Rinologia Flashcards

1
Q

POR QUAL ÓRGÃO SE INICIA O EXAME OTORRINARINGOLOGICO

A

PELO ÓRGÃO DE MENOR QUEIXA E POR FIM O LOCAL DA QUEIXA

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2
Q

A rinossinusite frontal pode iniciar-se a partir de qual idade?

A

7 anos devido à inexistência desses seios antes desta idade

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3
Q

Rinite hormonal é mais comum em qual sexo?

A

Feminino

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4
Q

Qual o posicionamento do paciente o exame otorrinolaringológico?

A

Sentado em uma cadeira reta a 90 graus e a cabeça deve ser apoiada no encosto de forma a impossibilitar sua flexão para trás.

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5
Q

O que é investigado na inspeção do nariz?

A

Conformação nasal, coloração, abaixamento, assimetria.
Deformidades, lacerações
Sangramento ativo

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6
Q

O que é investigado na palpaçao nasal?

A

Dor local
Creptaçao do nariz e dos ossos da face
Desnivelamentos
Percussão dos seios paranasais

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7
Q

Quais estruturas são visualizadas na primeira posição do exame físico e como o paciente deve estar?

A

Paciente com a cabeça reta. São visualizados o assoalho nasal, a cabeça e o corpo da concha nasal inferior e o septo nasal.

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8
Q

Quais estruturas são visualizadas na segunda posição do exame físico e como o paciente deve estar?

A

Cabeça estendida, flexionando levemente o pescoço. São visualizados o teto do nariz. Área olfatoria, concha média e meato médio.

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9
Q

Mas queixas de obstrução nasal, qual deve ter mais atenção, uni ou bilateral?

A

Unilateral. Devido à possibilidade de doenças localizadas como tumores, corpos estranhos e alterações anatômicas.

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10
Q

Causa de obstrução nasal em recém nascidos.

A
Atresia de coana
Anomalias craniofaciais e demais causas congênitas 
Meningoencefalocele
Luxação do septo nasal
Rinite infecciosa
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11
Q

Porque o recém nascido consegue respirar e mamar ao mesmo tempo?

A

Possuem a laringe numa posição mais alta, fazendo com o que a epiglote quase ente em contato com o véu palatino, individualizando a via aérea e a digestiva.

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12
Q

Causas de obstrução nasal em crianças

A
Rinite infecciosa
Rinite alérgica
Hiperplasia de adenoide e tonsilas palatinas (principalmente entre 2 - 12 anos)
Corpo estranho
Desvio de septo
Trauma nasal
Pólipo antrocoanal
Angiofibroma juvenil (obstrução + sangramentos unilaterais)
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13
Q

Causa de obstrução nasal em adultos

A
Rinite infecciosa
Rinite alérgica 
Rinite não alérgica
Desvio de septo nasal
Trauma nasal
Polipose nasossinusal
Tumores nasais (principalmente se for unilateral)
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14
Q

Causas de obstrução nasal em idosos

A
Rinites não alérgicas
Rinite atrófica
Rinite do idoso
Desvio de septo
Tumores nasais
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15
Q

Diferencie rinite de sinusite

A

Rinite: doença inflamatória da mucosa de revestimento da cavidade nasal.
Sinusite: doença inflamatória da mucosa dos seios paranasais.

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16
Q

Classificação das rinossinusite por tempo.

A

Aguda: até 4 semanas
Subagudas: 4 - 12 semanas
Crônicas: >12 semanas

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17
Q

Rinossinusite crônica. Faixa etária predominante?

A

Adultos, adolescentes e crianças maiores. Início varia de 5 a 20 anos.

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18
Q

Rinossinusite alérgica crônica. Achados no exame físico.

A

Fácies adenoidiano
Prega acima da ponta nasal devido à “saudação do alérgico”.
Mucosa nasal edemaciada e pálida
Presença de secreção mucosa

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19
Q

Rinossinusite alérgica crônica. Exames a solicitar.

