Resfriado e Faringite Flashcards

1
Q

causas de dor de garganta/ faringite

A

◾INFECCIOSA (Principal)
▸ Viral
COVID, EBV, CMV, Toxoplasmose, HIV, sifilis
▸ Bacteriana:
S.pyogenes e suas complicacoes supurativas
Difteria

◾NÃO INFECCIOSA
▸ Alergico
▸ DRGE
▸ IOT ou pós endoscopia
▸ Behcet (ulcera oral com episodio repetição)
▸ Abscessos odontogenico
▸ tireoidite

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2
Q

características clinica que apontam para faringite bacteriana

A

▸ inicio abrupto de faringite
▸ febre alta
▸ linfonodomegalia dolorosa cervical anterior
▸ exsudato tonsilas
▸ ausencia de VAS: tosse, coriza, obstruçao nasal, conjuntivite (presença desses falam mais pra viral)

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3
Q

escore de CEntor para faringite estreptococica

A

(1) ausência de tosse
(1) adenopatia cervical anterior dolorosa
(1) febre > 38ºC
(1) exsudato tonsilas
(1) Idade 3-14 anos
(0) 15-44 anos
(-1) > 45 anos

tratar empiricamente com ATB se ≥ 3 ptos
▸ Amoxicilina VO 10dias
▸ Pen benzatina Im DU
  1,2 milhões UI se > 36Kg
  600.000 se < 36Kg
-  cefuroxima ou azitromicina ou claritromicina se alergia a penicilina
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4
Q

como é a faringite das sd monolikes

A

febre e faringite acompanhada de …..
▸ linfonodomegalia cervical POSTERIOR (atras ECM)
▸ Hepatoesplenomegalia
▸ fadiga importante, exantema com amoxicilina

laboratorio 
◾  Linfocitose > 4500 ou > 50% 
◾  Atipias linfocitos > 10% 
 (acontece CMV, HIV e na toxo)
◾  elevação de transaminases

pedir sorologia pra toxoplasmose, CMV, HIV (sorologia HIV apos 4 semanas do inicio )

TTO
▸ suporte
▸ AINE ou analgésico
▸ Corticoide (dexametasona) se obstrução importante
▸ repouso e evitar atividades físicas 3 semanas
▸ reavaliação

**tratar toxoplasmose apenas em gestantes ou evidencia de miocardite ou encefalite

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5
Q

faringite das DST

A

▸ Rash maculopapular
▸ * gonorreia se infecção genital
▸ * sifilis tem ulcera oral e VDRL+ com rash palmoplantar

Solicitar VDRL, anti-HIV

HIV
▸ leucopenia
▸ atinai linfocitos
▸ trombocitoepnia e transaminases

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6
Q

avaliacao inicial de dor de garganta

A

◾avaliacao cavidade oral em busca de criterios de centor ou ulceras orais ou petequias no palato
◾ sinais de desconforto respiratorio por obstrucao a EBV, abscesso, difteria
◾ sintomas gripais previos ou atuais
◾avaliação de complicacoes de faringite como dor cervical unilateral, faringite que nao melhora ou abscesso periamidaliano
◾ questionar exantemas pos atb
◾ verificar VMG na monolike e questionar fadiga
◾ avaliar linfonodos e relacao sexual desprotegida
◾ sinais e sintomas de sepse

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7
Q

complicações da faringite bacteriana

A

◾ febre reumatica (5-15anos)
◾ GNDA
◾ escarlatina
rash difuso micropapular com língua ema rambnoesa que descama e predomina em região antecubital e axila
◾ Abscesso retrofaringeo
inchaço na parede posterior da faringe, odinofagia, disfagia, torcicolo e dor apra mobilizar pesco, trismo e sialorreia, dor a palpação do pescoço
◾ Abscesso periamigdaliano
desvio tonsila para lado oposto, abaulamento do seu palatino, piora da odinofagia apenas de um lado, disfagia, sialorreia, trismo (dói quando abre boca). Solicitar avaliação com TC e otorrino
◾ Sinusite e otite

TRATAMENTO ABSCESSOS
▸ Encaminhar para drenagem
▸ ATB
- Amp-Sulbactam ou Ceftriaxone + metronidazol ou Clinda EV e depois transicionar para Clindamicina VO/Amox-Clav VO

