Resumo do resumo Flashcards

1
Q

MECANISMO DE HEMÓLISE:
Vamos ter 2 mecanismo.

1 - Na Hemólise extravascular, a hemacia será atacada por um macrófago. Porque isso ocorre?

2 - Na Hemólise intravascular, é através da ativação do complemento (complexo de ataque a membrana), certo?
Para que ocorra a destruição dentro dos vasos oque estará ligado a este processo?

A

1- Porque a hemacia estara opsinizada por IgG.
A destruição será parcial (esferocito - que será destruido no baço). Já a hemacia é destruida no figado.

IgM.

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2
Q

ANEMIAS HEMOLÍTICAS AUTOIMUNES (AHAI)
Perda da tolerância imunológica (hemacia estranhas). Vai ocorrer a opsonização.
De acordo com as classificações, comente oque ocorre em cada uma.

1 - AHAI, anticorpos quentes, defina, diagnostico e tratamento.

A

*QUENTE: é 70 a 80%, a hemácia é opsonizada por IgG (hemólise é extrav.), quanto maior a temperatura mais ideal.

*palidez, icterícia, bilirrubina indireta alta, astenia, esplenomegalia (destruição é extravascular)

Diagnostico

*Historia clinica IMPORTANTE.
Testa separadamente para anti IgG e anti-C3d.

*Se positivo para os dois -> anemia por anticorpos quentes

Tratamento
*Corticoide
*Se for um caso muito grave (Hb de 5) -> internar e adm solumedrol EV (corticoidepotente)
*refratário ao uso de corticoide -> realizar esplenectomia, e para isso vacinar o paciente
contra pneumococo e meningococo.

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3
Q

ANEMIAS HEMOLÍTICAS AUTOIMUNES (AHAI)
Perda da tolerância imunológica (hemacia estranhas). Vai ocorrer a opsonização.
De acordo com as classificações, comente oque ocorre em cada uma.

1 - AHAI por anticorpos frios, defina, diagnostico e tratamento.

A

*Hemácia é opsonizada por IgM (hemólise é intravas.).
a temperatura ideal para essa ligação entre 0°C – 10°C.

*Pode ser desencadeada pelo mycoplasma.

*acrocianose (cianose de extremidades), livedo reticular (pele esverdeada), hemoglobinúria (destruição intravascular)

*Se positivo apenas para C3d -> anemia por anticorpos frios

*Anticorpo anti-linfócito B -> rituximab (anticorpo monoclonal).
Remedio caro, não tem SUS.

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4
Q

ANEMIAS HEMOLÍTICAS AUTOIMUNES (AHAI):

AHAI induzida por drogas:
A principal droga é?

Como vamos analizar a anemia hemolitica laboratorial?

A

Avaliação da anemia hemolítica:
 Normo ou macrocítica
 Reticulocitose (>2,5%)
 LDH elevado
 Bilirrubina indireta elevada
 Haptoglobina baixa

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5
Q

HEMOGLOBINÚRIA PAROXÍSTICA NOTURNA (HPN):

mutação na célula tronco hematopoética. mutação no gene PIGA.
CLUSTER DE DIFERENCIAÇÃO 55 e 59

Com a mutação, a hemácia sofre lise pelo complemento -> hemólise intravascular.

Comente sobre quadro clinico, diagnostico e tratamento.

A

QUADRO CLÍNICO:
Alta de marcadores de hemólise
cólica abdominal, disfunção erétil e espasmo esofagiano, Trombose, Cansaço extremo.

(Coombs) é negativo
 Exame de urina: hemoglobinúria (hemólise intravascular) -> colúria
 Icterícia e alta da bilirrubina indireta

DIAGNÓSTICO:
imunofenotipagem -> ausência ou diminuição do CD55 e CD59

TRATAMENTO:
 Eculizumabe -> anti-C5 -> impede a ação do complexo de ataque a membrana (MAC)
 Sem o eculizumabe, realiza-se o transplante de medula óssea alogênico

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6
Q

SÍNDROME HEMOLÍTICA URÊMICA (SHU)

(anemia hemolítica + consumo de plaquetas -> plaquetopenia)

É relacionada a qual agente etiologico ?
Quais simtomas e tratamento?

A

Relacionada a E. coli. (crianças)

disfunção renal e febre, diarreia e dor abdominal.