A
Teste cutâneo ou epicutaneo
Prick test
Citologia nasal
Teste RAST (sorologia IgE especifica)
Exame OTORRINO COMPLETO
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20
Q

Rinossinusite alérgica crônica. Tratamento

A

Domiciliar.
Anti-histaminicos com ou sem associação com vasoconstritor sistêmico
Corticoides tópicos e sistêmicos
Solução fisiológica

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21
Q

Rinossinusite alérgica crônica. Possíveis complicações.

A

Sinusopatia

Pólipos isolados ou polipose nasal

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22
Q

Rinossinusite alérgica crônica. Conduta.

A

Encaminhar ao especialista

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23
Q

Rinossinusite alérgica aguda. Faixa etária predominante.

A

Adolescentes e adultos jovens

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24
Q

Rinossinusite alérgica aguda. Sintomas

A

Obstrução, rinorreia, espirros, prurido.
Otalgia, plenitude aural e zumbido.
Cefaleia e adinamia.

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25
Q

Rinossinusite alérgica aguda. Achados no exame físico.

A

Mucosa com edema acentuado, palidez, abundante secreção hialina.

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26
Q

Rinossinusite alérgica aguda. Exames.

A

Exame otorrino completo.

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27
Q

Rinossinusite alérgica aguda. Complicações

A

Rinossinusite aguda

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28
Q

Rinossinusite alérgica aguda. Conduta.

A

Encaminhar para videonaso, depois que passar a fase aguda.

Deve-se evitar exames invasivos na fase aguda.

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29
Q

Rinossinusite aguda. Fisiopatologia.

A

Mudança na homeostase mucociliar, edema de mucosas e estagnação de secreções.

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30
Q

Rinossinusite aguda. Quando suspeitar de infecção bacteriana?

A

Episódio de IVAS com piora dos sintomas após 5 dias ou o quadro persistir por 7 - 10 dias.

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31
Q

Rinossinusite aguda. Faixa etária predominante.

A

Variada

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32
Q

Rinossinusite aguda. Sintomas maiores

A
Tosse
Febre
Dor/pressão na face
Obstrução/congestão nasal
Secreção nasal/retronasal purulenta
Hiposmia/anosmia
Secreção nasal ai exame físico
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33
Q

Rinossinusite aguda. Sintomas menores.

A
Cefaleia
Halitose
Dor em arcada dentária 
Otalgia
Pressão nos ouvidos
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34
Q

Rinossinusite aguda. Diagnóstico

A

2 sintomas maiores ou

1 sintoma maior e 2 menores

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35
Q

Rinossinusite aguda. Exames.

A

Exame otorrino completo. Videonaso se as condições permitirem.

36
Q

Rinossinusite aguda. Raio x da face

A

Espessamento da mucosa (>0,4mm)
Velamento do seio afetado
Nível hidroaéreo ( maior valor preditivo)

37
Q

Rinossinusite aguda. Tratamento.

A

Viral: analgésicos, vasoconstritores topicos ( até 4 dias) e sistêmicos, lavagem nasal,
Bacteriana: ATB ( mínimo 10 dias), corticoides, solução salina, descongestionantes tópicos (até 4 dias).

38
Q

Rinossinusite aguda. Principais bactérias.

A

Streptococcus pneumoniae
Haemophilus influenza
Moraxella catarrhalis
Streptococcus pyogenes

39
Q

Rinossinusite aguda. Complicações.

A

Otologicas, orbitarias, intracranianas e osteomielite.

40
Q

Rinossinusite crônica. Fatores predisponentes.

A
Fibrose cística
Imunossupressão 
Discinesia ciliar 
Desvios septais
Pólipos nasais
Hipertrofia de coanas
41
Q

Rinossinusite crônica. Faixa etária predominante.

A

Adultos

42
Q

Rinossinusite crônica. Sintomas

A

Paciente pode ser oligossintomatico e apresentar sintomas apenas nas crises.
Sintomas maiores e menores iguais ao da aguda.

43
Q

Rinossinusite crônica. TC

A

Fundamental para avaliação. Deve ser solicitará após tratamento clínico.

44
Q

Rinossinusite crônica. Tratamento na urgência.

