responsabilidade civil e aplicação do cdc Flashcards

1
Q

– É aplicável o CDC ao contrato bancário celebrado por pessoa jurídica para fins de obtenção de
capital de giro, porquanto não figura a sociedade empresária como destinatária final do serviço.

A

falso. : É inaplicável o CDC ao contrato bancário
celebrado por pessoa jurídica para fins de obtenção de capital de giro, porquanto não figura a
sociedade empresária como destinatária final do serviço.

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2
Q

A responsabilidade civil estabelecida como regra pelo Código de Defesa do Consumidor é
objetiva, o que significa que independe de culpa ou dolo.

A

certo. A responsabilidade é subjetiva, onde
fica evidente a responsabilidade solidária entre fornecedores de produtos e prestadores de
serviços.

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3
Q

Não é possível a aplicação da Súmula 297/STJ a contrato bancário que não se origina de uma
relação de consumo.

A

certo. nem todas as operações de crédito
podem ser consideradas relações de consumo, sendo necessário verificar se a empresa contratante é destinatária final do empréstimo, ou se o crédito servirá como incremento da
atividade comercial, caso em que a relação passa a ser regida pelo direito comum.

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4
Q

Não se aplica a norma de extensão prevista no art. 17 do Código de Defesa do Consumidor, que estende a responsabilidade objetiva do fornecedor a todas as vítimas do fato do serviço
(bystandars).

A

falso. não se aplica a todas as vítimas. O STJ tem afastado a aplicação do art. 17 do CDC quando a vítima do acidente de consumo é pessoa jurídica (REsp 1.162.649/SP), nas hipóteses em que há relação de
trabalho prévia entre a vítima e o fornecedor (REsp 1.370.139/SP) e em caso de vício do produto
ou serviço (arts. 18 a 25 do CDC) (REsp 1.967.728/SP).

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5
Q

No âmbito do STJ se consolidou Teoria Finalista Mitigada acerca da aplicação da legislação
consumerista, segundo a qual se prestigia o exame da vulnerabilidade no caso concreto, isto é,
se existe, na hipótese analisada, uma evidente superioridade de uma das partes da relação
jurídica capaz de afetar substancialmente o equilíbrio da relação.

A

certo

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6
Q

Há relação de consumo no seguro empresarial se a pessoa jurídica contrata a proteção do
próprio patrimônio, com destinação pessoal, sem o integrar nos produtos ou serviços que
oferece, pois, nessa hipótese, atuaria como destinatária final dos serviços securitários

A

certo

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7
Q

“O mutuário do SFH não pode ser
compelido a contratar o seguro habitacional obrigatório com a instituição financeira mutuante ou
com a seguradora por ela indicada.”

A

certo

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8
Q

A aplicação da Teoria Finalista Mitigada não exige a comprovação de vulnerabilidade técnica,
jurídica, fática e/ou informacional, a qual pode ser meramente presumida.

A

falso. exige sim

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9
Q

Nos termos da jurisprudência do STJ, é inaplicável o diploma consumerista na contratação de
negócios jurídicos e empréstimos para fomento da atividade empresarial, uma vez que a
contratante não é considerada destinatária final do serviço

A

certo

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10
Q

No contrato de construção sob o regime de administração ou preço de custo, não há relação de
consumo a ser tutelada pelo Código de Defesa do Consumidor, devendo a relação jurídica ser
regida pela Lei de Condomínio e Incorporações Imobiliárias - Lei 4.591/64.

A

certo

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11
Q

No contrato de adesão firmado entre o comprador e a construtora/incorporadora, havendo
previsão de cláusula penal apenas para o inadimplemento do adquirente, deverá ela ser
considerada para a fixação da indenização pelo inadimplemento do vendedor

A

certo

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12
Q

admite-se a cláusula resolutiva expressa nos contratos em que haja relação de consumo,
desde que respeitados os ditames do CDC

A

certo

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13
Q

Nos contratos de compra e venda de móveis ou imóveis mediante pagamento em prestações,
bem como nas alienações fiduciárias em garantia, consideram-se nulas de pleno direito as
cláusulas que estabeleçam a perda total das prestações pagas em benefício do credor que, em
razão do inadimplemento, pleitear a resolução do contrato e a retomada do produto alienado.

A

certo

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14
Q

Os fornecedores respondem solidariamente pelos vícios de quantidade do produto sempre que,
respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, seu conteúdo líquido for inferior às
indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou de mensagem publicitária.

A

certo

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15
Q

– Não se aplica o sistema de proteção e defesa do consumidor, conforme disciplinado pela Lei
n. 8.078, de 11 de setembro de 1990, às relações contratuais formadas entre os aplicativos de
transporte de passageiros e os usuários dos serviços correlatos.

A

falso, se aplica sim.