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8
Q

Clínica de mononucleose infecciosa

A

✔️ Faringite 85%
Com presença de exsudato e petequias palatais
✔️ Febre 98%
✔️ linfadenopatia bilateral cervical e auricular posterior 100%
✔️ fadiga ( persiste por muitas semanas)
✔️ esplenomegalia 50% e risco ruptura em até 6 semanas e suspeitar de ruptura quando dor abdominal e queda do Ht
✔️ rash maculopapular urticariforme associado ou ao ao uso de antibiótico
✔️ pode complicar com meningoencefalite, hepatite e colestase ( icterícia, colúria e acolhia ) ou ruptura esplênica

LABORATORIO
- linfocitose > 50% ou com diferencial > 50% e presença de atípia > 10% dos linfócitos totais
- transaminases elevadas
- pode ter trombocitopenia

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9
Q

Diagnóstico e tratamento mononucleose

A

Diferenciar com
- cmv, hiv, toxoplasmose

◾ anticorpos heterofilos para mononucleose
◾ anti-VCA IgM e IgG
◾ anticorpo IgG anti-EBNA (ANTIGENO NUCLEAR DE EPSTEIN BARR)

  • ausência de linfadenopatia e fadiga tem valor de afastar diagnóstico

✔️ suporte
✔️corticoide se risco de obstrução ou dificuldade para respirar quando deitado
✔️ repouso se hepatoesplenomegalia por 6 semanas

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10
Q

Distinção da cmv para Ebv

A
  • exsudato menos frequente

- esplenomegalia incomum

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11
Q

Clínica de toxoplasmose

A

✔️ semelhante a Ebv pode, sem faringite e tonsilite são menos comuns e a linfonodomegalia tende a ser maior e não apenas na cadeia cervical

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12
Q

Clínica de difteria

A

✔️ dor de garganta
✔️ mal estar e fadiga, sinais de toxemia
✔️ linfadenopatia cervical
✔️ febre baixa < 38
✔️ placas e exsudato branco acinzentado nas tonsilas que podem sangram se retirada e podem se estender para ao longo das vias aéreas podendo ter envolvimento de laringe com tosse e rouquidão

Pesquisar estado vacinal para dtp

Diferencial com mononucleose e streptococo. Achados laboratoriais aqui soa inespecificos e ajudam mais a avaliar outras causas. O diagnóstico definitivo envolve a ifdentificacao do agente por meio de cultura ou reação polimerase

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13
Q

Tratamento difteria

A

✔️ internar pelo risco d eobstrucao e de miocardite e até mesmo de LRA

✔️soro antidiftérico
60-80mil UI em 100mL de SF dose única EV , mas necessário fazer avaliação d e Idwde alérgica e preparar epinefrina para se necessário

✔️eritromicina VO 6/6h 14d ou penicilina G procriam EV 12/12h Im 14d

✔️ repouso, hidratação monitoração vias aéreas e cardíaca

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14
Q

Tratamento das complicações supurativas de faringite bacteriana

A

Dor e abaulamento unilateral, febre e voz abafada, desvio de úvula, estridor e hieprsalivacaco

Exames de imagem e Tc com contrastepara avaliar sepse e extensão

✔️ ATB EV ampicilina sulbactam EV ou clindamicina ou cefttiaxone + metronidazol —- amoxiclav ou clindamicina VO na alta para casa por 14d
* pode ser adicionado vanco ou linezolida ao esquema inicial se falha empírica após 24-48h
* adulto 300-600mg EV 8/8h
* ccA: 10-25mg/kg dividido em 3 doses
✔️ drenagem cirúrgica com especialista
✔️ tonsilectomia eletiva se episódios recorrentes de tonsilite ou após segundo episódio de abscesso ou episódio de obstrução grave unico
✔️ monitorar obstrução vias aéreas, risco de pneumonia aspirativa e sepse

Avaliar epiglotite se salivação ou estridor com cuidado e manejo devido

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15
Q

Faringite na fase precoce hiv

A

Sintomas são inespecificos mas costumam durar mais que a média das demais condições clínicas

