Laringologia Flashcards

1
Q

Localização e conexões da laringe

A

Localizado na região cervical mediana

Conectada inferiormente a fraqueia e superiormente abrindo-se na faringe

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2
Q

Cartilagens

A

Epiglote
Tireoide
Crocodile
Aritenóide

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3
Q

Processos na produção da voz

A

Mecanismo de fole utilizando o ar oriundo dos pulmões
Geração do som na glote através da vibração das pregas vocais
Ressonância e articulação do som, que ocorrem no segmento supraglotico

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4
Q

Inspeção

A

Inicia-se com a observação da qualidade da voz, os movimentos de subida e descida da laringe, a presença de abaulamento e o tipo de respiração

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5
Q

Palpação

A

As lesões inflamatórias e dolorosas da região aritenoide são investigadas comprimindo-se a laringe contra a coluna cervical, com o surgimento de dor.

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6
Q

Palpação

A

A mobilização da laringe lateralmente provoca crepitação devido ao contato dos grandes cornos tireóideos com o corpo vertebral
Esta desaparece nos casos de infiltração por câncer e edemas inflamatórios locais
A presença de frênicos na ausculta pode significar uma afecção vascular.

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7
Q

Palpação da tireoide

A

Pode ser feita com o examinador à frente ou atrás (melhor método para examinar o polo inferior dos lobos tireoidianos) do paciente

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8
Q

Como expor estruturas endaringea?

A

Laringoscopia indireta utilizando espelho de Garcia

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9
Q

Disfonia - causas

A
Alterações estruturais 
- nódulos
- pólipos
- cistos 
- tumores
Não estruturais 
- neurológicas 
- funcionais
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10
Q

Disfonia. Classificação

A

Aguda: até 10 dias

Crônica: >10 dias

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11
Q

Disfonia. Faixa etária predominante

A

Adultos e crianças

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12
Q

Disfonia. Sintomas e sinais de alerta

A
Dor ou ardência cervical não decorrente de resfriado comum
Tosse com sangue 
Dificuldade para deglutir
Caroço no pescoço
Dificuldade para respirar
Pigarro ou sensação de bola na garganta
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13
Q

Disfonia. Exame a solicitar

A

Videolaringoscopia

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14
Q

Disfonia. Tratamento na urgência

A

Agudas: sintomáticos, hidratação e repouso vocal

Crônicas: encaminhar ao otorrino

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15
Q

Estridor. Conceitos

A

É a respiração ruidosa decorrente do turbilhonamento do ar em uma via aérea estreitada
Em crianças é o principal sinal de obstrução de via aérea

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16
Q

Estridor. Faixa etária predominante

A

Crianças

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17
Q

Estridor. Localização da obstrução

A
  • Supraglotica: resultam em estridor inspiratório, com ruído de frequência elevada
  • Gloticas E subgloticas: estridor bifásico ( inspiração e expiração), frequência intermediária
  • Traqueia e brônquios: estridor na expiração
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18
Q

Laringite aguda. Faixa etária predominante

A

Crianças e adultos

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19
Q

Laringite aguda. Duração

A

Média de 8 dias

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20
Q

Laringite aguda. Etiologia

A

Viral (maioria):
- rinovírus (+frequente)
- adenovírus (gera mais dificuldade respiratória)
Bacteriana

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21
Q

Laringite aguda. Sintomas

A
Rouquidão até duas semanas
Quebras de voz
Agonia episódica
Odinofagia
Tosse
Dispneia (atenção especial)
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22
Q

Laringite aguda. Tratamento na urgência

A

Corticoide: hidrocortisona 300-500mg dose de ataque em adultos; metil prednisolona 1-2mg/kg/dia em crianças
Umidificação de vias aéreas
Hidratação
Repouso vocal

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23
Q

Laringite aguda. Complicações

A

Edema agudo de glote

Broncopneumonia

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24
Q

Laringo-traqueites agudas (CRUPE).