Tratamento é de suporte -> hidratação, antibioticoterapia, reposição de eletrólitos

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7
Q

ANEMIAS HEMOLÍTICAS – CAUSAS INTRÍNSECAS:

Hemólise intrínseca ocorre por 3 mecanismos:
 Defeitos de membrana
 Defeitos de hemoglobina
 Defeitos metabólicos

TALASSEMIAS:

A

Doença genética e hereditária
 Se a alteração é no cromossomo 16: alfa-talassemia
 Se a alteração é no cromossomo 11: beta-talassemia

TRATAMENTO:

 Talassemia minor: somente suplementação com ácido fólico

 Transfusão periódica (manter Hb entre 9,5 – 10): para talassemia major e intermedia

 Terapia quelante: VO ou injetável, usado para prevenir ou tratar o deposito de ferro

 Hidroxiureia: em situações de sitio ectópico de eritropoese (ossos, fígado e baço) -> ela inibe essa produção

 Aconselhamento genético: instruir os pais sobre os riscos, tratamentos…

 Transplante de medula óssea aparentado: é curativo, mas não realizado em larga escala devido os níveis de compatibilidade

 Terapia genica: ainda não há aplicação na pratica, mas é bem promissor

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8
Q

DOENÇAS DA MEMBRANA ERITROCITÁRIA

ESFEROCITOSE, oque é?

qual triade de sintomas?

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL:

A

Essas alterações nas proteínas de membrana, resulta em hemácia esférica e osmoticamnete frágil -> hemólise
precoce.

QUADRO CLÍNICO:
 Tríade:
 Anemia
 Icterícia intermitente: somente nas crises da doença -> crise hemolítica (relacionado a estresse e infecção)
 Esplenomegalia
 Litíase biliar
 Maioria dos casos os pacientes são pouco sintomáticos e apresentam sintomas somente nas crises

CHCM > 36 (característico da esferocitose)
Curvas de fragilidade osmótica: exame que dá o diagnóstico definitivo
Reticulocitose
Hematoscopia: esferócitos

SUPLEMENTA AC FOLICO
TRANSFUSÃO SE PRECISAR

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9
Q

DEFICIÊNCIA DE ENZIMAS ERITROCITÁRIAS (ERITROENZIMOPATIAS)

Principal é a deficiência da glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD).

Obs: os medicamentos que são possíveis causadores e que esses pacientes devem evitar:

A

paracetamol, ácido nalidíxico,
sulfametoxazol, nitrofurantoína, ácido acetilsalicílico, vitamina c, vitamina k, componente quinino da água tônica…

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10
Q

DOENÇA FALCIFORME:

É necessário ter dois genes, se tiver somente um é
apenas traço falciforme -> transmissão autossômica
recessiva.

Troca do ácido glutâmico pela valina

Pode ocorrer as Crises vaso-oclusivas, qual os sintomas?

A

Essas crises atingem principalmente ossos longos, articulações e região lombar.

A oclusão, sobretudo na medula óssea, é um fator inicial do episódio doloroso

As crises vaso-oclusivas podem levar a síndrome das mãos e pés de maneira frequente em crianças de 6 meses a
2 anos.

ALTERAÇÕES LABORATORIAIS:
 Reticulócitos e bilirrubinas elevadas;
 Leucocitose com desvio à esquerda;
 Mesmo quando o paciente não está com infecção;
 Anemia normocrômica/normocítica

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11
Q

Principais indicações de hemotransfusão na doença falciforme:

A

 Queda da Hb de 2 g/dL ou mais do valor basal com repercussão
hemodinâmica;
 Crise aplásica;
 Sequestro esplênico;
 Síndrome torácica aguda;
 Hipóxia crônica;
 Cansaço e dispneia com Hb abaixo do nível basal;
 Falência cardíaca.

 Hidroxiureia: em pacientes com muitas crises
de dor, ou que tiveram alguma complicação grave
 Quelantes de ferro: em situação de
hemossiderose (ferritina > 1000)
 Transplante de medula óssea alogenico: opção curativa, mas indicado somente para pacientes de alto risco

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12
Q

Anemia perniciosa, ausencia de que?

COMO OCORRE A AUSÊNCIA DE B12 E B9?

A

ausência de B12 e/ou folato.

  • No estômago temos o fator intrínseco, o fator intrínseco é importante pois faz a proteção da B12, impedindo que seja degradada no intestino
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13
Q

PRODUÇÃO DE HEMOGLOBINA

O processo:

 2 moléculas de succinil-CoA (relacionada com o ciclo de Krebs) associadas a 2 moléculas de glicínias formam
1 molécula de Pirrol

 Quando ocorre a junção de 4 moléculas de Pirrol formam a protoporfirina tipo IX

 Essa protoporfirina IX se junta com o Ferro formando o grupo Heme

A

METABOLISMO DO FERRO:

 Absorvido no duodeno

 Na circulação se associa a transferrina

 No citoplasma se associa a apoferritina e forma a
ferritina (depósito de ferro)

 Se metabolizada pelo fígado, é excretada, junto com a bile, nas fezes

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14
Q

Anemia aplásica:
Anemia hemolítica:

A

Anemia aplásica:
 Por falta de medula óssea funcionante

 Comum em pessoas expostas a RX ou xenobióticos

Anemia hemolítica:

 Taxa de destruição eritrocitária maior que a de produção

 Pode ter diversas causas, dentre elas defeitos genéticos (esferocitose hereditária)

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15
Q

Anemia falciforme:

A

Causa genética.
Forma hemoglobina S -> formato de foice.