  • febre
  • linfadenopatia cervical , ocipital, axilar que regride
  • rash ( diferente do EBV não tem relação ao. ATB) difuso e não pruriginoso 2-3 dias após início da febre e pode persistir alguns dias
  • cefaleia
  • dor de garganta sem exsudato
  • pode ter úlceras orais
  • fadiga e mialgia são mais comuns dos sintomas
  • Diarreia e anorexia
  • perda peso
  • epidemiologia de comportamento sexual de risco

Suspeição precisa ser baixa e faz diferencial com Ebv, cmv, rubéola, sífilis, toxoplasmose

Nessa fase, solicitar carga viral e repetir com 10-14dias

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16
Q

Quais sinais de faringite complicada ?

A

◾ Trismo, torcicolo, hipersalivação
(abscesso retrofaringeo, Lemierre)
◾ toxemia,calafrios (Sd Lemierre)
◾ desvio de uvula ou palato (Abscesso peritonsilar)
◾ voz nasalada, rouquidão (epiglotite)
◾ Estridor (Epiglotite)

REFERENCIAR PARA OTORRINO urgente

17
Q

Herpangina

A

Infeccao viral por enterovirus (coxsachie) autolimitada 7d

◾Febre
◾Cefaleia
◾Faringite
◾ pápulas acinzentadas bordas eritrmafksas em tonsilas e palato que evoluirá para úlcera raras de fundo amarelada

Sintomáticos e evitar alimentos ácidos e salgados

18
Q

Faringite viral por adenovírus

A

◾Febre
◾Faringite
◾Exsudato tonsilas
◾Adenopatia cervical
—— até aqui parecido com faringite bacteriana——
◾Conjuntivite
◾Coriza
◾Diarreia
◾Mialgia
◾Mal estar

Autolimitado e sintomáticos

19
Q

Resfriado comum

A

quadro viral agudo pelo Rinovirus (outros: coronavirus, adenovirus, influenza, VSR), autolimitado de uma infecção da faringe e das mucosas dos seios paralisais. Costuma acontecer 6-8x/ano com duração de 7 dias nas crianças
◾ Coriza*
◾ Obstrução nasal
- Faringite
- Espirros
- Tosse predominantemente noturna
- Febre baixa
◾ Exame fisico normal e Fr normal

  • geralmente aspecto claro hialino mas que pode adquirir características amareloesverdeada a partid do 3º dia de doença por descamação de cels epiteliais
20
Q

Tratamento do resfriado comum

A

◾ orientar caráter autolimitado
◾ Antipiréticos
◾ Lavagem nasal com SF 0,9%
◾EVITAR AAS (SD REYE)
◾Evitar descongestionante nasal e antitussigeno em crianças < 6 anos
* mel no periodo noturno para alivio da tosse pode ser usado em crianças > 1 anos

21
Q

complicação mais comum do resfriado

A

◾ Otite media aguda

22
Q

Tromboflebite septica da veia jugular interna (sd Lemierre)

A

complicação por trombose séptica de faringite bacteriana
◾ Faringite que nao melhora
◾ Febre alta e calafrios
◾ Trismo e dor cervical
◾ Dor e edema do angulo da mandibula
◾ sinais e sintomas de sepse alem de embolização séptica para pulmão

TTO:
Tazocin ou Carbapenemico

23
Q

O que é a síndrome PFAPFA

A

diagnóstico de exclusão.

Também conhecida como síndrome de Marshall, apresenta um quadro de febre periódica, com aftas, faringite, adenites, ocorre principalmente dos 2 aos 6 anos de idade, e não tem etiologia conhecida, e esta acompanhado de linfonodos cervicais com amigdalite purulenta, com cultura negativa, PCR aumentados e leucocitose, pode ter uma frequência de 8 a 12 episodios por ano e responde a corticoide em dose única e não responde a antibióticos.

Quando suspeitar:
- Episódios recorrentes de faringite que melhoram por volta de 4d, seguindo com período assintomático e retorno dos sintomas a cada 2-12 semanas.

Tto=
- prednisona no episódio, melhora rápida dos sintomas
- Tonsilectomia em casos selecionados (prevenção em caso de sintomas graves ou em pacientes sem resposta ao tratamento clínico)