Reconstrução Nasal Flashcards

1
Q

Quais são os principios falsos na reconstrução nasal?

A
  • Elaborar um retalho baseado no defeito residual.
  • Tecido extra no retalho por segurança.
  • Fazer o menor retalho para preservar a área doadora.
  • Nunca deve-se descartar nenhum tecido.
  • Deve-se reduzir ao máximo as cicatrizes.
  • Utiliza-se expansor para preservar a área doadora.
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2
Q

Qual a abordagem moderna na reconstrução nasal?

A

Baseia-se na reconstrução das subunidades nasais.

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3
Q

Quantas e quais são as subunidades nasais?

A

São 9, sendo elas:
- Ponta
- Columela
- Dorso
- Asa (2)
- Parede lateral (2)
- Triângulo mole (2)

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4
Q

O que fazer se o defeito for > 50% da subunidade?

A

Descartar a subunidade. As cicatrizes nas transições das subunidades são mais imperceptíveis ao longo prazo.

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5
Q

Como deve-se repor os tecidos em relação ao tamanho?

A

Limites e dimensões exatos.

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6
Q

Qual o conceito de plataforma estável?

A

Deve-se reconstruir a região malar/dos lábios antes de reconstruir a região nasal.

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7
Q

Quais são as três camadas do nariz?

A

1) Forro (mucosa)
2) Camada intermediária: estrutura ósseocartilaginosa do nariz
3) Cobertura cutânea

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8
Q

Como deve ser restaurado a estrutura de sustentação do nariz?

A

Atualmente preconiza-se de forma primária ou primária tarde (1/2 meses após).

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9
Q

Qual a classificação de defeitos pequenos?

A

Menores que 1,5 cm

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10
Q

Qual a classificação de defeitos grandes?

A

Maiores que 1,5 cm

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11
Q

Qual a classificação de defeitos superficiais?

A

Envolve pele, subcutâneo e um pouco da musculatura nasal.

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12
Q

Qual a classificação de defeitos profundos?

A

Envolve a cartilagem e a mucosa nasal (forro).

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13
Q

O que são de defeitos de localização adversa?

A

A localiza-se torna necessário um retalho regional.

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14
Q

Onde são os defeitos de localização adversa?

A
  • Lóbulo
  • Infra ponta
  • Columela
  • Defeitos a menos de 0,5 cm da margem nasal
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15
Q

O que são defeitos compostos?

A

O defeito vai além do nariz e engloba o lábio e a região geniana (bochecha).

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16
Q

Quais são e o que caracterizam as zonas de qualidade da pele?

A

São áreas definidas pela espessura e composição da pele, subdividadas em pele fina e pele espessa com poros.

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17
Q

Onde é a pele fina?

A

Dorso e paredes laterais.

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18
Q

Quais são as característica da pele fina?

A

Ela é mais maleável e móvel.

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19
Q

Onde é a pele espessa?

A

Terço inferior do nariz.

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20
Q

Quais são as as características da pele espessa?

A
  • Presença de poros.
  • Possui glândulas sebáceas.
  • Mais aderida as estruturas profundas.
  • Inicia-se no sulco alar e vai até 5 mm acima da supra-ponta.
  • Inferiormente até as bordas caudais da subunidade da ponta e da asa.
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21
Q

Quando posso permitir cicatrização por segunda intenção?

A
  • Defeitos pequenos em superfície côncova ou plana (dorso, parede lateral).
  • Nunca em áreas convexas.
  • Não havendo exposição de tecidos profundos.
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22
Q

Quando está indicado fechamento primário?

A
  • Defeitos até 5 - 6 mm nos dois 2/3 superiores do nariz.
  • Evitar no terço inferior.
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23
Q

Onde é favorável o uso de enxerto de pele?

A
  • Dorso e parede lateral.
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24
Q

Quais locais são opções para doação de pele?

A
  • Região pré auricular ***
  • Retro auricular
  • Supraclavicular
  • Excepcionalmente na região frontal se for feito em defeitos superficiais da ponta e da asa do nariz.
25
Q

Em quais defeitos os retalhos locais não são boas opções?

A
  • Defeitos > 1,5 cm.
26
Q

Quais são boas opções de retalhos locais?

A
  • Lobo único (Romberg)
  • Dorsoglabelar
  • Bilobado
  • Nasogeniano
27
Q

Aonde é mais indicado o retalho unilobado (Romberg ou Banner)?

A
  • Pequenos defeitos na região superior do nariz.
28
Q

Aonde é mais indicado o retalho dorsoglabelar?

