Rinoplastia Primária Flashcards

1
Q

O que significa rinoplastia estruturada?

A
  • As técnicas atuais priorizam a manutenção do arcabouço nasal e a correção de deformidades com suturas e enxertos (rinoplastia estruturada).
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2
Q

Quais são as vantagens da rinoplastia aberta ?

A
  • Visualização binocular.
  • Avaliação da deformidade completa, sem distorções.
  • Precisão do diagnóstico e da correção de deformidades.
  • Mais opções de enxertos de cartilagem e tecidos originais.
  • Controle diretamente do sangramento com eletrocautério.
  • Estabilização das suturas dos enxertos.
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3
Q

Quais são as desvantagens da rinoplastia aberta?

A
  • Incisão nasal externa (cicatriz transcolumelar).
  • Tempo operatório prolongado.
  • Edema prolongado da ponta nasal.
  • Separação da incisão columelar.
  • Cicatrização retardada da ferida cirúrgica.
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4
Q

Quais são os passos normalmente das rinoplastias?

A
  • Incisão
  • Redução da giba osteocartilaginosa
  • Abordagem das vias aéreas nasais (septoplastia e turbinoplastia SN)
  • Coleta de cartilagem autóloga (septal, auricular, costal).
  • Abordagem da ponta nasal
  • Abordagem dos contornos alares
  • Osteotomias laterais
  • Abordagem da base alar
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5
Q

Como é a incisão transcolumelar?

A
  • Vários formas, normalmente em V invertido ou em degraus.
  • Seguir com as incisões paramarginais.
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6
Q

Quais são os passos da redução da giba dorsal?

A

1) Separar as cartilagens laterais do septo
2) Redução incremental do septo em si
3) Redução óssea dorsal incremental (lima/osteótomo)
4) Verificação por palpação
5) Modificações finais se necessárias: enxertos, suturas, osteotomias…

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7
Q

Redução da giba dorsal: qual instrumento utilizar quando for menor do que 3 mm?

A
  • Lima/raspa diamantada
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8
Q

Redução da giba dorsal: qual instrumento utilizar quando for maior do que 3 mm?

A
  • Osteótomo de Cinelli de 8 mm com guia
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9
Q

Qual cuidado deve-se ter no momento da redução da giba dorsal?

A
  • Não ressecar/traumatizar a cartilagem laterais superiores (triangulares) para não causar um defeito na VNI.
  • Deve-se manter assim o “T” da viga, com seus 10º-15º, mantendo as linhas dorsais e evitando o defeito em V invertido.
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10
Q

Como deve ser feita a dissecção acima do Keystone Point?

A
  • O descolamento é subperiosteal, apenas na área central, para fornecer estabilidade necessária para a abóboda óssea depois que sejam realizadas as osteotomias percutâneas.
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11
Q

O que fazer com as cartilagens triangulares depois da redução do dorso ?

A
  • Dobrar e ressuturar as cartilagens triangulares superiores ao septo - manobra conhecida como Spreader Flap/retalho expansor.
  • Na ausência de cartilagens suficiente, utilizar dois enxertos expansores (spreader graft) ao longo do septo nasal.
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12
Q

Como são confeccionados e posicionados os spreader grafts?

A
  • São confeccionados de forma retangulares de 5-6 mm de altura com 30 - 34 mm de comprimento, posicionados desde a zona K até a ponta nasal.
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13
Q

Como é feita a septoplastia?

A
  • Dissecção subpericondral (geralmente unilateral podendo ser bilateral).
  • Resseca-se a área central do septo, preservando o L estrutural.
  • Se presentes, ressecar os esporões ósseos posicionados na lâmina perpendicular do etmoide.
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14
Q

Qual a altura que deve ser mantida do L central?

A

8 - 10 mm.

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15
Q

Quando indicar turbinoplastia?

A

Quando há alteração do corneto nasal inferior.

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16
Q

Quem é a principal responsável pela resistência das vias aéreas?

A

A VNI + concha nasal inferior são responsáveis por 2/3 da resistência das vias aéreas superiores.

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17
Q

Como realizar a turbinoplastia?

A
  • Outfracture (luxação do corneto em direção a parede lateral do nariz).
  • Ressecção da porção óssea inferior + luxação da mucosa.
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18
Q

Quais são as opções de cartilagens?

A
  • Cartilagem septal: 1ª opção
  • Cartilagem auricular.
  • Cartilagem costal.
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19
Q

Qual o principal sítio fornecedor de cartilagem?

A

Septo nasal.

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20
Q

Quais são as grandes indicações de cartilagem auricular?

A
  • Enxertos onlay de ponta nasal e reconstrução das cartilagens alares.
  • Abordagem anterior.
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21
Q

Quais são as grandes indicações da cartilagem costal?

A
  • Demanda maior de cartilagem como por exemplo em pacientes com septo nasal curto (nariz negroide).
  • Proveniente do 9º arco costal, fornece de 4-5 cm de enxerto.
  • Raramente utilizada na rinoplastia primária.
22
Q

Quais são os passos da abordagem da ponta nasal?

A
  • Ressecção cefálica das cartilagens alares
  • Sutura da ponta nasal.
  • Enxerto de suporte columelar (“strut columelar) - 3 x 25 mm
  • Enxertos de ponta nasal
23
Q

Quantos mm de cartilagem alares devem ser preservados?