A

Atb de 2 linha, corticoides, lavagem nasal, descongestionante tópico.

45
Q

Rinossinusite crônica. Bastericas

A

Flora bacteriana predominante é a mesma dos quadros agudos, porém os anaeróbios assumem uma parcela importante e as bactérias presentes apresentam uma maior resistência.

46
Q

Rinossinusite complicada. Faixa etária

A

Adultos e crianças

47
Q

Rinossinusite complicada. Sintomas.

A
Os mesmos do quadro agudo + 
Sinais de flogose palpebral e de face. 
Febre pode ter
Diplopia, redução da acuidade visual e quemose 
Convulsões e rebaixamento do sensório
48
Q

Rinossinusite complicada. Exame físico

A

Aumento do volume da face e região peri-orbitaria
Pontos de flutuação e áreas de hiperemias em face
Redução do sensório, obnubilação e convulsões

49
Q

Rinossinusite complicada. Exames

A

Exame otorrino completo.
Videonaso
TC de face

50
Q

Rinossinusite complicada. Tratamento na urgência

A

Analgésicos
Antitérmicos
ATB de amplo espectro

51
Q

Rinossinusite complicada. Complicações

A

Exoftalmia
Meningite
Abscesso de face
Abscesso cerebral

52
Q

Rinossinusite complicada. Cuidados

A

Tratamento hospitalar

53
Q

Epistaxe. Tipos

A

Anterior: 90% dos casos. Autolimitado e facilmente resolvido com compressão digital.
Posterior : 10%. Mais grave. Normalmente não cede com tamponamento simples e necessita de resolução cirúrgica.

54
Q

Epistaxe. Faixa etária.

A

Adultos ( principalmente idosos)
Crianças ( 3 - 8 anos)
Mais comum em homens

55
Q

Epistaxe. Causas

A

Locais:
- trauma: coçadura, fratura dos ossos próprios nasais, corpo estranho, cirurgia nasal
- alterações anatômicas como desvio septal
- inflamatórias: alergia, infecções virais e bacterianas, agentes irritantes (cocaina)
Sistêmicas:
- doenças hematológicas: discrasias sanguineas,
- medicações: AAS, AINEs
- neoplasias
- HAS

56
Q

Epistaxe. Sintomas.

A

Hemorragia nasal.
Crianças: avaliar presença de infecção ativa ou rinossinusite não tratada, corpo estranho ou lacerações.
Adultos jovens: epistaxe recorrente e o obstrução nasal unilateral avaliar possibilidade de tumores como o nasoangiofibroma.

57
Q

Epistaxe. Sangramento após trauma de face e cabeça.

A

TC dessas regiões mesmo que tenham cessado por completo.

Ha possibilidade de fratura de base de crânio e/ou pseudoaneurisma de carótida interna não diagnosticados.

58
Q

Epistaxe. Exame físico

A

Sangramento ativo, crostas hematomas.

Examinar orofaringe para verificar sangramento posterior.

59
Q

Epistaxe. Tratamento na urgência.

A

Controlar PA

  • sangramento localizado no septo anterior: compressão local após colocação de algodão embebido em vasoconstritor até sua parada.
  • sangramento não localizado/ difuso: tamponamento nasal
  • sangramento de grande proporção: avaliar necessidade de internamento para cirurgia
60
Q

Epistaxe. Complicações

A

Anemia aguda

Choque hipovolêmico

61
Q

Epistaxe. Condução

A

Encaminhar ao otorrino após cessar crise hemorrágica

62
Q

Epistaxe. Tamponamento nasal - dígito pressão

A

Cabeça levemente fletida para frente e respirar por via oral
Se possível introduzir um chumaço de algodão com algum vasoconstritor tópico mas fossas nasais e, em seguida, pressionar as asas nasais cerca de 2 min

63
Q

Epistaxe. Tamponamento nasal - dedo de luva

A

Cortar o dedo médio de uma luva estéril e colocar 2 gazes enroladas dentro do dedo
Untar o dedo da luva com creme ou pomada (iruxol) e proceder a introdução do dispositivo no nariz.
Quantidade de pomada deve ser mínima para evitar aspiração.
Introduzir o dispositivo de forma quase horizontal mas de cima pra baixo.