A
  • Dorso e parte superior da ponta.
  • Eleva-se pele, tecido subcutâneo e musculatura logo acima do pericôndrio/periósteo e faz o excesso de tecido na glabela deslizar até a ponta.
29
Q

Onde é mais indicado o retalho bilobado?

A
  • Pele espessa e rígida na parte inferior do nariz.
  • Ele é útil para defeitos da parte
    inferior do nariz medindo de 0,5-1,5cm
30
Q

Aonde é mais indicado o retalho nasogeniano em estágio único?

A
  • Asa nasal.
31
Q

Quais são os principais retalhos para defeitos grandes, profundos e em localização adversa (convexa)?

A
  • Nasogeniano de base superior em 2 estágios (defeito máximo 2 cm).
  • Paramediano frontal em 2 estágios.
32
Q

Como reconstruir defeitos complexos da asa nasal com o nasogeniano em 2 estágios?

A
  • A pele residual da subunidade alar é excisada para que toda a superfície seja coberta e não remendada.
  • O retalho é confeccionado em ilha.
  • No primeiro estágio, o retalho de pele é elevado de distal para proximal juntamente com 2-3 mm de tecido adiposo. A
    dissecção continua até que o retalho possa ser transferido para o defeito confortavelmente. O local doador é fechado por
    planos. Cartilagem é colocada para reforçar a estrutura da asa nasal.
  • No segundo estágio, o pedículo é seccionado 3 semanas depois. A pele é elevada, excisam-se o tecido adiposo subcutâneo
    subjacente e o tecido cicatricial, esculpindo-se um contorno alar convexo e uma prega alar bem definida.
33
Q

Quais artérias vascularizam a região frontal?

A
  • A. temporal superficial
  • A. auricular posterior
  • A. troclear
  • A. supraorbitária
34
Q

Qual é o trajeto da artéria troclear?

A
  • Anatomicamente, os vasos supratrocleares passam sobre a margem orbital, externamente ao periósteo, entre o musculo corrugador
    do supercílio e o músculo frontal. Os vasos seguem, então, verticalmente para cima para dentro do músculo frontal. No nível médio
    da fronte, eles atravessam antão o músculo e vêm se situar em posição subdérmica superficial na linha de implantação capilar.
35
Q

Qual a classificação e pedículo do retalho paramediano frontal?

A
  • Retalho axial, pediculado baseado na artéria supratroclear, podendo ser baseado também na supraorbital.
36
Q

Quais são as principais subunidades reconstruídas pelo retalho paramediano frontal em 2 estágios?

A
  • Ponta e asa nasal.
37
Q

Quais são as principais indicações do pelo retalho paramediano frontal em 2 estágios?

A
  • Limitado à uma ou duas subunidades contíguas.
  • Requer reposição modesta de cartilagem.
  • Revestimento (forro) intacto.
  • Baixo risco de isquemia: não fumante, ausência de cicatrizes anteriores na fronte, não irradiados, extensões distais complexas do retalho intactas.
38
Q

Como é o primeiro estágio (quando feito em 2 estágios) da confecção do retalho paramediano?

A
  • O retalho é elevado sobre o periósteo. O músculo frontal e o tecido adiposo subcutâneo são excisados
    em 1-2cm distais. O retalho afinado distalmente é transferido para o local receptor, perfundido proximalmente por seu
    grosso pedículo proximal. Na marcação, a artéria supratroclear se situa imediatamente lateral à prega de franzir o cenho.
    A largura do pedículo sobre a sobrancelha é de aproximadamente 1,2-1,5cm.
  • A fronte é descolada
    amplamente até ambas as têmporas e é fechada em camadas.
39
Q

Como é o segundo estágio (quando feito em 2 estágios) da confecção do retalho paramediano?

A
  • O pedículo é dividido 3 ou 4 semanas depois, quando o retalho distal já se encontra vascularizado pelo
    leito receptor. O pedículo proximal é desentubado e levado de volta à sobrancelha medial como um pequeno “V”
    invertido, descartando-se todo e qualquer excesso.
40
Q

Quais os níveis e localização da profundidade do retalho paramediano?

A
  • Extremidade: somente a pele e SC.
  • Intermediário: + músculo frontal.
  • Proximal: subperiosteal.
41
Q

Como deve ser tratado a região doadora mais distal?

A
  • Pode ser deixado cicatriz por segunda intenção pois apresenta boa cicatrização.
  • Enxertia
42
Q

Quando está indicado o retalho paramediano em três estágios?