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16
Q

No transporte desinteressado, de simples cortesia, o transportador só será civilmente
responsável por danos causados ao transportado quando incorrer, exclusivamente, em dolo.

A

INCORRETA. De acordo com a Súmula 145 do STJ: “No transporte desinteressado, de simples
cortesia, o transportador só será civilmente responsável por danos causados ao transportado
quando incorrer em dolo ou culpa grave.”

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17
Q

A condição especial de consumidor não se transmite a cessionário de direito contratuais,
razão pela qual a competência é do foro do domicílio do réu, salvo se realizada a transação
especificamente com filial, agência ou sucursal.

A

certo

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18
Q

A atividade notarial é regida pelo CDC

A

certo

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19
Q

Aplica-se o CDC na hipótese em que o produto ou serviço é contratado para implementação
de atividade econômica, já que estaria configurado o destinatário final da relação de consumo
(teoria finalista ou subjetiva).

A

falso, o CDC não se aplica no caso em que o produto ou
serviço é contratado para implementação de atividade econômica, já que não estaria configurado
o destinatário final da relação de consumo (teoria finalista ou subjetiva).

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20
Q

Em se tratando de reparação de dano moral, os juros de mora incidem desde o evento danoso
em casos de responsabilidade extracontratual.

A

CERTO

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21
Q

Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor ao contrato de plano de saúde administrado por
entidade de autogestão.

A

INCORRETA. A Segunda Seção do STJ consagrou o entendimento de não se aplicar o Código de
Defesa do Consumidor ao contrato de plano de saúde administrado por entidade de autogestão,
haja vista a inexistência de relação de consumo.

22
Q

Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos serviços médicos, inclusive no que tange ao
prazo de prescrição quinquenal previsto no artigo 27 do CDC.

A

CERTO

23
Q

No caso de fornecimento de produtos in natura, será responsável perante o consumidor o
fornecedor imediato, exceto quando identificado claramente seu produtor

A

CERTO

24
Q

O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos
danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por
informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.

A

certo

25
Q

– O fornecedor de serviços será responsabilizado ainda que prove a culpa exclusiva do consumidor ou
de terceiro.

A

falso. – Art. 14. § 3° O fornecedor de serviços só não será responsabilizado quando provar:
I - que, tendo prestado o serviço, o defeito inexiste;
II - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.

26
Q

O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de
fácil constatação caduca em: ___________dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos
não duráveis; __________dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos duráveis

A

30 e 90 dias

27
Q

O produto é defeituoso quando não oferece a segurança que dele legitimamente se espera,
levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais: sua apresentação; o uso e os riscos que razoavelmente dele se esperam; a época em que foi colocado em circulação.

A

certo

28
Q

Toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de
comunicação com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a
fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado.

A

certo

29
Q

O fornecedor do produto ou serviço é solidariamente responsável pelos atos de seus prepostos ou
representantes autônomos.

A

certo

30
Q

Os fabricantes e importadores não necessariamente deverão assegurar a oferta de componentes e peças
de reposição enquanto não cessar a fabricação ou importação do produto.

A

falso. Os fabricantes e importadores deverão assegurar a oferta de componentes e peças de reposição
enquanto não cessar a fabricação ou importação do produto.

31
Q

A ignorância do fornecedor sobre os vícios de qualidade por inadequação dos produtos e serviços o
exime de responsabilidade.

A

falso. A ignorância do fornecedor sobre os vícios de qualidade por inadequação dos produtos e serviços
não o exime de responsabilidade.

32
Q

A responsabilidade civil nas relações de consumo é marcada por duas características próprias: via de regra, é objetiva e, também, solidária, pois está inspirada na teoria do risco.

A

certo. De acordo com essa teoria, quem cria, com a sua atividade ou serviço, um risco, deve por ele responder independentemente de apuração de culpa, em especial por
ter dele se beneficiado economicamente (risco-proveito).

33
Q

Não é cabível dano moral pelo defeito na prestação de serviço de transporte aéreo com a entrega de
passageiro menor desacompanhado, após horas de atraso, em cidade diversa da previamente contratada

A

falso. ) É cabível dano moral pelo defeito na prestação de serviço de transporte aéreo com a entrega de
passageiro menor desacompanhado, após horas de atraso, em cidade diversa da previamente contratada.

34
Q

Tratando-se de vício oculto, o prazo decadencial inicia-se no momento em que ficar evidenciado o defeito.

A

certo.

35
Q

A responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito público e das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público é objetiva e baseia-se na teoria do risco administrativo.

A

Certo. Para a configuração do dever de indenizar é necessário:
a) ocorrência do dano;
b) ação ou omissão administrativa;
c) existência de nexo causal entre o dano e a ação ou omissão administrativa; e
d) ausência de causa excludente da responsabilidade estatal.

36
Q

A responsabilidade civil do Estado em caso de omissão também é objetiva?