64
Q

Epistaxe. Tamponamento nasal - complicações

A
Necrose de septo
Infecções sinusais
Obstrução da tuba auditiva
Dificuldade de deglutição 
Necrose da asa nasal
65
Q

Epistaxe. Tamponamento nasal - ATB

A

ATB profilaxia ( principalmente para Stafilococos aureus)

66
Q

Epistaxe. Tamponamento nasal- cuidados

A

Todo tamponamento deve ser fixado com sutura pela possibilidade de aspiração
Não deve exceder 72h
Pacientes tamponado não devem utilizar benzodiazepinicos ou indutores do sono

67
Q

Epistaxe. Tamponamento posterior

A

Merocel
Sonda de Foley:
- testar patencia e o cuff
- introduzir a sonda pela fossa nasal até que se veja a ponta pela orofaringe
- injetar 10 - 15ml de SF 0,9% ou ABD no cuff
- tracionar a sonda até o cuff se prender na coana
- realizar tamponamento anterior com dedo de luva

68
Q

Corpo estranho. Faixa etária predominante

A

Crianças e adultos psiquiátricos

69
Q

Corpo estranho. Sintomas

A

Rinorreia fétida

Obstrução nasal unilateral

70
Q

Corpo estranho. Exame físico

A

História clínica esclarecedora
Hiperemias de mucosa
Secreção mucopurulenta
Unilateral

71
Q

Corpo estranho. Exames

A

Otorrino completo.

Raio x: se suspeita de corpo estranho metálico

72
Q

Corpo estranho. Tratamento na urgência

A

Retirado do corpo estranho

ATB

73
Q

Corpo estranho. Cuidados

A

Evitar a retirada em condições desfavoráveis mesmo se visível

74
Q

Corpo estranho. Complicações

A

Sinusite
Osteomielite
Aspiração brônquica

75
Q

Abscessos e hematomas nasais (vestibulites) e do septo. Faixa etária predominante

A

Adultos e crianças

76
Q

Abscessos e hematomas nasais (vestibulites) e do septo. Sintomas

A
Dor intensa
Hiperemias de pele
Aumento de volume nasal
Bloqueio nasal
História pregressa de trauma ou manipulação de acne ou cirurgias nasais
77
Q

Abscessos e hematomas nasais (vestibulites) e do septo. Exame físico

A
Externamente: 
- edema e hiperemias de pele
Na fossa nasal: 
Hiperemias do vestíbulo
- presença de crostas
- aumento do volume do septo
- rinorreia hialina ou sero-sanguinolenta ou mucopurulenta
78
Q

Abscessos e hematomas nasais (vestibulites) e do septo. Exames

A

Otorrino completo

79
Q

Abscessos e hematomas nasais (vestibulites) e do septo. Tratamento na urgência

A

Drenagem de hematoma ou abscesso septal
ATB
Corticoide oral
Calor local

80
Q

Abscessos e hematomas nasais (vestibulites) e do septo. Complicações

A

Celulite de face

Trombose do seio cavernoso

81
Q

Abscessos e hematomas nasais (vestibulites) e do septo. Cuidados

A

Reavaliar e orientar gravidade do caso

82
Q

Trauma nasal e da face. Faixa etária predominante

A

Adultos jovens > crianças e adolescentes

83
Q

Trauma nasal e da face. Sintomas

A

Dor na face

Sangramento nasal

84
Q

Trauma nasal e da face. Exame físico

A

Deformidade nasal e de outras áreas da face
Hematomas
Diminuição da abertura da boca (fraturas de mandíbula e arcada zigomatica)

85
Q

Trauma nasal e da face. Exames

A

Otorrino completo
Videonaso
TC de face
Raiox panorâmico da mandíbula

86
Q

Trauma nasal e da face. Tratamento na urgência

A

Estancar hemorragia
ATB
Analgésico
Antitetânica

87
Q

Trauma nasal e da face. Complicações

A

Infecção
Disfagia
Dispneia
Deformações permanentes