A
  • Defeito grande e profundo necessitando reposição de cartilagem e reconstrução do forro.
  • Ocorrência de cicatriz prévias.
  • Particularmente útil em situações de pior vascularização: tabagista**, irradiado.
43
Q

Como é o primeiro estágio (quando feito em 3 estágios) da confecção do retalho paramediano?

A
  • O retalho é elevado, com todas as suas camadas, acima do periósteo. Rotineiramente, não se excisa nada
    do músculo frontal ou do tecido adiposo subcutâneo. O retalho é suturado ao local receptor, e o local doador é fechado
    após ser amplamente descolado. A ferida que não possa ser aproximada é deixada para cicatrizar por segunda intenção.
44
Q

Como é o segundo estágio (quando feito em 3 estágios) da confecção do retalho paramediano?

A
  • Quatro semanas depois, o retalho da fronte, se encontra fisiologicamente autonomizado. A pele da
    fronte é elevada juntamente com 2-3mm de tecido adiposo subcutâneo sobre toda a inserção nasal. Toda a superfície é
    esculpida em uma forma tridimensional, destacando as linhas dorsais, a prega alar e o contorno da prega do nariz.
  • Enxertos cartilaginosos primários colocados anteriormente podem ser remodelados, sendo esculpidos, reposicionados ou ampliados.
  • O retalho de pele da fronte é recolocado sobre o leito receptor e fixado por suturas captonadas para eliminar o
    espaço morto.
45
Q

Como é o terceiro estágio (quando feito em 3 estágios) da confecção do retalho paramediano?

A
  • Quatro semanas depois, o pedículo é dividido, a inserção nasal é completada e o pedículo proximal é levado de volta à sobrancelha como na técnica de dois estágios.
46
Q

Quais são as vantagens em realizar o retalho paramediano em três estágios?

A

Possibilidade de refinar o tecido, definir melhor a região da ponta, estruturar o retalho de forma primária/tardia.

47
Q

Qual o intervalo de tempo em cada estágio do retalho paramediano?

A

Entre 3-4 semanas.

48
Q

Quais são as características da cartilagem septal?

A
  • Cartilagem fina a plana. Particularmente útil como enxerto de revestimento dorsal, enxerto de ponta do nariz, reforço a
    parede lateral ou estaca columelar, ou reforço alares.
49
Q

Quais são as características da cartilagem auricular?

A
  • Sua forma de taça pode ser incorporada à curva do enxerto de reforço alar ou ao enxerto anatômico da ponta do nariz. É
    mais difícil criar um enxerto reto para o revestimento da columela, do dorso ou da parede lateral do nariz.
50
Q

Quais são as características da cartilagem costal?

A
  • É tradicionalmente coletada da sincondrose das costelas 6,7 e 8. A costela está disponível para enxerto da ponta do nariz, estaca columelar ou reforço alar.
  • São particularmente úteis para reposição dorsal.
51
Q

Quais são as opções de reconstrução do forro nasal?

A
  • Pele composta (fatia de pizza, 1 - 1,5 cm de asa nasal - enxerto de cartilagem e pele auricular).
  • Avanço do revestimento residual.
  • Pré-laminação de um retalho frontal.
  • Retalho frontal dobrado (em “dobradiça”).
  • Um segundo retalho (nasogeniano, paramediano frontal, FAMM FLAP e etc).
  • Retalhos de revestimento intranasal.
  • Retalhos microcirúrgicos.
52
Q

Como deve ser o forro nasal reconstruído?

A
  • Deve ser flexível, fino e bem vascularizado.
53
Q

Na reconstrução através do retalho microcirúrgico, havendo disponibilidade de pele frontal, o que deve ser preferencialmente utilizado no forro nasal?

A
  • Havendo pele frontal disponível, esta deverá ser empregada na cobertura, enquanto o retalho microcirúrgico é utilizado para forramento.
54
Q

Qual é a opção principal de reconstrução microcirúrgica da região nasal?

A

Retalho antebraquioradial (Chinês). Pode ser utilizado tanto para reconstruir a pele quanto o forro.

55
Q

Quais seriam outras opções para defeitos grandes, profundos e em localização adversa?

A

Converse, New e Washio.

56
Q

Imagem do retalho glabelar (McGregor)

A
57
Q

Imagem do retalho glabelar ilhado (Esser)

A
58
Q

Imagem do retalho de Riegler

A
  • Opção para dorso nasal.
  • Não é indicado extende-lo até a ponta.
59
Q

Imagem do retalho de avanço em U (Rintala)

A