A

Causa mais comum de infecção e obstrução de vias aéreas superiores

25
Laringo-traqueites agudas (CRUPE). Faixa etária predominante
6 meses a 6 anos Pico aos 2 anos 5% tem quadro recorrente
26
Laringo-traqueites agudas (CRUPE). Duração
Incidência bianual | 3 a 7 dias
27
Laringo-traqueites agudas (CRUPE). Etiologia
``` Parainfluenza 1,2 e 3 Influenza tipo A VIrus sincicial respiratorio Adenovirus Mycoplasma pneumoniae Rinovírus Superinfeccao bacteriana: s.aureus + s. pneumoniae Atípica: menores de 1 ano, duração > 7 dias ou quando não responde ao tratamento. Pensar em corpo estranho, estenose subglotica ou traqueíte bacteriana. ```
28
Laringo-traqueites agudas (CRUPE). Sintomas
Início: quadro de IVAS | 12-72h: disfonia, tosse rouca, irritadiça, ladrante, pior a noite, febre e dispneia de intensidade variável
29
Laringo-traqueites agudas (CRUPE). Exame físico
Estridor com retração intercostal e supraclavicular
30
Laringo-traqueites agudas (CRUPE). Exames
Otorrino completo e ausculta pulmonar Raiox AP cervical: sinal da torre da igreja (estreitamento subglotico) Videonasolaringoscopia: edema da area subglotica, supraglote normal
31
Laringo-traqueites agudas (CRUPE). Diagnóstico
Clinico. Pode confirmar por imagem
32
Laringo-traqueites agudas (CRUPE). Tratamento na urgência
Umidificação das vias aéreas Hidratação Repouso vocal Dispneia grave: adrenalina inalatoria ou dexa EV
33
Laringo-traqueites agudas (CRUPE). Diagnóstico Diferencial
``` Corpo estranho Epiglotite Estenose subglotica Curte espasmódico Doenças pulmonares Massas compressivas ```
34
Epiglotite. Estruturas acometidas
Acima das pregas vocais: epiglote, aritenóideo e pregas ariepigloticas
35
Epiglotite. Faixa etária predominante
2 a 7 anos
36
Epiglotite. Etiologia
``` Haemophilus influenza tipo B (+comum) Streptococcus pneumoniae Staphylococcus aureus Estreptococos B-hemolítico Klebsiella pneumoniae N. Meningitidis M catarrhalis ```
37
Epiglotite. Sintomas
``` Criança: - evolução rápida (2-6h) e com mais complicações. - dispneia rápida grave - Estridor inspiratório - febre alta - voz abafada - odinofagia Adulto: - evolução rápida porém menos dramática - odinofagia - adenopatia cervical - febre alta - queda do estado geral ```
38
Epiglotite. Exame físico
Posição de tripé: sentado com o pescoço estendido e a boca aberta
39
Epiglotite. Exames
``` Otorrino completo e ausculta pulmonar Nasofibrolaringoscopia flexível ou raiox cervical de perfil ( sinal do polegar= epiglote edemaciada) raramente realizados devido à rápida intervenção necessária. # Nao realizar laringoscopia indireta pois o uso do abaixadores de língua pode levar a quadro de laringoespasmo reflexo, seguido de parada cardíaca ```
40
Epiglotite. Diagnóstico
História e EF
41
Epiglotite. Tratamento na urgência
- manutenção da via aérea - O2 - umidificação - hidratação - cosrticoides - ATB EV ( cefrriaxina 50mg/kg/dia; ampicilina + cloranfenicol 50-100 mg/kg/dia a cada 6h)
42
Epiglotite. Complicações
- obstrução aérea - septicemia na criança - abcesso epiglotico, raro e exclusivo de adultos. Localiza-se na face lingual da epiglote. Causado por espécies de estreptococo ou estafilococo. Tratamento: traqueostomia + drenagem
43
Epiglotite. Diagnóstico diferencial
``` Corpo estranho Epiglotite Estenose subglotica Crupe espasmódico Doenças pulmonares Massas compressivas ```
44
Corpo estranho. Faixa etária predominante
6 meses a 4 anos
45
Corpo estranho. Sintomas
História de sufocamento seguida de tosse transitória. | Estridor agudo, tosse, dipneia, episódios de cianose após laringoespasmo
46
Corpo estranho. Exame físico
``` Estridor Cianose Asfixia Batimento de asas nasais Tiragem subcostal Disfonia Vômitos ```
47
Corpo estranho. Exames
Nasofibrolaringoscopia flexível ( em crianças pode ser difícil e perigosa) Endoscopia oi broncoscopia Raiox cervical em AP e lateral
48
Corpo estranho. Diagnóstico
Clinico
49
Corpo estranho. Diagnóstico diferencial
Epiglotite aguda Laringotraqueobronquite Asma Infecção viral
50
Corpo estranho. Tratamento na urgência
Insuficiência respiratória: traqueostomia ou cricotireideostomia Endoscopia ou broncoscopia para retirada do CE Laringoscopia direta sob anestesia geral ATB de largo espectro Corticoterapia
51
Trauma laríngeo. Tipos
Externo: - infrequente devido ao reflexo de flexão da cabeça e coluna cervical. - ocorre quando se tem a extensão da laringe - acidente automobilístico é a principal causa Interno: - intubação ototraqueal - sonda nasogástrica - queimaduras pelo calor de fumaça, vapores - ingestão e aspiração de agentes corrosivos - cirurgias endoscópicas
52
Trauma laríngeo. Faixa etária predominante
Homens jovens
53
Trauma laríngeo. Sintomas
``` Disfonia Tosse ( pode ser produtiva com sangue) Disfagias Odinofagia Dispneia Aspiração Estridor laríngeo e hemoptise sugerem lesão grave ```
54
Trauma laríngeo. Palpação
Dor a palpação e mobilização laringea sugerem fratura Enfisema subcutâneo sugere presença de fratura e contiguidade com vias aéreas respiratórias ( procurar pneumotórax e pneumomsdiastino
55
Trauma laríngeo. Exames
Raiox cervical TC: escolha para avaliação do esqueleto cartilaginoso da laringe Endoscopia laringea com endoscópio flexível Raio x de tórax Angiografia: indicada nas lesões penetrantes das zonas I e III, em pacientes hemodinâmicanente estáveis e sem problemas respiratórios. Terapêutico.
56
Trauma laríngeo. Tratamento na urgência
``` Restabelecer via aérea Acesso venoso Observação intensiva por no mínimo 24-48h Oximetria de pulso Nasofibroscopias seriadas Decúbito elevado Repouso vocal O2 úmido Profilaxia para RGE ATB Corticoide ```
57
Trauma laríngeo. Complicações
``` Enfisema subcutâneo Fistulas traqueoesofagicas Paralisia de pregas vocais Estenose laringeas Granuloma Úlceras de contato ```
58
Trauma laríngeo. Cuidados
Colar cervical | Evitar manipulação e movimentação cervical