e retroauricular (linfadenopatia occipital) virus matonaviridae transmissao goticulas incubação 2-3 semanas prodromo: febre baixa, dor de garganta (Nem sempre) EXANTEMA - maculopapular roseo - inicio em face - evanecence: vai sumindo quando aparece na outra parte - dura 3 dias, sem descamação OROFARINGE: manchas de forchheimer (petequias em palato)
354
dx e tto rubeola
clinico, epidemiologico, sorologico tto: suporte corticoide, imunoglobulina se complicações - trombocitopenia grave - adultos: artrite
355
exantema subito/ roseola
herpes virus 6 6a15meses prodromo assintomatico ou IVAS leve a febre some e surge a rosa - febre isolada alta 3 a 5 dias, se resolve abrupta - 12-24h depois: exantema maculopapular roseo no tronco, dura 1-3 dias, sem descamação
356
conduta exantema subito
nao precisa de isolamento trata com antitermico complicação: convulsao febril
357
infecção pelo parvovirus B19
parvovirus B19 transmissao goticulas, placentaria, sanguinea incubação 4-28dias Fenomenos imunologicos: - eritema infeccioso - artrite infecção viral direta: crise aplásica transitória (mais comum em doentes cronicos) aí precisa de isolamento
358
clinica eritema infeccioso
ERIC levou um tapa na bochecha: face esbofeteada - 1. eritema malar - 2. exantema rendilhado (tronco), dura 10 dias, poupa palmas e plantas - 3. fase de recidiva por 1-3 semanas se exposição ao sol ou estresse
359
escarlatina
causada pela bacteria Streptococcus pyogenes (grupo A beta hemolitico) infectado por bacteriofago produtor de toxina eritrogenica - quadro de faringite ESCarlatina tem ESCamas - lingua de morango - pele lixa - linhas de pastia: acentuação em dobras some com descamação
360
diagnostico escarlatina
cultura orofaringe (padrao ouro) ou strep test sorologia - ASLO - anti DNAse B
361
tratamento escarlatina
antitermico ATB (encurta a doença e erradica o streptococus) - benzetacil dose unica - amoxacilina VO 10 dias prevenir complicações: abcessos, febre reumatica, GNPE
362
varicela
varicela zoster transmissão secreções vesiculares - muito transmissivel clínica - incubação 10 a 21 dias - febre, mal estar, dor abdominal - 24 h depois: exantema papulo vesicular, diferentes estados da doença, centripeta, evolui para crosta duração 7 dias
363
varicela grave
lactentes, adolescentes, adultos, imunodeprimidos, corticoide sistemico ou inalatorio - maior numero de lesoes - envolvimento visceral (hepatopatia) - coagulopatia - pneumonia (principal causa de morbimortabilidade) diagnostico deve ser etiologico
364
tratamento varicela
antitermicos, antihistaminicos risco de doença grave - aciclovir oral por 5 dias Aciclovir EV por 7 dias - doença ja grave - gravidas ou imunodeprimidos isolamento respiratorio e de contato principal complicação: infecção bacteriana secundaria (recrudescencia febre)
365
doença mao pe boca
lactentes e pre escolare coxasakievirus / enterovirus transmissao: goticulas, fomites, fecal-oral (mais prolongado) CLínica - febre baixa, hiperemia orofaringe - vesicula em orofaringe - depois: exantema papulo vesicular só em palma de maos e pes - duração 7 dias
366
herpangina
tambem causado por enterovirus febre alta, subita, dor de garanta + vesiculas em orofaringe posterior não há exantema em maos e pes
367
complicações dx mao pe boca
mais frequente: meningite miocardite, pericardite (muito raro)
368
doença de kawasaki
vasculite febril aguda autolimitada meninos, asiaticos, 18-24meses etiologia: desconhecida diagnostico - febre alta>5 dias + 4 desses - exantema tronco: maculopapular - hiperemia conjuntival - sem exsudato - alterações orais: labios secos, lingua framboesa - extremidades: edema, eritema -> descamação - linfadenopatia cervical unilateral Pode complicar para ANEURISMA DE CORONÁRIA
369
exames complementares doença de kawasaki
- leucocitose >15 mil - neutrofilia, imaturos - trombocitose (pico em 2-3 semanas) - aumento VHS , PCR - hiponatremia - hipoalbuminemia - amento TGO, TGP, GGT - piuria esteril - pleocitose no liquor ECOCARDIOGRAMA - repetir tmb na fase subaguda e na fase de convalescença
370
tratamento deonça de kawasaki
prevenir aneurisma de coronaria gamaglobulina dose unica AAS em doses altas, até ficar afebril - manter AAS em dose baixa ate normalizar provas inflamatórias em 6-8 semanas Sem Respostas - 2a dose gamaglobulina - pulsoterapia
371
mononucleose
EBV adolescentes excretam virus por ate 6 meses clínica (incubação meses) - odinofagia, exsudato cinza claro - febre prolongada 1-2 semanas - linfadopatia, hepatoespleno - exantema maculopapular pruriginoso (se prescreveu penicilina inadequadamente)
372
laboratorio mononucleose
leucocitose, linfocitose, atipia linfocitaria trombocitopenia aumento TGO, TGP sorologias EBV dx diferenciais: HIV, leucemia aguda, CMV, toxoplasmose
373
tratamento mononucleose
repouso 3 semanas: evitar ruptura esplenica se outras compicações: corticoide
374
dermatite herpetiforme
autoimune associado a doença celíaca lesões vesiculosas extremamente pruriginosas parece herpes - cotovelos, joelhos, nadegas e dorso
375
prurigo estrófulos
reação de hiperssensibilidade a picadas de inseto pápulas urticariformes, vesiculas e cristas intenso prurido
376
sindrome de steven johnson
hiperssensibilidade grave a medicamentos ou infecções lesões veisicobolhosas e erosões mucosas pode evoluir para descolamento epidermico
377
NET
forma mais grave da SSJ >30% superficie corporea risco de sepse e falencia de multiplos orgaos