A

5 mm, evitando colapso da asa nasal e VNE.

24
Q

Qual cartilagem normalmente é utilizada no strut columelar?

A

Cartilagem do septo.

25
Q

Quando eu uso enxertos de ponta nasal?

A

Quando falta definição mesmo após as suturas de ponta.

26
Q

Quais são as suturas de ponta?

A
  • Suturas transdomais.
  • Suturas interdomais.
27
Q

Quais são os efeitos das suturas transdomais?

A

Controlam a assimetria da cúpula (domos) nasal.

28
Q

Quais são os efeitos das suturas interdomais?

A

Aumenta a definição e a projeção da ponta.

29
Q

Quando os enxertos de ponta são mais utilizados?

A
  • Enxerto de Sheen
  • Rinoplastias secundárias, raramente nas primárias.
  • Normalmente em peles espessas, complementando as suturas interdomais.
30
Q

O que os enxertos de ponta fornecem?

A

Camuflagem de pequenas irregularidades da ponta nasal.

31
Q

Qual o epônimo de enxertos de ponta?

A

Enxertos de Sheen.

32
Q

Quais são as deformidades dos contornos alares?

A
  • Retração do triângulo mole.
  • Mal posicionamento da cruz lateral.
  • Colapso da VNE.
33
Q

Como tratar tais deformidades?

A
  • Enxerto de suporte da cruz lateral (Gunter).
34
Q

O que o enxerto de Gunter fornece?

A
  • Suporte da cruz lateral (4 x 25 mm)
  • Melhora do cortono alar nasal (4 x 10 mm).
35
Q

Como corrigir problemas de pele na margem da narina, retração do triângulo mole?

A

Enxerto de contorno nasal, tunelizado, “palitinho”de cartilagem.

36
Q

Quais são os objetivos da osteotomia?

A
  • Estreitar a pirâmide óssea, definir e suavizar as linhas dorsais,
  • Fechar um deformidade em teto aberto
  • Corrigir laterorrinias ósseas.
37
Q

Como podem ser feitas as osteotomias?

A
  • Internas ou externas
  • Vários tipos… “low-to-high”, “high-to-low”…
38
Q

Quais são as indicações de abordagem da base alar?

A
  • Alargamento da base alar
  • Assimetria das asas
  • Narinas excessivamente grandes
39
Q

Quais são os procedimentos de abordagem da base alar?

A
  • Ressecar a base nasal e estreitar a narina, ressecando um triângulo de pele
  • Rodar a asa nasal.
40
Q

Qual cuidado deve ter na abordagem da base alar?

A

Manter a ressecção da base alar inferior ao sulco alar - preservando a a. nasal lateral.

41
Q

Como deve ser feito o curativo da rinoplastia?

A
  • Curativos com Steristrips + splint dorsal de Denver (aquaplast)
42
Q

O que deve ser utilizado quando há septoplastia e/ou turbinoplastia?

A

Em caso de septoplastia e turbinoplastia utilizar split de Doyle

43
Q

Quando são retiradas as suturas e splints?

A

Entre 7 - 10 dias.

44
Q

O que deve e não deve ser receitado?

A
  • Não deve-se utilizar antibióticos.
  • Apenas analgesia, umidificar com soro fisiológico em spray e corticoesteroides.
45
Q

Quando pode-se pressionar o nariz e utilizar óculos?

A

Após 6 meses.

46
Q

Quais são os 5 conceitos principais na rinoplastia moderna/conservadora/estruturada?

A

1) Ressecção mínima ou nula de cartilagem.
2) Modelagem das cartilagens com suturas.
3) Manutenção prioritária dos ligamentos.
4) Fixar os ligamentos ao término da cirurgia.
5) Suporte adicional com enxertos estruturais.

47
Q

Quais são os “problemas/desafios” dos narizes não caucasianos? Afro, asiático, mestiços…

A
  • Falta de projeção da ponta
  • Columela curta
  • Pele espessa
  • Base alar alargada
48
Q

Quais manobras podem ser feitas para reduzir a recorrência do desvio septal?

A
  • Ressecção do excesso vertical da cartilagem septal na junção com a espinha nasal anterior (ENA) ou menos comumente fazer uma fenda nela e refixar o septo, ao invés de ressecá-lo.
  • Enxertos estruturais (spreader graft) para estabilizar o septo após retificá-lo.
  • Aproximação e fixação das cartilagens laterais superiores ao conjunto, criando 5 camadas cartilaginosas (2 cartilagens laterais, 2 spreader grafts e a cartilagem septal).
49
Q

Como tratar a incompetência da VNE?

A

1) Enxerto de reforço alar (alar strut graft).
2) Enxerto alar articulado (articulated alar rim graft).

50
Q

O que é o enxerto alar articulado (AARG Articulated Alar Ring Graft)?

A

Parecido com enxerto de reforço alar, porém um pouco maior sendo a ponta medial fixada no dômus. Isto permite além de corrigir a VNE, também a retração do triângulo mole/frágil.

51
Q

Quais são possíveis complicações das rinoplastias?

A
52
Q

Como devem estar direcionadas as cruzes laterais das cartilagens alares?

A
  • Devem estar direcionadas ao canto EXTERNO dos olhos.
  • O desvio cefálico/orientação medial causa a deformidade em parênteses, dificultando a abordagem intercartilaginosa numa rinoplastia secundária.