Anemia grave diminui a
viscosidade do sangue por diminuir as células eritrocitárias (menor resistência ao fluxo -> maior quantidade de sangue nos tecidos e retorno ao coração)

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16
Q

POLICITEMIAS:

A

Problemas causados pelo excesso de eritrócito

17
Q

ANEMIA FERROPRIVA:

Quadro clínico:
 Palidez
 Cansaço
 Pica (perversão do apetite -> terra, tinta…)
 Síndrome das pernas inquietas
 Pagofagia
 Glossite atrófica (perda / atrofia das papilas)
 Quelite angular
 Coiloníquia (unha em forma de cunha)
 Síndrome de Plummer Vinson (membrana esofágica)

Metabolismo do ferro:

A

 A hefaestina oxida o ferro ferroso em ferro férrico e com isso ele pode ser transportado pela ferroportina.

Na membrana apical, o transporte é feito através do DMT1,

18
Q

ANEMIA FERROPRIVA:
Dignostico.

A

Diagnóstico:
 Hemograma: queda das hemácias, hemoglobina e hematócrito

 Hemácia microcítica e hipocrômica em estágios avançados

 Plaquetas normais ou aumentadas (trombocitose reacional)

 RDW (variação do tamanho das hemácias -> anisocitose) pode estar elevado -> se houver hemólise, há liberação de
reticulócitos para a periferia, que são células imaturas e menores que a hemácia -> usado somente para diferenciar
anemia de outra condição, e não entre os tipos de anemia

19
Q

ANEMIA DE DOENÇA CRÔNICA:

Associada a estados inflamatórios,
infecciosos e neoplásicos (tudo que cause inflamação constante e crônica)

 Com a IL-6, aumenta os níveis de hepcidina e com isso fecha os canais de ferroportina de todo o organismo

COMO DIFERENCIAR
ANEMIA FERROPRIVA DE
ANEMIA DE DOENÇA
CRÔNICA:

A

A ferritina é o principal
instrumento de
diferenciação, pois na
anemia de doença crônica
temos estoque de ferro, mas
a hepcidina não nos permite
utilizá-lo

Transferrina: aumenta com o decaimento da transferrina (aumentada na
anemia ferropriva)

20
Q

ANEMIA MEGALOBLÁSTICA:

É uma anemia macrocítica em que a formação dos ácidos nucleicos está prejudicada -> divisão celular ineficaz e assincronia de maturação entre núcleo e citoplasma (megaloblastose)
 Causada por???

A

deficiência de B12 e / ou B9

Quadro clínico:

 Glossite atrófica (perda das papilas): devido epitélio estar em constante regeneração e sem B12 não há multiplicação
celular -> ocorre em casos mais avançados
 Fadiga
 Astenia
 Palpitações (instalação arrastada)
 Tontura
 Sincope
 Claudicação intermitente
 Manifestações neurológicas (neuropatia periférica, demência, degeneração combinada subaguda) -> decorrente do
aumento do ácido metilmalônico e degeneração dos cordões posteriores da medula -> tríade fraqueza + dor na
língua + parestesias
OBS: nem sempre esses sintomas neurológicos são reversíveis

21
Q

ANEMIA MEGALOBLÁSTICA:
DEFICIÊNCIA DE B12:

A

Hemograma:
 Macrocitose (VCM alto)

 Se hemograma der anemia macrocítica, dosar B12 (< 170 é anemia) e B9

 Dosar homocisteína e ácido metilmalônico (exames caros e só são solicitados se o quadro clinico não for tão
sugestivo)

Tratamento:
 Cianocobalamina 5000 UI, IM, usada em dose de ataque (1 ampola 1X semana durante 4 semanas) e posteriormente
terapia de manutenção (varia de caso a caso, mas faz 1 ampola a cada 3 ou 4 meses)

22
Q

DEFICIÊNCIA DE ÁCIDO FÓLICO:
É absorvido em quase todo o TGI (principalmente no duodeno), o que dificulta doenças absortivas causarem sua deficiência

Quadro clínico:

A

 Anemia megaloblástica -> fraqueza, palidez, dispneia, claudicação intermitente)

 Glossite atrófica, diarreia, Quelite, perda do apetite -> falta de B9 afeta os tecidos com alta taxa de mitose, principalmente os do TGI

Diagnóstico:
 Hemograma -> reconhece que é uma anemia megaloblástica

 Dosagem das vitaminas (B9 e B12) -> distingue qual a deficiência

 Pesquisa de metabólitos (ácido metilmalônico e homocisteína) -> se houver dúvida diagnóstica

 Identificação da causa -> EDA com biopsia, teste de Schiling, pesquisa de anticorpos anti-fator intrínseco,radiografias

Tratamento:
 Reposição de ácido fólico 5mg/dia VO
 Tratar a causa base

23
Q
A