A

SIM. A jurisprudência do STF tem entendido que também é objetiva a responsabilidade civil decorrente de omissão, seja das pessoas jurídicas de direito público, seja das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público.

37
Q

A responsabilidade do transportador é objetiva, nos termos do art. 750 do CC/2002, podendo ser elidida tão somente pela ocorrência de força maior ou fortuito externo, isto é, estranho à organização da atividade.

A

Certo. No contrato de transporte de pessoas, o transportador possui responsabilidade civil objetiva. Isso significa que o transportador deverá responder, independentemente de culpa,pelos danos causados àspessoas transportadas e suas bagagens, salvo a existência de alguma excludente deresponsabilidade

38
Q

A importunação sexual no transporte de passageiros, cometida por pessoa estranha à empresa, configura fato de terceiro, que rompe o nexo de causalidade entre o dano e o serviço prestado pela concessionária – acarreta, portanto, para o transportador, o dever de indenizar.

A

Falso. Fato de terceiro, não tem responsabilidade e portanto não tem pq indenizar.

39
Q

A empresa responde, perante o cliente, pela reparação de dano ou furto de veículo ocorridos em seu estacionamento.

A

Certo. A empresa responde em caso de furto. Se for roubo a empresa não responde.

40
Q

Ainda que a inexecução resulte de dolo do devedor, as perdas e danos não incluem os prejuízos efetivos e os lucros cessantes por efeito dela direto e imediato, sem prejuízo do disposto na lei processual.

A

Falso! CC, Art. 403. Ainda que a inexecução resulte de dolo do devedor, as perdas e danos só incluem os prejuízos efetivos e os lucros cessantes por efeito dela direto e imediato, sem prejuízo do disposto na lei processual.

41
Q

A concessionária de serviço público não deve ser responsabilizada pelos danos sofridos por passageiro nas dependências da estação do metrô, em razão de assalto à mão armada, quando evidenciada a falha na prestação do serviço, em virtude da não adoção de procedimentos mínimos de segurança.

A

Falso. Deve ser responsável

42
Q

concessionária de rodovia deve ser responsabilizada por roubo com emprego de arma de fogo cometido contra seus usuários em posto de pedágio.

A

Falso. A concessionária de rodovia não deve ser responsabilizada por roubo com emprego de arma de fogo cometido contra seus usuários em posto de pedágio.

43
Q
  • O shopping center e o estacionamento vinculado a ele não podem ser responsabilizados por roubo à mão armada ocorrido na cancela para ingresso no estabelecimento comercial, em via pública.
A

Falso. Podem ser responsabilizados.

44
Q

No posto de gasolina o estabelecimento deve responder no caso do Cliente roubado no posto de gasolina enquanto abastecia seu veículo.

A

Falso. Caso fortuito externo

45
Q

O roubo ou furto praticado contra instituição financeira e que atinge o cofre locado ao cliente constitui risco assumido pelo banco, sendo algo próprio da atividade empresarial, configurando, assim, hipótese de fortuito interno, que não exclui o dever de indenizar.

A

Certo

46
Q

O banco responde em caso de roubo ao cliente na rua após sacar o dinheiro do banco.

A

Falso. Se o roubo ocorre em via pública, é do Estado (e não do banco) o dever de garantir a segurança dos cidadãos e de evitar a atuação dos criminosos

47
Q

No caso de Roubo ocorrido no estacionamento privado que é oferecido pelo banco aos seus clientes e administrado por uma empresa privada, o banco responde.

A

Certo. Tanto o banco como a empresa de estacionamento têm responsabilidade civil, considerando que, ao oferecerem tal serviço especificamente aos clientes do banco, assumiram o dever de segurança em relação ao público em geral (Lei 7.102/1983), dever este que não pode ser afastado por fato doloso de terceiro. Logo, não se admite a alegação de caso fortuito ou força maior já que a ocorrência de tais eventos é previsível na atividade bancária

48
Q

– O fortuito interno está relacionado com a organização da empresa. É um fato ligado aos riscos da atividade desenvolvida pelo fornecedor.

A

Certo. – O fortuito interno NÃO exclui a obrigação do fornecedor de indenizar o consumidor

49
Q

Para o STJ, o fornecedor dos serviços deverá indenizar o consumidor em caso de roubo armado ocorrido em: • Estacionamentos privados (pagos); Estacionamentos de grandes shopping centers; Estacionamentos de grandes redes de hipermercado.

A

Certo

50
Q

Se a empresa explora serviço de estacionamento, ela não poderá invocar o argumento da força maior. Isso porque o roubo é algo inerente à atividade comercial que ela explora. Os riscos oriundos de seus deveres de guarda e segurança constituem, na verdade, a própria essência do serviço oferecido e pelo qual ela cobra a contraprestação.

A

Certo